por Charles R. Swindoll
Ao analisar sua vida, em quais pontos houve um maior crescimento? Sempre que faço essa pergunta, com raras exceções, a pessoa menciona o momento da dor, da perda, do profundo e inexplicável sofrimento em sua vida.
Ainda assim, quando a chuva cai sobre nossas cabeças, tendemos a pensar que Deus fechou seu guarda-chuva de proteção e nos abandonou na tempestade. Nossa confusão durante esses momentos origina-se de nossa falta de compreensão sobre o papel da dor em nossas vidas.
Todavia, a dor assola. Com implacável regularidade, enfrentamos sofrimentos e aflições. Entregamo-nos a uma amizade somente para perder aquela pessoa para a morte. Lamentamos a perda e decidimos nunca mais nos apegarmos de forma tão completa novamente… então, chega a solidão para nos assombrar. Será que não existe esperança além disso? Encontramos a resposta para essa velha pergunta que, de acordo com Pedro, é um ressonante SIM!
Curiosamente, o apóstolo nunca lamentou o fato de que as pessoas para quem ele estava escrevendo sofriam dor e perseguição. E nem oferece conselhos sobre como escapar delas. Ao contrário, ele enfrenta o sofrimento firmemente, dizendo a eles (e a nós) que não se surpreendam, e promete que Deus proverá os benefícios por suportarem os sofrimentos da vida.
Mesmo quando a vida se torna fatigante e obscurecida, raios de esperança atravessam as nuvens para estimular o nosso crescimento. Na verdade, sem a dor não haveria o menor crescimento, pois permaneceríamos sem abrigo, delicados, ingênuos, irresponsáveis e imaturos.
Trecho retirado de O poder da esperança de Charles R. Swindoll. © 2012 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.
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