28 janeiro 2022

Jesus Cristo voltará —Lição 13: Esperando Jesus para hoje



Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 13: Esperando Jesus para hoje

TEXTO DO DIA

“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre sua a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?” (Mt 24.45).

SÍNTESE

A volta de Jesus Cristo será de forma inesperada. Pode se dar a qualquer dia e hora, por isso precisamos estar preparados.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Mt 25.6
Jesus, o esposo que vem de forma inesperada
TERÇA — Mc 13.35
Jesus, o dono da casa que vai voltar
QUARTA — Lc 10.35
Jesus, o amigo que vai voltar
QUINTA — Lc 12.37
Jesus, o Senhor que vai voltar
SEXTA — Lc 19.12
Jesus, o homem nobre que vai voltar
SÁBADO — Jo 14.18
Jesus, não nos deixará

OBJETIVOS

COMPREENDER que precisamos aguardar a volta do Senhor com expectativa;
MOSTRAR que Jesus Cristo é aquEle que voltará;
SABER qual deve ser as atitudes dos crentes diante da volta de Jesus.

INTERAÇÃO

 “Jesus voltará a qualquer momento para arrebatar a sua Noiva”. O próprio Senhor Jesus declarou: “cedo venho”.

 A vinda do Salvador se dará de forma inesperada, por isso precisamos estar sempre alertas e vigilantes. Que venhamos apregoar a este mundo que Jesus Cristo em breve voltará e que hoje a “porta da graça” está aberta.

TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 22.1-14

INTRODUÇÃO

Os crentes do Antigo Testamento esperaram, com muita expectativa, a chegada do Messias, promessa feita no Éden (Gn 3.15). O profeta Malaquias, 400 anos antes do nascimento do Salvador, ratificou que nasceria “o sol da justiça”, o Messias, e salvação traria “debaixo das suas asas” (Ml 4.2). Deus cumpriu a sua promessa e no tempo certo o Messias veio ao mundo. Antes da sua ascensão, Jesus prometeu que voltaria para nos buscar. Quase dois mil anos já se passaram, e nós os crentes aguardamos a volta do Messias para buscar a sua Igreja. A promessa de Jesus pode ser cumprida a qualquer instante, por isso precisamos estar preparados: “E as coisas que vos digo digo-as a todos. Vigiai” (Mc 13.37). No livro de Apocalipse, o Senhor disse, três vezes: “cedo venho” (22.7,12,20).

I. A EXPECTATIVA DA VOLTA DO SENHOR

1. A promessa do rapto da Noiva. João, na Ilha de Patmos, recebeu a revelação da vitória final do Cordeiro, que foi morto, o qual, por fim, concluirá sua missão e reinará eternamente.

Segundo a cultura judaica, nos dias de Jesus, mesmo com o casamento marcado, a hora em que o noivo compareceria para buscar a noiva na casa do pai dela não era agendada. O Senhor Jesus, igualmente, prometeu voltar, mencionando os sinais de sua vinda, mas disse que daquele dia e hora ninguém sabia. Com essas últimas palavras o Mestre reafirma a promessa do Arrebatamento, em que Ele virá num piscar de olhos, como um ladrão, sem aviso prévio: “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará” (Hb 10.37).

2. O compromisso da Noiva com a santidade. A Noiva de Cristo deve viver neste mundo até o dia da sua volta de forma gloriosa, “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27). Precisamos viver em santidade se desejamos ser arrebatados para encontrar com Jesus nas nuvens. A Palavra de Deus nos exorta: “Pelo que, amados, aguardamos estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2Pe 3.14).

3. As obras serão recompensadas. O Senhor Jesus afirma que há galardão reservado para os que são fiéis, cujas obras são dignas diante dEle: “para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22.12).

Aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo e de maneira abnegada, deixaram as coisas do mundo para se dedicarem intensamente ao Senhor, preparando-se para o encontro com Ele, receberão a tão almejada recompensa que está com o Senhor Jesus.

Pense!Por que Jesus falou sobre galardão nesse momento? Só a salvação não seria suficiente?!

Ponto Importante-Se Jesus deu importância ao recebimento dos galardões, então, isso é muito importante. Não sabemos os maiores segredos da Eternidade.

II. JESUS CRISTO, AQUELE QUE VOLTARÁ

1. Jesus Cristo, o grande vencedor. A função primordial da Escatologia Bíblica é glorificar a Cristo. Depois de falar sobre o galardão, Jesus declara: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro” (Ap 22.13). Durante toda a revelação do Apocalipse, o Cordeiro é glorificado sendo o único digno de “desatar os selos” e abrir o livro (Ap 5.5). Ainda que surjam inimigos ferozes, todavia, não devemos temê-los, pois só o Senhor é o Todo-Poderoso. Por isso, os crentes podem ter a firme esperança do futuro glorioso que lhes está reservado.

2. Jesus Cristo, o único que pode salvar o homem. Depois de descrever as maravilhas da Nova Jerusalém, João afirma que todos aqueles que creram em Jesus e no seu sacrifício vicário, e pela fé tiveram suas vestiduras lavadas no sangue do Cordeiro terão direito à salvação, ou seja, à árvore da vida (Ap 22.14). Jesus morreu e mediante o seu sacrifício podemos obter a salvação. Só há salvação em Jesus Cristo.

3. Jesus, o único que pode purificar o pecador. Só o sangue de Jesus pode nos limpar de todo o pecado (1Jo 1.7). Somente serão arrebatados aqueles que tiverem seus corações purificados pelo sangue do Cordeiro. O crente pode até cometer um pecado acidental, mas ele não tem mais prazer no erro e quando o comete. Logo se arrepende, pede o perdão de Jesus e abandona o erro.

Se anelamos viver eternamente com Cristo precisamos esmurrar o nosso corpo, e o reduzir à servidão pelo Espírito, para que não sejamos reprovados (1Co 9.27).

Pense!O crente está imune as obras da carne?

Ponto Importante-Os justos não estão imunes às obras da carne; antes, pelo contrário, como alguém já disse: “o melhor dos santos pode cometer o pior dos pecados”.

III. ATITUDES DOS CRENTES DIANTE DA VOLTA DE JESUS

1. Amar a vinda de Cristo. Os crentes autênticos são identificados pelo amor ao Senhor e ao próximo. Só sabe amar de verdade aquele que conhece a Cristo. Infelizmente, o amor de muitos crentes pela volta de Jesus e pelo próximo está se esfriando (Mt 24.12). Não podemos nos esquecer de que amar é um mandamento do Senhor (Mt 22.37-39). Aqueles que amam ao Senhor Jesus, demonstram amor pelo próximo e amam a sua vinda (2Tm 4.8).

2. Desfrutar da suficiência de Cristo. Os que anelam a vinda de Cristo devem confiar nEle para que todas as suas necessidades, tanto de ordem espiritual quanto a material, sejam supridas.

Temos um Cristo que supre as nossas necessidades e o nosso maior prazer e alegria deve ser estar em sua presença. Nele está tudo o que realmente precisamos.

Para ser arrebatado é preciso amar ao Senhor acima de todas as coisas, e ter nEle, somente nEle, a fonte de todo o prazer (Sl 73.25). Cristo precisa ser o nosso tudo, a nossa vida (Fp 1.21).

3. Viver segundo a graça. Só existe um jeito de aguardar a vinda de Cristo: “vivendo debaixo da sua graça”. A inclinação da natureza humana, dia após dia, distancia-nos do Criador, mas a graça de Deus nos leva para perto da cruz de Cristo. Essa verdade fica evidente na bênção impetrada no fim do livro do Apocalipse: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!” (Ap 22.21). Certa vez, o próprio Senhor Jesus disse a Paulo que a graça dEle era suficiente (2Co 12.9).

Nesta vida, jamais conseguiremos ser suficientemente bons para herdar o Reino dos Céus. Só existe um bom, Deus. A graça, todavia, torna-nos dignos de participar da primeira ressurreição, pelos méritos de Cristo na Cruz do Calvário.

Pense!Por que o simples fato de amara vinda de Cristo pode ser considerado uma característica de alguém que vai morar no Céu?

Ponto Importante-Quem ama a vinda de Cristo ama o próprio Cristo; e quem ama a Cristo, já não ama o mundo e o que nele há.

CONCLUSÃO

O Senhor determinou nossa total vigilância, pois sua volta pode acontecer a qualquer momento. Entretanto, nossas paixões carnais, o anelo por dinheiro e poder, as hostes infernais, as distrações da vida são inimigos que querem nos afastar do Céu. Por isso, amemos a volta de Jesus, busquemos sua suficiência e vivamos debaixo da graça, esperando todos os dias por nossa bem-aventurada esperança.

Jesus Cristo voltará — Lição 12: O Destino Final dos mortos


Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 12: O Destino Final dos mortos

TEXTO DO DIA

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hb 9.27).

SÍNTESE

O destino final de toda humanidade dependerá das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se convertam e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Lc 12.20
A imprevisibilidade da morte
TERÇA — Hb 9.27
A morte como realidade comum a todos
QUARTA — Jo 5.28,29
A ressurreição e juízo dos mortos
QUINTA — Ap 6.9,10
A consciência dos mortos em Cristo
SEXTA — Lc 16.23,25
O Estado Intermediário dos justos e injustos
SÁBADO — Dn 12.2
O destino final dos justos e injustos

OBJETIVOS 
EXPLICAR para onde os mortos vão;
MOSTRAR como se dará a ressurreição dos mortos;
SABER que haverá diferentes tipos de ressurreição.

INTERAÇÃO

A respeito do destino final dos crentes e dos ímpios que já morreram. A Palavra de Deus nos assegura que os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna ao lado do Salvador. Esse é o destino final dos crentes, tal destino enche o nosso coração de esperança e nos concede forças para enfrentarmos as intempéries da vida. Porém, os ímpios, vão ressuscitar para o desprezo eterno. Seu destino final é o inferno, onde haverá dor, vergonha e tristeza. Que possamos anunciar o Evangelho enquanto é tempo, ganhando pessoas para Cristo e livrando-as da condenação eterna.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

O que a Palavra de Deus fala a respeito do seol, hades e inferno.Segundo a Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, páginas 276 e 277, no “Antigo Testamento a palavra hebraica seol aparece 65 vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc 16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variadamente como ‘inferno’, ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo dos mortos, seol fala das profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 11.8; cf. Pv 9.18). Seol também se refere a um lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar”.

TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 15.12-20.

INTRODUÇÃO

A Palavra de Deus descreve o estado final dos ímpios e também dos justos. Porém, Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio, ou seja, onde passaremos a eternidade é uma escolha nossa. Só existem dois caminhos: Céu ou Inferno. Infelizmente muitos escolhem entrar pela porta espaçosa, o caminho mais largo. Esse caminho pode até parecer ser o mais fácil, mas ao final ele conduz à perdição (Mt 7.13,14).

I. PARA ONDE OS MORTOS VÃO

1. O enigma da vida e da morte. A vida não surgiu do acaso, mas pela ação de Deus. O Todo-Poderoso criou o homem e a mulher e colocou-os no jardim do Éden, pois Ele havia estabelecido um maravilhoso projeto para a raça humana em que não haveria angústia, sofrimento ou morte. Entretanto, Adão e Eva pecaram e perderam a comunhão com Deus. A morte entrou no mundo por intermédio do casal (Rm 5.12). A recompensa deles pelo pecado, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, “era tanto física quanto espiritual, porque seu corpo retornaria à terra; e espiritual porque seu corpo seria excluído da presença de Deus”.

2. O Estado Intermediário dos Salvos. O que é o Estado Intermediário? Como podemos defini-lo? Cremos que é uma circunstância entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos em Jesus Cristo e os ímpios terão destinos diferentes de acordo com o Evangelho de João: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a condenação” (Jo 5.28,29). Após analisar acerca do que a Bíblia afirma a respeito do destino dos mortos, podemos afirmar que não existe purgatório, sono da alma e nem tampouco reencarnação. Depois da morte, segundo Hebreus 9.27, segue o juízo divino.

Depois da morte, os salvos pela fé em Jesus Cristo, vão para o Paraíso também chamado de “seio de Abraão” na parábola do rico e Lázaro (Lc 16.22; 23.42,43). A história narrada por Jesus nos mostra que Lázaro teve uma vida de dor e sofrimento neste mundo. Seu corpo era coberto de feridas e tinha que mendigar para sobreviver. O texto bíblico nos ensina que os justos também sofrem nesta vida. Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. Porém, tudo indica que, apesar das dificuldades, Lázaro se manteve fiel a Deus e não permitiu que as dificuldades o fizessem desviar do caminho que leva ao céu, ou ao “seio de Abraão”. Ali Lázaro foi consolado e recompensado, desfrutando de um destino maravilhoso.

3. O Estado Intermediário dos ímpios. O Estado Intermediário dos ímpios, igualmente, ocorre em plena consciência, inclusive acerca das coisas que aconteceram na Terra (Lc 16.19-31). Quando os justos morrem são levados pelos anjos ao Paraíso, mas quando os ímpios morrem eles vão imediatamente para um lugar denominado, em grego, Hades, que é comumente traduzido como Inferno (Lc 16.23).

Pense!Podemos escolher onde queremos passar a eternidade?

Ponto Importante-O destino eterno é definido até a hora da morte, pela forma como as escolhas foram feitas, se ao lado de Cristo ou não.

II. RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

1. A esperança para um mundo desesperançado. Corpos que nunca envelhecem, enfraquecem, param de funcionar, nem se deterioram, é isso que acontecerá com aqueles que ressuscitarão para a vida eterna. O fato de que Jesus ressuscitou e que nós um dia também ressuscitaremos é a nossa expectativa (1Pe 1.3). Existe uma esperança de vida eterna para aqueles que entregam suas vidas a Jesus Cristo e procuram vivê-la segundo sua Palavra.

Uma das temáticas principais dos ensinos e pregações dos apóstolos era a ressureição de Jesus Cristo.

2. A promessa da ressurreição. No Evangelho de João, o Senhor prometeu que um dia nós ressuscitaremos: “Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40,44,45); bem como a promessa da ressurreição também é afirmada pelo apóstolo Paulo (1Co 15.34-44). Abraão, por exemplo, ofereceu a Isaque porque “considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18). Os mártires da fé preferiram morrer a negar a Cristo porque tinham a esperança da ressureição.

3. A “morte” da Morte. No Juízo Final, o Inferno entregará os mortos que estiverem ali e todos os ímpios serão julgados de acordo com suas ações. Segundo Apocalipse 20.14 “e a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte”.

Pense!É certo dizer que a morte será lançada no Lago de Fogo, se ela não é uma pessoa?

Ponto Importante-A Bíblia diz que a morte e o inferno serão lançados no lago de fogo a fim de que compreendamos que, diante da extinção do mal, morte e inferno não mais existirão.

III. TIPOS DE RESSURREIÇÕES

1. Cristo, as primícias dos que dormem. Assim, como Jesus ressuscitou dos mortos nós, os justos, também um dia ressuscitaremos para a vida eterna (1Co 15.20). A Bíblia diz que a morte entrou no mundo por intermédio de um único homem, Adão e que a ressurreição só é possível também por intermédio da encarnação, morte e ressurreição de um único homem, e ser perfeito: Jesus Cristo.

2. A ressurreição dos justos. A primeira ressureição se refere a ressurreição dos justos (1Co 15.12-23). Depois de sete anos, os mártires cristãos da Grande Tributação, por ocasião da vinda gloriosa de Jesus, vão ressuscitar também (Ap 20.4,6).

Os cristãos que foram martirizados na Grande Tributação, embora não estivessem preparados no Arrebatamento, (por isso não subiram naquela ocasião), aproveitaram a segunda chance dada por Deus. Agora, porém, entrarão definitivamente com o Senhor. O clamor de parte deles será respondido (Ap 6.9-11).

3. A ressurreição dos perdidos. A ressurreição dos mártires da Grande Tributação encerrará a primeira ressureição, mas haverá outra após o Milênio: a ressureição da condenação, ou dos injustos, às vésperas do Juízo Final.

Nessa ocasião, os maus, à exceção da Trindade Satânica, ressuscitarão para comparecer perante o Senhor Jesus, no grande Trono Branco.

Pense!Que venhamos permanecer fiéis ao Senhor até o fim.

Ponto Importante-Neste mundo enfrentamos dores e sofrimentos, mas um dia viveremos eternamente diante do Senhor.

CONCLUSÃO

Você decide onde passará a eternidade. Quanto à vida eterna, não é possível assumir uma posição de neutralidade: ou amamos a Deus ou ao mundo; ou nos submetemos a Deus ou vivemos segundo a carne. Ou servimos a Deus ou ao Diabo. Hoje temos o direito de escolher qual caminho desejamos: o caminho estreito que conduz a eternidade ao lado de Cristo ou o caminho largo que conduzirá a morte.

Jesus Cristo voltará —Lição 11: Julgamento Final: Novos Céus e nova Terra



Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 11: Julgamento Final: Novos Céus e nova Terra

TEXTO DO DIA
“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.” (Ap 20.11).

SÍNTESE

No final da História, Deus pedirá a prestação de contas da humanidade não regenerada e, após a condenação, estabelecerá definitivamente novos Céus e nova Terra nos quais habitará a justiça.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Jo 3.18
O fundamento da condenação dos ímpios
TERÇA — Ap 20.12
O fundamento da pena aos ímpios no Juízo Final
QUARTA — Jo 5.29
Os ímpios terão a ressurreição da condenação
QUINTA — Is 65.17
Novos Céus e Terra: uma promessa
SEXTA — Sl 102.25,26
Novos Céus e Terra: uma mudança completa
SÁBADO — 2Pe 3.13
Novos Céus e Terra: uma esperança

OBJETIVOS

MOSTRAR que segundo as Escrituras Sagradas haverá um julgamento final;
EXPLICAR que haverá novos Céus e a nova Terra;
MOSTRAR que a alma é imortal e que a vida não cessa.

INTERAÇÃO

Haverá um julgamento final? A respeito do juízo final, o Grande Trono Branco e os novos Céus e a nova Terra. Os crentes que foram arrebatados não terão que passar por nenhum tipo de julgamento e vão desfrutar de uma vida de paz e alegria ao lado do Senhor na Nova Jerusalém. No Juízo Final será julgada a humanidade não regenerada, pois rejeitaram a Deus e não se arrependeram de seus pecados.
 
TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 20.11-15; 21.1-3.

INTRODUÇÃO

As Escrituras revelam que Deus separou um dia para julgar a Satanás e a todos os ímpios que rejeitaram a mensagem da salvação. O Julgamento Final será presidido por Jesus Cristo, a quem o Pai outorgou todo o poder para julgar e estabelecer a justiça (At 17.31). Após o fim do Milênio, Satanás será solto de sua prisão para enganar muitas pessoas e as conduzirá a marchar para destruir Jerusalém. Contudo, o Senhor fará descer fogo do céu destruindo os exércitos inimigos, derrotando a Satanás e estabelecendo o Juízo. Em seguida, todos os mortos, grandes e pequenos, deverão comparecer perante o grande trono branco, onde o Senhor estará assentado para julgá-los conforme as suas obras encontradas nos registros divinos. E todo aquele que não for achado escrito no livro da vida será lançado no lago de fogo. Será um dia terrível! Findados os juízos de Deus, os redimidos do Senhor o servirão com alegria por toda a eternidade.

I. O JULGAMENTO FINAL

1. O presidente do tribunal. O Pai outorgou ao Filho todo o juízo a fim de que Ele tivesse todas as credenciais necessárias para presidir o Tribunal de Cristo (2Co 5.10), o Juízo das Nações (Mt 25.31-46) e o Julgamento Final (At 17.31): “O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo, para que todos honrem o Filho, como honram o Pai” (Jo 5.22,23).

As qualificações de Jesus Cristo dão-se por sua obediência e humilhação voluntária. Ele esvaziou-se de todo o privilégio da divindade, assumindo a forma humana, fazendo-se semelhante aos homens (cf. Fp 2.7). Em decorrência de sua submissão ao Pai, Jesus foi exaltado soberanamente e restituído à sua posição apropriada. Deus o exaltou soberamente e toda a língua confessará e todo joelho se dobrará diante dEle (Fp 2.5-11). Esta, certamente, será uma cena do Juízo Final.

2. Os livros do julgamento. A Bíblia faz referência a “livros” no Juízo Final, os quais conterão, certamente, os registros das obras dos homens, e menciona, especificamente, o Livro da Vida (Fp 4.3; Ap 3.5; 13.8; 17.8; 20.12,15; 21.27; 22.19). O Espírito Santo, nos Salmos (56.8; 69.28; 139.16) revela também a existência de um livro de Deus, onde estariam escritas as condutas dos homens. Da mesma forma o profeta Daniel (Dn 7.9,10), como João (Ap 20.11,12) viu, no Juízo Final, livros sendo abertos. Jesus, por sua vez, mencionou a importância de se ter o nome escrito nos céus (Lc 10.20).

Evidentemente Deus não precisaria de livros para tomar nota de todos os fatos. Entretanto, a abertura dos livros evidencia a onisciência de Deus em relação a todos os atos praticados pelos homens, assim como o conhecimento do que há de mais profundo no pensamento e sentimento humanos. Aos Romanos, Paulo afirma que chegaria “um dia em que Deus julgaria os segredos dos homens, por Jesus Cristo” (Rm 2.16).

Semelhantemente, a abertura do Livro da Vida será a prova cabal para os que reclamarem da condenação no Juízo Final, pois “muitos dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, […]. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23). O juízo divino não respeitará a “aparência de piedade”. Por isso, devemos atentar para a manutenção de uma fé sincera e comprometida com a verdade. Em Apocalipse 21.7 o Senhor afirma: “Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.

3. O destino dos condenados. A condenação eterna não é apenas uma sentença decretada pelo Senhor no Juízo Final, mas acontece em decorrência de uma vida longe de Deus. O Senhor Jesus afirmou: “[…] quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). No Juízo Final, como acontece no “Tribunal do Júri”, o juiz — que preside a audiência — apenas aplica a pena. Assim, todos os réus daquele julgamento comparecerão condenados irremediavelmente. Naquele Dia, apenas conhecerão qual “recompensa” receberão por suas obras infrutíferas. O destino final, inevitavelmente, será a eternidade no Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15; 21.8).

Vale ressaltar que esse lugar de tormento não foi feito para os homens, e sim “preparado para o Diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Portanto, os ímpios não serão condenados a este lugar por vontade divina, mas, por conta de suas escolhas pessoais. Afinal de contas, o Criador não tem prazer na morte do ímpio, mas que todos se convertam e vivam (Ez 33.11).

Pense!Por qual razão o mundo, diante de tantas verdades estarrecedoras quanto à eternidade sem Deus, não se converte de uma vez por todas?

Ponto Importante-Está escrito: “[…] O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.4).

II. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

1. O fim do mundo. O cataclisma final da existência é tratado no contexto bíblico tanto pelos profetas do Antigo Testamento quanto por Jesus e os apóstolos em o Novo Testamento. (Is 34.4; 51.6; Mt 13.39; 24.3,14; Mc 13.7,31; 1Co 15.24; 2Pe 3.7,11,12; Ap 20.11). Embora o texto bíblico não mencione cronologicamente os eventos acerca do fim, é possível identificar nas profecias os acontecimentos que precederão o Juízo de Deus: “Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força” (1Co 15.24). Esse momento parece coincidir com a visão joanina do Senhor assentado no grande Trono Branco “de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o Céu e a Terra deixarão de existir. A Terra, contaminada pelo pecado, não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquEle que está assentado sobre o trono”.

2. A Nova Jerusalém. A Nova Jerusalém é o lar eterno e destino final dos salvos. Ela já existia no céu (Gl 4.26; Fp 3.20); é a cidade que Abraão anelou, cujo arquiteto e edificador é Deus (Hb 11.10,13.16). Deus prometeu que habitaria com os homens e eles seriam o povo de Deus, e o Pai Celeste estaria com eles para sempre (Ap 21.3).

Nesta cidade, não haverá templo, pois seu templo é o próprio Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro (cf. Ap 21.22). O seu material é constituído de pedras preciosas; nas doze portas da cidade estão os nomes das doze tribos de Israel; e em seus fundamentos os nomes dos doze apóstolos. A adoração será perpetuamente e os salvos desfrutarão de paz e alegria eternas.

Nas cartas endereçadas às sete igrejas da Ásia, o Senhor Jesus faz menção a várias recompensas que existirão na Nova Jerusalém: comer da árvore da vida no Paraíso de Deus, alimentar-se do maná escondido, receber uma pedra branca com o novo nome escrito, vestimentas brancas, sentar-se com Jesus em seu trono etc. No entanto, esses privilégios só serão concedidos aos que vencerem (Ap 2.7,17; 3.21).

Pense!Você crê que haverá novos Céus e nova Terra?

Ponto Importante-A Bíblia diz que “e vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).

III. A ALMA É IMORTAL E A VIDA NÃO CESSA

1. Sofrendo para sempre. Há duas doutrinas bastante prejudiciais à fé cristã, as quais são veementemente refutadas nas Escrituras: o Universalismo e o Aniquilacionismo. A primeira acredita que todas as pessoas serão salvas, inclusive Satanás. A segunda, em linhas gerais, ensina que a alma é mortal e, por essa ótica, a vida cessará para os que forem lançados no Lago de Fogo. As Escrituras nos levam por um caminho bastante diferente. Em Mateus 25.41 Jesus menciona “fogo eterno” e, mais adiante arremata: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46).

Em Apocalipse 20.10 diz: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. Ora, o Diabo foi lançado — pelo menos mil anos após o Anticristo e o Falso Profeta, no Lago de Fogo e, mesmo depois de tanto tempo, os que inauguraram o Lago de Fogo não foram consumidos! Certamente não o serão nunca! Assim sendo, o aniquilacionismo não possui respaldo bíblico. O restante do versículo fulmina a possibilidade de o universalismo ser uma doutrina verdadeira — a Trindade Satânica será atormentada para todo o sempre.

2. Uma relação mais profunda. Uma promessa maravilhosa das Escrituras está em 1João 3.2: “[…] sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”. Agora, na ilha de Patmos, João recebe a confirmação: “E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome” (Ap 22.4). A primeira expressão diz respeito à possibilidade de uma adoração ilimitada, cheia de alegria, pois, ao vermos a face do Senhor Jesus, desfrutaremos do impacto total de sua glória, anelo não atendido a Moisés em vida, o qual somente teve um lampejo dessa glória no Monte da Transfiguração.

A segunda parte do versículo vai mais além e revela a quem pertenceremos para sempre, o que acarretará que teremos em nós o resplendor da sua glória, a expressa imagem da sua pessoa (Ef 4.13; Hb 1.3). Semelhante ao Senhor, seremos perfeitos em justiça e santidade, Com essa promessa, vê-se claramente cumprido o desígnio eterno de Deus manifesto em 2Co 3.18! A vida nunca cessará, seja no Céu, ou no Lago de Fogo — “onde o bicho não morre e o fogo não apaga” (Mc 9.44,46,48)!

Pense!Com seremos conhecidos na eternidade?

Ponto Importante-Está escrito: “[…] sabemos que quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2)

CONCLUSÃO

O Juízo Final encerrará a trajetória da humanidade sobre a Terra. Entretanto, justos e injustos continuarão existindo. Os bons desfrutarão das delícias na presença de Deus em um novo mundo e os maus serão atormentados eternamente. A definição do destino final de cada pessoa está condicionada à escolha individual. O livre-arbítrio humano e a soberania de Deus não são colidentes, mas complementares.

Jesus Cristo voltará — Lição 10: O Reino do Messias: o Milênio

Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 10: O Reino do Messias: o Milênio

TEXTO DO DIA
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.” (Ap 20.6).

SÍNTESE

O Milênio será o reinado de Cristo sobre a Terra, estabelecendo um tempo de restauração de todas as coisas destruídas desde a Queda.
AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Lc 1.32
Jesus se assentará no trono de Davi
TERÇA — Dn 7.27
Jesus reinará sobre todos os povos da Terra
QUARTA — Ap 20.6
Jesus reinará com a Igreja
QUINTA — Is 65.25
A natureza será restaurada ao estado original
SEXTA — Is 65.20
As pessoas viverão muitos anos
SÁBADO — Is 35.8-10
O paraíso de Deus na Terra será restabelecido

OBJETIVOs

MOSTRAR que o Milênio é o reinado de Cristo;
EXPLICAR os propósitos do Milênio;
MOSTRAR fatos e aspectos do Milênio.

INTERAÇÃO

O Milênio será um tempo de paz e harmonia jamais visto na Terra.  Jesus voltará e aqui governará durante um período de mil anos. Este será um tempo de paz e harmonia jamais visto. A queda não afetou somente a humanidade, mas até mesmo a natureza. Durante o Milênio até a natureza será restaurada. Infelizmente, na atualidade a natureza tem sido tão agredida pelos homens. Sabemos que a devastação do meio ambiente é resultado da ganância dos homens inescrupulosos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A palavra ‘milênio’ vem dos termos latinos mille (‘mil’) e annum (‘ano’). A palavra grega Chilias , que também significa ‘mil’, aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra que virá imediatamente antes da eternidade. Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.316).

TEXTO BÍBLICO
Isaías 11.1-12.

1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.

2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

3 E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.

4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,

5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.

9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.

11 E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.

12 E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra.

INTRODUÇÃO


O Reino de Cristo, com duração de mil anos, terá início por ocasião da sua vinda em glória com os seus santos. Este período de mil anos é chamado “Milênio”, aguardado com expectativa pelo povo israelita (Lc 2.38; At 1.6,7). O Milênio não é ainda o fim e nem a consumação de todas as coisas. Ao estudar esse evento na Doutrina das Últimas Coisas, um dos trechos mais interessantes é a promessa de que Satanás será preso e amarrado no abismo por mil anos. Ele não será capaz de enganar as nações, como fazia através do Anticristo e de seu Falso Profeta. Em seguida, o Reino de Cristo, com duração de mil anos, terá início por ocasião da sua vinda em glória com os seus santos. Este período de mil anos é chamado “Milênio”, ansiosamente aguardado pelo povo israelita (Lc 2.38; At 1.6,7). O Milênio não é ainda o fim e nem a consumação de todas as coisas.

I. MILÊNIO, O REINADO DE CRISTO

1. Mil anos de paz. Embora, na Bíblia não exista a palavra “Milênio”, em Apocalipse 20.1-7 há seis repetições da expressão “mil anos”, enfatizando que tal número deve ser tomado literalmente. Serão mil anos de paz, um tempo em que o Príncipe da Paz terá domínio sobre todos os povos, em que os homens serão harmônicos e felizes pela sua presença e seu reinado neste mundo, bem como pelo fato da prisão de Satanás. No dia da Batalha do Armagedom, Jesus virá com a seguinte inscrição na sua veste e coxa: “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19.16), indicando a excelência daquEle que estará chegando para reinar.

2. Satanás estará aprisionado. O aprisionamento de Satanás será um marco contundente em todo o período de tranquilidade do Milênio. As nações, que desde a vinda de Jesus se digladiavam umas contra as outras (Mt 24.7), não mais farão guerra e os povos transformarão suas armas em instrumentos agrícolas (Mq 4.3). Assim, a perversidade humana será transformada, e o amor ao próximo será a tônica desse reino. Está escrito: “não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos será amaldiçoado” (Is 65.20). Assim, a regra é que não haverá pecado, nem doença, no Milênio. Entretanto, como diz que o “pecador de cem anos será amaldiçoado”, possivelmente pecado e doença acontecerão excepcionalmente, em face do “amaldiçoamento” do indivíduo que transgredir a lei do Senhor, que emana de Jerusalém.

A limitação da atuação do Maligno, (que se ocupou, sempre, em mentir, acusar, levantar oposição, matar, roubar e destruir), juntamente com o glorioso ambiente da doce presença de Deus, inundará todo o Universo. Tal glória oportunizará o florescimento de um tempo maravilhoso de paz e segurança indescritíveis.

3. Quem participará do Milênio? Esses momentos de deslumbramento e prazer serão vivenciados, de acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal. pelos salvos da Igreja (Ap 2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4), os santos ressurretos do Antigo Testamento (Ez 37.11-14: Ef 2.14-22; Hb 11.39,40), os santos mártires da tributação, os que permanecerem fiéis a Cristo durante a tributação e até à sua vinda, e os que nasceram durante o Milênio (Ap 14.12; 18.4; Is 65.20-23). Todos esses estarão com Cristo reinando durante esses mil anos. Nenhum inconverso entrará nesse reino.

Pense!Qual a garantia de que esses mil anos são literais e não simbólicos?

Ponto Importante-O período de mil anos de paz deve ser interpretado literalmente, haja vista que o contexto não sugere simbolismo, mesma regra válida para os sete anos da Grande Tribulação.

II. PROPÓSITOS DO MILÊNIO

1. Revelar o reinado de Cristo. O Milênio será um reino teocrático de paz sobre a Terra, com Jesus como o seu Rei. O Anjo Gabriel prometeu à Maria que Jesus se assentaria no trono de Davi (Lc 1.32) e, no Milênio, a promessa se cumprirá (Dn 2.44,45; Zc 14.9). Entretanto, esse reinado não será solitário, pois Jesus sempre mencionou aos seus discípulos que não governaria sozinho. Ele disse: “Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3.21). O livro de Apocalipse mostra-nos que dois grupos reinarão com Cristo durante o Milênio: nós, os crentes provenientes da era da Igreja, juntamente com os santos do Antigo Testamento, e os mártires da Grande Tribulação, que não adorarão a Besta (Ap 20.4).

2. Concluir o plano divino para Israel. Israel, ao longo da história, sempre foi tratado de maneira justa pelo Senhor. Paulo disse que, embora estejam atualmente com o coração endurecido, os hebreus seriam salvos no fim (Rm 9.27), haja vista que “Deus não rejeitou o seu povo” (Rm 11.2), confirmando o que foi dito pelo profeta: “[…] a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente” (Jr 30.11). Essas palavras têm se cumprido fielmente sobre Israel! No Milênio, porém, o remanescente de Israel não sofrerá mais nenhuma perseguição, mas desfrutará de um tempo “que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

3. Tornar Jerusalém a capital do mundo. A Bíblia informa que a cidade de Jerusalém, tantas vezes devastada pelos inimigos, será a sede do governo de Cristo na Terra (Is 24.23). Jerusalém será a capital do reinado milenar de Jesus, o qual a reconheceu como a cidade do Grande Rei (Mt 5.35), status outrora conferido nos Salmos (Sl 48.2).

Jerusalém, por fim, será motivo de alegria, louvor e glória. Nunca mais será pisada, está escrito: “E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço: e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou” (Jr 33.9).

Pense!Por qual razão Jesus não reinará sozinho sobre o mundo?

Ponto Importante-Jesus vai querer dar essa honra a quem vencer, como está escrito: “Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3.21).

III. FATOS E ASPECTOS DO MILÊNIO

1. A natureza será restaurada. Conforme Romanos 8.22,23, a criação geme, como se estivesse em dores de parto, aguardando a redenção, que acontecerá no Milênio, quando o ecossistema terrestre será completamente restaurado. A produção agrícola alcançará abundância e não haverá fome sobre a Terra (Is 35.1,2,7; 65.21). Os animais perderão o instinto de ferocidade, buscando alternativas alimentares que não destruam outras espécies (Is 11.6; 35.9; 65.25). Os seres humanos e os animais viverão em plena harmonia (Is 11.6,8).

2. O conhecimento de Deus será amplo. O conhecimento de Deus será amplíssimo durante o Milênio. Os homens subirão a Jerusalém em busca da Palavra do Senhor, ano após ano, e receberão diretamente do Céu, sem intermediários, aquilo que eles precisam para viver bem (Mq 4,1.2). Nesse sentido, o profeta vaticinou: “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2.14).

3. O Milênio não é o fim de todas as coisas. O Reino milenar de Cristo não se encontra, propositalmente, no último capítulo do livro do Apocalipse, haja vista que o Milênio não é a consumação de todas as coisas. Nesse período, Satanás estará preso, sem poder exercer influência sobre as pessoas, por isso, a paz se concretizará sem qualquer obstáculo, entretanto, no fim dos mil anos, o Senhor libertará Satanás de sua prisão e, assim acontecerá: “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha” (Ap 20.7,8). Como mencionado, o Milênio ainda não é o fim.

Pense!O Milênio trará ao mundo um período de paz e progresso nunca antes experimentados.

Ponto Importante-O Diabo é sagaz e perigoso. Assim como aconteceu com Eva, Sansão, Davi, Salomão, o Mal iludirá tantas pessoas “cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha” (Ap 20.7,8), as quais se levantarão contra Deus, e então virá o fim.

CONCLUSÃO

O Milênio trará ao mundo um período de paz e progresso nunca antes experimentados. Os homens não serão amantes de si mesmo, mas servirão uns aos outros em amor. A Palavra de Deus não será apenas um conselho, uma opção, mas a lei em toda a Terra e os súditos desse reino terão prazer em obedecê-la. O Reino de Cristo “não será jamais destruído (…) e será estabelecido para sempre” (Dn 2.44). O Milênio será a resposta a milhões de orações do povo de Deus através dos tempos: “Venha o teu reino!”.

Jesus Cristo voltará —Lição 9: O retorno triunfal de Cristo



Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 9: O retorno triunfal de Cristo

TEXTO DO DIA
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7).

SÍNTESE
O retorno do Senhor em glória enche de esperança o coração dos cristãos, pois um dia, Deus intervirá definitivamente nesta Terra e restaurará as boas coisas que foram perdidas com a Queda.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Jd v.14
O Senhor virá com seus santos
TERÇA — Zc 12.9,10
Israel chorará por aquele a quem traspassaram
QUARTA — Dn 7.13,14
O Senhor virá para reinar eternamente
QUINTA — Mt 24.30
O Senhor virá com poder e grande glória
SEXTA — 2Ts 1.7-9
O Senhor se manifestará como labaredas de fogo
SÁBADO — Cl 3.4
O Senhor se manifestará a sua Igreja em glória

OBJETIVOS
MOSTRAR o que é o retorno triunfal de Cristo;
EXPLICAR o propósito para o retorno triunfal de Cristo;
SABER que haverá uma intervenção divina plena na história.

INTERAÇÃO

A volta triunfante de Jesus se dará em duas fases: na primeira Ele virá nas nuvens para buscar a sua Igreja e somente os crentes o verão. Na segunda fase a sua vinda será visível a todos. Depois do período da Grande Tribulação Jesus voltará para implantar seu Reino Milenial. Durante este período, Satanás ficará preso por mil anos no abismo. Depois será solto por um pouco de tempo, antes de receber o castigo eterno no Lago de Fogo. No decorrer da aula, enfatize que nós não precisamos temer Satanás, pois seus dias estão contados e logo suas ações vão se findar. A Trindade Satânica será aniquilada pelo assopro da boca do Senhor (2Ts 2.8).

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Um dos propósitos do retorno triunfal de Jesus é para julgar as nações. “Quais as nações que serão julgadas?” A base do juízo é a maneira como as nações trataram os irmãos de Jesus”.


TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 19.11-16.

Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça.12 Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.13 Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.14 Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos.15 De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. "Ele as governará com cetro de ferro". Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso.16 Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.


INTRODUÇÃO

Durante a ascensão de Jesus, no Monte das Oliveiras (At 1.9-12), os anjos questionaram aos discípulos por que eles olhavam para o céu, e, em seguida, complementaram: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Tal ênfase ocorre porque, segundo a profecia de Zacarias 14.4, o retorno triunfal de Jesus acontecerá do mesmo modo e no mesmo lugar da sua ascensão.

A volta gloriosa de Jesus será um momento decisivo para o mundo, em especial para Israel que naquele dia terá a restauração prometida. Cristo aparecerá “com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram” (Ap 1.7). Os discípulos queriam saber sobre isso (At 1.6), e os anjos lhes responderam. Ainda, muitos séculos de sofrimento e humilhação aos judeus se seguiram, mas quando Jesus voltar com sua Igreja, então, a justiça divina colocará tudo no seu devido lugar.

I. O QUE É O RETORNO TRIUNFAL DE CRISTO

1. A última etapa da volta de Jesus. O apóstolo Paulo afirmou que a Igreja está “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). Há, portanto, a distinção entre os dois eventos: a bem-aventurada esperança, que diz respeito ao arrebatamento, quando o Senhor virá como um ladrão para sua Igreja (Mt 24.42-44) e a manifestação da glória, que faz alusão à sua volta, quando aparecerá publicamente como um relâmpago que sai do oriente até o ocidente. Então todo o olho o verá (Mt 24.27).

Na primeira fase da sua vinda, Jesus virá para levar a sua Igreja de forma invisível (Mt 25.6). Em um piscar de olhos (1Co 15.51,52), os mortos em Cristo ressuscitarão e os crentes que estiverem vivos serão transformados e subirão ao encontro do Senhor nos ares (1Ts 4.13-17).

Na segunda fase, logo depois da Grande Tribulação, Jesus virá e todas as tribos da Terra se lamentarão e o verão vindo sobre as nuvens, com poder e grande glória (Mt 24.29,30). Nessa ocasião, o Senhor não virá sozinho, mas com miríades (gr. myriás , isto é, uma multidão incontável) de seus santos — a Igreja —, (Jd v.14; Cl 3.4) e seus anjos (Ap 19.11,14). Ele virá como labaredas de fogo, para fazer justiça aos santos (2Ts 1.7-9).

2. A volta gloriosa do Senhor. A Bíblia faz questão de frisar que Jesus virá “com poder e grande glória” (gr. doxa , que significa esplendor, brilho). Na atualidade, Deus está trabalhando em oculto (Is 45.15). Todavia, chegará o dia em que Ele será revelado ao mundo com toda a sua glória e esplendor.

Na segunda fase da vinda de Jesus, muitos argumentos humanistas, ateístas e blasfemos contra o Senhor desaparecerão instantaneamente, pois, ante os fatos, ninguém mais duvidará da sua existência. Os homens serão convencidos pelo esplendor da vinda do Filho do Homem. Afinal, todo olho verá sua grande glória e sentirá o impacto constrangedor de sua presença poderosa. Nenhum arrogante conseguirá ficar de pé diante da presença do Senhor (Is 45 23; Rm 14.11).

3. A volta triunfal com a Igreja. Após as Bodas do Cordeiro, Jesus retornará, juntamente com a Igreja, para fazer juízo e condenar todos os Ímpios (Jd vv.14,15). Tal momento glorioso faz parte da analogia ao casamento judaico, que era composto por três fases. Cada qual simbolizando uma etapa da aliança de Cristo com sua Igreja, desde o noivado até o momento em que o marido apresenta sua esposa à sociedade, fazendo referência à volta de Cristo com a Igreja (Cl 3.4). Esta será uma “apresentação” triunfal da Noiva, a qual estará lindíssima: “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e irrepreensível” (Ef 5.27).

Pense!Jesus virá buscar a sua Igreja.

Ponto Importante- Como Noiva de Cristo, precisamos viver de maneira santa, pura, testemunhando o Evangelho de Jesus.

II. PROPÓSITOS PARA O RETORNO TRIUNFAL

1. Para salvar Israel. No momento mais difícil da história do povo hebreu, perto de sua possível extinção, os exércitos inimigos já terão invadido Jerusalém e cometido muitas atrocidades. Conforme a passagem de Zacarias 13.8, apenas um terço dos judeus restará. Então surgirá um esplendor de luz no céu e como o brilho de um intenso relâmpago que cruza os céus assim será o sinal da vinda do Filho do Homem, e aparecerá o Senhor gloriosamente, com a Igreja e seus anjos, vindo sobre as nuvens (Mt 24.30).

Na história bíblica e também nas guerras contra Israel no século XX, há vários relatos da intervenção divina para salvar o povo hebreu. Entretanto, nada se comparará a este momento esplêndido de glória e manifestação do poder de Deus, em que todas as gentes do mundo se lamentarão sobre o Filho do Homem, inclusive os judeus (Mt 24.30; Ap 1.7). Israel será salvo, e o remanescente judeu, arrependido, reconhecerá Jesus como seu Messias e se converterá (Is 4.3; 59.20,21; 60.21; Zc 12.10-14; Rm 9.27; 11.25-27).

2. Para destruir os inimigos. A Guerra do Armagedom (Ap 16.16) será intentada pela trindade satânica e as nações que seguiram o Anticristo. Contudo, Cristo os vencerá pela “espada” que sai da sua boca. Será uma mortandade nunca vista, a tal ponto que decorrerão sete meses para os mortos serem enterrados (Ez 39.12-16), e as aves de rapina terão um “grande banquete” (Ap 19.17,21). A longanimidade de Deus chegou ao fim diante de tantas obras iníquas cometidas.

3. Para se cumprirem as profecias. Conforme o próprio Jesus disse desde o início de seu ministério terreno, “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.18). Deus é fiel e as suas palavras vão se cumprir no tempo certo.

Pense!Qual o propósito de Deus para sua vida?

Ponto Importante-Assim como existe um propósito para o retorno triunfal de Jesus, o Senhor também tem um objetivo para as nossas vidas.

III. UMA PLENA INTERVENÇÃO DIVINA

1. O destino da Trindade Satânica. Está escrito acerca do homem do pecado, o filho da perdição, o Anticristo: “o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.8). Aquele que enganou o mundo inteiro (juntamente com o falso profeta), será destruído completamente e inaugurará o Lago de Fogo e enxofre (Ap 19.20).

A encarnação do Mal será destruída, seu profeta também, mas Satanás “apenas” será preso por mil anos (Ap 20.1,2). Depois de algum tempo, o Inimigo será destruído para sempre: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés!” (Rm 16.20). O Altíssimo sabe o tempo certo (gr. kairós ) para todos as coisas.

2. O julgamento das nações. Após as catástrofes da Grande Tribulação e da elevada mortandade da Guerra do Armagedom, as nações sobreviventes serão julgadas pelo Senhor (Mt 25.31-34,41,46). É necessário reforçar que, aqui, o julgamento será de nações e não de indivíduos (Mt 25.32).

O pastor Antônio Gilberto na obra Calendário da Profecia, nas páginas 91 e 92, afirma que “certamente as nações comparecerão mediante seus representantes. O propósito deste juízo é determinar quais as nações serão poupadas e ingressarão no reino do Filho de Deus. Outras serão desarraigadas e desaparecerão como nações. O mapa do mundo sofrerá, pois, muitas alterações. Após o julgamento, os que restarem das nações (Zc 14.16) ingressarão no reino milenar na Terra. (…) A base desse juízo é a maneira como essas nações tratam os irmãos de Jesus (os judeus) (Ler Joel 3.2 e Mateus 25.41-43)”. Deus é amor, mas também é fogo consumidor (Hb 12.29).

3. A implantação do Reino Milenar. Acerca do Julgamento das Nações, o Senhor segmentou os participantes (nações) em ovelhas (à direita) e bodes (à esquerda). Em Mateus 25.34, Jesus não falava das mansões celestiais, mas do Reino do Céu que se iniciaria sobre a Terra: o Milênio. Na ocasião, em Cristo serão congregadas “todas as coisas tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef 1.10). Como diz o hino número 3 da Harpa Cristã: “Nesse tempo Céu e Terra hão de ser a mesma grei, entoando aleluias ao meu Rei”.

A volta de Jesus em glória estabelecerá uma plena intervenção divina neste mundo e nada mais será como antes.

Pense!Por qual razão a base do julgamento das nações será a maneira como elas trataram Israel?

Ponto Importante-Há uma promessa divina que vale até o fim: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

CONCLUSÃO

A volta gloriosa do Senhor encerrará a história da humanidade neste mundo, como as Sagradas Escrituras afirmam. O Senhor já preparou o seu tribunal para julgar as nações e o mundo. Jesus julgará os povos com retidão e todos os ímpios serão lançados no inferno. Porém, como o filho pródigo, que estava perdido, Israel será achado e plenamente restaurado.

Jesus Cristo voltará —Lição 8: A singularidade de Israel nos Últimos Dias



Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 8: A singularidade de Israel nos Últimos Dias 

TEXTO DO DIA

“E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3).

SÍNTESE

Israel é a “menina dos olhos” de Deus, para quem foram feitas promessas inefáveis. Deus ainda tem um plano com o seu povo.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Os 11.1
Israel, o povo amado do Senhor
TERÇA — Lc 21.29,30
Israel, o relógio de Deus
QUARTA — Zc 2.8
Israel, a “menina dos olhos” de Deus
QUINTA — Jr 31.31-34
A aliança de Deus com Israel
SEXTA — Rm 9.3,4
Israel, de quem são “a glória… e as promessas”
SÁBADO — Sl 89.36,37
Israel, um povo que durará para sempre

OBJETIVOS
MOSTRAR o plano divino para Israel;
EXPLICAR o juízo e a redenção para Israel;
COMPREENDER por que devemos orar por Israel.

INTERAÇÃO

Verremos a singularidade de Israel nos últimos dias. “Israel é a ‘menina dos olhos’ de Deus, para quem foram feitas promessas inefáveis”. Ao longo da história o Senhor sempre se manteve fiel ao seu povo, livrando-os e guardando dos seus inimigos. A criação do Estado de Israel é na verdade um milagre divino. É uma mostra da aliança feita ao patriarca Abraão no livro de Gênesis 12. Ao longo dos anos, muitas são as tentativas de destruir Israel. Diariamente vemos nos noticiários vários ataques aos judeus, pois quase que diariamente mísseis são enviados contra o território de Israel.Israel é o “relógio escatológico” divino.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 “Quem deu a terra de Israel ao povo judeu?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Vemos algumas reportagens, extraídas de sites de notícias da internet a respeito de conflitos de terra envolvendo os israelitas.  “Deus deu ao povo judeu a terra de Israel, por concerto divino (Gn 15.17-21; 17.7,8). Esse concerto é um concerto de sangue; é eterno e imutável. E não pode ser recomendada pelas Nações Unidas nem pelo Departamento de Estado Americano. Qualquer nação que forçar Israel a ‘repartir a terra’ se colocará sob o juízo rápido e certo de Deus (Jl 3.2). Os concertos que Deus faz com o seu povo são eternos, não terão fim. Eles não se baseiam na fidelidade dos homens a Deus; baseiam-se na fidelidade de Deus aos homens”.

TEXTO BÍBLICO
Salmos 89.29-34.
29.E conservarei para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu.30 — Se os seus filhos deixarem a minha lei e não andarem nos meus juízos.31 — Se profanarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos.32 — então, visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade, com açoites.33 — Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.34 — Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.

INTRODUÇÃO

Deus escolheu os israelitas com um propósito. Em todo o Antigo Testamento podemos ver a trajetória desse povo que, desde os primórdios, prospera abundantemente, mas que também sofre perseguições e tentativas de extermínio. Hoje estudaremos as promessas e propósitos de Deus para a nação de Israel que se cumprirão no futuro.

I. O PLANO DIVINO PARA ISRAEL

1. Um povo escolhido. Deus escolheu, chamou Abrão e ordenou que ele saísse de sua terra, do meio da sua parentela para uma terra que Ele lhe mostraria. Posteriormente, o Senhor fez uma promessa ao patriarca: “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.2). Algum tempo depois, a descendência de Abrão cresceu e formou o povo hebreu.

Ao longo da história bíblica, podemos observar que Deus manteve-se fiel à sua aliança com Israel. Além disso, o fato de os judeus permanecerem presente no cenário geopolítico ainda hoje demonstra, à toda prova, que se trata de um povo distinto. É importante lembrar que os babilônicos, assírios, filisteus, edomitas, amalequitas, dentre tantos outros que quiseram destruí-lo, foram objetos de juízo e hoje já não existem mais. A bênção do Senhor permanece sobre os israelitas.

2. Um povo com propósito. Após chamar a Abrão, e prometer fazer dele uma grande nação, Deus estabeleceu um propósito: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Israel, portanto, foi escolhido para ser canal de bênção para todas as nações. Por intermédio de Israel todos os povos da terra iriam conhecer o Todo-Poderoso.

3. Um povo com um futuro. O futuro glorioso de Israel é uma certeza profética. Podemos observar esta esperança nas Escrituras ao considerarmos as promessas feitas aos patriarcas, ao rei Davi e aos profetas. Essa esperança também está implícita nas palavras de Jesus quando inquirido, pelos discípulos, sobre o momento em que restauraria o reino a Israel. O Mestre disse que não lhes competia saber aquela informação (At 1.7), deixando subentendido, que tal fato aconteceria no futuro.

Também vemos esse tema nos escritos de Paulo. Ele afirma que assim como os gentios estão sendo alcançados pelas misericórdias de Deus por meio de Cristo, ainda chegará o tempo em que Israel será novamente envolvido na mesma misericórdia (Rm 11.30-32).

Pense!Por qual motivo Israel sempre foi, e é, odiado por tantos países?

Ponto Importante-Observando a História, podemos perceber que Deus manteve-se fiel à sua aliança com o povo de Israel.

II. JUÍZO E REDENÇÃO PARA ISRAEL

1. O tempo da “angústia para Jacó”. “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jr 30.7). Com essas palavras, Deus anunciava, peto profeta Jeremias, como seria o tempo da Grande Tribulação para os judeus.

Segundo o pastor Antônio Gilberto, na obra Calendário da Profecia, “a Grande Tribulação visa em primeiro plano os judeus, mas o mundo todo sofrerá também. Deus entrará em juízo com o seu antigo povo, para expurgá-lo e levá-lo ao arrependimento e conversão”. Ninguém deve estranhar esse sofrimento nacional necessário para os judeus, tantas vezes já vivido ao longo da História, sempre como reação de Deus às decisões equivocadas dos filhos de Israel.

Essa tribulação derradeira, porém, será a mais dramática e angustiante de todas, como já anunciou o profeta Malaquias (Ml 4.1).

Durante a Grande Tribulação, após um período de três anos e meio de aparente harmonia, haverá um rompimento entre a Besta e o povo de Israel, pois ela porá uma imagem sua no Templo de Jerusalém. E após isso, ela manifestará o seu caráter diabólico e começará uma efetiva perseguição contra os judeus (Dn 9.27; Mt 24.15; 2Ts 2.4; Ap 11.2). Diante de um ataque ferrenho, Israel compreenderá que estará à beira da extinção, mas esse não será o seu fim, pois os judeus clamarão pela vinda do Messias prometido, o qual os ouvirá e virá em socorro (Ml 4.2a).

2. O tempo da vitória de Jacó. É nesse contexto de grande aflição que Jesus descerá para socorrer ao povo de Israel. Ele descerá sobre o Monte das Oliveiras, em Jerusalém (Zc 14.4).

As Escrituras Sagradas afirmam que todas as nações vão se unir para pelejarem contra Jerusalém. A cidade será tomada, e as casas serão saqueadas e destruídas (Zc 14.2). Contudo, haverá um tempo de glória e restauração para Jerusalém. Isaías profetizou dizendo que a cidade de Davi será um centro de adoração para as nações (Is 2.2,3). No Milênio ela será a sede do governo do Messias sobre as nações, o qual trará paz sobre todo o mundo (Is 2.4).

3. O tempo da glorificação de Jacó. Enquanto nação, Israel não creu em Jesus como o Cristo. Entretanto, nesses últimos dias, haverá um remanescente judaico que reconhecerá a Jesus como o seu Messias Redentor prometido e, em escala nacional, todos o aceitarão, chorando (Is 4.3; 59.20,21; 60.21; Rm 9.27; 11.25-27).

Israel será salvo pelo Senhor, o qual destruirá seus inimigos e exaltará Jerusalém sobre todas as cidades da Terra (Zc 14.8-11).

Pense!O “tempo da angústia de Jacó” ainda é uma manifestação da misericórdia de Deus, pois é nesse tempo que o povo de Israel se converterá ao Messias.

Ponto Importante-No momento mais tenebroso para os descendentes de Jacó, Jesus voltará em glória, com sua Noiva, para dar a vitória a Israel.

III. OREMOS POR ISRAEL

1. Deus pede que oremos por Israel. O salmista Davi, inspirado pelo Espírito, pediu que orássemos “pela paz de Jerusalém” (Sl 122.6). Em Jerusalém o Senhor Jesus ao ver a cidade, chorou e disse: “Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!” (Lc 19.42a).

2. Jesus pede que oremos por Israel. No sermão profético, Jesus “pediu oração” para que a fuga dos judeus, às vésperas da batalha do Armagedom, não acontecesse na estação do inverno, e que esse dia específico não fosse sábado (Mt 24.20).

É da vontade de Deus que oremos por Israel. Muitos criticam, acusam, hostilizam e odeiam os judeus, demonstrando um sentimento antissemita, contudo o crente deve amar e orar, diariamente, pela paz de Israel.

Deus se apresenta no Antigo Testamento como o Jeová-Shalom, ou seja, o Deus de paz. Jesus também é apresentado pelo profeta Isaías como o Príncipe da Paz. Então, podemos afirmar que Deus deseja que a paz repouse sobre a cidade de Davi.

3. O ódio do Inimigo por Israel. À primeira vista, pode parecer “apenas” uma antipatia contra os judeus, entretanto, trata-se, na verdade, de um ódio estabelecido a partir de uma inspiração diabólica.

O Senhor deseja que o povo de Israel seja alvo das nossas orações e amor, pois temos uma grande dívida com ele, que é, e sempre será, canal de bênçãos para os povos do mundo (Gn 12.3).

Pense!Quais as razões para se afirmar que Israel é um canal de bênçãos para o mundo?

Ponto Importante-A Bíblia foi escrita, quase em sua totalidade, por judeus. A salvação vem dos judeus (Jo 4.22). Jesus e os apóstolos eram judeus. Isso é o suficiente para você entender nossa dívida com eles?

CONCLUSÃO

Israel é um povo escolhido por Deus. Os descendentes de Abraão receberam as promessas do Senhor e um grande propósito, como vimos nesta lição. Deus ainda tem planos com o seu povo, que terá um reencontro com Ele em meio a uma terrível dor. O Altíssimo completará sua obra com o povo de Israel restaurando-o.

Jesus Cristo voltará —Lição 7: O aparecimento do Anticristo

Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 7: O aparecimento do Anticristo

TEXTO DO DIA
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.” (1Jo 2.18).

SÍNTESE
Com o aparecimento do Anticristo, o mundo viverá um caos total anunciando o fim de todas as coisas.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Dn 7.25
Um homem que proferirá palavras contra o Altíssimo
TERÇA — Dn 8.25
Um homem que fará prosperar o engano
QUARTA — Mt 24.15
Um homem que promoverá a “abominação da desolação”
QUINTA — 2Jo 7
Um homem que negará a humanidade de Jesus
SEXTA — Ap 13.8
Um homem que será objeto de adoração
SÁBADO — Ap 13.18
Um homem cujo número é 666

OBJETIVOS
MOSTRAR, segundo a Palavra de Deus, quem é o Anticristo;
EXPLICAR, de acordo com a Palavra de Deus, quem faz parte da Trindade Satânica;
MOSTRAR como se dará o governo do Anticristo.

INTERAÇÃO

Um dos sinais da volta de Jesus é a operação do Anticristo no mundo. O seu governo será mundial e de acordo com o apóstolo João, o espírito dEle já está atuando no mundo (1Jo 4.3). Necessitamos de discernimento e sabedoria para enfrentarmos este mundo dominado pelo deus deste século. Satanás (2Co 4.4; 1Jo 5.19). No decorrer da lição enfatize aos alunos o fato de que precisamos orar e vigiar constantemente. Mais do que nunca necessitamos do poder divino e de discernimento espiritual para não sermos enganados pelas forças do mal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Abaixo a diferença entre o Anticristo e Jesus Cristo.




TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 2.1-12.

INTRODUÇÃO

Quando estudamos a respeito da Escatologia Bíblica, não podemos deixar de falar a respeito do Anticristo. Nos livros de Daniel e Apocalipse existem várias expressões e figuras que apontam para ele. Embora o espírito dele já esteja atuando no mundo e “muitos anticristos” têm se levantado, ele ainda não foi revelado.

Quando o Senhor autorizar a “operação do erro”, o Anticristo entrará decisivamente em ação, e sairá a enganar os que habitam no mundo. Por fim, o Senhor Jesus o derrotará com o sopro da sua boca e o lançará no lago que arde com fogo e enxofre.

I. QUEM É O ANTICRISTO

1. A encarnação do mal. A expressão utilizada por João para “Anticristo” no grego é antichristos refere-se a um líder político cujo governo terá um alcance mundial. Ele fará prosperar o engano, negará a perfeita humanidade de Jesus (2Jo 7). proferirá palavras contra o Altíssimo e promoverá a “abominação da desolação” (Mt 24.15). Esse líder satânico, influenciará os que “habitam na Terra” de tal maneira que será adorado como um deus (Ap 13.8).

O termo “anticristo” só aparece nas Cartas de João: 1João 2.18-22; 4.3 e 2João 7. É importante ressaltar que segundo Tim LaHaye o termo “anticristo” “pode ser aplicado tanto ao indivíduo como ao sistema que ele representa”.

O profeta Daniel afirma que o Anticristo “firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador […]” (Dn 9.27). Os termos “sacrifício e oferta de manjares”, pode ser uma alusão ao templo em Jerusalém, onde atualmente funciona uma mesquita, Segundo a Palavra de Deus, este templo será reedificado; pois será ali que o Anticristo cometerá uma abominação, fato que será decisivo para Israel perceber o engodo satânico.

2. Um homem que tentará usurpar o lugar de Deus. O Anticristo, cuja vinda é sob a eficácia de Satanás (2Ts 2.9), será alguém politicamente correto, mas na verdade se trata de uma fraude. Ele se apresentará como alguém que tem a solução para todos os problemas da humanidade. Um homem soberbo, oposto ao verdadeiro Cristo; alguém que exalta a si mesmo contra o Altíssimo e exige adoração por intentar, presunçosamente, ser igual a Deus (Is 14.14).

3. Um homem que enganará os que habitam na Terra. O Anticristo será um homem de sucesso, carismático, loquaz, que cooptará todos os que habitam na Terra. Ele enganará os homens de diferentes classes sociais, todos aqueles que não quiseram se submeter ao senhorio de Jesus Cristo. Que Jesus Cristo seja o nosso Senhor até o fim dos tempos e que não sejamos enganados pelo Anticristo.

Pense!Por que os que “habitam na Terra” serão enganados pelo Anticristo já que existem tantas profecias avisando a respeito da sua pessoa?

Ponto Importante-A Bíblia diz que “o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo” (2Co 4.4). A cegueira espiritual produz reações inacreditáveis!

II. A TRINDADE SATÂNICA

1. O dragão. A Palavra de Deus nos mostra que, no período da Grande Tributação, será levantada uma tríade satânica, que se estabelecerá com muita força; “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão (Ap 13.11). Essa tríade é formada pelo dragão (Diabo), o Anticristo e o falso profeta. Nas Escrituras Sagradas a palavra “dragão” é sempre utilizada como uma referência ao Diabo: “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos” (Ap 20.2).

Atualmente estamos sujeitos a ser tentados pelo Diabo, lembrando que até Jesus foi tentado por ele durante quarenta dias em que esteve no deserto. O Senhor Jesus, enquanto homem, resistiu às tentações com a Palavra de Deus e tal fato nos mostra que nós também podemos resistir ao Diabo. Enquanto Jesus não vier buscar a sua Igreja precisamos. diariamente, resistirão dragão e às suas astutas ciladas: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). Em breve Jesus Cristo virá buscar a sua Igreja e a Trindade Satânica será destruída.

2. Anticristo. Segundo a Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, o Anticristo aparece nas Escrituras Sagradas com vários títulos: “o homem do pecado”, e “filho da perdição” (2Ts 2.3), “o iníquo” (2Ts 2.8), “um pequeno chifre” (Dn 7.8), “o príncipe que há de vir” (Dn 9.26) e “o rei que fará conforme sua vontade” (Dn 11.36). O Anticristo terá uma ação proeminente na política mundial, prometendo dias melhores para o mundo. Porém, como pode o Mal oferecer algo que não tem? Sendo ele o pai da mentira, não terá dificuldades em falsear a verdade. Ao que tudo indica, ele enganará a todos com um discurso conciliador, mas é lobo, e não ovelha.

O mundo, que jaz no maligno, não encontrará dificuldades para se alinhar à política nefasta deste líder astucioso, que, segundo o pastor Antônio Gilberto afirma na obra O Calendário da Profecia. surgirá da área do antigo Império Romano (Dn 9.26).

3. Falso Profeta. Ele será símbolo do poder religioso e porta-voz do Anticristo. No livro do Apocalipse é identificado como a Besta que subiu da terra, a qual “tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e ele falava como o dragão” (Ap 13.11). Certamente terá a “aparência” de um cordeiro, mas agirá como um demônio sagaz. Terá muita fluidez nos seus discursos, com capacidade, dada por Satanás, de até fazer descer fogo do céu. Ele estabelecerá um sistema de colocação do nome ou número da Besta na mão direita ou na testa dos homens, que servirá para autorizar transações comerciais em todo o mundo.

Pense!Qual o propósito do Mal em estabelecer a trindade satânica?

Ponto Importante-Desde o início dos tempos, o Mal se tornou contumaz imitador das coisas de Deus, mas sempre o faz com imperfeição. Talvez seja mais uma, a última, das suas tentativas.

III. O GOVERNO DO ANTICRISTO

1. Terá uma abrangência mundial. O Anticristo, o líder do último grande governo mundial, é identificado no livro do Apocalipse como “a Besta que subiu do mar” (Ap 13.1).“O mar é uma linguagem metafórica e indica as nações, povos e línguas”. Esta referência bíblica nos mostra a amplitude da influência desse governador do Mal, o qual terá acesso político e administrativo irrestrito às decisões mais importantes do sistema governamental das nações, inclusive quanto às definições do comércio mundial, em um mundo que estará definidamente globalizado, hegemonizado pelo espírito do “dragão”. Ele, prometendo paz e segurança, convencerá os povos (inclusive Israel) sobre o que considera ser o melhor caminho a seguir. Com isso, estenderá seus “tentáculos opressores” por todos os lugares, unindo nações, povos e religiões! Quão grande decepção será para os que habitam na Terra, no final de todas essas coisas.

2. Firmará uma aliança com Israel. O Anticristo fará um acordo com muitos povos, mas em especial com Israel (Dn 9.27), Na Grande Tribulação. Israel se tomará protagonista nas relações internacionais, pela eficácia do príncipe de Satanás, que é exímio mentiroso. Que ironia, o Altíssimo fez uma aliança com o povo de Abraão, Isaque e Jacó (Sl 89.3), mas Israel a desprezou e, agora, o compromisso de lealdade será com o Diabo, o Inimigo do povo de Deus.

3. Usará de engano. Israel sofrerá grande angústia quando perceber que foi enganado por um falso Messias, e não aceitará mais as condições impostas por ele. Rompido o pacto com Israel, o Anticristo vai perseguir intensamente os judeus, será o tempo da “angústia de Jacó”. Por fim, no meio do maior sofrimento enfrentado pelo mundo, no auge das catástrofes ambientais, sanitárias, sociais, humanas, e também espirituais, depois de minar toda a boa reputação internacional de Israel (que provavelmente sofrerá crise de abastecimento, por não poder participar do comércio mundial), os instrumentos do Diabo na Terra convencerão as nações a destruírem os descendentes de Isaque.

Pense!Como provavelmente se dará a administração do mundo por um único homem diante da soberania dos países?

Ponto Importante-É possível que se dê através de blocos de países, como por exemplo a União Europeia, ou de Organizações Internacionais (ONU), ou ambos.

CONCLUSÃO

O Anticristo será uma manifestação do Mal. mas os seres humanos, que sempre resistiram ao pensamento e modo de vida adotados pela Noiva do Cordeiro, “orgulhosamente cegos” e movidos pelo desejo de prosperarem a qualquer custo, aceitarão esse líder diabólico. Assim serão levados à ruma, no engodo final promovido pelo Diabo, no último capítulo da história do mundo atual.

Jesus Cristo voltará — Lição 6: A Grande Tribulação


Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 6: A Grande Tribulação

TEXTO DO DIA
“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.” (Mt 24.21).
SÍNTESE
A Grande Tribulação será o período mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Is 13.11
Grande Tribulação: Tempo de julgamento
TERÇA — Dn 7.25
Grande Tribulação: Tempo de mudança de leis
QUARTA — Mt 24.21
Grande Tribulação: Tempo de incomparável aflição
QUINTA — Ap 3.10
Grande Tribulação: Tempo de tentação
SEXTA — Ap 13.
Grande Tribulação: Tempo de perseguição aos santos
SÁBADO — Ap 7.14
Grande Tribulação: Tempo de salvação

OBJETIVOS

COMPREENDER a realidade da Grande Tribulação;
EVIDENCIAR o propósito da Grande Tribulação;
EXPLICAR quando acontecerá a Grande Tribulação.

INTERAÇÃO

A respeito da Grande Tribulação, aIgreja do Senhor não passará por esse evento escatológico que terá seu início na Terra depois do Arrebatamento dos crentes. Será um tempo de aflição jamais visto pelos homens, um período de juízo divino. Hoje a salvação, mediante a graça, está disponível a todos, mas a “porta” da salvação será fechada pelo Senhor, assim como nos dias de Noé em que Ele mesmo fechou a porta da arca pelo lado de fora.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

“Você sabe o que é a Grande Tribulação?”
(Será um tempo de aflição e angústia jamais vistos na Terra).
“Quando se dará?”
(Ocorrerá imediatamente antes do glorioso aparecimento de Cristo, quando o próprio Jesus retornará à Terra para destruir o Anticristo).
“O crente vai participar da Grande Tribulação?”
(Não).

O que é a Grande Tribulação.

A GRANDE TRIBULAÇÃO

• Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
• O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
• Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
• Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
• Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana.


TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 6.1-11.

INTRODUÇÃO

A  Grande Tribulação.será o período mais tenebroso e traumático do que qualquer outro da história:  Contudo, a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo. A Grande Tribulação será um período de tributação e aflição para aqueles que não foram arrebatados para se encontrarem com o Senhor Jesus Cristo nos ares.

I. A REALIDADE DA GRANDE TRIBULAÇÃO

1. Daniel fala a respeito da Grande Tribulação. Para compreender a respeito da Grande Tribulação, é importante analisar as setenta semanas de Daniel. Pois, foi dito ao profeta que estava determinado ao povo de Israel o decurso de um período de 70 semanas, “para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dn 9.24). Essas 70 semanas não são de dias, mas de anos (Lv 25.8), aliás, no texto original, não se escreve “semanas”, e sim “setes” (“setenta setes”).

2. Um tempo determinado pelo Senhor. Encontramos nas Escrituras Sagradas, tanto no Antigo como no Novo Testamento, vários textos que fazem referência à Grande Tribulação. O profeta Jeremias chamou esse período de “angústia para Jacó” (Jr 30.7). Outros nomes que fazem referência a esse evento são: “Dia do Senhor”, “Septuagésima Semana”, “Dia da Desolação”, “Ira Vindoura”, “Hora do Julgamento”, “Tribulação” e “Grande Tribulação”. Esses nomes nos fazem compreender a dimensão do sofrimento que haverá sobre a Terra. Jesus disse que haveria “grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).

3. A abertura dos selos e as trombetas. A angústia do mundo, nesse período, será inimaginável. O livro de Apocalipse relata, nos capítulos 6 e 18, uma grande quantidade de catástrofes que acometerão a Terra. Essas aflições se darão com a abertura dos selos e o toque das trombetas. Segundo Apocalipse 6.4, na abertura do segundo selo, a paz da terra será retirada e os homens matarão uns aos outros. Será uma aflição jamais vista.

Pense!Por qual razão Deus deu tanta importância a Israel, no final dos tempos, determinando e revelando a Daniel um período profético?

Ponto Importante-Israel é o relógio de Deus para o fim dos tempos, conforme Jesus disse: “Olhai para a figueira” (Lc 21.29).

II. O PROPÓSITO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

1. Preparar Israel para o encontro com o Messias. Um dos objetivos do período da Grande Tribulação é promover a restauração espiritual de Israel (Dn 9.24-27). Contudo, quem estiver sobre a Terra nesse tempo, como Israel, sofrerá todos os flagelos que virão sobre o planeta. É importante ressaltar que a Igreja não passará pela Grande Tribulação, pois, nesse período, ela estará no céu com o Senhor Jesus.

Israel sofrerá juízo por todos os pecados cometidos, não apenas em relação ao Messias, mas pelos milênios de afastamento dos propósitos de Deus. Nessa nova oportunidade de salvação, a última para o povo judeu, os descendentes de Abraão serão “comprimidos com força”, como se faz com as uvas no lagar, ou prensados, como acontece com as azeitonas na produção do azeite.

Durante este período, o povo de Israel fará um pacto com o Anticristo, entendendo ser o Messias prometido. Mas, no meio da Tribulação, compreenderá que foi enganado, e, então, romperá a aliança estabelecida, convertendo-se ao Senhor Jesus. O Inimigo ficará enfurecido, e empreenderá ferrenha perseguição contra Israel, culminando na Guerra do Armagedom, quando o Senhor, no instante de maior aflição do povo, descerá dos céus, na companhia da Igreja glorificada, e derrotará o Iníquo e seus exércitos.

Israel que, no passado, tantas vezes foi milagrosamente salvo pelo Senhor, será alcançado, mais uma vez, pela benevolência divina e entenderá o tempo da sua visitação.

2. Fazer justiça contra os rebeldes. Durante “o tempo de angústia de Jacó”, o Senhor cumprirá, também, a promessa de castigar o mundo por causa de sua maldade e os perversos por causa da sua iniquidade e arrogância (Is 13.11). O povo de Nínive se arrependeu e a cidade não foi destruída no tempo do profeta Jonas. Mas os homens rebeldes do mundo, no período da Grande Tribulação, blasfemarão contra Deus e não se arrependerão de seus pecados. Os flagelos lançados sobre eles (Ap 9.21; 16.9), nos faz lembrar os egípcios, no tempo de Moisés, e os cananeus, no tempo da conquista da Terra Prometida, os quais, em sua maioria, mesmo vendo a mão de Deus estendida contra eles, não se converteram.

3. Revelar ao mundo a ira de Deus. Deus é bom e misericordioso, mas Ele também é justo, Com Deus não se brinca e a Grande Tribulação será um tempo marcado pela ira de Deus contra o pecado, segundo indica Apocalipse 6-18. Depois de ler Apocalipse 6, podemos verificar e afirmar que, à medida que os selos vão sendo abertos, julgamentos terríveis são desferidos sobre a Terra. Neste período de trevas surgirá um ditador mundial, o Anticristo. Segundo Stanley Horton, o nome Anticristo provém das epístolas de João, onde ele dá a entender que este personagem virá futuramente.

Pense!Por que Deus, ainda dará oportunidade de arrependimento aos israelitas?

Ponto Importante-É da essência de Deus ser misericordioso. Ele não despreza um coração quebrantado e contrito.

III. QUANDO ACONTECERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO

1. O início. A Palavra de Deus não fornece uma data exata para o período da Grande Tribulação, contudo ao ler Mateus 24.29,30, podemos afirmar que ocorrerá imediatamente antes do glorioso aparecimento de Cristo, quando o próprio Jesus retornará à Terra para destruir o Anticristo. Depois do Arrebatamento da Igreja, começará a época mais difícil já experimentada aqui na Terra. É importante ressaltar que os textos bíblicos que tratam a respeito das últimas coisas não têm o propósito de criar um “manual do fim do mundo”, mas mostrar a glória de Jesus Cristo nos eventos derradeiros da história. O Senhor Jesus é o único que venceu para abrir o livro e desatar os seus selos (Ap 5.5).

A Palavra de Deus nos mostra que, diante dos grandes problemas enfrentados na Grande Tribulação, surgirá um líder mundial carismático com a promessa de resolver todos os problemas. Mas este é a encarnação do mal, o Anticristo, e enganará a muitos povos, inclusive Israel.

2. O ápice. Quando o Anticristo for descoberto por Israel, a aliança que foi feita será rompida, tal fato acontecerá no meio da Tribulação, dando início, propriamente, ao ápice do “tempo da angústia de Jacó”. Os últimos três anos da Grande Tribulação serão os piores para o mundo, pois, nesse período, sete anjos derramarão as últimas pragas sobre a Terra (Ap 16 e 17). Na primeira praga vão aparecer feridas terríveis e dolorosas sobre aqueles que tiverem o sinal da Besta (Ap 16.2) e na última, haverá relâmpagos, estrondos, trovões e um violento terremoto, algo nunca visto antes (Ap 16.18).

3. O fim. Depois que o anjo derramar a última taça, os demônios sairão para fazerem prodígios e convencerem os reis de todo o mundo a se reunirem em uma grande batalha. Essa batalha é chamada de Armagedom (Ap 16.14,16). Segundo a Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica “o termo “Armagedom” vem da palavra hebraica har e significa “montanha” ou “colina”.

No Antigo Testamento, os profetas falaram a respeito da destruição dos inimigos do povo de Deus e do arrependimento e a purificação de Israel, Zacarias foi um destes profetas: “E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregaram com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra” (Zc 12.3).

Pense!Qual o propósito do Armagedom?

Ponto Importante-Um dos propósitos divinos do Armagedom é que o juízo empregado ali prepare o reino milenial de Jesus Cristo sobre a Terra.

CONCLUSÃO

A Grande Tribulação será um período de juízo, sofrimento e morte, mas também haverá salvação de vidas. Milhões morrerão por causa dos flagelos, decorrentes dos selos, das trombetas e das taças do furor divino, outros, já, por não aceitaram viver conforme o Anticristo. Contudo, esse tempo de angústia chegará ao fim com “o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13).

Jesus Cristo voltará — Lição 5: As Bodas do Cordeiro



Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

Lição 5: As Bodas do Cordeiro

TEXTO DO DIA
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

SÍNTESE
Somente os crentes fiéis ao Senhor participarão das Bodas do Cordeiro.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Ct 2.4
A sala do banquete: uma esperança
TERÇA — Lc 12.37
Bodas do Cordeiro: ser servido por Jesus
QUARTA — Lc 22.29,30
Bodas do Cordeiro: comer e beber da mesa do Senhor
QUINTA — Mt 8.11
Bodas do Cordeiro: terá convidados do Oriente e do Ocidente
SEXTA — Lc 22.15,16
Bodas do Cordeiro: Jesus estará à mesa
SÁBADO — Ap 19.9
Bodas do Cordeiro: uma bem-aventurança para os crentes

OBJETIVOS 

APRESENTAR a parábola das Bodas do Cordeiro;
EVIDENCIAR as características das Bodas do Cordeiro;
MOSTRAR que as Bodas do Cordeiro será um tempo de festa e de alegria para os servos de Deus.

INTERAÇÃO

As Bodas do Cordeiro. Somente os salvos pela fé em Cristo vão ter a honra e o privilégio de se assentarem à mesa do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Muitos  sofrem zombaria e são rejeitados nas universidades e no ambiente profissional devido à fé cristã que professam. Então, aproveite   para incentivá-los a permanecerem firmes na fé, pois um dia eles serão honrados pelo Senhor e participarão das Bodas do Cordeiro.

As dificuldades enfrentadas na atualidade, em especial em tempos de pandemia, tem contribuído para o desânimo e o enfraquecimento espiritual de muitos  . Contudo, mesmo diante das adversidades precisamos seguir olhando firmemente para Jesus, pois em breve Ele virá nos buscar.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

A Palavra de Deus descreve muitos casamentos, como por exemplo, o casamento de Jacó e Lia (Gn 29.21-25), de Rute e Boaz (Rt 4), de Acabe e Jezabel e o casamento onde Jesus realizou o seu primeiro milagre. O casamento é divino e tem a sua beleza. Entretanto, segundo a Palavra de Deus o maior casamento de todos os tempos, o mais belo e o mais importante ainda estar por vim.   Jesus falou acerca dele por meio de parábolas.  Mateus 25.1-13 e Lucas 12.35-37.

TEXTO BÍBLICO
Mateus 25.1-13.

INTRODUÇÃO

Depois do Arrebatamento da Igreja será estabelecido o Tribunal de Cristo, onde as obras dos crentes serão provadas pelo fogo. Após, teremos as Bodas do Cordeiro. Este será o tema que vamos estudar na lição de hoje.

No Antigo Testamento o simbolismo do casamento era utilizado para mostrar que Deus era o marido da nação de Israel (Is 54.5).

No Novo Testamento, Jesus também é apresentado como Noivo (gr. numphios ) por João Batista (Jo 3.29), e por Ele mesmo em Marcos 2.19,20. A Igreja é apresentada como sendo a Noiva de Jesus Cristo (gr. numphe ).

I. A PARÁBOLA DAS BODAS

1. O matrimônio. Nos dias de Jesus, o casamento judaico era celebrado de maneira bastante distinta do que acontece, na atualidade, no Ocidente. O casamento tinha início com o noivado, quando um acordo formal era assinado e o noivo pagava o dote à família da noiva (geralmente era o amigo do noivo quem fazia a negociação e levava o pagamento). Depois o noivo vinha buscar a noiva na casa dela e, então, os nubentes saíam em cortejo. A noiva era acompanhada por damas de honras que carregavam lamparinas acesas até a casa do noivo, onde acontecia um jantar em celebração. Em geral essa comemoração durava sete dias.

Jesus, um excelente professor, tomou como exemplo, na continuação do sermão profético de Mateus 24, a celebração do casamento para falar a respeito da sua vinda repentina (Mt 25). O Mestre disse que “o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo” (Mt 25.1). Embora vestidas a caráter para o cortejo do matrimônio, e com as lâmpadas à mão, Jesus declarou que cinco das virgens não eram prudentes, pois lhes faltou o azeite (símbolo do Espírito Santo) para seguir até o fim do cortejo. Precisamos estar preparados até o fim, pois não sabemos a hora em que o Noivo virá.

2. As virgens. As dez virgens estavam aguardando o noivo, todas carregavam suas lâmpadas e estavam vestidas de acordo com o evento. Porém, somente cinco delas eram prudentes e levaram uma reserva de azeite suficiente para o caso de o noivo tardasse a chegar. Jesus estava ensinando a respeito da necessidade de estarmos preparados para o encontro com Ele todos os dias da nossa vida, pois não sabemos quando esse encontro se dará.

Vivemos tempos difíceis e precisamos perseverar na fé, pois não sabemos o dia e nem a hora que o Noivo voltará. Carecemos do azeite em nossa lamparina a fim de que ela não venha se apagar caso o Noivo demore. “Sua lamparina está abastecida do azeite?”. É tempo de buscar ao Senhor, orando, lendo a Palavra de Deus, jejuando e praticando tudo o que Jesus nos ensinou a guardar.

3. “Não vos conheço”. Depois de irem comprar azeite, as virgens loucas retornaram à casa do noivo, numa última tentativa de entrar para as bodas, entretanto já era tarde demais. A resposta do noivo serve de alerta para nós: “E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço” (Mt 25.12). É tempo de buscar a Deus e deixar de lado aquilo que é efêmero. Não basta ser um religioso, mas é preciso ter vida espiritual saudável e isso significa ter comunhão, intimidade com o Filho de Deus, Muitos estão nas igrejas, mas estão vivendo como as virgens loucas, pois não tiveram uma experiência real de salvação, não experimentaram do novo nascimento, da santificação e estes, infelizmente, no Grande Dia ouvirão do Senhor: “Eu não conheço vocês!”. Que a nossa fé esteja firmada em Jesus Cristo e que não venhamos nos tornar “amigos do mundo” e imprudentes, loucos, pois “não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4). Não sabemos quando o Senhor voltará, por isso sejamos prudentes.

Pense!O que fez a diferença entre as virgens prudentes e as loucas?

Ponto Importante-A diferença está em que as loucas não atentaram para o fato de que o noivo poderia chegara qualquer momento.

II. CARACTERÍSTICAS DAS BODAS DO CORDEIRO

1.Bodas do Cordeiro serão um evento magnânimo que acontecerá após o Tribunal de Cristo e antes da volta gloriosa de Jesus com sua Igreja glorificada.

Sabemos que o Arrebatamento, quando Jesus virá buscar a sua Noiva, acontecerá antes da Grande Tributação.

Enquanto o juízo de Deus, por sete anos, estiver acontecendo na Terra, a Igreja estará nos Céus e, depois de adornada no Tribunal de Cristo, participará do banquete do Casamento Real. Depois de terminada as Bodas do Cordeiro, Jesus virá juntamente com a Igreja e todo olho o verá.

2. O grande banquete. O Senhor Jesus deseja cear com a sua Igreja. Em Apocalipse 3.20 Ele declarou à igreja de Laodiceia: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20). Esse desejo de Jesus será plenamente satisfeito nas Bodas do Cordeiro. Contudo, é bom lembrar que as Bodas do Cordeiro serão somente para aqueles que vencerem o mundo, a carne e o Inimigo (Ap 3.21). Somente os vencedores terão direito de se assentarem à mesa do Senhor.

3. A conclusão do plano da redenção. Durante toda a história da Igreja, o desejo de Deus sempre foi conduzi-la até às Bodas do Cordeiro. Agora, diante da imortalidade e da incorruptibilidade dos corpos dos santos, a Noiva de Cristo terá a imagem de Deus restaurada e a própria natureza intrínseca de Cristo.

Será o triunfo da Igreja do Senhor, que aqui na Terra foi tão maltratada e perseguida. Todavia, agora poderemos dizer: “Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor” (Ct 2.4). O tempo de cantar da Igreja chegará: “Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra” (Ct 2.12).

Pense!Você acredita que vamos participar das Bodas do Cordeiro no Céu?

Ponto Importante-Se permanecermos fiéis ao Senhor, iremos ter a honra e o privilégio de nos assentarmos à mesa com Ele.

III. TEMPO DE FESTA E DE ALEGRIA

1. Alegria, exultação e glória. O texto bíblico de Apocalipse 19.7 traz esperança e alegria para todos os crentes em Jesus Cristo. Neste mundo enfrentamos tributações, tristezas e provações, mas temos a certeza de que haverá um tempo de júbilo, festa e alegria, sendo preparado para nós: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Neste texto temos dois verbos de ação: o primeiro é “regozijar” (gr. cairô ) e o segundo é “alegrar” (gr. agalliao ).

Depois de um longo período de sofrimento, a Noiva do Cordeiro desfrutará de um glorioso tempo junto do seu Amado. Seremos servidos pelo próprio Jesus e ali experimentaremos o maná celestial (Ap 2.17). Talvez, você esteja enfrentando momentos de dor e sofrimento, porém não desanime, pois chegará um dia em que você vai experimentar a verdadeira alegria e estará para todo o sempre junto com o Senhor.

2. A esposa se aprontou. A expressão usada para “aprontou” (gr. Hetoimazo ) pode ser traduzida como “ataviou”, ou “adornou-se perfeitamente”, e isso para o “casamento dos séculos”. Sabemos que em um casamento todos aguardam a chegada da noiva e a sua entrada triunfal em meio aos seus convidados. Uma noiva não se apresenta de qualquer maneira. Ela investe no seu vestido de noiva, gasta dinheiro com o penteado, com o buquê e todos os preparativos para aquele dia que será tão especial e marcante em sua vida. Um dia também teremos vestes especiais: “E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Ap 19.8). O “vencedor será assim vestido de vestiduras brancas” (Ap 3.5).

Está chegando a hora do Noivo vir buscar a sua Noiva. As Bodas do Cordeiro são a coroação do amor de Jesus Cristo por sua Igreja: “[…] Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).

3. Um chamado especial. Apocalipse 19.9 afirma que felizes serão todos aqueles que foram chamados à ceia das Bodas do Cordeiro. Esse evento retrata não apenas a união entre o Cordeiro e a Igreja, mas também a posição elevada que será conferida aos santos, de todos os tempos, uma vez que foram transformados na imagem de Cristo (2Co 3.18).

Assim como uma moça se alegra com seu marido em sua noite de núpcias, nós também nos alegraremos em ver a união do Cordeiro com a sua Noiva.

Pense!Por que é uma bem-aventurança participar das Bodas do Cordeiro?

Ponto Importante-O evento das Bodas do Cordeiro será o encontro glorioso de Cristo com a sua Igreja.

CONCLUSÃO
O Esposo, que pagou um alto preço — preço de sangue — pelo dote da Esposa, agora, depois de apresentá-la a si mesmo sem mácula, nem ruga, desfrutará de sua companhia eternamente.