31 outubro 2022

Se A Jornada É Pesada, Mesmo Assim Eu Vou


"Nas tendas dos justos há jubiloso cântico de vitória" (Salmos 118:15).Um irmão, com um largo sorriso no rosto, contou, eufórico, a outro irmão: "Eu consegui! Insisti, insisti, insisti e, depois de quase 15 anos de perseverança, realizei meu mais antigo sonho. Glórias a Deus pela vitória!Devemos crer nas promessas do Senhor Jesus. Se a batalha é grande, se o caminho é cheio de tribulações, se as tempestades parecem não parar nunca, é na ousadia e na coragem de insistir que conseguiremos a conquista almejada. Se tudo nos parece impossível, estejamos certos de que a porta está aberta para que Deus atue com Seu poder e graça.Como exemplo vivo de minha experiência em perseverança, apresento minha grande batalha para manter o Para Refletir no ar. Já tive alguns emails sugerindo que eu deveria encerrar o ministério. Nessas horas eu olho para o alto e logo contemplo o Senhor me dizendo: "Eu mandei você parar? Eu disse que você já fez muito e não precisa continuar sua luta?" Eu nem preciso pensar muito. Apenas sorrio e o meu sorriso diz: "Seguirei a Ti, meu bom Mestre, onde me mandar irei".E enquanto sigo adiante, com os pés espirituais cansados e feridos, eu canto e canto cada vez mais: "Se a jornada é pesada e me canso na caminhada, estou seguro nas mãos de Deus e vou". Paulo Barbosa

DERRUBANDO GIGANTES

Davi não pergunta nada sobre o peso da lança ou do escudo. Davi não pensa no gigante na montanha. Ele é um zero à esquerda.

Contudo, ele pensa muito em DEUS. Leia as palavras de Davi novamente em 1 Samuel 17, desta vez sublinhando as referências que ele faz ao SENHOR:

“Os exércitos do DEUS vivo”.

“O SENHOR dos Exércitos”.

“O SENHOR o entregará em minhas mãos […] e toda a terra saberá que há DEUS em Israel”.

Contei nove referências. São nove pensamentos acerca de DEUS comparados a dois pensamentos acerca de Golias. De que forma essa proporção se compara com a sua?

Você pensa quatro vezes mais na graça de DEUS do que na sua culpa? Sua lista de bênçãos é quatro vezes mais longa do que sua lista de reclamações? Seu arquivo mental de esperança é quatro vezes mais denso que seu arquivo mental de medo? Você está quatro vezes mais propenso a descrever a força de DEUS do que a descrever as exigências de seu dia?

Não? Então Davi é o homem certo para você.

Alguns notam a ausência de milagres na história dele. O Mar Vermelho não se abre, não há carruagens de fogo, nem Lázaros mortos que saem andando.Nenhum milagre.

Mas, há um. Davi é um milagre. Uma maravilha ambulante de DEUS que, embora tosca, ilumina em cores vívidas esta verdade:

Concentre-se nos gigantes – você tropeçará.

Concentre-se em DEUS – seus gigantes cairão.

Erga os olhos, matador(a) de gigantes. O DEUS que fez de Davi um milagre, está pronto para fazer o mesmo com você.

Max Lucado, em “DERRUBANDO GOLIAS”

Estou aqui

 

por Charles R. Swindoll

estou aqui

Êxodo 3:4

O Senhor viu que ele se aproximava para observar. E então, do meio da sarça Deus o chamou: “Moisés, Moisés! ” “Eis-me aqui”, respondeu ele. ” (Êxodo 3:4)

Acredito que uma das palavras mais importantes nesta passagem é “viu”. O termo hebraico significa “ao mesmo tempo”. Isto remonta ao versículo 3, em que Moisés disse: “Vou ver isso de perto”.

Quando Deus falou com Moisés? No momento em que Moisés se virou. Isso é simples, não é? Moisés deteve-se, deixou de lado suas responsabilidades por alguns segundos e seguiu em outra direção. Ele se moveu para o evento que capturara sua atenção.

Deus diz: “O que será necessário? O que persuadirá finalmente você a parar por um minuto, virar-se e considerar este evento em sua vida? O que será preciso até que você diga: “Vou verificar isso. Descobrir o que tudo isso poderia estar dizendo para mim”.

Moisés fez justamente isso e, ao fazê-lo, viu-se face a face com o seu destino. Deus só falou quando Moisés se virou para olhar. Todavia, mesmo naquele momento, não creio que ele tivesse ideia de que Deus estava falando. No que se referia a Moisés, uma sarça é que falava. Deus ainda não se apresentara. Moisés havia simplesmente ouvido o nome dele saindo de um arbusto pegando fogo e respondera.

Moisés, Moisés! ”, disse a voz.

Sabe o que Moisés respondeu? O hebraico original revela que ele só disse uma palavra, que poderia ser interpretada como “Eis me aqui”, ou, em nossos termos: “Sou eu”.

Acredite ou não, era apenas isso o que Deus queria ouvir. Isso ainda se aplica aos nossos dias. É tudo o que ele quer ouvir de você quando fala. Não se engane. Ele não está impressionado com você; está verificando a sua humildade, sua sensibilidade, sua disponibilidade. Procura alguém que irá parar tempo suficiente para examinar uma sarça queimando. Quando ele chama, tudo o que pede é um simples reconhecimento. “Estou aqui, Senhor, presente e pronto a responder”.

ASSUMA A BENÇÃO

 

O ESPÍRITO SANTO falou por intermédio de Pedro: “O poder de DEUS nos tem dado tudo o que precisamos para viver uma vida que agrada a ELE, por meio do conhecimento que temos DAQUELE que nos chamou para tomar parte da SUA própria glória.”

DEUS já fez o que tinha de fazer para você. ELE já veio, tomou o seu pecado, as suas doenças e enfermidades, morreu, venceu o diabo, e tomou das suas mãos as chaves da morte, recebendo todo o poder nos céus e na terra. ELE nos outorgou esse poder ao afirmar que tudo o que pedirmos (determinarmos – segundo a tradução fiel do grego) em SEU nome, ELE mesmo fará por nós.

Se você assumir o seu ministério e começar a agir EM NOME DE JESUS, você descobrirá que é isso que falta para que o poder de DEUS opere em teu favor. Crer em DEUS é crer no que A Palavra afirma. Agora só falta uma coisa – tomar posse das bençãos.

Assuma a sua benção, aceite-a em sua vida. Creia que tudo aquilo que você determina, em NOME DE JESUS CRISTO, ELE mesmo realiza. Deixe a verdadeira fé ir até onde estão os teus sonhos.

RR Soares, em “EXIJA SEUS DIREITOS”

TRAGÉDIA, TREVAS, TRIUNFO

 

A fé dos apóstolos, como admitiram livremente, repousava totalmente no que acontecera no domingo de Páscoa, quando DEUS transformou a maior tragédia de toda a história, a execução de SEU Filho, num dia que hoje comemoramos como a Sexta Feira Santa. Aqueles discípulos, que fitaram a cruz, logo aprenderam o que tinham deixado de aprender nos três anos com SEU Lider: Quando DEUS parece ausente, pode estar mais perto do que nunca. Quando DEUS parece morto, pode estar tornando a viver.

O padrão de três dias – tragédia, trevas, triunfo – tornou-se para os escritores do Novo Testamento um gabarito que se pode aplicar a todos os nossos momentos de teste. A Sexta-Feira Santa demonstra que DEUS não nos abandonou em nossa dor. Naquele dia o próprio Jesus experimentou o silêncio de DEUS – foi o salmo 22 e não o 23, que ELE citou na cruz.

E o Domingo de Páscoa mostra que, no final, o sofrimento não vai triunfar. Assim sendo, “Tende por motivo de toda a alegria passardes por várias provações”, escreve Tiago; e “nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessários, sejais  contristados por várias provações”, escreve Pedro.

Porque regozijar-se? Porque aquilo que DEUS fez em grande escala no Domingo de Páscoa, ELE pode fazer em pequena escala a favor de cada um de nós.

Anúncios
DENUNCIAR ESTE ANÚNCIO

Philip Yancey, em “DECEPCIONADO COM DEUS”

Lágrimas

 

por Charles R. Swindoll

Salmo 56:8

Quando as palavras falham, as lágrimas transbordam.

As lágrimas têm uma linguagem própria, uma língua que não precisa de intérprete. De uma forma misteriosa, nosso complexo sistema de comunicação interior sabe quando admitir suas limitações verbais e, assim, as lágrimas vêm.

Olhos que brilhavam e saltitavam há poucos momentos, agora estão inundados por um reservatório secreto. Nós tentamos em vão reter a corrente, mas mesmo os homens mais fortes não conseguem.

Lágrimas não têm consciência própria. Elas podem aparecer quando estamos falando em público ou ao lado de pessoas que vêm até nós procurando por força. Mais frequentemente, elas aparecem quando a nossa alma está sobrecarregada de sentimentos que palavras não podem descrever.

Nossas lágrimas podem rolar quando cantamos um grande e magnífico hino, quando estamos sozinhos, perdidos em alguma vívida memória ou lutando em oração.

Você sabia que Deus presta  atenção especial  nessas suas lágrimas? O Salmo 56:8 diz: “Registra, tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em teu odre; acaso não estão anotadas em teu livro? ”.

Ele as coloca em seu vaso e as anota no arquivo que mantém de nossas vidas. Davi disse: “O Senhor ouviu a voz do meu pranto”.

O cair de uma lágrima no chão chama o Senhor. Ao invés de se envergonhar ou se desapontar, Ele toma notas dos nossos atritos internos, que são lubrificados com lágrimas, quando passamos por tempos difíceis. Ele transforma essas situações em momentos de ternura; nunca se esquece dessas crises em nossas vidas, dessas lágrimas que foram derramadas.

Angústias Diante De Nossos Pés


"... como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei" (Josué 1:5).Dona Marieta estava varrendo seu quintal quando percebeu um cão que entrara sem que ela visse fazendo algo que a deixou aborrecida. Aproveitando que estava com uma vassoura na mão, jogou-a no cachorro que, em vez de fugir, pegou o objeto e trouxe até perto de Dona Marieta deixando cair mansamente junto a seus pés, com um semblante alegre e demonstrando que gostaria de um afago. Ao ver a atitude do cão, a senhora se abaixou e acariciou a cabeça do animal, sorrindo e convidando-o para retornar outras vezes.Muitas vezes sentimo-nos afrontados e incomodados com o que outros fazem. Julgamos que nossa privacidade e nossos direitos são violados. Desejamos reagir, desejamos confrontar aqueles que cremos estarem violando nosso espaço e nossa liberdade. Afinal, temos nossos direitos e esses não podem ser afetados.Não seriam, tais circunstâncias, propósito do Senhor para nosso aprendizado e nosso crescimento espiritual? Não seria uma boa oportunidade para revermos nossos conceitos e recalcular nossos passos em busca da vida abundante e eterna?Deus estará sempre diante de nós, oferecendo consolo e vitórias. E as coisas que nos inquietam, serão colocadas mansamente diante de nossos pés. A aflição passará, um sorriso de pura felicidade ficará estampado em nosso rosto, e um sentimento de gratidão marcará a situação e nossa vida com o Senhor. Paulo Barbosa

VENCENDO BARREIRAS

 

Em vez de usar a fórmula centrada no homem – “peça o que quiser e exija ser atendido”, a orientação do ESPÍRITO SANTO É: “peça em oração e tenha certeza da resposta”.

É claro que alguns problemas não se resolvem apenas pelo fato de passarmos alguns momentos orando ao SENHOR com sinceridade no coração. Esses problemas só são vencidos por longos períodos de oração enquanto se aguarda a resposta com fé. Assim acontece para que exercitemos a paciência, para que aprendamos a viver na dependência do PAI.

Afirmar o contrário é insultar a Palavra de DEUS. ELE admira os perseverantes, honra a paciência e espera obediência. Saiba esperar, se DEUS exige de você uma longa espera, encare-a de joelhos e com ações de graça. Esta oração vence barreiras, especialmente em nós.

Jim Cymbala, em “ORAÇÃO QUE VENCE BARREIRA”

30 outubro 2022

Ter padroeiros sobre pessoas, cidades ou coisas é bíblico?



Você pergunta: Aqui no Brasil é muito comum que as cidades tenham padroeiros ou padroeiras. Por exemplo, agora no dia 12 de outubro se comemora o dia da padroeira do Brasil, a Nossa Senhora Aparecida. Também já vi pessoas que têm seus padroeiros. Como podemos analisar essa questão à luz da Bíblia? A Bíblia fala alguma coisa sobre ter padroeiros?

Essa pergunta é bem interessante. Vamos entender primeiramente o que significa padroeiro para depois avaliarmos à luz da Bíblia Sagrada se essa prática de designar padroeiros para países, cidades, coisas e até para pessoas é algo bíblico.

Ter padroeiros é bíblico?

(1) De acordo com o Dicionário Online Priberan, padroeiro significa o seguinte: “que ou aquele que tem o padroado. Patrono, protetor”.

Por sua vez, o padroado é o “direito de patrono (adquirido por quem funda, erige ou dota). Direito de conferir benefícios eclesiásticos”. Ou seja, o padroeiro é uma espécie de protetor, alguém que teria direto sobre algo ou alguém para realizar o bem.

(2) O costume de colocar padroeiros sobre coisas ou pessoas vêm do catolicismo, que crê que tantos anjos quanto santos (pessoas boas que já morreram) velam e intercedem a Deus pelos vivos.

Sendo assim, é comum estabelecer padroeiros para países, cidades, igrejas, etc. É muito comum pessoas também elegerem seus padroeiros preferidos e crerem que eles oferecerão intercessão e proteção especial para a vida.

(3) No entanto, uma análise bíblica nos indica que estabelecer padroeiros sobre coisas ou pessoas não é uma prática orientada por Deus.

É verdade que Deus envia seus anjos para proteção especial de seu povo, como nos ensina, por exemplo, o Salmos 91:11: “Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos”.

Mas de forma alguma esses textos orientam a estabelecer anjos como padroeiros. A Bíblia é clara quando ensina que existe apenas um mediador entre Deus e os homens:

“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5).

Ora, se existe apenas um mediador, fica claro que interceder a anjos, ou a pessoas já mortas para que estas sejam mediadoras ou intercessoras, vai contra aquilo que a Bíblia ensina. É uma usurpação da obra de Jesus.


(4) Um outro erro grave é achar que pessoas que já morreram podem realizar qualquer tipo de intercessão pelos vivos ou mesmo proteger localidades, pessoas ou coisas como se tivessem algum poder para isso.

A Bíblia é clara quanto aos mortos: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo…” (Hebreus 9:27).

Os mortos não têm qualquer comunicação com os vivos e qualquer responsabilidade dada por Deus de cuidar deles após as suas mortes.

Não existe qualquer menção na Bíblia de vivos intercedendo para que pessoas que já morreram os proteja ou mesmo intercedam por estes a Deus.

A intercessão, conforme nos orienta Jesus, é apenas ao Pai: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6).

Isso nos indica que estabelecer padroeiros e alimentar as pessoas com esse falso ensino vai contra aquilo que nos ensina a Bíblia Sagrada e as desvia do que realmente devem fazer segundo a Bíblia.

(5) Apesar de ser muito pregado que padroeiros não são adorados, mas sim venerados, observamos claramente que isso não é a prática usual.

Pessoas adoram sim os padroeiros que estabelecem, intercedem a eles, acendem velas a eles, fazem penitências a eles, fazem promessas e votos a eles, cantam músicas de louvor a eles, se ajoelham diante deles, clamam a eles, atribuem milagres a ação deles, etc.

Tudo isto é totalmente contrário ao ensino Bíblico. Quando João ousou se prostrar perante um poderoso anjo com o objetivo de adorá-lo, foi repreendido:

“Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: “Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10).

Portanto, estabelecer padroeiros e cultuá-los da forma como vemos, é também uma quebra clara do primeiro e segundo mandamento (Êxodo 20:3-4).

(6) Deus é bastante claro na Bíblia a respeito de não admitir em hipótese alguma que sua glória seja divida: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8).

Estabelecer padroeiros sobre qualquer coisa é tirar da glória de Deus e transferir a quem não a tem. É usurpar o louvor e a glória devida apenas a Deus, daí ser uma quebra de vários mandamentos!

Segurança e proteção vêm de Deus e não de padroeiros, sejam eles anjos ou pessoas já falecidas, às quais alguns atribuem aquilo que não vem deles e que eles não podem lhes dar.

O escritor bíblico esclarece muito bem isto: “Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos” (Provérbios 3:26).

(7) Dessa forma, o estabelecimento de padroeiros não pode ser sustentado biblicamente. É uma tradição cultural e dogmática que não tem qualquer embasamento sólido na Bíblia Sagrada, antes, é prejudicial à fé saudável de todos quantos desejam servir a Deus da forma estabelecida por Ele nas Sagradas Escrituras.

Postado por Presbítero André Sanchez

A oração e o ensino!

 

por Charles R. Swindoll

oração e o ensino

Atos 2:42-47, I Coríntios 3:6

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. (Atos 2:42-47)

Jesus sabia a importância de priorizar a oração e o ensino em seu ministério. Os apóstolos aplicaram esse mesmo padrão quando as carências da igreja aumentaram.

Consegue perceber como o crescimento rápido pode ameaçar nosso propósito, nossa visão, nossas prioridades e valores? Ninguém jamais exigirá que você ore e priorize a Palavra de Deus. As necessidades físicas sempre ocuparão o topo da lista das reclamações. O resultado disso é previsível: gastaremos tanto tempo tentando resolver uma porção de probleminhas irritantes, que negligenciaremos a oração e a Palavra de Deus.

É possível que nos tornemos tão absortos em nossos esforços de ‘fazer a igreja’ a ponto de passarmos a aplicar técnicas de marketing e estratégias organizacionais em vez de nos dedicarmos às coisas mais importantes.

Mas Jesus não quer que sua igreja cresça? Claro que sim! De fato, ele prometeu fazer isso. Portanto, qual é a nossa tarefa? Quais são as nossas prioridades? A igreja que opera adequadamente é aquela que permanece comprometida com os quatro fundamentos bíblicos: ensino, comunhão, partir do pão e oração. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. ” (Atos 2:42)

Na igreja primitiva, eram os cristãos que plantavam e aguavam as sementes, conforme lembra o apóstolo Paulo a seus leitores, mas o crescimento procedia de Deus. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer; ” (I Coríntios 3:6).

O mesmo é válido para nós hoje.

Deus atende as orações de uma pessoa que está vivendo em pecado?



Você Pergunta: Eu estou vivendo em uma situação de pecado em minha vida há muito tempo. Sou cristão, mas também gosto desse pecado, por isso, não o deixei até hoje mesmo sabendo que é pecado. Minha pergunta é: Deus não ouve as minhas orações por eu estar vivendo no pecado ou ele me ouve da mesma forma?
 
Eu fico realmente espantado com a sua tranquilidade em afirmar que vive em pecado mesmo sabendo que é pecado.

Gostar do pecado faz parte da nossa natureza pecaminosa, mas resistir a ele faz parte da natureza da nova criatura, como nos ensina a Palavra de Deus:

“nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13).

Por isso, antes de responder a sua pergunta, te aconselho a rever sua vida com Deus, pois algo está errado. Sobre Deus ouvir ou não a oração de quem está em pecado, vejamos o que a Bíblia nos ensina:
 
Deus ouve as orações de quem está em pecado?

(1) Sabemos que o pecado é uma ofensa a Deus e uma quebra de aliança com Ele. Por isso, o pecado sempre nos trará muitos males, ainda mais se vivermos na prática dele conscientemente. A Bíblia nos afirma que viver na prática do pecado cria separação entre nós e Deus:

“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2).

Essa separação impede que Deus nos ouça, ou seja, as nossas orações não chegam aos ouvidos de Deus de uma forma que possam ser atendidas e consideradas por Ele.

Além disso, alguém que vive pecando pode estar enganando a si mesmo, pois acha que é convertido de verdade, mas, na realidade, nunca conheceu a Deus de verdade:

“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (1 João 3:6).

(2) A Bíblia nos mostra pelo menos quatro situações em que as nossas orações não são ouvidas por Deus:

– Quando temos pecados não confessados (Isaías 59:2).

– Quando não perdoamos as ofensas das outras pessoas contra nós: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11:25)”.


– Quando somos negligentes com os relacionamentos familiares: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

– Quando cultivamos a hipocrisia religiosa: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene (…) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Isaías 1. 11-13, 15).

(3) Assim, podemos concluir que alguém que vive no pecado conscientemente está prejudicado em suas orações. É preciso haver arrependimento para que Deus possa remover todas as barreiras e voltar a ouvir com bom grado as orações feitas por essa pessoa.

Assim, Deus ouve pecadores quando existe em seus corações arrependimento e desejo de mudança! Essa atitude de pecadores que estão deixando a vida do pecado agrada ao Senhor!

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17).

Quando o pecador faz o movimento de arrependimento e busca a Deus, nesse momento Deus o ouve:

“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
Postado por Presbítero André Sanchez,

Por que José do Egito foi esquecido pelo faraó mesmo tendo feito tanto pelo Egito?



Você Pergunta: Algo me deixou intrigado em minha leitura: Como pode o faraó em Êxodo ter esquecido o que José do Egito fez pelo Egito? José liderou com grande maestria os esforços para estocar alimentos nos 7 anos de abundância e depois conduzir todo o processo nos 7 anos de fome. Isso certamente deixou grandes marcas no Egito. Por que José não foi lembrado pelo faraó de Êxodo? 

Nesse capítulo da história temos a Bíblia sendo bastante descritiva, mas não explicativa com tantos detalhes.

Ou seja, a Bíblia descreve como ocorreu, mas não traz detalhes adicionais explicando pormenores como esse da sua pergunta.

No entanto, nesse caso, podemos facilmente levantar algumas possibilidades que nos ajudam a entender porque José do Egito foi esquecido pelo faraó. Vejamos: 
Por que José do Egito foi esquecido pelo faraó?

(1) De Gênesis 37 a 50 temos a narrativa da linda história de José do Egito, desde o momento onde foi vendido pelos irmãos, até seu triunfo como governador do Egito e sua morte. José fez grandes feitos no Egito. Alguns são citados na Bíblia de forma grandiosa:

“Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó” (Gênesis 47:20).

José tinha grande prestígio no Egito nessa época, o que o levou a declarar a seus irmãos:

“Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45:8). Mas por que José do Egito foi esquecido?

(2) O primeiro fator que podemos levantar é o tempo que se passou. Moisés relata isso no início da sua narrativa de Êxodo: “Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração” (Êxodo 1:6).

O tempo traz esquecimento. Isso é muito fácil de comprovar. Por exemplo, você se lembra do nome de seu tataravô? Provavelmente não, não é verdade? Esse é o efeito do tempo. 

No entanto, é muito comum que personagens de muita importância em um país não sejam esquecidos tão fácil, devido os registros que se fazem sobre ele e o que se conta às próximas gerações sobre ele.

Por que um homem como José, de tão grande importância histórica, seria esquecido? Como explicar isso? Vejamos:

(3) O segundo fator que podemos levantar é que José era um estrangeiro fazendo sucesso fora de seu país. É muito provável que egípcios de gerações posteriores não tivessem muito interesse em exaltar um estrangeiro, ainda mais um que não cria em seus deuses e vinha de uma cultura totalmente diferente da deles.

Esse pensamento pode ser o motivo de o nome de José do Egito ter sido como que apagado aos poucos da história dos egípcios, ao ponto de ser declarado:

“Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José” (Êxodo 1:8). Mas temos ainda um outro fator interessante!

(4) Sabemos que o faraó era a autoridade máxima no Egito. Ele assim era, pois era considerado um deus. O faraó da época de José do Egito certamente era dotado de maior humildade que outros, pois viu a mão poderosa de Deus agindo na ocasião da interpretação dos sonhos e posteriormente no sucesso de José em seu trabalho.

No entanto, por que outros faraós iriam se rebaixar diante de um estrangeiro que não tinham conhecido? Por que exaltariam um estrangeiro que poderia ofuscá-los?

Isso pode ter levado os faraós que governaram entre a morte do faraó dos tempos de José e o faraó que escravizou os israelitas, a menosprezar qualquer honra a esse israelita e até mesmo “apagar” da história antiga o que ele fez, a fim de exaltarem a si mesmos.

Se adicionarmos a isso o fato dos israelitas terem se tornado um povo muito numeroso com o passar dos anos, podemos entender que egípcios já os viam como ameaças.

Nesse caso, por que exaltariam José do Egito, honrando-o, se isso dava mais créditos a Israel e seu Deus do que a faraó, aos egípcios e aos seus deuses?

(5) Todos esses motivos, então, nos levam a entender claramente porque José do Egito foi esquecido propositalmente no Egito, mesmo tendo feito grandes obras ali.

E também porque os israelitas, que moraram ali por muitos anos, foram também hostilizados e transformados em escravos, sendo considerados uma ameaça a soberania nacional.

Postado por Presbítero André Sanchez

29 outubro 2022

Na Bíblia está escrito que não cai uma folha sem a permissão de Deus?





Você pergunta: Esses dias estava refletindo sobre algo que meu falecido pai me falava quando eu ainda não era evangélico, ele dizia que não cai uma folha sem a permissão de Deus. Na época ele dizia que isso estava na Bíblia. Agora que sou evangélico tentei achar isso na Bíblia, mas não encontrei. Essa frase existe mesmo na Bíblia ou é alguma invenção?

 Existem muitas frases que são repetidas todos os dias e que as pessoas atribuem como estando na Bíblia, mas que não estão nela. É o caso desta que diz que não cai uma folha sem a permissão de Deus. Mas vamos analisar melhor essa questão:
 
Não cai uma folha sem a permissão de Deus. Onde está na Bíblia?

(1) Essa frase não é encontrada na Bíblia. Ela é encontrada no Alcorão, na 6ª Surata, Versículo 59, escrito por Maomé, que diz o seguinte: “Ele possui as chaves do incognoscível, coisa que ninguém, além d’Ele, possui; Ele sabe o que há na terra e no mar; e não cai uma folha (da árvore) sem que Ele disso tenha ciência; não há um só grão, no seio da terra, ou nada verde, ou seco, que não esteja registrado no Livro lúcido”.

No entanto, essa frase, apesar de não estar na Bíblia na forma em que está escrita, certamente também encontra seus princípios na Bíblia. Digo isto porque o princípio ensinado por essa frase não é incorreto, ele é encontrado em muitos textos da Bíblia Sagrada, que trazem esse ensino em outras palavras, mas de forma clara.

(2) Não cai uma folha sem a permissão de Deus ensina a soberania plena de Deus. A Bíblia ensina que Deus é soberano sobre todas as coisas e governa tudo e todos: “Ele, em seu poder, governa eternamente; os seus olhos vigiam as nações; não se exaltem os rebeldes” (Salmos 66:7). 

  
Além disso, Deus também é o dono de todas as coisas: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmos 24:1).

A natureza está totalmente submetida a Ele, que escreveu as leis naturais que regem o nosso universo: “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:41).

(3) Além disso, temos um ensino de Jesus que diz de forma clara também sobre essa grandiosa soberania de Deus. Vejamos: “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados…” (Lucas 12:7). Observe que temos aqui no ensino de Cristo o mesmo princípio de soberania e conhecimento pleno de Deus de todas as coisas, até as mais mínimas. Isso demonstra uma soberania de Deus que está além de nossa compreensão, devido a sua grandeza.

(4) Assim, concluímos que a frase não cai nem uma folha sem a permissão de Deus não está na Bíblia dessa forma como a conhecemos. Ela vem do Alcorão, mas também tem princípios sobre o significado dela na Bíblia Sagrada.

(5) Mas preciso pontuar aqui que temos muitos ditos populares, frases e até citações de outros livros que não representam verdades bíblicas e que muitas vezes repetimos sem refletir com sabedoria. Por exemplo, um muito conhecido diz que “a voz do povo é a voz de Deus”.

Esse é um ditado que não tem base bíblica, já que a voz de Deus nem sempre está com a maioria. Muitas vezes a maioria pode estar do lado errado. Por isso, devemos ter cuidado com o que aceitamos como verdade e, principalmente, ao afirmar que algo é mencionado na Bíblia sem sabermos se realmente é verdade.

Postado por Presbítero André Sanchez

O que significa Jesus dar as chaves do reino dos céus a Pedro?





Você Pergunta: Eu fiquei muito em dúvida sobre o que Jesus disse a Pedro, quando disse que daria a ele as chaves do reino dos céus. Como poderíamos entender isso que Jesus disse a ele? Pedro teria algum poder de fechar ou de abrir o céu para as pessoas? Estaria isso significando que Pedro foi o primeiro papa como alguns dizem?
O
 texto onde Jesus diz isso a Pedro é Mateus 16:19, que diz: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”.

A primeira e talvez mais importante regra da interpretação bíblica é analisar o contexto para situarmos essa fala e a compreendermos melhor. Vamos lá?

O que significa Jesus dar as chaves do reino do céus a Pedro?

(1) O contexto surge de uma pergunta que Jesus fez aos Seus discípulos: “Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mateus 16:13).

Depois de ouvir a resposta dos discípulos sobre quem os outros diziam que Jesus era, a pergunta fica mais direta: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15).

Agora Jesus não queria saber mais o que os de fora pensavam, mas o que os Seus próprios apóstolos pensavam a respeito Dele. A resposta vem de imediato do impetuoso Pedro: “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16).

Essa confissão agrada Jesus, que passa então a dizer algumas palavras a Pedro, que são as palavras que iremos analisar.
As chaves do reino dos céus

(2) Alguns pensam erradamente que Jesus estava aqui fazendo de Pedro o primeiro Papa, que teria autoridade suprema sobre todos os discípulos.

Inclusive, esse erro interpretativo levou a muitos pensamentos errados, como o caricato pensamento de Pedro controlando a entrada no céu, como uma espécie de porteiro. Tais pensamentos, nem de longe, representam o profundo ensino que a fala de Jesus quis trazer ali.

Quando Jesus diz que daria a Pedro as chaves do reino dos céus estava descrevendo algo muito relacionado com a confissão de Pedro de que Jesus era o Cristo (o Messias).

(3) Chaves são usadas para fechar e abrir. Observe que não “chave”, no singular, mas “chaves”. Pedro aqui representa os apóstolos de Cristo. Todos eles foram comissionados por Jesus e receberam a bênção de usar essas “chaves”.

Todos receberam o Espírito Santo: “E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (João 20:22).

Essas chaves tem a ver com a confissão de Pedro. A confissão de que Jesus é O Cristo é a chave da pregação que abre as portas para o arrependimento e consequentemente ao reino dos céus.

Ao mesmo tempo, a rejeição a essa confissão, ou uma não confissão, a descrença, fecha a porta para o arrependimento e a entrada ao reino dos céus. É por isso que foi dito a Pedro:

“o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mateus 16:19).

(4) Os apóstolos de Cristo, sob a liderança futura de Pedro, foram os responsáveis pelo início da proclamação da Palavra do Senhor (o evangelho) a todas as nações. Eles formaram a base da igreja de Cristo.

Eles tinham a autoridade dada por Cristo (as chaves para a compreensão sobre o evangelho) que daria as pessoas os elementos fundamentais para a entrada no reino dos céus.

É por isso que se diz a respeito da igreja de Cristo em Atos 2:42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

A doutrina dos apóstolos era a chave que levava as pessoas ao conhecimento pleno de Cristo ou à confissão de Pedro, compartilhada pelos outros apóstolos.

O papel de liderança de Pedro é claro em tudo isso, sendo o cumprimento da promessa de Jesus a ele. Veja a pregação de Pedro em Atos 2:15 e seguintes.

(5) Por fim, devemos rejeitar qualquer ensino que faça de Pedro quase que um semideus, uma pessoa quase que adorada ou venerada.

O texto não coloca Pedro nesse patamar, antes, como demonstramos aqui, revela a ele naquele momento a grandeza daquilo que Deus o fez compreender e como essa grandeza do evangelho iria ser compartilhada como sendo as chaves que abririam ou fechariam a entrada das pessoas ao reino dos céus, dependendo de como as pessoas receberiam essa mensagem:

Se como o povo que dizia que Jesus era um monte de coisas, menos quem era de verdade. Ou se como Pedro e os apóstolos que o viam como o Messias prometido.

Postado por Presbítero André Sanchez

A Quem Desejamos Agradar?


"manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará" (1 Coríntios 3:13).Tudo o que fazemos para Cristo, mesmo que seja criticado por outros que nada fazem, poderá ser uma bênção para a salvação de muitos ao nosso redor. Quando foi construída, a Torre Eiffel foi duramente criticada. Queriam que fosse derrubada, mas o construtor defendeu seu trabalho com todas as suas forças. Hoje é um marco da arquitetura mundial, admirada por milhões e um símbolo para a sua cidade, Paris.Quando estamos servindo a Deus, nosso propósito deve ser fazer a Sua vontade. É a Ele que desejamos agradar e não aos homens. Aqueles que trabalham para o Senhor com o objetivo de serem vistos e aplaudidos pelos homens, já têm, aqui mesmo, seu galardão.Por menor que seja o nosso trabalho, por mais que seja considerado insignificante pelos nossos irmãos, por mais que digam que não têm valor, estejamos certos de que para Deus o menor é importante, o mais simples se torna grandioso, e a nossa bênção será muito importante para nosso crescimento espiritual.Seu objetivo é agradar a Deus? Paulo Barbosa

Quantos Herodes temos na Bíblia? Você sabia que tem pelo menos seis?



Você pergunta: Eu me confundo muito nas leituras dos evangelhos a respeito dos Herodes que aparecem ali. Menciona Herodes, depois Herodes Antipas, Herodes Agripa. Você pode me ajudar a entender melhor quem foram esses homens e quanto deles têm na Bíblia? 

Esse monte de Herodes mencionados realmente confunde muito a cabeça do leitor, porém, vou te explicar de forma simples quem foi cada um deles e você verá como será bem simples compreender a partir de agora. 

Quem foram os vários Herodes?

(1) A primeira coisa a entender é que são mencionados vários Herodes na Bíblia (pelos menos seis). Esse nome era um nome comum de vários reis que foram governantes da região da Palestina (Região de Israel e arredores) por volta dos anos 37 a.C a 70 d.C.

Esses governantes eram chamados de idumeus, pois eram de uma região chamada de Idumeia, que era o nome grego da região de Edom, onde antigamente moravam os descendentes de Esaú.

A palavra Herodes, no grego, é “Herodes“, e significa “heróico”. Ou seja, a ideia do uso desse nome era nomear governantes de uma família muito poderosa dessa época.
Herodes, o grande

(2) O primeiro desses governantes foi Herodes, o grande, que governou toda a região da palestina entre 37 a.C a 4 a.C, quando faleceu.

Esse Herodes foi o que mandou remodelar o templo de Zorobabel, criando o grande e famoso templo de Herodes. Ele também foi o governante que encontrou com os Magos na época do nascimento de Cristo (Mateus 2:1) e que mandou matar os meninos com menos de dois anos em Belém da Judeia (Mateus 2:16).


Herodes Arquelau, Herodes Antipas, Herodes Felipe

(3) Após a morte de Herodes, o grande, os seus três filhos (Arquelau, Antipas e Felipe), assumiram cada um algumas partes do reinado do pai.

a) Herodes Arquelau governou a região da Judeia, Samaria, e Idumeia entre os anos de 4 a.C a 6 d.C. Vemos a menção sobre ele em Mateus 2:22:

“Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia”.

b) Herodes Antipas governou a Galileia e a Pereia de 4 a.C a 39 d.C. Ele é mencionado na Bíblia tendo graves problemas com João Batista e manda decapitar João Batista (Mateus 14:1-12).

Jesus o chamou de raposa: “Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te. Ele, porém, lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que, hoje e amanhã, expulso demônios e curo enfermos e, no terceiro dia, terminarei” (Lucas 13:31-32).


c) Herodes Felipe governou a região que ficava a nordeste do lago da Galileia, isto é, Itureia, Gaulanites, Bataneia, Traconites e Auranites do ano de 4 a.C a 34 d.C. Temos na Bíblia um relato de Lucas sobre ele:

“No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene” (Lucas 3:1)
Herodes Agripa I

(4) Herodes Agripa teve ser governo de 41 d.C a 44 d.C e governou sobre toda a terra de Israel, da mesma forma que o primeiro Herodes, o grande. Ele foi quem ordenou a morte de Tiago:

“Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João” (Atos 12:1-2).
Herodes Agripa II

(5) Herodes Agripa II governou uma região que era praticamente a mesma de Herodes Felipe, entre os anos de 50 d.C a 70 d.C.

O apóstolo Paulo esteve diante desse Herodes para fazer a sua defesa e foi ele quem disse a Paulo que quase se tornou um cristão após ouvir o testemunho incrível de Paulo:

“Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão” (Atos 26:28).

Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos

.Postado por Presbítero André Sanchez

Exemplos pessoais

 


por Charles R. Swindoll

Josué 24:11-13

“Depois vocês atravessaram o Jordão e chegaram a Jericó. Os chefes de Jericó lutaram contra vocês, assim como os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os girgaseus, os heveus e os jebuseus, mas eu os entreguei nas mãos de vocês. Eu lhes causei pânico para expulsá-los de diante de vocês, como fiz aos dois reis amorreus. Não foi a espada e o arco que lhes deram a vitória. Foi assim que lhes dei uma terra que vocês não cultivaram e cidades que vocês não construíram. Nelas vocês moram, e comem de vinhas e olivais que não plantaram”. (Josué 24:11-13)

Deus já tinha feito tudo. Mas havia ainda uma coisa, o fator principal, que ele deixou aos cuidados deles, uma coisa que consolidaria ou arrasaria o futuro deles. Sabe o que é? Eles tinham liberdade de decidir por si mesmos. Josué afirma isso:

“Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”. (Josué 24:14-15)

Ninguém adquire retidão pessoal só porque outro o exigiu e ordenou. Não podemos ser obedientes por lei. Ninguém pode obrigar outros a serem espirituais. Ninguém leva uma vida santa atendendo à advertência e ameaças. A santidade brota do nosso coração e resulta diretamente da decisão pessoal de cada um de nós.

As pessoas reagem melhor a exemplos pessoais do que a exigências verbais. Elas se sentem muito mais incentivadas por exemplos, como o método de liderança de Josué (‘Eu e a minha casa serviremos ao Senhor, mas vocês terão que decidir por si mesmos’) do que pelos gritos e ameaças de fogo e enxofre empregados por certos líderes.

Terreno Próprio Para Pesquisas


"O meu  povo  está  sendo  destruído,  porque  lhe  falta  oconhecimento" (Oséias 4:6).A Bíblia não é um campo de passagem de viajantes  e  sim  umterreno para aqueles que gostam de pesquisar e conhecer  bemo local".Como temos lido a  Palavra  de  Deus?  Passando  rapidamentepelas  páginas,  para  dizer  que  a  lemos  diariamente  oubuscamos gastar tempo em cada capítulo, em  cada  narrativa,crendo  que  o  seu  ensino  edificará  nossas   vidas    e,consequentemente, nossa casa? Temos aprendido sobre cada  umde seus ensinos e orado para que a experiência nos encha  dapresença de Deus  ou,  ao  terminar  a  leitura,  nem  mesmolembramos do que acabamos de ler?A Palavra  é  viva  e  eficaz,  ela  penetra  nossa  alma  etransforma as atitudes que  precisam  ser  transformadas  emnosso  viver  diário.  Quando  a  Bíblia  se  torna    parteintegrante de nossas vidas e nela buscamos  orientação  paratudo o que fazemos, então nosso caminhar deixa marcas  e  osque nos observam percebem a  luz  do  Senhor  brilhando  noslocais por onde passamos.Você apenas passa os olhos pela  Bíblia  ou  se  detém  paraconhecer o Senhor da Palavra? Paulo Barbosa

O verdadeiro jejum

 

por Charles R. Swindoll

o verdadeiro jejum

Jonas 3:1,10

Jonas era um homem de Deus, que recebeu uma orientação do Senhor, mas resolveu não cumpri-la. Ele tentou fugir do seu chamado em um navio que quase naufragou, foi jogado ao mar e engolido por um peixe.

Às vezes, quando decidimos desobedecer à vontade de Deus, precisamos ser engolidos por um peixe. É assim que o Senhor nos leva ao arrependimento para voltarmos a cumprir seus propósitos.

O propósito de Deus não era só abençoar Jonas, mas ensinar o povo rebelde de Nínive. Então Deus fez com que Jonas fosse lançado pelo peixe na praia de Nínive, onde ele deveria ter ido antes e por vontade própria. Então o Senhor o orientou pela segunda vez a entrar na cidade pregar contra ela a mensagem que lhe daria. Deus, em sua misericórdia, sempre nos dá uma nova oportunidade para aceitarmos a sua palavra na nossa vida.

E Jonas obedecendo, entrou na cidade e pregou contra a maldade do povo, anunciando que Nínive seria destruída. Certamente esperava ser morto ali.

Mas os ninivitas sabiam que ele era um profeta de Deus. E surpreendentemente creram em Deus ao ouvir o Senhor falando através de Jonas. Assim proclamaram um jejum e todos eles vestiram-se de pano de saco.

Ao promoverem um jejum, os ninivitas queriam deixar sua velha vida. Não era só um ato de não comer e pagar uma promessa para receber uma bênção de Deus, mas de se despojar daquilo que eles eram e sentiam necessidade. Nós devemos fazer esse jejum das coisas erradas que temos feito. Não como um negócio que fazemos com Deus para receber um benefício, mas, com o coração quebrantado, buscarmos uma renovação espiritual.

Os ninivitas vestiram-se de pano de saco, algo sujo, pobre. Deixaram as boas roupas e vestiram-se assim para expressar humildade diante de Deus. Será que nós somos humildes? Estamos dispostos a deixar Deus nos tocar e transformar?

Além de tudo isso, o rei de Nínive, se levantou do trono, num exemplo de humildade, tirou o manto real, vestiu-se de pano de saco e sentou-se sobre cinza. Isso nos mostra que somente quando o nosso coração estiver constrangido dessa maneira, diante da grandeza de Deus, Ele vai ouvir o nosso clamor.

E essa atitude contagiou todo o povo. Todos clamaram a Deus com todas as suas forças, deixando os maus caminhos e a violência. Aqui vemos uma atitude linda de obediência e arrependimento diante do Senhor. Não estavam certos se isso ia resolver, mas estavam dispostos a fazer o que era certo. E com isso Deus mudou o curso da vida dessas pessoas.

Você pode escolher ser como Jonas, que conhecia Deus e suas maravilhas. Ao desobedecê-lo, Deus permitiu que ele vivesse um grande drama até se arrepender e ser lançado de novo no plano de Deus. Ou pode seguir a lição dos ninivitas, que mesmo com seus pecados não passaram pelo peixe, não foram jogados ao mar porque quando ouviram a voz de Deus, resolveram se humilhar e obedecer, tomando uma atitude para mudar de vida.

Os ninivitas pediram salvação e a tiveram. Mesmo não tendo segurança que isso ia acontecer eles fizeram o que era certo. Somos nós que temos o dever de obedecer a Deus, e não Ele de nos atender.

Quando somos sinceros diante de Deus, Ele nos olha, vê nossas suas atitudes e dirige a nossa vida para algo tremendo e maravilhoso.