TEXTO ÁUREO
“Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes” (Mt 13.47).
VERDADE PRÁTICA
Somente no final dos tempos, no momento determinado por Deus, ocorrerá a separação entre o bom e o mau, entre o justo e o injusto.
— Ml 3.17,18 O que serve a Deus é diferente no seu viver, daquele que não o serve
— Lc 17.34-37 Os fiéis serão separados dos infiéis
— Mt 24.31 Os escolhidos serão reunidos pelos anjos
— Mt 25.34 O final glorioso dos justos
— 1Co 4.5 As boas e as más obras serão manifestas
— Mc 16.15-18 O evangelho não faz acepção de pessoas
LEITURA BÍBLICA
Mateus 13.47-51; Romanos 2.5-11.
Mateus 13 47 — Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.48 — E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.49 — Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.50 — E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.51 — E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
Romanos 2:5 — Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,6 — o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
7 — a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;8 — mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;9 — tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;10 — glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego;11 — porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
OBJETIVOS
Interpretar as cinco figuras principais da parábola.
Relacionar a parábola da rede com a do Trigo e do Joio.
Identificar a aplicação escatológica implícita na parábola.
INTRODUÇÃO
Esta é a sétima parábola acerca do Reino dos Céus registrada em Mateus 13. Sua mensagem não difere muito da do joio, visto que o resultado final é o julgamento, isto é, a separação entre os bons e os maus.
No original, percebe-se claramente que aquela rede de pesca era enorme; das que são manejadas por diversos homens e que recolhem grande quantidade de peixe de uma só vez. Em virtude dessa capacidade, variedades de peixes eram colhidos. Alguns usados como alimento ou comercializados com outros fins. Outros eram considerados inúteis, sem qualquer valor. Isto ilustra perfeitamente o que acontece com a pregação do evangelho. Alguns aceitam a mensagem e desenvolvem uma fé autêntica, tornando-se verdadeiros discípulos de Jesus. Outros são apenas recolhidos pela rede da Palavra, mas depois mostram-se infiéis e indignos de Cristo.
O Reino dos céus recolhe a todos sem qualquer distinção. Todavia, santos e ímpios não estarão juntos para sempre! Como o pescador separa o peixe bom do ruim, assim será na consumação dos séculos (Mt 13.49).
O Reino dos Céus é comparado a uma grande rede que apanha peixes bons e ruins, úteis e inúteis. Esses peixes representam duas classes de crentes que convivem no Reino: os autênticos, e os que mantêm uma vida cristã de aparências. Assim como os peixes são apanhados na rede e somente mais tarde são separados, a rede divina recolhe todas as pessoas indistintamente, para depois selecioná-las. Ninguém tem o direito de acusar ou discriminar qualquer pessoa na igreja. Pois, só o Senhor Jesus Cristo tem capacidade e autoridade para julgar com justiça e separar os bons dos maus! E isso o fará, no final dos tempos.
A Parábola da Rede mostra a convivência temporária nesta vida entre os bons e os maus, e a separação final entre eles. É o caso da luz entre as trevas (Ef 5.8; Mt 5.16). Isto está bem explorado em 1Co 5.9-13. As duas parábolas concluem afirmando que a separação inevitável e inadiável entre um e outro ocorrerá “na consumação dos séculos” (Mt 13.40,49).
Na Parábola da Rede, somos advertidos à paciência, a evitarmos o julgamento precipitado, e a convivermos com todas as pessoas, sejam boas ou más. Esta, a última das sete parábolas registradas em Mateus 13, apresenta o fim da dispensação da Graça e o juízo final.
Nesta parábola, cinco elementos se destacam: a rede, o mar, os pescadores, os peixes e os anjos.
I. A REDE (Mt 13.47)
O Reino dos céus, diz o texto, é semelhante a “uma rede lançada ao mar”. O tipo de rede mencionada neste versículo é a de arrasto, empregada na pescaria de varredura, que recolhe todos os tipos de peixes.
1. A malha dessa rede. A malha desse tipo de rede recolhe toda espécie de peixes: bons e ruins, úteis e inúteis. De modo semelhante, quando a igreja lança a rede por meio da pregação do Evangelho, alcança e abrange todo tipo de pessoa, sem qualquer discriminação. Entretanto, nem todas permanecem em suas malhas, visto que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Cristo e à sua Palavra. “Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais” (1Co 5.11).
2. A rede não discrimina os peixes. A rede mencionada na parábola é manejada por vários pescadores. Há também a rede individual de pescar, como a popular tarrafa e outras modalidades. Isso ilustra a pescaria espiritual (Mt 4.19): a evangelização de massa ou coletiva e a pessoal ou individual. A rede da pescaria espiritual para o reino de Deus, lançada no Dia de Pentecostes, continuará a ser usada até ao final da dispensação da graça.
II. O MAR (Mt 13.47)
1. O mar representa a humanidade. O mar na linguagem figurada da Bíblia, que inclui as parábolas, representa a humanidade em geral (Is 57.20; Dn 7.3; Ap 17.15). O que a Bíblia sugere acerca do mar não está limitado apenas à sua superfície; envolve também a sua profundidade e obscuridade por causa das trevas do pecado. Todavia, o evangelho tem o poder de resgatar do fundo do mar o mais vil pecador: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).
Quando a rede é lançada ao mar, recolhe toda espécie de peixes. Assim também o evangelho: a ninguém discrimina, mas é pregado a toda criatura (Mc 16.15). A seleção não é feita pelos pescadores na malha da rede, mas depois que a rede é recolhida à praia. A separação entre “bons e maus” será executada na consumação de todas as coisas.
III. OS PESCADORES (Mt 13.48)
O texto não destaca os pescadores como tais, mas o seu trabalho. Isso é instrutivo. O trabalho constitui em lançar a rede e puxá-la para a praia, separando os peixes bons dos ruins. Naturalmente, esse ponto representa a missão principal da Igreja de Cristo na terra — evangelização e discipulado.
1. A convocação dos doze pescadores de homens. Como alguns dos discípulos eram pescadores, Jesus sabiamente usou esta parábola em virtude da relação desta com o trabalho deles. Foi por isto que, ao convocá-los, estimulou-os a serem pescadores de homens (Mc 1.16-18). Suas redes seriam outras; receberiam pessoas de toda classe, raça, cultura e nação.
2. Incontáveis pescadores de homens. O número de pescadores começou com 12 homens e tem se multiplicado em milhões através dos séculos. Apesar de todas as investidas do inimigo de nossas almas para deter o avanço da Igreja, a rede continua firme; jamais se rompeu; jamais se desfez.
3. Cada crente, um pescador de homens. Todo ganhador de almas é um pescador neste grande mar. Por conseguinte, é missão de cada crente ser um pescador de almas para o Reino de Deus (Mc 16.15; At 1.8). A ordem imperativa de Marcos 16.15 não é para um grupo específico, mas para todos aqueles que pertencem à Igreja de Jesus.
IV. OS PEIXES (Mt 13.47)
1. Os peixes que caem na rede. Sabemos que a rede não discrimina, nem seleciona os peixes. A parábola diz que a rede apanha peixes de toda espécie, bons e maus. A igreja, num certo sentido, é a continuação da rede, pois à ela achega-se todo tipo de pessoas.
2. Os peixes bons e ruins. Os crentes verdadeiros são os bons; os ruins são aqueles que têm nome de crente e não o são. Era esse o caso dos fariseus — crentes de aparência. O Senhor Jesus deixou isso muito claro em Mateus 23. O ensino de Jesus nesta parábola não é diferente do de outras, como é o da distinção entre o trigo e o joio. A separação só é feita no momento apropriado. A igreja visível e local, em seu rol de membros, tem uma mescla de crentes espirituais e carnais. Uns são parte integral da igreja como servos fiéis do Senhor; outros são apenas acompanhantes, ninguém sabe até quando. E com toda essa gente misturada, às vezes torna-se difícil distinguir quem é quem na vida comum de uma igreja local (visível).
O apóstolo Paulo declarou que “nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6-8). Muitos se dizem cristãos, mas não o são. Pertencer à igreja visível não implica ser membro da igreja verdadeira. Há pessoas religiosas, porém não regeneradas; que se batizaram em águas, todavia nunca foram lavadas pelo sangue de Cristo. Pessoas que se professam cristãs, entretanto, interiormente não possuem qualquer sinal do cristianismo bíblico (Mt 7.21-23).
Grande e terrível será a surpresa dos que aqui na terra permanecerem na incredulidade até à morte, e também para aqueles que confiam em sua religião, em suas boas obras, em seus sacrifícios, nos homens ou nos anjos.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (Mt 13.49,50)
Lamentavelmente, tem havido distorções e falsas doutrinas quanto ao papel dos anjos em relação à Igreja e ao mundo presente. Na atual dispensação, é o Espírito Santo que está formando ativamente a igreja, e não os anjos.
Segundo a Bíblia, no final desta dispensação, na volta de Cristo à sua igreja amada, os seres celestiais entrarão em ação no arrebatamento dos vivos e na ressurreição dos mortos em Cristo.
CONCLUSÃO
O reino de Deus é anunciado a todos, porém a maioria dos homens é indiferente e permanece na miséria do pecado, ou então, contenta-se em ser um cristão meramente nominal.
Esta parábola ensina-nos a definir nosso papel como obreiros que, semelhante aos pescadores, lançam a rede do evangelho para apanhar o maior número possível de almas para Cristo. Que o Senhor nos permita estender a rede da salvação e convidar a todos os homens para que se arrependam de seus pecados e creiam no evangelho.
— Mt 24.31 Os escolhidos serão reunidos pelos anjos
— Mt 25.34 O final glorioso dos justos
— 1Co 4.5 As boas e as más obras serão manifestas
— Mc 16.15-18 O evangelho não faz acepção de pessoas
LEITURA BÍBLICA
Mateus 13.47-51; Romanos 2.5-11.
Mateus 13 47 — Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.48 — E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.49 — Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.50 — E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.51 — E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
Romanos 2:5 — Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,6 — o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
7 — a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;8 — mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;9 — tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;10 — glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego;11 — porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
OBJETIVOS
Interpretar as cinco figuras principais da parábola.
Relacionar a parábola da rede com a do Trigo e do Joio.
Identificar a aplicação escatológica implícita na parábola.
INTRODUÇÃO
Esta é a sétima parábola acerca do Reino dos Céus registrada em Mateus 13. Sua mensagem não difere muito da do joio, visto que o resultado final é o julgamento, isto é, a separação entre os bons e os maus.
No original, percebe-se claramente que aquela rede de pesca era enorme; das que são manejadas por diversos homens e que recolhem grande quantidade de peixe de uma só vez. Em virtude dessa capacidade, variedades de peixes eram colhidos. Alguns usados como alimento ou comercializados com outros fins. Outros eram considerados inúteis, sem qualquer valor. Isto ilustra perfeitamente o que acontece com a pregação do evangelho. Alguns aceitam a mensagem e desenvolvem uma fé autêntica, tornando-se verdadeiros discípulos de Jesus. Outros são apenas recolhidos pela rede da Palavra, mas depois mostram-se infiéis e indignos de Cristo.
O Reino dos céus recolhe a todos sem qualquer distinção. Todavia, santos e ímpios não estarão juntos para sempre! Como o pescador separa o peixe bom do ruim, assim será na consumação dos séculos (Mt 13.49).
O Reino dos Céus é comparado a uma grande rede que apanha peixes bons e ruins, úteis e inúteis. Esses peixes representam duas classes de crentes que convivem no Reino: os autênticos, e os que mantêm uma vida cristã de aparências. Assim como os peixes são apanhados na rede e somente mais tarde são separados, a rede divina recolhe todas as pessoas indistintamente, para depois selecioná-las. Ninguém tem o direito de acusar ou discriminar qualquer pessoa na igreja. Pois, só o Senhor Jesus Cristo tem capacidade e autoridade para julgar com justiça e separar os bons dos maus! E isso o fará, no final dos tempos.
A Parábola da Rede mostra a convivência temporária nesta vida entre os bons e os maus, e a separação final entre eles. É o caso da luz entre as trevas (Ef 5.8; Mt 5.16). Isto está bem explorado em 1Co 5.9-13. As duas parábolas concluem afirmando que a separação inevitável e inadiável entre um e outro ocorrerá “na consumação dos séculos” (Mt 13.40,49).
Na Parábola da Rede, somos advertidos à paciência, a evitarmos o julgamento precipitado, e a convivermos com todas as pessoas, sejam boas ou más. Esta, a última das sete parábolas registradas em Mateus 13, apresenta o fim da dispensação da Graça e o juízo final.
Nesta parábola, cinco elementos se destacam: a rede, o mar, os pescadores, os peixes e os anjos.
I. A REDE (Mt 13.47)
O Reino dos céus, diz o texto, é semelhante a “uma rede lançada ao mar”. O tipo de rede mencionada neste versículo é a de arrasto, empregada na pescaria de varredura, que recolhe todos os tipos de peixes.
1. A malha dessa rede. A malha desse tipo de rede recolhe toda espécie de peixes: bons e ruins, úteis e inúteis. De modo semelhante, quando a igreja lança a rede por meio da pregação do Evangelho, alcança e abrange todo tipo de pessoa, sem qualquer discriminação. Entretanto, nem todas permanecem em suas malhas, visto que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Cristo e à sua Palavra. “Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais” (1Co 5.11).
2. A rede não discrimina os peixes. A rede mencionada na parábola é manejada por vários pescadores. Há também a rede individual de pescar, como a popular tarrafa e outras modalidades. Isso ilustra a pescaria espiritual (Mt 4.19): a evangelização de massa ou coletiva e a pessoal ou individual. A rede da pescaria espiritual para o reino de Deus, lançada no Dia de Pentecostes, continuará a ser usada até ao final da dispensação da graça.
II. O MAR (Mt 13.47)
1. O mar representa a humanidade. O mar na linguagem figurada da Bíblia, que inclui as parábolas, representa a humanidade em geral (Is 57.20; Dn 7.3; Ap 17.15). O que a Bíblia sugere acerca do mar não está limitado apenas à sua superfície; envolve também a sua profundidade e obscuridade por causa das trevas do pecado. Todavia, o evangelho tem o poder de resgatar do fundo do mar o mais vil pecador: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).
Quando a rede é lançada ao mar, recolhe toda espécie de peixes. Assim também o evangelho: a ninguém discrimina, mas é pregado a toda criatura (Mc 16.15). A seleção não é feita pelos pescadores na malha da rede, mas depois que a rede é recolhida à praia. A separação entre “bons e maus” será executada na consumação de todas as coisas.
III. OS PESCADORES (Mt 13.48)
O texto não destaca os pescadores como tais, mas o seu trabalho. Isso é instrutivo. O trabalho constitui em lançar a rede e puxá-la para a praia, separando os peixes bons dos ruins. Naturalmente, esse ponto representa a missão principal da Igreja de Cristo na terra — evangelização e discipulado.
1. A convocação dos doze pescadores de homens. Como alguns dos discípulos eram pescadores, Jesus sabiamente usou esta parábola em virtude da relação desta com o trabalho deles. Foi por isto que, ao convocá-los, estimulou-os a serem pescadores de homens (Mc 1.16-18). Suas redes seriam outras; receberiam pessoas de toda classe, raça, cultura e nação.
2. Incontáveis pescadores de homens. O número de pescadores começou com 12 homens e tem se multiplicado em milhões através dos séculos. Apesar de todas as investidas do inimigo de nossas almas para deter o avanço da Igreja, a rede continua firme; jamais se rompeu; jamais se desfez.
3. Cada crente, um pescador de homens. Todo ganhador de almas é um pescador neste grande mar. Por conseguinte, é missão de cada crente ser um pescador de almas para o Reino de Deus (Mc 16.15; At 1.8). A ordem imperativa de Marcos 16.15 não é para um grupo específico, mas para todos aqueles que pertencem à Igreja de Jesus.
IV. OS PEIXES (Mt 13.47)
1. Os peixes que caem na rede. Sabemos que a rede não discrimina, nem seleciona os peixes. A parábola diz que a rede apanha peixes de toda espécie, bons e maus. A igreja, num certo sentido, é a continuação da rede, pois à ela achega-se todo tipo de pessoas.
2. Os peixes bons e ruins. Os crentes verdadeiros são os bons; os ruins são aqueles que têm nome de crente e não o são. Era esse o caso dos fariseus — crentes de aparência. O Senhor Jesus deixou isso muito claro em Mateus 23. O ensino de Jesus nesta parábola não é diferente do de outras, como é o da distinção entre o trigo e o joio. A separação só é feita no momento apropriado. A igreja visível e local, em seu rol de membros, tem uma mescla de crentes espirituais e carnais. Uns são parte integral da igreja como servos fiéis do Senhor; outros são apenas acompanhantes, ninguém sabe até quando. E com toda essa gente misturada, às vezes torna-se difícil distinguir quem é quem na vida comum de uma igreja local (visível).
O apóstolo Paulo declarou que “nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6-8). Muitos se dizem cristãos, mas não o são. Pertencer à igreja visível não implica ser membro da igreja verdadeira. Há pessoas religiosas, porém não regeneradas; que se batizaram em águas, todavia nunca foram lavadas pelo sangue de Cristo. Pessoas que se professam cristãs, entretanto, interiormente não possuem qualquer sinal do cristianismo bíblico (Mt 7.21-23).
Grande e terrível será a surpresa dos que aqui na terra permanecerem na incredulidade até à morte, e também para aqueles que confiam em sua religião, em suas boas obras, em seus sacrifícios, nos homens ou nos anjos.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (Mt 13.49,50)
Lamentavelmente, tem havido distorções e falsas doutrinas quanto ao papel dos anjos em relação à Igreja e ao mundo presente. Na atual dispensação, é o Espírito Santo que está formando ativamente a igreja, e não os anjos.
Segundo a Bíblia, no final desta dispensação, na volta de Cristo à sua igreja amada, os seres celestiais entrarão em ação no arrebatamento dos vivos e na ressurreição dos mortos em Cristo.
CONCLUSÃO
O reino de Deus é anunciado a todos, porém a maioria dos homens é indiferente e permanece na miséria do pecado, ou então, contenta-se em ser um cristão meramente nominal.
Esta parábola ensina-nos a definir nosso papel como obreiros que, semelhante aos pescadores, lançam a rede do evangelho para apanhar o maior número possível de almas para Cristo. Que o Senhor nos permita estender a rede da salvação e convidar a todos os homens para que se arrependam de seus pecados e creiam no evangelho.
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