3. Uma vida em amor (1.22-25) Se os cristãos devem viver em santidade (vs.13-16) e em reverência (vs.17-21), finalmente, eles também devem viver em amor (vs.22-25). Pedro deseja que os seus leitores históricos e os cristãos em geral demonstrem uma característica que é imprescindível nos salvos em Cristo Jesus – a saber – o amor pelo seu próximo (vs.22-25). Assim como as duas seções anteriores, esta terceira seção que também faz parte do trecho maior (1.13-2.10) é alternada por imperativos (exortações) e afirmações indicativas, onde o apóstolo tece os imperativos e, em seguida, fundamenta-os. Enquanto que no versículo 22 Pedro exorta, nos versículos 23-25 ele explica o porquê da exortação. 1.22 Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingindo, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente. Vejamos então os quatro motivos para os cristãos amarem uns aos outros: a) Os cristãos devem amar uns aos outros porque foram purificados. A expressão tendo purificado a vossa alma faz referência a um fato ocorrido no passado cujo valor tem importância e continuidade no presente; ou seja, Pedro ressalta que os seus primeiros destinatários haviam se purificado. No grego, o verbo “purificar” άγνίζω (hagnidzo) é um particípio ativo perfeito que denota uma ação completada no passado cujo efeito continua no presente. Juntamente com os seus derivados, este verbo tinha, originalmente, no Antigo Testamento, um sentido cerimonial que envolvia rituais de purificação para as festas sagradas mediante as “visitas ao templo, pelo oferecimento de orações, pela abstenção de certos tipos de alimentos, pela lavagem das roupas e por banhos físicos”.47 Todavia, esta purificação descrita aqui por Pedro não significa ter o corpo lavado ou “purificar-se através das implicações cerimônias” que descrevemos anteriormente, tal como – purificar-se para a festa da páscoa (Jo 11.55) e, no caso de Paulo, para a cerimônia de conclusão dos votos de nazireu feitos por ele e por quatro homens sobre a sua responsabilidade, quando retornou para Jerusalém após estar fora já algum tempo evangelizando as cidades gentílicas (veja At 21.26). Porém, o sentido cerimonial que a “purificação” tinha no Antigo Testamento primariamente foi substituído no Novo Testamento por um aspecto de conotação moral (veja Tg 4.8; 1Jo 3.3). O termo alma corrobora esta substituição como sendo o lugar que acontece a purificação, isto é, na parte imaterial do homem chamada de “espírito”, que, posteriormente desemboca na purificação completa do homem como uma unidade [alma e corpo] (para mais detalhes sobre alma, veja o meu comentário no vs.8). Desse modo, Pedro escreve que os seus leitores se purificaram moralmente do velho estilo de vida campeado pelo pecado que outrora viveram (vs.14). No entanto, como esta purificação moral é obtida? Senão vejamos a resposta: i. O modo da purificação moral. A obediência à verdade é que purifica os cristãos (Jo 17.17). A expressão obediência à verdade, traduzida literalmente do grego ύπακοη της άληθείας – “pela obediência da verdade”, é um genitivo objetivo que se refere à obediência ao evangelho que os cristãos o recebem pela fé através de sua exposição. Pedro, aqui, tange que, ao aderirem à verdade da Palavra de Deus ou do evangelho, reconhecendo o estado e a ignorância em que se encontravam antes do conhecimento dele (vs.14), tendo se arrependido e aceitado pela fé o resgate proporcionado pelo sacrifício vicário do Senhor Jesus Cristo passando a obedecer as suas implicações, é que os seus destinatários históricos foram e todos os cristãos são purificados. Essa obediência, contudo, só é possível através do novo nascimento (vs.2). Em vista disso, qual o propósito da nova vida que os cristãos possuem em Cristo Jesus? Pedro responde a seguir. ii. Para que demonstrem amor fraternal pelos outros. Os cristãos foram purificados obedecendo à verdade mediante o novo nascimento para que expressem o amor pelo próximo. A palavra grega traduzida por amor fraternal é φιλαδελφίαν (philadelpheia), a qual reluz o “amor entre os irmãos”; “o amor dos cristãos uns pelos outros”. O amor é um dos pilares do fruto do Espírito (Gl 5.22). Ao passo que vai sendo transformado paulatinamente segundo a imagem de Jesus Cristo (Rm 8.29; 1Cor 15.49; Cl 3.10; 1Jo 3.2), o exemplo singular de amor (1Jo 3.16), o cristão se torna menos indiferente e mais propenso a amar o seu próximo. Quando obedecemos aos preceitos estabelecidos nas Escrituras, amamos a Deus e uns aos outros com sinceridade (Mt 22.37-39). Amamos Jesus quando amamos os nossos irmãos (Mt 25.35-40; 1Jo 3.18; 4.11, 20-21). O amor é o apanágio do cristão! Uma vez que o amor fraternal é um mandamento divino (Jo 13.34-35), Pedro, agora, esboça o lado prático, dizendo o que este amor “não deve ser” (imperativo negativo) e, em seguida, o que este amor “deve ser” (imperativo positivo). 1. O amor fraternal pelos outros não deve ser fingido. Pedro admoesta os seus primeiros leitores e os cristãos em geral para que o amor deles pelos irmãos não seja falso e superficial. O termo não fingido,48 no grego, é άνυπόκριτος (anypokritos). A partícula negativa α “não”, e o adjetivo ύποκριτής (hupokrites) – “hipócrita”, origina-se do verbo υποκρίνομαι (hupokrinomai) – “simular ou fingir”, e traz a ideia de “atuar no palco; um ator que interpreta um personagem”. Significa “alguém que é falso e que não é aquilo que aparenta ser externamente para os outros”. Um hipócrita, portanto, assevera Champlin, “é um tipo de ator que desempenha um papel, mas não tem sinceridade quanto àquilo que faz e diz”.49 Além disso, Uwe Holmer tenciona que: O adjetivo não fingido (Rm 12.9; 2Co 6.6) aponta para o risco que o amor fraternal corre. Quando falta amor aos irmãos podemos nos esquivar para dentro de formas cristãs de relacionamento que têm aparência de amor, mas a vida se transforma em devota auto ilusão. Trato amigável, cortesia solícita – assim, muitas vezes, o amor é apenas simulado na igreja. Então será amor hipócrita. Hipocrisia, porém, é tão perigosa porque encobre a ausência de amor fraternal e envenena nosso relacionamento com Deus e com o irmão. Quantas igrejas estão paralisadas pela falta de amor não fingido! Com quanta gravidade Jesus advertiu contra o fingimento religioso (Mt 6.5,16; 7.5; Lc 12.1)!50 2. O amor fraternal pelos outros deve ser de coração.51 A expressão amar de coraçãoé um advérbio que classifica a seriedade do mandamento de amar, e implica que os cristãos devem amar uns aos outros profundamente. É bem provável que Pedro, aqui, tivesse em mente a possibilidade de que os seus destinatários históricos pudessem não amar verdadeiramente uns aos outros, demonstrando, apenas, uma mera “simpatia superficial” em seus relacionamentos. Assim, o apóstolo reitera o mandamento de amar uns aos outros (2.17; 3.8; 4.8) outorgado primeiramente por Jesus na sua última noite antes de ir para a cruz (Jo 13.34) e, posteriormente ratificado também por Paulo (Rm 12.10; 1Ts 3.12; 4.9; 2Ts 1.3) e por João (1Jo 3.23). O amor pelos irmãos deve emanar do interior de cada um de nós. “Quando o amor aos irmãos flui do coração ele descontrai o relacionamento e liberta”.52 O amor de coração dissipa qualquer eventual tensão que possa haver entre os irmãos porque ele sobrepuja sobre as diferenças, o ódio e a inimizade. 3. O amor fraternal pelos outros deve ser intenso. Os cristãos não devem amar uns aos outros de coração, apenas, mas, também de maneira ardente. No grego, a palavraardentemente53 εκτενως (ektenos) denota um “fervor constante”. Este termo é derivado do verbo τείνω (teino), que traz a ideia de “esticar para fora”; enfatiza um “sentimento intenso” (veja a similaridade em 4.8). Este é o segundo advérbio pintado por Pedro que classifica, dessa vez, a extensão do mandamento de amar, porquanto amar ardentemente significa “amar sem limites”. Somente aquele que nasceu do Espírito tem a capacidade de manifestar este amor pelos irmãos na fé, especialmente nos momentos de necessidade. Aplicação prática Amar da maneira que a Escritura demanda não é tão fácil em virtude do pecado que habita em nossa carne ainda não redimida. Contudo, que estejamos sempre orando ao nosso Deus em nome do Senhor Jesus Cristo pedindo que o nosso amor pelos irmãos, que ainda é ínfimo e falho, possa crescer a cada dia pelo nosso progresso na santificação. Mas chegará o dia, quando estivermos glorificados na eternidade na terra restaurada, que o nosso amor pelos irmãos será profundo, intenso e livre de todo o pecado que o macula. b) Os cristãos devem amar uns aos outros porque foram regenerados. 1.23 ... pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Tendo exortado os seus primeiros destinatários acerca do dever de amar uns aos outros com sinceridade de coração e intensamente, pois eles foram purificados pela verdade do evangelho, Pedro, todavia, continua explanando o assunto. Vemos aqui o motivo do imperativo (exortação) precedente descrito no versículo 22. Sendo assim, dois pontos assaz importantes estão em voga no texto. Senão vejamos: i. O processo da regeneração. Pedro endossa que os cristãos devem e podem amar uns aos outros porque foram regenerados (vs.22-23). A expressão grega pois fostesregenerados αναγεγεννημένοι (anagegennimenoi), literalmente – “tendo sido regenerados”, denota, na forma ativa, que os cristãos “foram gerados novamente”, e na forma passiva quer dizer que eles “nasceram de novo” (para mais detalhes sobre a regeneração, veja o meu comentário do vs.3). Bob Utley diz que esta é uma metáfora familiar usada para descrever os cristãos como novos membros da família de Deus através de sua fé em Cristo (veja Jo 1.12-13; 3.3).54 Embora o novo nascimento tenha ocorrido no passado, sendo um fato consumado, todavia, o seu efeito continua em vigor na vida do cristão. Em seguida, Pedro descreve a regeneração em dois aspectos – negativo [não] e positivo [mas]. 1. A regeneração não é efetuada pelo homem. Pedro afirma que os seus leitores históricos e todos os cristãos não foram regenerados por semente corruptível. No grego, o termo semente σπορας (spora) é “semeadura”; é uma metáfora que salienta a descendência humana, a qual remonta ao processo de semear, e se refere a “semente que foi semeada”. O adjetivo corruptível expressa algo meramente terreno e efêmero, e destaca a semente humana que produz a vida humana. Em outras palavras, Pedro está dizendo que, no processo de regeneração, os cristãos são passivos, isto é, Deus, soberanamente, é quem age gerando-os para uma nova vida completamente diferente da vida anterior (vs.14). 2. A regeneração é efetuada exclusivamente por Deus. Se o novo nascimento não é realizado por meios humanos, contudo, ele é uma obra exclusiva de Deus. Pedro declara que os cristãos não foram gerados novamente de uma semente humana que produz vida humana, mas de uma semente incorruptível, ou seja, uma semente divina que produz vida eterna. Esta semente é a “natureza” de Deus que habita no espírito de seus filhos que resulta em um novo estilo de vida em santidade é imperecível, pois está vinculada ao Deus que é eterno (1Jo 3.9). “Deus nos deu uma nova vida espiritual. Sem essa vida, não podemos entrar no reino de Deus (Jo 3.3, 5). Demonstramos que temos essa nova vida pela fé no Filho de Deus, Jesus Cristo (Jo 3.36; 1Jo 5.11)”.55 ii. O modo da regeneração. Visto que os cristãos foram e são gerados de novo pela semente divina, Pedro, não obstante, continua sua argumentação dizendo que a maneira pela qual Deus realiza o milagre do novo nascimento é por intermédio da sua palavra, que é viva e permanente. A palavra grega ζωντος (zontos), literalmente “viva”, traduzida pela ARA por vive, e a palavra permanente μένοντος (memontos), são dois particípios que funcionam como adjetivos para aludir o poder ativo, vigoroso e duradouro das Escrituras na execução da regeneração (Tg 1.18). Dessa forma, Pedro associa a semente imperecível à Palavra de Deus. Quando explicou a parábola do semeador aos discípulos, uma vez que eles não haviam compreendido o seu significado, Jesus disse que a semente que o semeador semeou é a Palavra de Deus (Lc 8.9-11). Aplicação prática Matthew Henry escreve: A Palavra de Deus é o grande meio de regeneração. A graça da regeneração é transmitida pelo Evangelho. [...] A comparação da Palavra de Deus com uma semente nos ensina que embora ela seja pequena em aparência, ainda assim é maravilhosa na operação; embora esteja escondida por um tempo, ainda assim cresce e produz furto excelente no final. 56 A Palavra de Deus é indestrutível, eterna, poderosa e eficaz (Is 55.10-11)! Ela regenera dando vida ao morto espiritual, sustenta, fortalece e direciona a nossa vida quando nos esmeramos em sua observância frequentemente (Sl 1.2). Bendita seja a Palavra de Deus! c) Os cristãos devem amar uns aos outros porque a vida é passageira. 1.24 Pois toda carne é como erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; Os cristãos não devem amar uns aos outros em Cristo Jesus somente porque foram purificados (vs.22) e nasceram de novo (vs.23), mas também porque a vida é transitória. A fim de fortalecer os imperativos a priori (antecedentes), Pedro apela para o Antigo Testamento citando Isaías 40.6-8, “uma profecia que compara a vida humana comum e passageira com a promessa de restauração após o exílio”.57 “Ele, de fato, não introduz a citação da profecia de Isaías com a frase escrito está (vs.16) ou está nas Escrituras (2.6). Ainda assim, a conjunção pois é suficiente para demonstrar que a citação é das Escrituras do Antigo Testamento”.58 Por outro lado, estas palavras extraídas por Pedro diferem do texto original de Isaías. Se compararmos, veremos que o apóstolo não inclui neste trecho de sua carta parte das frases – soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva (Is 40.7); e, por conseguinte – mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente (Is 40.8), antes, ele modifica as palavras de nosso Deus para do senhor. (ARA) Não obstante, a expressão toda carne faz referência a toda a humanidade, isto é, a todas as pessoas. No grego, erva χόρτος (chortos) é um termo genérico que faz alusão a todas as plantas que se estendem pelo solo. Era um tipo de cercado ou pasto repleto de grama que servia para a alimentação do gado. A palavra significa grama. Na palestina existe cerca de 90 gêneros e 243 espécies de grama. A expressão toda carne é como erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, por sua vez, é uma ilustração que Pedro utiliza para focalizar o contraste entre a condição efêmera do homem e a estabilidade da Palavra de Deus (vs.25). Como a beleza da flor do campo é passageira no clima tropical, assim é a glória que as pessoas irradiam pela beleza física, pelos talentos, pelo trabalho, pelo status social, pelas conquistas e riquezas (Tg 1.11); é uma glória fugaz que logo desaparece. Desse modo, Pedro, aqui, compara a vida humana com a erva e a sua beleza, que é frágil, temporária e que agora existe, mas que amanhã, no futuro, não existirá mais (Sl 103.15; Mt 6.30). d) Os cristãos devem amar uns aos outros porque a Palavra de Deus é eterna. 1.25a ... a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Continuando a discorrer sobre o tema da finitude humana, Pedro cita, agora, Isaías 40.8. Conforme vimos anteriormente, o apóstolo altera a parte final da frase do texto original de Isaías – de nosso Deus para Senhor. (ARA) Aqui, o substantivo palavra ρημα (rhema), no grego, difere da forma como foi usado no versículo 23 por λόγος (logos), que também é traduzido por palavra. Contudo, é bem provável que a intenção de Pedro para ambos os termos é senão usar sinônimos, haja vista que o contexto determina o mesmo significado para palavra como uma “mensagem, ensinamento ou doutrina” com ênfase no seu conteúdo. A modificação que Pedro faz da expressão – “a palavra de nosso Deus” para a “palavra do Senhor” é, portanto, intencional. O termo Senhor, no Antigo Testamento, enfatiza Deus Pai, o Deus de Israel. No Novo Testamento, porém, é uma indicação geral para Jesus Cristo. Esta substituição revela Jesus Cristo como Deus. Sendo assim, “com o termo Senhor, Pedro realça a divindade de Jesus, mostrando que a palavra de Deus é semelhante à palavra do Senhor Jesus”.59 1.25b Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. Pedro conclui o seu epítome acerca da importância de amarmos uns aos outros adicionando uma nota pessoal aos seus primeiros destinatários, cujo intuito era fortalecê-los na palavra de Deus e na fé em Jesus Cristo. O apóstolo declara que esta palavra que foi pregada a eles por missionários que evangelizaram as regiões do Ponto, Galácia, Capadócia, na Ásia e Bitínia (vs.1c) é simplesmente o evangelho. A mensagem que os apóstolos anunciavam era o evangelho eterno do Senhor Jesus. “Essa palavra permanente da revelação de Deus em seu Filho também foi levada aos leitores da carta de Pedro, pois eles próprios tinham ouvido a mensagem peremptória desse evangelho (vs.12)”.60 ___________ Notas: 47 Dicionário Grego do Novo Testamento James Strong, pág 2031. 48 A Almeida Século 21 também traduziu como a ARA άνυπόκριτος (anypokritos) por “não fingido”. Já a ARC e a Bíblia de Jerusalém traduziram literalmente o termo grego como – “sem hipocrisia”. Logo, ambas as traduções estão corretas. 49 Russel Norman Champlin. O Novo Testamento Interpretado – Vol 6. 1 Pedro, pág 110. 50 Uwe Holmer. Comentário Esperança. 1 Pedro, pág 26. 51 É incerto quanto a inclusão ou exclusão do adjetivo καθαρας (katharos) “puro” com a palavra καρδίας (kardia) “coração” nessa passagem. A ARC e a Bíblia de Jerusalém optaram pela inclusão, enquanto a Almeida Século 21, a NVI e a ARA [com excessão de “todo”] preferiram a exclusão do adjetivo. Não obstante, os estudiosos preferem a inclusão de καθαρας (katharos) “puro”, tendo como base as evidências dos manuscritos mais confiáveis. 52 Uwe Holmer. Comentário Esperança. 1 Pedro, pág 27. 53 Embora a ARA e ARC traduziram εκτενως (ektenos) por “ardentemente”, que está correto, por sinal, todavia, prefiro a tradução literal do grego como “fervorosamente”. Em contrapartida, lamentavelmente a NVI traduziu εκτενως (ektenos) por “sinceramente”, que, indubitavelmente dificulta, confundi e compromete o entendimento da passagem e o que a palavra, de fato, expressa. 54 Bob Utley. Comentário Bíblico de Marcus, 1 e 2 Pedro, pág 226. 55 Simon Kistemaker. Epístolas de Pedro e Judas, pág 100. 56 Matthew Henry. Comentário Bíblico do Novo Testamento – Atos a Apocalipse, pág 865. 57 Bíblia de Estudo Genebra. Notas de Rodapé, pág 1682. 58 Simon Kistemaker. Epístolas de Pedro e Judas, pág 101. 59 Ibid, pág 102. 60 Ibid, pág 102-103. Divulgação: Bereianos Por Leonardo Dâmaso |
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