Qual a tarefa suprema da Igreja? Proclamar o Evangelho de Jesus Cristo. No entanto estamos esquecendo-a. Você está sendo vencido pelo comodismo ou está alienado aos ensinos dos falsos pastores? A maior parte dos nossos pregadores não prega o evangelho, prega prosperidade. A pregação genuína do evangelho está sendo posta em um plano secundário.
Qual o chamado de Deus para nossas vidas? O mesmo do Profeta Ezequiel. Vejamos os versículos 17 a 19 do terceiro capítulo de Ezequiel:
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma.
Deus designa Ezequiel com Atalaia de Israel. Os atalaias se posicionavam sobre os muros da cidade, sobre topo de colinas, às vezes sobre torres de água ou instalações militares, pois precisavam de visão panorâmica. O trabalho deles consistia em avisar o povo sobre a aproximação de qualquer perigo. Eles serviam como protetores do povo e trabalhavam em favor do seu bem-estar.[1]
É nossa obrigação proclamar o evangelho. Essa obrigação não compete apenas aos pastores e obreiros, se você é um cristão, você também tem essa obrigação. Não digas: “sou apenas um crente de banco, não levo jeito para pregar, evangelizar é apenas para os pregadores.” Não seja tolo! Em Marcos 16.15, Jesus ordenou: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.” Esse imperativo é para todos aqueles que estejam debaixo do seu senhorio.
Você está debaixo do senhorio de Cristo? Se estiver, então proclame dos telhados que o evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crer!
Devemos avisar ao ímpio acerca de seus pecados, é nosso dever como cristãos. Deus nos constituiu como atalaias. Tome sua Bíblia e saia às ruas dizendo que não há outro que possa conduzir o homem a Deus a não ser, o Senhor Jesus Cristo.
Faça o que fez o Profeta Isaías, responda positivamente ao chamado de Deus. Vejamos o capítulo 6 versículo 8 do livro de Isaías: “…ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Não se esconda! Esse mesmo chamado é para nós cristãos. Seja um enviado de Deus. Obedeça ao imperativo de Jesus. Diga para Deus que estar disposto, peça-o capacitação, coloque-se à disposição de sua vontade.
Jesus disse aos seus discípulos que a seara é grande, mas poucos são os trabalhadores (Mateus 9.37). Trabalhe para Jesus. Alimente-se das verdades bíblicas e vá proclamar que não há salvação em nenhum outro, que não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.
Por que você não está pregando o evangelho? Que não seja por vergonha! O Apostolo Paulo escrevendo aos romanos disse: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1.16). Escrevendo aos coríntios disse: “Ai de mim, se não pregar o evangelho” (1 Corintios 9.16). Aos presbíteros de Efésios disse: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24).
Deus nos confiou sua palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamando. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Em qualquer lugar do mundo, deixar de pagar uma dívida é considerado um ato vergonhoso.[2] Hernandes Dias Lopes citando Charles Erdman aponta que proclamar o evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é uma questão de sentimento ou preferência; é obrigação moral; é dever sagrado.[3]
Portanto, cumpra seu dever como cristão. Proclame a mensagem da cruz, e tome por exemplo o maior pregador da história — o Senhor Jesus Cristo. Pregue para aqueles que ninguém dá nada, como também para os abastados que do topo da autossuficiência pensam que não precisam de Jesus, quando na verdade, estão mortos em seus pecados precisando com urgência ter um encontro com o Salvador; para passar de um estado de condição deplorável para um estado de vida eterna, não sendo mais subjugados pelo pecado, mas, alcançados pela graça de Deus que quebra as correntes do pecado e transforma vidas.
[1] CHAMPLIN, Russell Norman, O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.Volume 5. Editora Hagnos. São Paulo, SP 2001: p. 3207.
[2] LOPES, Hernandes Dias, Romanos. Hagnos. São Paulo, SP 2010: Apude: STOTT, Jonh. Romanos, p.63.
[3] LOPES, Hernandes Dias, Romanos. Hagnos. São Paulo, SP 2010: Apude: ERDMAN, Charles R. Comentários de Romanos, p.26.
Moisés Soares
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20 abril 2018
VOCÊ ESTÁ PREGANDO O EVANGELHO?
SE DEUS QUISER O QUE EU QUISER...
Todas as pessoas, conscientes ou inconscientemente, procuram fazer a vontade de Deus, ainda que seguindo na contramão. Sempre que perguntamos a alguém se ela fará algo ou irá a algum lugar, a resposta é: "Se Deus quiser." Mas, como sabem se Ele quer ou não? Qual é o critério usado na decisão? Muitos não saem de casa sem consultar o horóscopo, outros procuram videntes, vão ler a mão, não faltam os que abrem a Bíblia, colocam o dedo num versículo, lêem, e pensam, esta é a vontade de Deus para aquele dia ou para aquela decisão.
Disse alguém muito acertadamente que: "Como a lei natural, a espiritual está destinada por Deus a cumprir aquilo para qual foi criada. A ignorância não faz cessar sua operação. Se alguém desconhece a lei da gravidade e salta de uma janela, cairá e se espatifará no chão. Esse pode ser um caso de destruição por falta de conhecimento." E Oséias 4:6 diz: "O meu povo é destruído porque lhe falta o conhecimento."
Como explicado, o fato de você não conhecer a vontade de Deus, não será razão para livrá-lo do castigo. E pior ainda será conhecer a vontade de Deus e não se submeter a ela. Esta afirmação pode ser confirmada na parábola do servo vigilante registrada em Lucas 12:47-48 que diz: "O servo que soube a vontade de seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites. Mas o que não a soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá."
Parece mesmo que o melhor, é conhecer a vontade de Deus e submeter-se a ela. Um fato, porém que chama a atenção é que na maior parte das vezes, nós até queremos conhecer a vontade de Deus para certas situações, mas quando descobrimos, não a aceitamos e decidimos fazer a nossa própria vontade. Há o que chamo de um desejo receoso em se conhecer a vontade de Deus. Quando vamos buscar a Sua vontade, já vamos com a predisposição em fazer a nossa própria vontade.
O texto de Jeremias 42:1-6 é a ilustração perfeita, pois além de ser muito curioso e engraçado, mostra com perfeição o que acontece conosco quando buscarmos conhecer a vontade de Deus
Por desobedecer à vontade de Deus, que conheciam bem, e apesar das oportunidades e solenes avisos dados por Deus através dos profetas (que em sua maioria foram ignorados, desprezados e mortos), é que o povo de Israel fora derrotado e se tornara cativo da Babilônia. Muitos foram mortos, outros levados como escravos para Babilônia. A cidade, os muros, o Templo, foram destruídos, saqueados e incendiados (Jeremias 39 e 40). Somente os mais pobres foram deixados pelo rei Nabucodonosor na terra de Judá, sob o governo de Gedalias, para cultivar a terra e viver nela.
Algum tempo depois houve uma rebelião, e Gedalias, com diversos soldados babilônicos, que haviam sido deixados lá pelo rei, bem como várias outras pessoas, foram cruelmente assassinados. Após o fim da rebelião o medo tomou conta dos que sobraram, eles não sabiam qual seria a reação do rei ao saber do massacre de seus soldados e do governador que ele havia designado. Ficaram sem saber o que fazer: Se deviam ficar e tudo seria esclarecido; ou, se fugiam para o Egito em busca de proteção.
Então, procuraram Jeremias e pediram que orasse a Deus e lhes informasse qual era a melhor decisão a tomar na atual situação, e afirmaram que, ainda que não gostassem da resposta, obedeceriam. Parecia tudo perfeito, agora era só esperar e confiar em Deus. Jeremias faz o que lhe pediram. Consulta a Deus, Deus responde, e ele vai dar a resposta ao povo.
Qual não foi sua surpresa. Eles não acreditaram em Jeremias e ainda o acusaram de mentiroso e trapaceiro. Não aceitaram a vontade de Deus e decidiram o que já estavam mesmo querendo fazer, fugir para o Egito em busca de proteção.
O fim da história é completamente trágico. Eles dão com os burros n'água. Se tão somente tivessem aceitado a vontade de Deus teriam sido poupados. O rei entenderia a sua situação, veria que eram inocentes e não os castigaria. Indo para o Egito, inflamaram ainda mais a fúria do rei, que entendeu isto como sendo uma rebelião, e sendo mais poderoso, invadiria o Egito e destruiria a todos que lá estivessem (Jeremias 42 e 43)
Ficam aqui algumas interrogações que se aplicam perfeitamente bem a cada um de nós hoje: Eles realmente queriam saber qual era a vontade de Deus? Se estavam se dando mal por causa da sua infidelidade e desobediência a Deus, não estava na hora de aprender com o erro e demonstrar arrependimento e desejo de acertar?
O Senhor certamente lhes perdoaria e os faria prosperar. Por que persistir e insistir no erro da desobediência? Por que insistir em fazer a própria vontade se a de Deus era a melhor para eles mesmos? É muito diferente hoje?
Alguns princípios aqui se destacam:
Primeiro, diante da trágica situação e da difícil decisão, eles precisavam crer que a vontade de Deus era a melhor, ainda que a deles parecesse mais razoável.
Segundo, Deus revela a sua vontade, mas nós devemos estar dispostos a aceitá-la e a querer cumpri-la.
Terceiro, deixar de fazer a vontade de Deus é fazer mal para si mesmo.
Quase somos levados a crer que, toda vez que temos de escolher entre dois caminhos, o que mais nos agrada; o que mais nos parece aprazível; o que mais nos atrai; é sempre o errado e o contrário à vontade de Deus. Seria este um princípio bíblico? A vontade de Deus é sempre inversa à nossa? A vontade de Deus é sempre a mais dolorosa, a menos atrativa, a mais difícil? Você está disposto a descobrir? Uma coisa eu te garanto e posso afirmar, ela será sempre a melhor.
Jair Souza Leal
Por Litrazini
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Dedicação - A Noiva de Cristo
“Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. 'Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?', perguntou ele a Pedro.” (Mateus 26:40 )
Antes de mais nada, vamos alinhar o contexto deste versículo. Ele não tem qualquer relação com as bodas do Cordeiro, pois se refere a um episódio específico ocorrido na caminhada de Jesus na Terra. Não se faz doutrina em cima de uma coisa como esta, ao menos não sozinha, mas temos um princípio que precisamos aprender com o ocorrido.
Recentemente, ouvi uma palavra abençoada sobre amor e o pregador argumentou sabiamente que quem ama faz 3 investimentos: tempo, dinheiro e oração. Ou seja, aquilo que não merece meu tempo não tem o meu amor. Ao ver este versículo, entendi uma forte ligação com o que Jesus tentou ensinar aos seus então mais próximos. O problema não foi eles terem dormido, mas sim o fato deles não partilharem a importância do momento Dele. Tempo, meu querido, tempo.
Eu dedico tempo diariamente a conhecer melhor o noivo, a entender Seus critérios e desejos, a tentar desesperadamente ouvir Sua voz. O maior problema que vejo na nossa geração é justamente essa falta de dedicação de tempo ao Senhor, numa geração marcada pela pressa, pelo microondas, pela celeridade das coisas, pelos turbos, downloads, etc. Relacionamento não se apressa, tem ritmo próprio, tem exigência de foco e dedicação. E no caso de Jesus, como se dedica tempo?
Parece-me que nosso povo não tem mais o mesmo gosto pela coisa. Não estou dizendo que as gerações passadas eram melhores nisso, afinal se o fossem de fato, o mundo estaria todo evangelizado a estas alturas. Mas nós, nesse tempo, temos muito que aprender e é isso que me interessa. Tempo não se guarda, não se empresta, não se multiplica, nem se administra (seu uso sim). Para alguns é pouco interessante ficar orando, afinal assistir futebol é mais emocionante. Para outros um bom filme prende atenção por horas mas orar por 15 minutos é uma eternidade. O gosto pela coisa vem da prática, da persistência e dos resultados colhidos. Orar funciona, sou prova ambulante disso, minha família prova isso, minha igreja prova isso - tenho certeza absoluta que não sou o único.
Posso gastar tempo com Jesus orando, e isso é fantástico. Aliás, mais do que “posso” eu “devo” fazer isso. Mas preciso cultivar minha santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor, e posso fazer isso de várias formas, o que conta como tempo com Ele. Preciso meditar na Palavra Dele, para conhecê-lo, e isso conta como tempo com Ele. Posso abençoar Seus filhos e isso me abençoará também, e vai contar como tempo com Ele e para Ele. Acho que nem preciso continuar. Cada um de nós pode encontrar formas de conviver com Ele e menos com nosso próprio ego, que aliás, nem convidado é para as bodas.
“Senhor, me ensina a focar minha vida de modo que eu encontre tempo para Jesus, de forma que eu consiga mais e mais intimidade. Quero aplicar meu tempo de forma proporcional ao meu amor por Ele.”
A verdade sobre a Páscoa
R: Neste mês comemoramos a nossa libertação do pecado através de um sacrifício feito na cruz do Calvário. Sim, eu estou falando da Páscoa, data em que comemoramos a ressurreição de Jesus e sua vitória sobre a morte, o pecado e o diabo. Por todo o mundo, pessoas de todas as crenças, celebram do seu jeito esse tempo de renovo, que simboliza a passagem da morte para a vida. Mas, como você disse: "Será que realmente sabemos o verdadeiro sentido da Páscoa?" A Páscoa não é e nem deve ser considerada só um momento de celebração, com bacalhau no prato e troca de ovos de chocolate. Eu não sou contra essas tradições! O que estou dizendo é que devemos lembrar as pessoas sobre o verdadeiro sentido da páscoa, falando da morte e ressurreição de Jesus e do que Ele fez por nós. A primeira páscoa aconteceu há milhares de anos, quando o povo de Deus estava sendo escravizado no Egito. Deus teve misericórdia e decidiu libertá-los através de Moisés. Mas Faraó não queria deixá-los ir embora, por isso Deus enviou pragas para tentá-lo mudar de ideia. E como Faraó endureceu o coração, o Senhor decidiu ferir todos os primogênitos do Egito como forma de castigo. Porém, para o Seu povo (os israelitas), Deus deu uma ordem: Eles deveriam sacrificar um cordeiro para cada família e assim teriam a proteção. Eles tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, para quando o destruidor (a morte) passasse, não entrasse na casa que tivesse sido marcada pelo sangue na porta (Leia Êxodo 12:1-14). Daí vem o termo Páscoa (no hebraico: pesah), que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". Sendo assim, eles foram protegidos da condenação e da morte através do sangue do cordeiro morto. Da mesma forma, muitos anos depois, Deus enviou o seu Filho Jesus, o Cordeiro Santo para ser morto numa cruz, e o seu sangue aspergido sobre os nossos pecados nos traz salvação, proteção, livramento e vida. A Bíblia diz que Deus sempre amou a humanidade, porém, todos nós O desobedecemos e pecamos, com isso fomos condenados à morte eterna. E como não podemos apagar essa dívida, precisamos de um cordeiro puro, sem pecados, para nos livrar da condenação do inferno. E Jesus é este cordeiro! Quando João Batista o viu se aproximando, ele disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29). Jesus se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou. E todo aquele que crê no seu sacrifício e se arrepende, recebe o sangue dEle que dá livre acesso ao Pai. Não precisamos mais fazer sacrifícios nem penitências, pois tudo já foi consumado - O preço já foi pago por nós na cruz. Jesus é a verdadeira Páscoa e nada e ninguém pode substituí-lo! A Páscoa é um tempo para lembrarmos do amor e da misericórdia de Deus. É o momento de buscarmos uma mudança na maneira de pensar, agir e falar. Para isso, precisamos abandonar o pecado, a falta de fé e tudo que nos afasta do Senhor. Devemos crer nas promessas de Jesus: "Eu vim para que vocês tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10:10). Nós não podemos nos conformar com as coisas deste mundo, mas sim permitir que sejamos transformados a cada dia pela Palavra de Deus. Jesus foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia, e Ele fez isso para que pudéssemos crucificar a nossa natureza pecaminosa e ressuscitarmos para a vida que Deus tem para nós. Isso nos dará a vida eterna - "Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna" (Gálatas 6:8). Quais áreas de sua vida precisam de ressurreição? O que você deixou morrer que precisa renascer o quanto antes? Talvez você precisa ressuscitar a alegria de viver, a paz, a sua fé, os seus sonhos, a esperança, o otimismo, o perdão, o amor próprio e ao próximo, etc. Ao responder essas perguntas, você estará dizendo a Jesus: "Senhor, agora eu entendo o verdadeiro motivo de Sua morte e ressurreição. Por favor, transforme a minha vida! Eu creio em Ti como meu único Salvador e agradeço por me dar a oportunidade de me tornar filho de Deus." Enfim, desejo que nesta data tão especial você seja restaurado e motivado a buscar, dia após dia, as coisas do Alto, sempre desfrutando da Graça de Deus que nos perdoa, nos corrige, nos ama e nos dá a salvação através do Cordeiro de Deus: Jesus Cristo. |
Bíblia a Palavra de Deus. |
JESUS ENXERGAVA O SOFRIMENTO ALHEIO
Ao passar, Jesus viu um cego de nascença (Jo 9.1)
JESUS ENXERGAVA AS DEFORMIDADES FÍSICAS — as costas corcundas por 18 anos da mulher encurvada (Lc 13.11), a mão atrofiada daquele homem que estava na sinagoga (Lc 6.6), as pernas imóveis por 38 anos do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.5), os olhos baços do cego de nascença (Jo 9.1), o rosto sem a orelha direita do servo do sumo sacerdote (Lc 22.50).
JESUS ENXERGAVA OS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS — a nudez e a violência do endemoninhado de Gerasa, que vivia nos sepulcros, gritava sem parar e cortava-se com pedras (Mc 5.1-5).
JESUS ENXERGAVA A TRISTEZA INTERIOR — a dor daquela mulher que já havia perdido o marido e agora estava sepultando o único filho (Lc 7.13), e as lágrimas da irmã e dos amigos de Lázaro, sepultado quatro dias antes (Jo 11.33). Duas vezes, Jesus perguntou a Maria Madalena: “Mulher, por que está chorando?” (Jo 20.13, 15).
JESUS ENXERGAVA O VAZIO EXISTENCIAL — ao encontrar-se com aquela samaritana que já havia vivido com cinco maridos e estava ligada ao sexto, o Senhor lhe disse solenemente: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4.13-14). Este vazio acontece quando a pessoa não sabe de onde veio nem para onde vai, corre atrás de tudo e não tem nada, experimenta tudo e nunca se satisfaz. Jesus teve compaixão daquela multidão de homens e mulheres famintos “porque eram como ovelhas sem pastor” (Lc 9.10-17). A sede da alma é mais intensa do que a sede do corpo. O vazio existencial é mais doloroso do que o vazio estomacal.
JESUS ENXERGAVA A PRESSÃO DA CULPA – a mulher pecadora que ele havia perdoado, cheia de gratidão, não se conteve e entrou sem ser convidada na casa de Simão, o fariseu, e fez tudo o que o seu coração desejava: lavou os pés do Senhor com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, beijou-os e, por último, os ungiu com o perfume que trazia num frasco de alabastro. Embora fosse uma cena inusitada, Jesus não interrompeu o ritual da mulher e ainda a defendeu, explicando ao seu anfitrião que “aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama”. E ainda se dirigiu à vista de todos à mulher, dizendo-lhe três coisas: “Seus pecados estão perdoados”, “sua fé a salvou” e “vá em paz” (Lc 7.36-50).
O mesmo aconteceu com outra mulher em situação bastante complicada, que tinha sido surpreendida em adultério (portanto não tinha como se defender) e caído nas mãos dos implacáveis fariseus. Felizmente, ela foi levada a Jesus, que, depois de desmoralizar e mandar embora os acusadores da mulher, disse-lhe mais ou menos as mesmas três palavrinhas ditas à ex-“pecadora”: “Eu também não a condeno”, “agora vá” e “abandone sua vida de pecado” (Jo 8.1-11).
Ninguém suporta o peso continuado (“dia e noite”) da mão do Senhor, cujo propósito é conduzir o culpado à confissão e ao abandono do pecado (Sl 32.1-5).
Transcrito Por Litrazini
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A SANTÍSSIMA TRINDADE E A LÓGICA HUMANA
Tentar enquadrar a Trindade na lógica humana é inútil. A conta não fecha. Na matemática dos homens, um mais um mais um são três. Na de Deus, o resultado é um.
Os incrédulos dizem: “Não pode”! Deus responde: “Pode”! Quatro declarações de Jesus põem em polvorosa os inimigos da cruz:
1. “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
2. “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9)
3. “Ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu”. Com esta, os incrédulos ficam enlouquecidos. Como ele pôde afirma que estava no céu, se ainda permanecia na terra?
4. “Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58). Cerrando os dentes e coçando a cabeça, os anticristos bradam: “Como é possível esse Jesus, nascido de mulher, fazer declaração idêntica a de Jeová, conforme Êxodo 3.14: “Dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”.
Mais irritados .1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Não dá para enquadrar em nossa lógica o sobrenatural de Deus. A saída é aceitarmos pela fé, porque o justo viverá pela fé.
Se pudéssemos explicar a Trindade pela ciência ou pela matemática, não precisaríamos de fé.
Explicaríamos, por exemplo, a ressurreição corporal de Jesus, seu nascimento virginal, seus muitos milagres: multiplicação de pães, transformação de água em vinho, andar sobre as águas, ressuscitação de Lázaro, e tantos outros?
Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “A palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes” (1 Co 1.18-19).
Pr. Airton Evangelista da Costa
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A BÍBLIA ENSINA QUE EXISTEM DISCOS VOADORES?
EZEQUIEL 1.5-28 – ESTA PASSAGEM É UMA MANIFESTAÇÃO DE DISCOS VOADORES E SERES EXTRATERRESTRES?
E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas... Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.
Ezequiel fala de “criaturas viventes”, cujas faces tinham “a semelhança de um homem”, que se moviam “à semelhança dos relâmpagos” (v. 14). “Elevando-se eles da terra”, “elevavam-se também as rodas defronte deles” (v. 21). Algumas pessoas, especialmente os adeptos da Nova Era — têm tomado este verso como uma referência a objetos voadores não identificados (OVNIs) e seres extraterrestres.
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Esse texto não descreve uma visita de OVNIs, mas uma visão da glória de Deus. O texto diz claramente que “Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor” (Ez. 1.28). Aquilo que está sendo contado pelo texto foi chamado de “visões” já no primeiro versículo. Visões usualmente se apresentam em forma altamente simbólica (Ap. 1.9-20), portanto a “semelhança” (v. 28) atribuída ao que foi mostrado não deve ser tomada de forma literal, mas simbólica.
Neste caso as “criaturas viventes” eram anjos, uma vez que possuíam “asas” (v. 6) e voavam no meio do céu (Ez. 10). Eles são comparáveis aos anjos mencionados em Isaías 6.2, e especialmente quando se refere às “criaturas viventes” (anjos), que estavam ao redor do trono de Deus em Apocalipse 4.6. A mensagem que os acompanhava era do “Senhor Deus” de Israel, através do profeta Ezequiel (2.1-4), dirigida à “nação rebelde” (3.4), e não uma mensagem de pretensos seres extraterrestres.
Não há evidências reais de que existam criaturas extraterrestres semelhantes a seres humanos em qualquer parte do universo, mas as Escrituras nos previnem contra o“espírito da mentira” (IRs. 22.22) e contra os “espíritos enganadores” (ITm. 4.1).
Esses demônios ou anjos malignos enganam pessoas, levando-as a pensar que são seres extraterrestres, mas podem ser reconhecidos através de seu falso ensino e das práticas malignas que encorajam, tais como a idolatria, a feitiçaria, a astrologia, a adivinhação, a cartomancia e o contato com os espíritos dos mortos (Dt. 13.1-9; 18.9-22; ITm. 4.1-5).
Fonte: Resposta Às Seitas, Norman L. Geisler e Ron Rhodes, CPAD, 2000 – Texto compilado e adaptado pelo Pr. Edison Miranda da Silva. Bíblia Apologética, ICP, 2000.
Por Litrazini
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Luta Contra o Pecado
“Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue.” (Hebreus 12:4)
Olá, Renato,
Todos nós, em algum momento da vida, enfrentamos a situação de lutar contra pecados que muitos convencionaram chamar de “pecados de estimação”. Aqueles que, por hábito, temperamento ou fraqueza de caráter, parecem ter vida própria e nos assaltam quando menos esperamos e nos fazem cair.
Se por um lado, encontramos consolo de que Cristo é o nosso advogado e podemos receber o perdão e a purificação ao confessar os nossos pecados (1 João 1:9); por outro, questiono-me se estamos fadados a ser continuamente derrotados por esses pecados. Se assim for, penso que esse seria o estado de continuar escravo do pecado, o que não é consistente com a promessa de Cristo de que aquele “que o Filho libertar será verdadeiramente livre” (João 8:36).
O que me chamou a atenção nessa passagem foi a expressão “vocês ainda não resistiram”. O perdão dos pecados foi garantido por Cristo ao derramar o Seu sangue na cruz. Mas, resistir ao domínio do pecado sobre os nossos corpos e mentes é nossa responsabilidade. Foi isso que Deus disse a Caim: “O pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4:7).
Essa reflexão me fez lembrar o testemunho de um homem que se converteu de uma vida de drogas, homossexualismo e protituição. Na época de sua conversão ele tinha um “amante”, um homem que frequentemente usava os seus “serviços”. Algumas semanas após a sua conversão, depois de ter parado com as atividades, ele foi procurado por esse homem que insistiu que queria continuar o relacionamento. Com a sua recusa, aquele homem tentou forçá-lo e ele resistiu dizendo que havia se convertido e que não mais faria aquilo. Os dois travaram uma luta corporal tão intensa que quando ele conseguiu se livrar e o homem desistindo, foi embora, ele estava muito ferido e com toda a roupa rasgada. Ele testemunhou que depois daquilo nunca teve que lutar com pensamentos de voltar àquelas práticas.
E você, Renato, já se dispôs a lutar contra o domínio de um pecado a ponto de poder dizer que derramou sangue para se ver livre dele? Ou quando esse lhe bateu a porta, não ofereceu resistência e deixou-o entrar e estragar seu relacionamento com Deus?
Não estamos sozinhos nessa luta, nem condenados a lutar só com nossas forças. Na ocasião em que Jesus subiu aos céus, ele prometeu aos discípulos que eles seriam revestidos de PODER. O Espírito Santo habita em você, portanto, o poder para resistir está dentro de você. Cumpre a ti, usar esse poder do Espírito Santo para lutar contra o domínio do pecado.
“Senhor, perdoe-me porque tantas vezes me deixei vencer por esses pecados recorrentes. Ajuda-me a confiar em ti e usar o teu poder para resistir, se necessário fisicamente, até conseguir a vitória.“
O SIGNIFICADO DE "SHEKINAH"
Costumo definir sinteticamenteSHEKINAH como: "a glória de Deus manifesta"!
O vocábulo "shekinah" não aparece na Bíblia, é uma transliteração da raiz hebraica "shkn" = habitar. Este termo "shkn" é muito usado pelos TARGUMITAS e RABIS e adotado pelos cristãos. Refere-se à glória visível de Deus habitando no meio do seu povo. Usa-se este vocábulo para designar a presença radiante de Deus, como vista na coluna de fogo, no Monte Sinai, no Propiciatório entre os querubins, no Tabernáculo, no Templo, etc.
Embora a palavra "shekinah" não apareça na Bíblia, há alusões à glória de Deus ("shekinah") em diversas passagens.
A seguir, transcrevo alguns comentários 1) J. B. Payne - Encliclopedia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. 2) Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed. 1) "SHEKINAH - A manifestação visível da glória de Deus.
Embora as escrituras neguem a existência de qualquer localidade permanente para Deus, descrevem, simultaneamente com a Sua transcedência, a Sua "glória", ou presença apreensível. A glória pode ser expressada no "rosto" de Deus, no Seu "nome" (Ex 33.18-20), no "Anjo" - os aparecimentos pré-encarnados de Cristo - ou na "nuvem" (Ex 14.19). A Shekinah diz respeito à nuvem que cercava a glória (Ex 40.34), parecia uma nuvem pesada através da qual chispam os relâmpagos (Êx 19.9,16).
A Shekinah apareceu pela primeira vez quando Deus conduziu Israel para fora do Egito e o protegeu por meio de"uma coluna de nuvem e de fogo" (13.21; 14.19). A nuvem vindicou Moisés contra os "murmuradores" (16.10; Nm 16.42) e cobriu o Sinai (Ex 24.16) enquanto ele se comunicava ali com Deus (v.18; cf. 33.9). Deus "habitava ( sakan, 25.8) no meio de Israel no tabernáculo (miskan, "lugar de habitação", v.9; cf. 1 Rs 8.13), que tipificava a Sua morada no céu (1 Rs 8.30; Hb 9.24).
A nuvem encheu o tabernáculo (Êx 40.34-35; cf. Rm 9.4); e o uso pós-bíblico, portanto, designou essa manifestação permanente e visível como "shekinah", "habitação" [da presença de Deus]". Pouco depois, em duas ocasiões, "saiu fogo (consumidor) de diante do SENHOR" (Lv9.23; 10.2). Especificamente, Deus apareceu "na nuvem sobre o propiciatório que está sobre a arca" (Lv 16.2; Ex 25.22; cf. Hb 9.5).
A Shekinah conduziu Israel através do deserto (Ex 40.36-38); e, embora a perda da arca importasse em "Icabode [nenhuma glória]" (1 Sm 4.21), a nuvem voltou a encher o Templo de Salomão ( 1 Rs 8.11; cf. 2 Cr 7.1). Ezequiel visualizou sua partida por causa do pecado (Ez 10.18) antes da destruição desse templo, e o judaísmo confessava a ausência dela do segundo templo.
A Shekinah reapareceu com Cristo (Mt 17.5; Lc 2.9), o Deus verdadeiro localizado (Jo 1.14; skene, "tabernáculo"; cf. Ap 21.3, = sekîna?), a glória do último templo (Ag 2.9; Zc 2.5). Cristo subiu na nuvem da glória (At. 1.9) e, um dia, voltará dessa maneira (Mc 14.62; Ap. 14.14; cf. Is 24.3; 60.1)." - J. B. Payne - Encliclopédia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova.
2) SHEKINAH. Esplendor, glória ou presença de Deus habitando no meio do seu povo e o equivalente judaico mais próximo do Espírito Santo. O termo é posterior à Bíblia, mas o conceito está no ensinamento de que Deus habita no meio do seu povo (Êx 29.45s.).
A glória de Deus é vista em fenômenos como relâmpagos e nuvens no monte Sinai (Êx 19.16) e a nuvem brilhante que descia sobre a tenda da congregação e guiou Israel pelo deserto (Êx 40.34ss.).
A glória divina também está presente de modo especial no templo e na cidade celestiais (Ap 15.8; 21.23). Foi vista na transfiguração de Jesus (Lc 9.32) e será vista quando Jesus voltar à terra (Mc 8.38).
- Transcrito do Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed.
Bibliografia:
B. Payne - Encliclopédia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova.
Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed.
Pr. Edemar V. Silva
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