SALMO 37
E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós” IJo 4:16. Quando vamos em busca de clareza, tentamos eliminar o risco de confiar em Deus. O medo do caminho desconhecido a nossa frente destrói a confiança infantil na bondade ativa do Pai e em Seu amor irrestrito.
Muitas vezes partimos da premissa que o ato de confiar irá desfazer a confusão, iluminar a escuridão, acabar com as incertezas e remir o tempo. Mas a nuvem de testemunhas de Hebreus 11 revela que não é bem assim. Nossa confiança não traz uma clareza definitiva neste mundo. Ela não elimina o caos, não entorpece a dor nem nos serve de muleta. No momento em que tudo está obscuro, o coração que confia diz, a exemplo de Jesus na cruz: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” Lc 23:46.
Diante de obstáculos intransponíveis e sem ter idéia alguma do que vai acontecer no final, o coração que confia diz: “Pai, entrego minha vontade e minha vida a Ti, sem reservas e com confiança inesgotável, pois Tu és meu Pai amoroso”.
Brennan Manning, em “CONFIANÇA CEGA”
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