09 janeiro 2022

A REALIDADE DA CRUZ

 

Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior.

Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11).

Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra.

"Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.

Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas.

O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair.

Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo.

"...Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus..." (Tg 4.4,7-8).

A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20).

Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas.

E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna!

O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

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