Não é surpreendente que assim seja, uma vez que a natureza humana está corrompida pelo pecado. E não seria de se esperar que esta natureza que é influenciada naturalmente e governada pelo pecado, muito mais do que pela santidade e vontade de Deus, produza comportamentos, estruturas e sistemas que estejam em completa oposição aos de Deus.
Portanto há este permanente conflito entre o mundo e o céu, entre as trevas e a luz, entre a carne e o Espírito Santo, entre o pecado e a santidade.
Os próprios cristãos, apesar de não serem do mundo, estão sujeitos a viver como se fossem do mundo, por assumirem as atitudes e comportamentos que são segundo o mundo, e que foram moldados neles desde a mais tenra idade, segundo a inclinação de sua natureza pecaminosa. Coisas estas das quais devem se despojar se pretenderem viver de modo agradável a Deus.
Daí ser ordenado que assumam a posição na qual foram colocados em Cristo, de estarem juntamente com Ele, crucificados e mortos para o mundo, para viverem em novidade de vida para Deus.
“Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” – Mateus 6:31-33
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” – 1 João 2:15-17
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