Nunca vou entender o papel exato da oração em acontecimentos como a rota de um furacão, a queda de um ditador, a restauração de um casamento falido ou a cura súbita de uma doença extrema. Nenhum de nós seres humanos presos ao tempo, tem capacidade para isso. Dirijo-me a Deus, no entanto, com minhas preocupações como uma criança que procura seu pai carinhoso. Admito minha dependência e dou a conhecer meus pedidos, tendo plena consciência de que Deus, e não eu, tomará a decisão final. Depois de passar certo tempo com Ele posso retirar-me com uma visão diferente do mundo ou, no mínimo, com uma nova avaliação de meu ponto de vista. Em troca, Deus recebe minha atenção, meu engajamento, minha alma.
Utilizando a oração, em vez de outro meio mais direto, Deus mais uma vez escolhe o estilo que mais amplia a liberdade humana no mundo. Deus espera receber pedidos, o que, de forma misteriosa, torna a atividade divina dependente de nós. Será que o Reino, ou a vontade de Deus, avança mais lentamente por causa dessa escolha? Sim, da mesma forma que os pais diminuem o ritmo de seus passos quando seu bebê está aprendendo a caminhar. O objetivo deles é equipar outra pessoa, não a si mesmos.
Ore…entregue seus pedidos a Deus, Ele quer ouvir sua voz. Esteja certo que coisas acontecerão, em você e nas situações. No trajeto, você verá Seu agir soberano e amável.
Philip Yancey, em “ORAÇÃO, ELA FAZ ALGUMA DIFERENÇA?”
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