por salmo37 |
A cruz revela a generosidade de Deus. Nela ele não poupou nada, pelo contrário, nos deu o que tinha de mais precioso, mais caro, mais perfeito, mais belo. Nos deu seu Filho, e com ele a salvação, o perdão, a reconciliação. Haveria, diante da demonstração da generosidade de Deus na cruz, alguma dádiva que ele nos negaria? Alguma benção que seria maior do que seu próprio Filho? Certamente que não.
A cruz define a natureza da oração. Oramos a um Deus generoso. Mas não é isso que muitos crentes demonstram quando oram. Suas palavras revelam um Deus mesquinho, que se recusa a abençoá-los, que necessita ser convencido, persuadido, em alguns casos manipulado, para que suas orações sejam atendidas. Paulo não vê assim. Se Deus não poupou seu Filho, o que pouparia? Se nos deu o seu bem maior, que outro bem nos negaria? Orar é entrar na comunhão de um Deus generoso, é participar da amizade com um Pai amoroso que jamais negará bem algum àqueles que ama.
Oremos: Senhor! Dá-nos um coração que deseja somente o que desejas, aberto apenas para tua boa, santa e perfeita vontade. Livra-nos de achar que nossa vontade é melhor que a tua, pois não nos poupaste teu próprio Filho. Amém.
Fonte: Para Celebrar a Páscoa
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