Na língua está a chave da vitória e da derrota
Jesus nos mostrou o incrível poder investido em nossas palavras, quando falou: "Qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito" (Mc 11.23). Repare a ênfase: Aquele que disser, crer no que diz; será feito o que disser. Três vezes, num curto espaço de tempo, Jesus enfatizou o poder do que é dito.
É um princípio que muitos servos de Deus ainda não entenderam bem. Por não colocar em prática essa verdade, muitos desperdiçam grandes oportunidades para ver Deus fazendo milagres nas suas vidas. Não aproveitamos de um canal de bênçãos simplesmente por não sabermos usar as nossas palavras da forma correta. Na sua língua está a chave de vitória ou derrota, vida ou morte, dependendo da maneira que você for usá-la.
Se você entender esse preceito, e usar a sua língua para fazer declarações de vitória, poderá ver as circunstâncias mudadas da ruína para o triunfo. A escolha é sua, a opção está na sua boca nesse exato instante.
Moisés ecoou nossa escolha através das nossas bocas, quando disse ao povo de Israel: "A palavra está bem próxima de vocês; está em sua boca e em seu coração; por isso vocês poderão obedecer-lhe. 'Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição" (Dt 30.14, 15 - NVI).
Ele disse essas palavras durante uma exortação profética sobre o futuro de Israel, pouco antes da sua morte, quando se preparava para entregar a liderança da nação a Josué. Ele colocou duas opções diante do povo. Uma, de servir a Deus de coração reto, o que traria prosperidade e uma vida de harmonia na terra. A outra opção, de desviarem-se de Deus, que traria desastre e morte; e os sobreviventes seriam deportados da terra, para viverem como escravos.
O mais fascinante é que Moisés disse que a chave dessas duas opções estava no coração e na boca. No coração porque é ali que sentimos e decidimos o que vamos falar, mas tudo é selado com a boca! Jesus explicou mais sobre esse princípio, quando disse: "Pois a boca fala do que está cheio o coração" (Mt 12.34 - NVI).
Moisés estava dizendo, de uma forma inegável, que as suas bocas iriam fazer a diferença se tivessem vida ou morte, prosperidade ou destruição. E o princípio que enunciou naquele dia ainda é válido. Até hoje podemos trazer milagres e bênçãos para as nossas vidas, dependendo das palavras que falamos. Você pode liberar a presença do Senhor para curar, libertar e trazer soluções milagrosas aos problemas insolucionáveis ou pode selar a derrota.
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