IGREJA: VISÃO E MISSÃO
Na carta aos Hebreus 11.23-28, o autor, um intérprete cristão primitivo, ao falar sobre a experiência de Moisés como exemplo de fé, escreveu: Pela fé [Moisés] deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como quem vê Aquele que é invisível (v.27). A expressão como quem vê o invisível, é extraordinária em seu sentido e aplicações! Essa expressão pode ser aplicada à dinâmica de líderes e organizações, em termos de sua visão e missão.
O líder eficaz deve ter visão.
A organização que pretenda ser estratégica deve ter visão. A palavra visão nos convida a projetar-nos para o futuro. Para algo ainda não existente, mas desejado. É essa marca que o autor de Hebreus viu em Moisés, ao declarar que sua fé o fez ver Aquele que é invisível. Aquele que consegue ver Aquele que é invisível vê, também, aquilo que ainda é invisível.
Como pessoas e como igreja, precisamos sonhar e ter visões sobre o futuro da igreja. Mas, precisamos trabalhar para tornar esses sonhos e visões em realidade. Que igreja desejamos para daqui a 10 anos? Onde queremos estar como pessoas e como igreja no ano de 2007, e além?
A visão está intimamente associada à missão.
Dependendo da forma como a visão for estruturada e enunciada terá grande influência na formulação da missão. A visão fornece o referencial de onde se quer chegar. A missão fornece os meios, os processos, para se alcançar a visão.
Na missão, definimos aspectos concretos sobre a vida e a ação de uma igreja específica, numa localidade definida, e num tempo particular da história. Tanto a visão quanto a missão, entretanto, devem contar com elementos de projeção para o futuro. Ambas são realizadas a partir do trabalho concreto e de metodologias que estabelecemos no tempo que se chama hoje.
Cabe a nós, como pessoas e como grupos, tornar visível, de forma concreta, na história aquilo que, hoje, somente vislumbramos pela fé.
Pr. Darcy Dusilek
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