Deus criou o relacionamento conjugal:
* Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante.
* O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade.
* Essa intimidade pode ser intimidante. Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados.
* Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa.
* Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.
1. Perdoar é uma escolha!
* O perdão é maior prova de amor no casamento.
* O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem.
* Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.
Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor. Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.
* A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida.
* O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.
Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.
2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).
* Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro.
* Perdoar "setenta vezes sete" significa perdoar sempre.
* No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso!
* Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade.
* Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça!
* Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.
3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).
Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.
Quem adia ou deixa o perdão:
* Permite que o desejo de perdoar acabe.
* Permite que o coração endureça e permaneça fechado.
* Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação.
* Permite que interferências negativas.
* Permite a ação do diabo.
Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.
* Não permite os avanços do outro.
* A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo.
* O outro simplesmente se vira e dorme.
* Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado.
* A calma e "cara de pau" do outro é irritante.
* Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco.
* No dia seguinte você acorda sentindo-se mal. A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias.
* Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.
4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!
* O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento.
* Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física.
* Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis
* Falta de perdão perturba a unidade emocional.
* Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual.
* Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está!
* Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24).
* Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29).
* Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento.
* Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo.
* Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma?
* Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas.
* A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única.
* O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um.
* Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação.
5. Aprendendo a se apaixonar de novo - a arte de manter um bom
casamento!
* Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto.
* Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa.
* Romance, paixão, celebração e prazer.
* Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge.
* O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor.
* Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.
Está claro o que precisamos fazer?
* Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento.
* Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional.
* Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável.
* Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai.
* Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto.
* A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional.
* Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.
6. Confrontar-se com cuidado e carinho.
* Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem.
* O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus.
* Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura.
* Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta.
* A impaciência e a o "pavio curto" são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano.
* Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10).
* Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13).
* Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.
7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!
* O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo.
* O casamento é a exceção. Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação!
* Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação.
* Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação.
* No casamento há exigências diferentes!
* O casamento envolve viver juntos para sempre.
* I Coríntios 7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo.
* O casamento não é um relacionamento casual.
* Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11).
* É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32).
* No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade, união e parceria divina.
* Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida.
* Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável.
* Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!
8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.
* Seus filhos vão conviver com um mundo hostil. Relacionar-se é dolorido. Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis.
* Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina.
* O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão.
* Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos.
* Exija que eles peçam e recebam perdão.
* Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.
Conclusões:
* Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal.
* Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre.
* Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar.
* A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar.
* Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher.
* Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado.
* Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.