por salmo37 |
Hebreus 10.35-39; 11.1, 39-40
Fé não é tentar muito crer. Isso é ansiedade tentando parecer fé. Há um tom cômico quando Paulo diz: “Saúdem Trifena e Trifosa, mulheres que trabalham arduamente no Senhor” (Rm 16.12). Elas poderiam se chamar “Irmãs Tri”, cristãs que tentam uma, duas, três vezes… “que trabalham arduamente no Senhor”. Elas se exaurem; estão sob o evangelho da tentativa. Eu gostaria de mudar o nome delas para “Féfena” e “Féfosa”, que realizam muito no Senhor. A mudança da tentativa para a fé é a mudança da base da sua vida, que deixa de ser em si mesmo e passa a ser em Deus.
Um jovem ministro estava com tuberculose, e os médicos disseram-lhe que o trabalho de sua vida havia chegado ao fim. Por 72 horas ele lutou no escuro, e então Deus lhe falou: “Eu cuidarei de você e do seu futuro”. Ele entregou todo o problema a Deus, parou de lutar, alegrou-se e se recuperou. Ele diz: “Sou grato a Deus porque isso aconteceu. Até aquele momento, eu dependia de mim mesmo e do meu preparo; depois disso, passei a depender de Deus. Sou um novo homem e tenho um novo ministério”. Ele passou da luta para a fé, da tentativa para a fé.
O que é fé, afinal? A melhor definição que conheço é: “Fé é receber com alegria aquilo em que cremos”. Dez leprosos passaram do estágio da afirmação da fé para o estágio da ação com fé: “‘Vão mostrar-se aos sacerdotes’. Enquanto eles iam, foram purificados” (Lc 17.14). No ato de obedecer, a fé se tornou um fato; a cura veio em seguida.
Retirado de O Caminho, Stanley Jones
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