“Se tão somente tocar nas Suas vestes, sararei.” Mc 5:24-29 Decisão arriscada. Para tocá-Lo, ela precisaria tocar as pessoas. Se um deles a reconhecesse…adeus cura, olá repreensão. Mas quais eram as suas opções? Ela não tinha dinheiro, influência, amigos ou soluções. Tudo o que possuía era um enorme pressentimento de que Jesus podia ajudá-la e uma grande esperança de que Ele o faria. Talvez isso seja tudo que você tem: um enorme pressentimento e uma grande esperança. Você não tem nada para dar. Porém está sofrendo. É tudo que você tem a oferecer-lhe é o seu sofrimento. Talvez isso esteja impedindo que você se aproxime de Deus. Ah, sim, você já deu um ou dois passos na direção Dele. Mas, então, você viu outras pessoas ao redor. Elas pareciam tão limpas, tão puras, arrumadas e saudáveis em sua fé. Quando você as viu, aquela situação bloqueou a visão que tinha Dele. Então, você deu um passo atrás. Se este quadro descreve você, veja com atenção que apenas uma pessoa foi destacada naquele dia como verdadeira possuidora de fé. Não foi uma pessoa benevolente. Não foi um seguidor real. Não foi um mestre aclamado. Foi uma pessoa tomada pela vergonha, rechaçada sem piedade, mas que se agarrou ao pressentimento de que Ele poderia e à esperança de que Ele faria. Isto tudo, aliás, é uma definição errada de fé: Uma convicção de que Ele pode e a certeza de que Ele fará. Parece bastante semelhante à definição de fé dada na Bíblia: ‘Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima Dele creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam.” Hb 11:6 Não é muito complicado, não é? Fé é a certeza de que Deus é real e é bom. A fé não é uma experiência mística, uma visão no meio na noite ou uma voz na floresta…É a opção de acreditar que Aquele que fez todas as coisas não o abandonou, mas que ainda brilha em meio as trevas, reage positivamente diante de atitudes de fé. É claro que não havia garantia. Ela esperava que Ele respondesse…desejava isso…mas não sabia se o faria. Tudo o que sabia era que Ele estava ali e era bom. Isto é fé. “Bem-aventurados são os pobres miseráveis, aqueles que não têm nada para dar, jogados no canto, destituídos, doentes’ disse Jesus, “pois deles é o Reino dos céus” (Mt 5:6, minha tradução) Deus diz que quanto pior for a sua situação calamitosa, maior a possibilidade de sua salvação. Quanto maiores forem as suas necessidades (sejam elas materiais, espirituais, existenciais, emocionais…) mais genuínas serão suas orações. Quanto mais escura a sala, mais necessidade de luz. A ajuda de Deus está próxima e sempre disponível, mas somente é dada àqueles que a procuram. O grande destaque nesta história é a cura milagrosa que aconteceu. Mas a grande verdade é que a cura começou com o toque dela. Com este pequeno e corajoso gesto de fé ela experimentou o terno poder de Jesus. Max Lucado, em “ELE AINDA REMOVE PEDRAS” |
04 dezembro 2022
SEM GARANTIAS
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