por Charles R. Swindoll
1 Coríntios 10:31, Mateus 5:16, Tito 1:15a, Efésios 4:1
Duas coisas me incomodam quando o assunto “crentes e seu trabalho” é mencionado. Primeiro, como poucos estão verdadeiramente felizes em seus empregos. Segundo, quão frequentemente ouço sobre cristãos que são péssimos funcionários. Alguns patrões até me disseram que preferem não contratar cristãos. Aqui está o que foi dito:
- Eles tendem a ser arrogantes, são negativos, críticos e resistentes a mudanças.
- Incompetência – não conseguem ou não querem fazer o serviço.
- Estão sempre preocupados com outras coisas. Não são confiáveis.
O.K. Essas devem ser exceções, e então representam uma minoria. Mas, em cada exceção cria-se uma série de ofensas e ressentimentos. Mostre-me um crente irritante e preguiçoso em seu serviço e eu lhe mostrarei um escritório, loja ou consumidor que não está interessado em sua mensagem. O crente está sob constante vigilância no trabalho. Quando falamos de nosso Salvador e da vida que Ele oferece, tudo o que dizemos é filtrado pelo que os outros observam em nós.
A maior plataforma sobre a qual devemos construir nosso caso para a defesa do cristianismo baseia-se em seis pilares: integridade, fidelidade, pontualidade, qualidade profissional, atitude agradável e entusiasmo. Ao contratar uma pessoa com essas características, será somente uma questão de tempo para que o negócio melhore… Para que as pessoas se impressionem… e para que o cristianismo comece a se tornar importante.
Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. (1 Coríntios 10:31)
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mateus 5:16)
Tiago diz que a fé genuína é validada por obras concretas. A crença correta e o comportamento correto andam de mãos dadas.
Para fazer um excelente trabalho, é necessário lembrar que na Bíblia não há distinção entre sagrado-secular: Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro. (Tito 1:15a)
Isso significa que seu emprego de segunda a sexta é puro, é sagrado – tão santo quanto suas atividades dominicais. Paulo não estava escrevendo somente para os pregadores quando expressou: (…) rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. (Efésios 4:1)
Amigo cristão, seu trabalho é seu chamado… É seu púlpito. Diga-me, como anda o ministério?
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