“Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” Ele respondeu: “Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se e plante-se no mar’, e ela lhes obedecerá.” Lucas 17:5-6 Como é que se chega à “convicção de fatos que se não vêem”, como diz o autor da carta aos Hebreus? Certamente não é vendo aqueles fatos, e muito menos andando debaixo de chuva de bênçãos. Também ão é recebendo o que se espera a tempo e a hora. É enfrentando provações e desafios, perdas e sofrimento, encarando motivos e mais motivos para duvidar e desistir. É vivendo tudo isso com uma única prova para segurar – as promessas feitas pelo carpinteiro de Nazaré.O ponto central da fala de Jesus não é que seus discípulos deviam se tornar provedores de grandes prodígios. E pelo que sabemos sobre os dias deles aqui na terra, eles sofreram uma porção considerável de perdas e sofrimento. Não é a fé, em si mesma, que move a planta ou a montanha. É o poder de Deus.Em não vendo a planta movendo, a fé fala, proclama, profetiza. A fé, no Deus de todo poder, diante das provações diz “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras … ainda assim eu exultarei no SENHOR e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Hab 3:17-18). A fé diz “a graça dEle me basta”. A fé diz, mesmo em cadeias, “tudo posso naquele que me fortalece”. Para aqueles que acreditam em Jesus, a fé há de fortalecer, não para quebrar ou soltar cadeias, mas, para agüentar o quanto for necessário até que a vontade de Deus seja realizada em nós e por meio de nós. Esta é a fé dos seguidores de Jesus. Que esta fé seja cada vez mais fortalecida em nós, no meio das dificuldades e dores.Portal Hermeneutica |
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