O que significa mago?
Diferente dos dias de hoje onde mago significa feiticeiro ou bruxo, nos tempos de Jesus o termo era utilizado para sábios, conselheiros ou cientistas, como os astrônomos.
De onde eles vieram?
Quando a Bíblia se referia ao Oriente, era relativo à Mesopotâmia, onde ficava a Babilônia durante séculos e onde, no tempo de Jesus, dominava o Império Persa. Voltando à palavra “mago”, o termo designava os cientistas, sobretudo os astrônomos, que eram alçados a uma classe social bastante elevada, conviviam com a nobreza e freqüentavam os palácios, o que também justificaria as riquezas que carregavam, com um pouco das quais presentearam a família visitada (geralmente, objetos de arte ou outro produto típico do reino do visitante), outro costume da época. Séculos antes, os magos babilônicos foram chefiados pelo profeta Daniel, cativo naquela cidade, mas cuja sabedoria o fazia precioso aos olhos do rei.
Como gozavam de privilégios na corte, fica mais fácil entender o motivo de muitos de fora acharem que eram reis. Provavelmente, as vestimentas e adornos não passavam despercebidos. Nobres que eram, distinguiam-se.
Clique aqui para ler: Os significados dos 3 presentes de Jesus
Clique aqui para ler: Os significados dos 3 presentes de Jesus
Tradição Histórica.
Segundo a tradição, os magos que visitaram Jesus eram três reis vindos do oriente, e seus nomes eram Gaspar, Melquior e Baltazar.
Os três encontraram Jesus quase depois dele ter nascido, e ofereceram os seus presentes a Jesus.
O que a bíblia diz
A narrativa bíblica é bem diferente da tradição, pois ela em momento algum afirma que os magos eram reis e muito menos três.
“eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, “ (Mt2.1)
Ao contrario do que se mostra nos presépios, a bíblia afirma que os magos encontraram Jesus em uma casa.
A cena descrita pelo apostolo não descreve estábulos e nem manjedoura, vemos que nem mesmo José estava presente na narrativa.
“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” (Mt. 2:11)
Seria estranho se fossem apenas três.
Os versículos de 9 a 11 também não fazem menção de serem três os viajantes. Convencionou-se dizer que eram três pelo número dos presentes citados: ouro, incenso e mirra, supondo-se que cada um deu um deles. O ouro evidencia a riqueza, a nobreza de um rei, tal como Jesus era o Rei dos Judeus das profecias. O incenso, nos templos, simboliza a oração que sobe a Deus, como a fumaça se ergue aos céus. A mirra é uma resina usada com fins antissépticos (e para embalsamamentos, simbolizando a luta contra a morte), algo de muito valor na época, comercializado a partir do Oriente. Muitos atribuem ao fato o costume atual dos presentes de Natal.
Era bastante comum a nobreza viajar em caravanas, com seguranças e até familiares. Nada justificava três nobres portando riquezas viajando da forma clássica que tanto foi propagada: três homens ricamente vestidos sobre camelos, com seus alforjes, e só.
Enganados por falta de conhecimento.
Muitos cristãos evangélicos tem se enganado, e crêem cegamente na tradição, pelo fato de não examinarem a bíblia, há alguns que até mesmo defendem o presépio.
È lógico que o fato de serem três ou mil, reis ou súditos não vai mudar em nada a nossa fé, mas nós como servos de Cristo, devemos zelar pela veracidade da santa palavra de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário