O termo "discípulos" era o nome mais comum para os cristãos primitivos.
Ser um discípulo significa mais do que ser um convertido ou um membro da igreja.
Aprendiz talvez seja um bom termo equivalente.
Um discípulo apega-se a seu mestre, identifica- se com ele, aprende e vive com ele.
Aprende não apenas ouvindo, mas também praticando.
Jesus chamou doze discípulos e os ensinou de modo que fossem capazes de ensinar a outros (Mc 3:13ss).
Assim, um discípulo é alguém que crê em Jesus Cristo, expressa essa fé ao ser batizado e permanece em comunhão com os irmãos a fim de aprender as verdades da fé (At 2:41-47) e então ser capaz de ir e ensinar a outros. Esse era o padrão da Igreja do Novo Testamento (2 Tm 2:1, 2).
Em vários aspectos, desviamo-nos desse padrão.
Na maioria das igrejas, a congregação paga o pastor para pregar, ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atuam apenas como torcedores (se estiverem animados), ou então, como meros espectadores.
Os "convertidos" são ganhos, batizados e aceitos como membros, para depois se juntarem aos espectadores.
Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros.
A única forma de uma igreja local "crescer e se multiplicar" (em vez de crescer por "acréscimo") é por meio de um programa sistemático de discipulado.
Trata-se de uma responsabilidade de todo cristão, não apenas de um pequeno grupo "chamado para ir".
Jesus abriu a mente de seus discípulos para que entendessem as Escrituras (Lc 24:44, 45). Descobriram o que Jesus desejava que ensinassem aos convertidos.
Não basta ganhar pessoas para o Senhor. Também é preciso ensinar a Palavra de Deus a elas, pois isso faz parte da grande comissão.
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