É que você ainda não chegou!
Ouvi uma história, anos atrás, sobre um casal de missionários que estava voltando da África para os Estados Unidos.
Não tinham aposentadoria, sua saúde estava debilitada, sentiam-se derrotados, desanimados e apreensivos.
Não tinham aposentadoria, sua saúde estava debilitada, sentiam-se derrotados, desanimados e apreensivos.
Depois de muitos anos de serviço missionário, lá estavam eles, iniciando sua longa viagem de volta a bordo do mesmo navio em que estava o Presidente Teddy Roosevelt (presidente dos EUA de 1901-1909), retornando de uma temporada de caça na África.
No momento do embarque, havia uma multidão de gente e uma banda tocando para a despedida do presidente, mas ninguém para se despedir dos missionários. O marido disse, então, à esposa:
- “Não é estranho, querida? Aqui estamos nós, sacrificamos nossas vidas no serviço do Senhor, gastamos muitos anos neste lugar, perseveramos no meio de imensas adversidades, perdemos alguns dos nossos filhos e os enterramos aqui. Tudo tem sido tão difícil, mas ninguém realmente se importa com isto, não é? Veja só toda essa fanfarra quando o presidente volta de uma simples excursão de caça! Mas ninguém se importa se fizemos algo de valor para Deus ou não.”
- “Querido, você não deveria pensar assim”, disse sua esposa.
- “Não dá para pensar de outra forma. É tudo tão injusto.”
Durante toda a viagem, enquanto cruzavam o Atlântico, este sentimento crescia e fervia em sua mente. A amargura foi tomando conta da sua alma e ele disse à sua esposa:
- “Aposto que quando chegarmos em Nova Iorque vai haver outra banda para receber o presidente, e ninguém esperando por nós. Estaremos sozinhos”.
-
E foi assim que aconteceu. Quando o navio atracou no porto de Nova Iorque, uma banda tocava as canções preferidas de Teddy Roosevelt, e todas as autoridades da cidade estavam lá para recepcioná-lo.
-
E foi assim que aconteceu. Quando o navio atracou no porto de Nova Iorque, uma banda tocava as canções preferidas de Teddy Roosevelt, e todas as autoridades da cidade estavam lá para recepcioná-lo.
Enquanto isto, o casal de missionários desembarcou completamente despercebido e foi alugar um apartamento dilapidado no Setor Leste de Nova York.
Completamente arrasado, o homem disse à esposa:
- “Não é justo, não é justo mesmo! Aqui estamos nós, sem dinheiro, sem saber quem é que vai cuidar de nós ou para onde vamos. Deus nos prometeu grandes coisas, mas nada aconteceu. Entregamos a ele tudo que tínhamos, e o que fez por nós? Agora, veja o que acontece quando o presidente sai numa excursão de caça! Isso não é justo!”
- “Querido”, a esposa respondeu, “eu sei que não é justo, mas esta não é a atitude certa. Não deve pensar assim. Por que você não vai até o quarto, converse com o Senhor sobre tudo isso e veja o que ele tem a dizer?”.
E ele foi. Entrou no quarto e ajoelhou-se à beira da cama, sozinho. Ficou lá por um bom tempo e, quando saiu, seu rosto brilhava. Sua esposa percebeu que algo tinha acontecido. Então ela perguntou:
- “O que houve?”.
E ele respondeu:
- “Eu me ajoelhei e derramei toda essa história diante do
Senhor. Contei para ele que havia achado tudo tão injusto, especialmente que ao chegarmos em casa, o presidente ganhou aquela tremenda recepção, enquanto ninguém se importou conosco. Eu disse também que ele não
estava nos tratando direito.
Senhor. Contei para ele que havia achado tudo tão injusto, especialmente que ao chegarmos em casa, o presidente ganhou aquela tremenda recepção, enquanto ninguém se importou conosco. Eu disse também que ele não
estava nos tratando direito.
Mas sabe o que o Senhor me disse? Foi como se tivesse se inclinado e colocado sua mão no meu ombro, para me dizer:
- “Mas você ainda não chegou em casa!”
Do livro “TALKING TO MY FATHER” (Conversando com meu Pai), de Ray Stedman&Co. 1997.
Amadas quando pensarmos que o quão difícil está a situação,lembre que o melhor está por vir,ainda não chegamos em casa........
Nenhum comentário:
Postar um comentário