“Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Você não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.” (Isaías 43:19 NVI)
Como nós atualmente dispomos de estradas pavimentadas e bem feitas (pelo menos uma ou outra é, não?) perdemos a profundidade do significado deste texto. Andar no deserto sem conhecer um caminho pode ser sentença de morte, pois podemos andar em círculos sem percebermos e acabarmos morrendo sem chegar a lugar nenhum.
Infelizmente, na nossa limitada compreensão dos desígnios de Deus para nós podemos nos perder nos desertos que Ele nos faz atravessar. Se não conhecermos o caminho mais curto e mais seguro que passa pelo deserto arriscamos colocar a nossa vida em perigo.
Muitos associam o deserto com castigo, devido à peregrinação dos israelitas por 40 anos devido à sua incredulidade. No entanto, devemos perceber que o deserto teve de ser atravessado antes disso de qualquer maneira. O castigo não foi o deserto, o castigo foi ter de esperar aquele tempo todo para tomar posse da promessa.
O deserto era o desafio a ser vencido antes de alcançar o objetivo prometido. Entre hoje e os seus alvos para este ano existe o deserto do tempo, do esforço, da disciplina, do trabalho, da oração incessante e, por que não, do choro e do clamor pelo mover de Deus. O deserto terá de ser atravessado de qualquer maneira. Mas ele pode ser apenas isso, um desafio. Não precisa se tornar um castigo.
A afirmação de Deus é que, se necessário, ele cria caminhos no deserto mesmo onde não tem. Isso é garantia de segurança, rapidez e certeza de alcançar o objetivo do outro lado do desafio.
“Senhor, ensina-me a permanecer confiante na Tua direção e nos Teus caminhos pelos desertos da vida.”
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