“Para quem sĂŁo os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. NĂŁo olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderĂĄ como a cobra, e como o basilisco picarĂĄ. Os teus olhos verĂŁo coisas estranhas, e tu falarĂĄs perversidades. E serĂĄs como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E dirĂĄs: Espancaram-me, e nĂŁo me doeu; bateram-me, e nĂŁo o senti; quando virei a despertar? Ainda tornarei a buscĂĄ-lo outra vez” (ProvĂ©rbios 23.29-35). INTRODUĂĂO: DROGAS – UM GRANDE DESAFIO! As drogas jĂĄ existiam (e eram condenadas) nos tempos bĂblicos. Mas na sociedade moderna, assumiram proporçÔes assustadoras. Isso faz com que a questĂŁo das drogas apresente, para todos nĂłs, um grande desafio. Vejam: 1) De acordo com a ONU, 243 milhĂ”es de pessoas no mundo usam drogas ilĂcitas. 2) No Brasil, 200 mil pessoas morrem todos os anos por causa de doenças associadas ao fumo. 3) No Brasil, 78% dos jovens ingerem bebidas alcoĂłlicas. 4) No Brasil, 1,5 milhĂŁo de adolescentes e adultos usam maconha diariamente. As drogas alteram o sistema nervoso central, influenciam o comportamento e movimentam milhĂ”es de dĂłlares. A fim de promovĂȘ-las, muitas mentiras sĂŁo contadas. Mas vamos agora encarar a verdade sobre trĂȘs drogas utilizadas por muitas pessoas: 1) MACONHA Fonte: www.drauziovarella.com.br 1) DependĂȘncia: 09% dos que experimentam tornam-se dependentes. Entre os que iniciam o uso na adolescĂȘncia, a mĂ©dia sobe para 16%. Entre os que fazem uso diĂĄrio, 25% a 50% exibem sintomas de dependĂȘncia. Os sintomas da crise de abstinĂȘncia sĂŁo: irritabilidade, insĂŽnia, instabilidade de humor e ansiedade. 2) AlteraçÔes cerebrais: Adultos que se tornaram usuĂĄrios na adolescĂȘncia apresentam menos conexĂ”es entre os neurĂŽnios em ĂĄreas do cĂ©rebro que controlam funçÔes como aprendizado, memĂłria e atenção. Isso explica as dificuldades de aprendizagem e o QI mais baixo entre adultos usuĂĄrios desde a adolescĂȘncia. 3) Porta de entrada: Qualquer droga psicoativa pode moldar o cĂ©rebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC (princĂpio ativo da maconha) Ă© tĂŁo nocivo quanto o ĂĄlcool e a nicotina. 4) Transtornos mentais: O uso regular aumenta o risco de crises de ansiedade, depressĂŁo e psicoses em pessoas com vulnerabilidade genĂ©tica. O uso frequente em doses elevadas modifica o curso da esquizofrenia, reduzindo entre dois e seis anos o tempo para a ocorrĂȘncia do primeiro surto. 5) Origem de doenças: O uso regular provoca inflamação das vias aĂ©reas e pode originar enfisema pulmonar. TambĂ©m agride a parede interna das artĂ©rias, predispondo a infarto do miocĂĄrdio e derrame cerebral. AlĂ©m disso, a relação entre o uso de maconha e o cĂąncer de pulmĂŁo nĂŁo pode ser afastada. Outro efeito perverso da maconha Ă© que, sendo uma droga ilĂcita, alimenta a criminalidade, o trĂĄfico de drogas, a corrupção e a violĂȘncia. Quem fuma maconha, alĂ©m de estar prejudicando o seu corpo, estĂĄ contribuindo para 77% dos assassinatos ocorridos no Brasil todos os anos. 2) ĂLCOOL Fonte: www.cisa.org.br 1) Consumo progressivo: Em pequenas quantidades, o ĂĄlcool promove uma sensação de desinibição. Mas com o aumento desta concentração aparecem a diminuição da resposta aos estĂmulos, fala pastosa e perda de equilĂbrio. Em concentraçÔes muito altas o indivĂduo pode entrar em coma ou atĂ© mesmo morrer. 2) Origem de doenças: IndivĂduos que fazem uso crĂŽnico de grandes quantidades de ĂĄlcool podem desenvolver complicaçÔes em diversos ĂłrgĂŁos, tais como: esofagites, gastrites, Ășlceras, esteatose, hepatite, cirrose hepĂĄtica, pancreatite, deficiĂȘncias vitamĂnicas, demĂȘncia e cĂąncer. 3) DependĂȘncia: A dependĂȘncia ocorre quando o consumo Ă© compulsivo: o comportamento do usuĂĄrio estĂĄ fundamentalmente voltado para o impulso de ingerir o ĂĄlcool, com a finalidade de obter um estado de prazer ou evitar os sintomas da abstinĂȘncia, causando problemas sociais, fĂsicos ou psicolĂłgicos. O ĂĄlcool causa todos os anos 2,5 milhĂ”es de mortes no planeta. O alcoolismo Ă© a doença que mais mata, atrĂĄs apenas do cĂąncer e das doenças cardĂacas. O consumo de ĂĄlcool Ă© responsĂĄvel pela maior parte dos casos de ausĂȘncia no trabalho, acidentes no trĂąnsito e violĂȘncia domĂ©stica. 3) FUMO Fonte: www2.inca.gov.br 1) DependĂȘncia: A nicotina causa dependĂȘncia fĂsica, psicolĂłgica e comportamental, semelhante ao que ocorre no uso de outras drogas como ĂĄlcool, cocaĂna e heroĂna. A dependĂȘncia obriga os fumantes a consumirem doses crescentes, e a inalarem mais de 4.720 substĂąncias tĂłxicas, alĂ©m de 43 substĂąncias cancerĂgenas. 2) Origem de doenças: O consumo de derivados de tabaco (cigarro, charuto, narguilĂ©, etc) causa cerca de 50 doenças diferentes, como vĂĄrias formas de cĂąncer, doenças respiratĂłrias obstrutivas crĂŽnicas (enfisema e bronquite) e doenças cardiovasculares (infarto e angina). No Brasil, o tabagismo Ă© responsĂĄvel por 200 mil mortes anuais. 3) Impacto na juventude: A maioria dos fumantes se torna dependente antes dos 19 anos. Por isso a OMS considera o tabagismo uma doença pediĂĄtrica. Conhecedores dessas estatĂsticas, os fabricantes desenvolvem estratĂ©gias diversas para aliciar adolescentes e jovens, a fim de repor o seu mercado consumidor. 4) Porta de entrada: O cigarro e o ĂĄlcool sĂŁo drogas lĂcitas que fazem tĂŁo mal quanto as drogas ilĂcitas. O hĂĄbito de fumar pode favorecer a aquisição de outros comportamentos pouco saudĂĄveis. A dependĂȘncia Ă nicotina Ă© considerada, por muitos, a “porta de entrada” para o uso de drogas ilĂcitas. AlĂ©m de prejudicar o fumante, o cigarro traz malefĂcios para os bebĂȘs em formação e para todos os que inalam a fumaça (fumantes passivos). A cada ano o Brasil gasta 21 bilhĂ”es de reais para tratar doenças relacionadas ao fumo. CONCLUSĂO: NĂO SE DEIXE DESTRUIR PELAS DROGAS! O que a BĂblia diz sobre drogas? A BĂblia fala sobre as drogas (“pharmakeia”, “feiticeiros”, Ap 21.8; “vinho misturado com mirra”, Mc 15.23), e principalmente sobre o ĂĄlcool. As palavras usadas sĂŁo: “yayim” (vinho), “shekhar” (bebida forte), “tirosh” (suco nĂŁo-fermentado) e “oinos” (vinho ou suco). NĂŁo se deixe enganar! Necessitamos estar informados e nos posicionar firmemente contra as drogas. NĂŁo devemos nos expor ao consumo de drogas. Temos que conscientizar e ajudar outros que estejam envolvidos – ou por se envolver – com as drogas. Precisamos renunciar Ă s drogas e, se preciso, buscar ajuda para deixĂĄ-las, se jĂĄ nos envolvemos com elas. “Porque sagrado Ă© o santuĂĄrio de Deus, que sois vĂłs” (1 Co 3.17). Vamos viver em santidade e vencer esse desafio! Pastor Marcelo Aguiar. |
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