25 outubro 2012

AS FONTES DE MARA


Texto: Ex 15.23-27
Um dos maiores milagres da história aconteceu na travessia do Mar Vermelho. A Bíblia relata nesse texto que eles passaram a pé enxuto. E tinham a boca cheia de cânticos e o coração transbordante de celebração. Eles adoraram a Deus e Miriam compôs uma canção de louvor e adoração em gratidão ao Senhor por ter aberto o mar. O povo estava cheio de um novo louvor e uma nova dança.
Esse foi o maior milagre coletivo. Nenhum deles se negou a atravessar o mar, achando que estariam entrando numa cilada, pensando que quando estivessem no meio o mar, ele iria se fechar. Mas, naquela hora, o povo foi tomado de uma coragem e um poder sobrenatural, porque os líderes iam à sua frente.
Os hebreus viram os egípcios sendo destruídos e experimentaram um grande livramento da parte de Deus. Eles caminharam por três dias no deserto, celebrando e dançando com alegria. E após isso tiveram sede; vendo-se no deserto sem água, rapidamente esqueceram da alegria experimentada anteriormente. Eles começaram a murmurar por causa da sede e debaixo de toda aquela murmuração, encontraram um poço de águas amargas e desejaram até beber daquela água. Por causa da sede, houve murmuração contra Deus e contra Moisés. Que lições podemos tirar para nossas vidas com esta experiência?

1. A MURMURAÇÃO TORNA A VIDA AMARGA

- O povo não esperou Moisés buscar uma solução para encontrar água. Eles tomaram a iniciativa de irem até o poço e descobriram que as águas eram amargas. A murmuração destrói a vida de qualquer líder. Na precipitação, só encontramos águas amargas. Todas as vezes que não ouvimos o líder e nos precipitamos, encontramos águas amargas. A água amarga atuava como laxante.
Você pode imaginar três milhões de pessoas com diarréia no deserto, sem recursos, sem nada? Ao beber aquela água o povo estava reduzindo sua qualidade de vida. Moisés teve que fazer um ato profético para que aquelas águas se tornassem doces. O Senhor mandou que ele jogasse uma árvore nas águas para que o povo pudesse saciar a sua sede. Aqui está um dos primeiros atos proféticos.
Cortar uma árvore e jogar num poço daqueles, torna água doce? O que Deus fez? Mostrou que Jesus é água da vida e é o único que pode tornar nossas águas amargas em águas doces. Não há outro processo. A maioria de nós quando abre a boca sai água amarga. Sabemos quando a pessoa é amarga, por aquilo que ela fala. Precisamos nos libertar de toda a doutrina humanista, porque a nossa capacidade de convencimento muitas vezes quer argumentar contra o princípio.

2. A MURMURAÇÃO IMPEDE O POVO DE CAMINHAR COM O LÍDER

Enquanto Moisés não fez os atos proféticos, o povo continuava com as águas amargas. Se nós não decidirmos caminhar com o líder, andando ao seu lado, vamos beber água amarga o resto da vida. Não há como ser diferente, porque o líder sabe administrar um pequeno poço para muita gente. Não existia nenhum líder administrador como Moisés, que alimentou três milhões de pessoas, deu-lhes de beber, fê-las andar na sombra.
Não existe um líder de êxito que não tenha aprendido a rota de calar a boca. Ou você aprende a controlar sua língua ou cava a sua cova.

3. A MURMURAÇÃO ROUBA A PROMESSA

- Todos os que murmuraram não entraram na terra prometida, foram tragados no deserto. Experimentaram de um grande milagre passando pelo meio do mar a pé enxuto, mas não alcançaram a promessa.
As águas de Mara eram um sinal. Elas representavam a vida daquele povo, pois eles eram amargos. Muitas vezes a comunidade é tremendamente prejudicada por causa de um que está dentro das fontes de Mara, jogando águas amargas nos outros, e os outros bebendo da água. E, quando descobrimos, é similar a passagem bíblica que diz: “filho do homem, há morte na panela”. Todos já comeram.
A nossa boca pode assinar o óbito ou decretar a vida. O deserto tem o tamanho da nossa boca. Pela palavra que liberamos o deserto é alongado ou encurtado. Precisamos dominar a língua e aprender que a murmuração nos paralisa no deserto, mas o louvor e a gratidão pelos milagres na nossa vida nos leva a grandes conquistas.

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