Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. II Cor. 4:7.
Tem-se perguntado: Que espécie de vasos são usados pelo Espírito? O que diz Cristo? "Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30. Que espécie de vasos são adequados para o uso do Mestre? Vasos vazios. Quando esvaziamos a alma de toda contaminação, estamos prontos para o uso.
Fomos esvaziados do próprio eu? Fomos curados do planejamento egoísta? Oh, se houvesse menos preocupação com o próprio eu! Oxalá o Senhor purifique Seu povo, professores e igrejas! Ele deu uma norma para orientação de todos, e disto não pode haver descuidado afastamento. Mas houve, e ainda há, um desvio de retos princípios. Até quando existirá tal estado de coisas? Como poderá o Mestre usar-nos como vasos para o serviço sagrado enquanto não nos esvaziarmos a nós mesmos e dermos lugar à atuação de Seu Espírito?
Deus convida Seu povo a revelá-Lo. O mundo há de manifestar princípios de integridade que a igreja não mantém? A ambição egoísta primeiro será manifestada pelos seguidores de Cristo? Os princípios acalentados por eles não hão de ser colocados sobre o verdadeiro fundamento, que é Cristo Jesus? Que material colocaremos sobre este fundamento, para que não haja mais antagonismo, mas união na igreja? Traremos madeira, feno, palha? Ou será que, em vez disso, traremos o material mais precioso – ouro, prata e pedras preciosas? Não faremos nítida distinção entre a palha e o trigo? Não compreenderemos que precisamos receber o Espírito Santo em nosso coração, para que modele e afeiçoe a vida?
Estamos vivendo em tempos perigosos. No temor de Deus, declaro que a verdadeira exposição das Escrituras é necessária para o correto desenvolvimento moral de nosso caráter. Quando a mente e o coração são trabalhados pelo Espírito, quando o próprio eu está morto, a verdade é suscetível de constante expansão e novo desdobramento. Quando a verdade moldar o nosso caráter, ver-se-á que é realmente a verdade.
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