Esses dias, um aluno meu me perguntou qual é minha reação diante da perda de algum parente ou amigo querido.
Claro que Deus sempre me confortou, mas é necessário entender o momento difícil. E entendo o seguinte:
Primeiro: não queremos perder. É lógico não querer perder.
Por mim, não deveríamos ter de perder nada: Nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas.
Mas a realidade é outra: Experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas.
Segundo: Perder dói mesmo. Não há como não sofrer.
É tolice dizer não sofra, não chore. Podemos até desejar isso, Mas são as únicas palavras que nos vem nesse momento. A dor incomoda.O luto também.
Terceiro: Precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor.
A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem. No meu caso, a minha forço vem de Deus.
Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.
A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas.
Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer. É aí que o Espírito Santo age.
Quando estamos sofrendo não temos de pedir licença para sentir, e esgotar a dor.
Chorar é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.
Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ele gostaria que eu vivesse: bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis.
Fazendo a diferença, e buscando o excelente de Deus a cada dia.
Pense nisso.
Abraço.
Marco Aurélio
marcoaureliocicco.wordpress.com
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