por Charles R. Swindoll
Gênesis 39:6-18
O apelo da sensualidade funciona como um ímã, atraindo duas forças “súbitas e violentas” uma para a outra: o desejo interior e uma isca exterior. Encaremos isto: não podemos escapar da isca se vivemos no mundo real. Na verdade, mesmo que alguém tente isolar-se do mundo real, sua mente não lhe permitirá escapar da isca exterior. No entanto, perceba que não há pecado na isca. O pecado está na mordida. Quando o desejo o tenta a ceder à própria cobiça, de forma a enfraquecer-lhe a resistência, você foi seduzido. Cedeu ao engodo da tentação. O segredo da vitória é maravilhosamente modelado por José. Ele se recusou a enfraquecer. Continuou a resistir.
A mulher de Potifar atirou a isca dia após dia, e José sempre se recusou a mordê-la. “Não! Não! Não!”, replicou ele. Além de não lhe dar ouvidos, José não queria sequer aproximar-se dela, dada a dimensão que as coisas assumiram. Sua proximidade era arriscada.
José havia rejeitado a mulher muitas vezes, recusando suas investidas, até que ela finalmente lhe preparou uma armadilha.
Certo dia, ao entrar na casa para trabalhar, José observou um grande silêncio. Não havia servos por perto. A esposa de Potifar estava sozinha na casa e, mais uma vez, tentou seduzi-lo. Dessa vez, porém, ela não aceitaria recusas. Passou dos avanços verbais para os físicos. Prendeu-o com tanta força que, ao afastar-se dela e correr para fora, seu manto exterior ficou nas mãos da mulher.
Que cena evidente! A luz da verdade jorrava sobre a vida de José. Um firme conselho bíblico! Sempre que o Novo Testamento se prolonga no tema da tentação sensual, ele ordena: Corra! Não nos manda argumentar a respeito. Não nos diz que pensemos sobre o assunto e busquemos versículos. Ele determina: Fuja!
Descobri que não se pode ceder à sensualidade se correr para longe dela. Então? Corra para se salvar! Saia! Se quiser raciocinar com a lascívia ou brincar com pensamentos sensuais, terminará por ceder. Você é incapaz de lutar contra isso. Por esse motivo, o Espírito de Deus ordena firmemente: “Corra! ”
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