O Pastor H.M.S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto. Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho.
Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:
- Você está vendo esta vara verde? – Sim, mãe. – Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?– Sim, mãe.
Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:
– Mãe, me perdoe. – Não, filho – disse a mãe – eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la. – Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso. – Não posso filho, você terá que receber o castigo. – Por favor mãe, por favor – continuou suplicando com olhos lacrimejantes.
Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão?
Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou: – Você não quer receber o castigo? – Não, mãe. – Então, só existe uma saída meu filho. – Qual é?
A mãe estendeu a vara para ele e disse: – Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.
"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos – contou Richards – naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?"
Você entendeu a mensagem? É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:
– Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho. – Qual é? – perguntamos ansiosos. – Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a conseqüência de seu erro – responde Ele com sua voz mansa.
Richards não teve coragem de castigar sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do calvário. Continuamos crucificando-O cada dia com as nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como um cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de um amor misterioso, incompreensível, infinito.
Não, eu nunca terei palavras para agradecer o que Ele fez por mim. Eu nunca poderei entender a plenitude de Seu amor por mim. Mas ao levantar os olhos para a montanha solitária e ver pendurado na cruz um Deus de amor, meu coração se enternece e exclamo como a garota da faculdade: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"
E quanto a você? Correrá agora aos braços de Jesus dizendo: "Senhor, porque me amas tanto? Estou aqui e te entrego a minha vida, ou o que resta dela. Te entrego meu coração manchado de egoísmo. Toma-o, Senhor, e transforma-o."
Transcrito Por Litrazini
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01 maio 2018
JESUS MORREU EM NOSSO LUGAR
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