Conheço uma pessoa que é muito bem humorado, cheio de energia, conheceu uma pessoa que aos poucos foi se tornando um relacionamento sério, mudou o comportamento e passou a viver para este compromisso. No entanto, sua parceira, vez por outra transita no campo da dúvida, transmitindo insegurança, colocando esta pessoa num estado de espírito digno de preocupação.
Numa dessas ocasiões escreveu no seu MSN: "Estou me sentindo um pano que limpou o chão do banheiro da rodoviária." Fui obrigado a rir, apesar de entendê-lo, afinal de contas também não estamos livres de uma situação similar. Por uma situação que não vamos aqui comentar, hoje me senti meio parecido com o personagem que me inspirou a escrever o artigo de hoje. Então resolvi dar 03 conselhos à mim mesmo:
O que a outra pensa é idéia dela. Não podemos adentrar a cabeça de outra pessoa para mostrar uma realidade que imaginamos ser a melhor para ela. Elas possuem livre-arbitrio! Tudo na vida tem um preço e cada um paga como achar melhor. Cada pessoa tem seu ponto de vista. Um indígena do interior da Amazônia vê a luz com conceito diferente de um físico da USP. Na vida moral é a mesma coisa. O que se precisa nesta hora é nutrir o cérebro de pensamentos limpos, porém, não está em nosso poder exigir que a outra pessoa pense como nós.
A ações e atitudes das pessoas são escolhas delas. Deus não nos criou cópias uns dos outros. Cada cabeça e cada coração tem uma consciência particular. As pessoas atravessam fases de evolução, e quando agem dentro da sua fase de evolução, é o que elas acham que é melhor. Se, por acaso, ainda não conseguem distinguir sentimentos, ou tem atitudes que ferem o próximo, isso é problema que compete a elas e não a nós.
Então reforcei para eu mesmo que as pessoas tem livre arbitrio, dado por Deus! Por isso, vamos continuar cooperando uns com os outros, e auxiliando quem precisa, aceitando a todos, sem perder tempo com que os outros pensam, falam ou fazem! O recado final para mim mesmo foi: não esqueça que respeito com as opções dos outros é nosso dever e obrigação!
Luiz Antonio Silva •Palestrante Comportamental •Diretor da PHAROL-RH desde 1995.
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