BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS |
- CHIBOLETE OU SIBOLETE ?
- PALAVRA AO PROFESSOR DE JOVENS 14/02/2015
- CARNAVAL
- CARNAVAL - A FESTA DA CARNE
Posted: 14 Feb 2015 06:00 PM PST
Juízes 12: 1-7
INTRODUÇÃO
Os filhos de Amon, certo dia, tentaram recuperar a região de Gileade que foi tomada pelos israelitas quando Canaã foi conquistada. Os anciãos de Gileade, então, buscaram ajuda de Jefté (Deus abre) para que os amonitas não conseguissem seu intento.
DESENVOLVIMENTO
Jefté, que tempos atrás havia sido rejeitado e deserdado pelos seus irmãos, agora é colocado como cabeça sobre os homens de Gileade para enfrentar os amonitas.
Depois de tentar uma solução pacífica para o problema, sem obter sucesso, Jefté parte para a peleja e derrota os inimigos em vinte cidades, tomando posse delas.
Depois da vitória, os efraimitas se organizaram e seguiram contra Jefté, revoltados pelo fato de não haverem sido convocados para a peleja, reclamando o direito às terras conquistadas e ameaçando colocar fogo na casa de Jefté e também nas casas dos gileaditas.
Jefté argumentou com eles que os havia convocado, mas eles não atenderam à convocação. Em seguida houve uma batalha entre os gileaditas e os efraimitas, e estes foram derrotados. Alguns sobreviventes fugiram em direção ao vau do Jordão, mas foram interceptados e capturados.
Os efraimitas que foram capturados no vau do Jordão, tentaram escapar dizendo que não eram da tribo de Efraim, então foram submetidos a um teste para comprovar se falavam a verdade ou não. O teste consistia em pronunciar corretamente a palavra Chibolete.
Esta palavra não era bem pronunciada pelos efraimitas, de modo que quando eles tentavam, logo eram denunciados, pois sua pronúncia era Sibolete. Todos eles então, foram identificados como efraimitas e executados ali mesmo.
CONCLUSÃO
Jefté tipifica o Senhor Jesus, que foi rejeitado pelos judeus, mas colocado como cabeça da igreja, que é formada pelos gentios. Nós não tínhamos direito à herança alguma, mas o Senhor se fez nosso comandante e nos convocou para combater contra o inimigo que deseja dominar aquilo que não lhe pertence.
A igreja fiel tem lutado na força do Espírito Santo e tem vencido o inimigo, conquistando "novas terras" para o seu reino. Para esta luta, o Senhor tem convocado todo o seu povo, mas há aqueles que não atendem ao chamado do Senhor, há aqueles que nunca se dispõem para ajudar e só aparecem para receber a bênção. Na hora da luta não se pode contar com eles, mas quando é para gozar os frutos (subir ao Maanaim, participar de seminários, fazer parte de grupos, cear, etc.), eles logo aparecem reclamando com todo ímpeto os "seus direitos".
Estas pessoas são como os efraimitas, que foram comparados pelo Senhor como um "bolo que não foi virado", e só assou de um lado. São pessoas indefinidos, que não entenderam a Obra do Senhor, não entenderam a revelação e não participam daquilo que o Senhor está fazendo na igreja nesta hora. Elas também não têm intimidade com o nome de Jesus nem com a sua Palavra, e no momento de maior necessidade não conseguirão ser identificadas como servos do Senhor.
Chibolete quer dizer "Rio caudaloso, enchente", representando a bênção do Espírito Santo, o transbordar do Rio de Águas Vivas no nosso coração. A Bíblia diz: Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É preciso, portanto estar identificado com todo o projeto de Deus, para sua segurança e entrada na Eternidade.
|
Posted: 14 Feb 2015 02:47 PM PST
ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS – 14-fev-2015
- TEMA: NAÇÃO SACERDOTAL
- ASSUNTO: ISRAEL: REINO SACERDOTAL
- TEXTO FUNDAMENTAL: ÊXODO 19:5-6
O TEXTO DE ÊXODO 19.5-6 MOSTRA O PROJETO DE UM REINO SACERDOTAL PARA ISRAEL.
IDENTIFICAR AS FALHAS DE ISRAEL COMO NAÇÃO SACERDOTAL NOS DIAS DO SACERDOTE ELI, NOS SEGUINTES ASPECTOS:
- O GOVERNO – I SAMUEL 2.29
- O CULTO – I SAMUEL 3.1-3
FAZER A APLICAÇÃO PROFÉTICA
INTRODUÇÃO
No velho testamento Israel foi levantado para ser o instrumento nas mãos de Deus a fim de anunciar às nações em redor a mensagem do Deus verdadeiro. Todavia, a nação cometeu muitas falhas no anúncio dessa mensagem. Essas falhas de Israel ocorreram sempre no momento em que deixava de dar ouvidos ao Senhor através dos profetas. A maior falha foi não ter ouvido a mensagem dos profetas sobre a vinda do Senhor Jesus (O Messias).
A igreja fiel de Jesus, no entanto, no novo testamento foi chamada para ser "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,…". Sua função é anunciar ao mundo um Jesus que morreu, ressuscitou e vai voltar.
Segundo o Texto Fundamental em Êxodo 19.5-6, no projeto de Deus para que Israel fosse "reino sacerdotal e povo santo, além de propriedade peculiar de Deus entre os povos da terra", havia somente duas condições:
1) "ouvir diligentemente a voz do Senhor" e
2) "guardar o concerto" ou a aliança com o Senhor.
Como nação sacerdotal, Israel vivia em função do culto levítico, cujo centro era o sacrifício do cordeiro e o derramar do seu sangue. Disso dependia a expiação do pecado e da culpa. Além do privilégio de ouvir a voz de Deus.
Nos dias de Eli, entretanto, percebemos um abandono total do concerto que deveria ser guardado resultando em uma profunda decadência espiritual com o silêncio de Deus que não mais falava a um sacerdócio que não estava disposto a ouvi-lo.
O texto relata muito bem a decadência de um povo que tinha sido chamado para ser reino sacerdotal para o Senhor. Uma decadência tanto de governo quanto de culto.
FALHAS DE ISRAEL COMO NAÇÃO SACERDOTAL NOS DIAS DO SACERDOTE ELI, NOS SEGUINTES ASPECTOS:
- O GOVERNO – I SAMUEL 2.29
"Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras aos teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?"
"Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares"
O sacerdote poderia comer do sacrifício, depois que toda gordura fosse queimada ao Senhor.
"… degolarão a oferta pela expiação da culpa, e o seu sangue se espargirá sobre o altar em redor. E dela se oferecerá toda a sua gordura [...]. E o sacerdote o queimará sobre o altar [...]. Todo o varão entre os sacerdotes a comerá…". Levítico 7.2-6
Os sacerdotes filhos de Eli não atentavam para isso. "Não conheciam ao Senhor". I Sam. 2.12. Assim, não valorizavam aquele sacrifício que possibilitava a intermediação e a expiação. Eles "… desprezavam a oferta do Senhor". I Sam. 2.17.
O Senhor considerou isso como "coices". Essa palavra está normalmente relacionada a golpes dados pelos animais com a pata para trás.
Então, o governo sacerdotal agia na irracionalidade espiritual, desprezando o sacrifício que era o fundamento mais elementar do culto, além da oferta de manjares, que estava relacionada à gratidão, louvor e adoração, pois era "oferta de cheiro suave ao Senhor" (Lev. 2.2). Isso levou o Senhor a lhes fazer essa dura cobrança.
Dar coices ou pisar o sacrifício e a oferta de manjares era uma atitude de rebeldia ou rebelião por parte dos responsáveis pelo sacerdócio, mostrando uma total falta de governo em Israel.
APLICAÇÃO PROFÉTICA
A igreja como nação sacerdotal não pode "desprezar o sacrifício". O sacrifício do Senhor Jesus é o fundamento mais elementar do culto. O sangue do cordeiro é um projeto que permeia toda a Palavra. O clamor pelo sangue de Jesus é um segredo que liberta o pecador e o leva a mais perfeita adoração a Deus em gratidão, por sua alma remida.
As ofertas de sacrifício e de manjares estão ligadas no projeto de Deus, porque são proféticas quanto ao poder do sangue de Jesus (o perdão) e o louvor da alma remida. Assim, poderíamos inclusive dizer que, não é "o louvor que liberta", mas a alma liberta pelo poder do sangue do Senhor Jesus expressa no louvor a gratidão a Deus por sua remissão. Não há louvor sem primeiro a operação do sangue. (Hebreus 13:15).
"que ordenei na minha morada"
O Senhor lhes estava lembrando que havia uma lei estabelecida sobre o sacrifício e oferta que era uma ordenança d'Ele. Ele havia falado e eles precisavam ouvir. Aquilo não era um ritual litúrgico simplesmente, pois havia um sentido profético. Como governo espiritual eles não podiam mudar aquela lei dada por Deus, nem tinham o direito de fazer isso sob a prerrogativa de serem sacerdotes. Na verdade, tinham que cumprir a função para a qual foram chamados. Deus trataria com eles (Eli e seus filhos), como de fato tratou, inclusive tirando-lhes o sacerdócio com a morte.
APLICAÇÃO PROFÉTICA
A experiência vivida pela igreja fiel é ouvir a voz do Senhor. Sua forma de vida é ditada pelo Espírito Santo. Na igreja fiel não se criam ordenanças, dogmas ou estatutos. A doutrina vivida é resultado da revelação do Espírito Santo, pois "a morada é d'Ele", a igreja é d'Ele. Aquele que está à frente de uma igreja, ou de um grupo ou mesmo de um culto, não se torna o dono. Portanto, ele não pode mudar "a lei", não pode mudar o ensino, a doutrina, o culto, o louvor sob a prerrogativa de ser pastor, ungido, diácono, obreiro, responsável, etc. O chamado é para cumprir uma ordenança que foi dada pelo Senhor.
O governo do povo de Deus não pode ser feito pela vontade de seus líderes, pois o governo é do Senhor. O Espírito Santo age com juízo sobre toda forma de governo que assume o lugar do Senhor e o resultado é a criação de um povo desordenado e sem governo, sem disciplina e sem unidade doutrinária.
Quando o homem passa a fazer sua vontade no governo das coisas do Senhor ele causa a dispersão do povo, onde cada um faz o que quer. Cada um manda na sua própria vontade e tudo isso em nome de fazer a vontade do Senhor.
"honras aos teus filhos mais do que a mim"
O compromisso do governo espiritual na nação sacerdotal de Deus tem que ser, antes de tudo, com o Senhor. Eli não ensinou aos seus filhos sobre o Senhor, sobre as leis e sobre o culto. Por isso, tornou-se complacente com os pecados deles, pois não podia requerer deles aquilo que ele não os ensinou. O vínculo familiar era mais importante que a aliança com Deus, comprometendo seu ministério sacerdotal. Isso trouxe um juízo não só a ele, mas também à nação.
A consequência final foi a perda da arca da aliança, a morte de seus filhos, sua própria morte, e a derrota de Israel, que se tornou uma nação como outra qualquer, pois Deus não pelejou por eles.
APLICAÇÃO PROFÉTICA
O governo na Obra do Espírito está comprometido com um projeto que é de Deus. O ensino deve ser transmitido ao povo independentemente de vínculos familiares, ou de amizade. Há uma responsabilidade com o rebanho, que não pertence ao pastor, mas ao Senhor. Não se faz concessões ao pecado e a desobediência, pois isso resultaria em prejuízo à igreja do Senhor.
Um evangelho de privilégios e concessões desta natureza torna a igreja igual a qualquer outra instituição e decreta, sem dúvida, a derrota da nação sacerdotal.
Não são laços familiares, institucionais ou denominacionais que garantem a uma nação sacerdotal a transmissão de uma herança. Essa herança será meramente tradicional. A igreja como nação sacerdotal não é uma tradição religiosa, mas o resultado de uma herança preservada pelo governo do Espírito Santo no meio dela.
FALHAS DE ISRAEL COMO NAÇÃO SACERDOTAL NOS DIAS DO SACERDOTE ELI, NOS SEGUINTES ASPECTOS:
- O CULTO – I SAMUEL 3.1-3
1. "O mancebo Samuel servia ao Senhor, perante Eli; e a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta".
2. "E sucedeu naquele dia que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos se começavam já a escurecer, que não podia ver)",
3. "E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, em que estava a arca de Deus".
"… não havia visão manifesta".
O estado em que se encontrava o governo sacerdotal em Israel refletia diretamente no culto e nas guerras. Eli dava "coices contra o sacrifício e contra a oferta de manjares", não observava aquilo que Deus havia ordenado para sua morada e não O honrava. O sacerdote não ouviu diligentemente a voz do Senhor, nem guardou o seu concerto, conforme Êxodo 19.5-6. Assim, Deus não se manifestava mais no culto. Deus não falava, porque Eli não mais O ouvia. Ele não tinha mais o que dizer para ninguém, pois não ouvia mais o Senhor.
APLICAÇÃO PROFÉTICA
O comprometimento do governo com seu chamado é fundamental para que Deus opere na igreja. A igreja vive da manifestação do Espírito Santo. Só podemos transmitir aquilo que recebemos do Senhor ("Por que eu recebi do Senhor o que também vos ensinei…". I Cor 1.23). Não transmitimos aquilo que não é resultado da operação do Espírito Santo no Corpo. Não temos outra fonte senão a revelação. O conhecimento humano tem o seu lugar, mas a igreja e o homem natural precisam da manifestação do Senhor. A alma precisa de revelação, ou seja, a visão manifesta.
"… os seus olhos se começavam já a escurecer, que não podia ver."
Eli já não podia ver. Esse estado se agravou gradativamente. Ele não discernia mais aquilo que fazia parte do culto. Não enxergava mais o profético nos atos do culto. Quando Ana foi ao templo atribulada com sua luta, ele não viu a aflição de sua alma. Não discerniu.
Ele não viu, não entendeu que Deus estava falando com Samuel e o mandou deitar.
Ele não viu, não discerniu que a arca de Deus não podia ser tirada do templo como fizeram, levando-a para o campo de batalha.
Ele não viu que a luz do templo estava se apagando.
Portanto, o culto estava totalmente fora do modelo que Deus havia revelado, mas Eli "não podia ver".
APLICAÇÃO PROFÉTICA
A experiência de culto na Obra do Senhor está na valorização do profético. Os olhos da igreja estão sempre voltados para o profético. O louvor é profético, a palavra é profética e os dons são proféticos. Profético é aquilo que aponta para a eternidade.
Há um cristianismo cujos olhos se escureceram para o profético e cuja mensagem convergiu para o material. A igreja fiel, porém, como nação sacerdotal, entendeu que a mensagem para o mundo aponta para um projeto de vida eterna.
Ela discerne a necessidade da alma atribulada sem salvação. Discerne a voz do Espírito que fala ao coração daquele que dorme. Discerneque o "concerto" com o Senhor é um segredo do Corpo e não um espetáculo público. Por fim, discerne que dentro do templo, a luz da revelação jamais pode se apagar.
A igreja que é nação sacerdotal está sempre de pé e atuante e não deita na cama da acomodação espiritual, pois isso traz como resultado a cegueira espiritual representada na completa ausência de revelações no culto e discernimento espiritual.
"… antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor…".
A lâmpada dentro do templo era o castiçal. Ele deveria ficar aceso continuamente, conforme Êxodo 27.20 – "Tu, pois, ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas continuamente".
O lugar santo, onde o sacerdote ministrava no templo (ou tabernáculo), era iluminado pela luz do castiçal. Era essa luz que estava se apagando. Não seria possível ministrar o culto, conforme orientado por Deus se aquela luz se apagasse, ou se iluminasse pouco pela falta de azeite.
A luz se apagando denota o descaso e descompromisso com o culto levítico orientado por Deus. Por isso, o Senhor já não falava naquele ambiente.
APLICAÇÃO PROFÉTICA
O desejo de Deus é manifestar-se à igreja através da luz do castiçal, que é a revelação. Deus não se manifesta nas trevas da razão, ou do argumento humano. "… Deus é luz, e não há nele treva nenhuma." – 1 João 1.5.
Um culto sem a luz da revelação tornaria a nação sacerdotal igual àqueles que estão nas trevas. O projeto de Deus para a igreja ao longo da sua história era o "castiçal acesso", a fim de que Ele pudesse falar. O ambiente em que o Senhor fala é aquele em que há luz (revelação).
"E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro, e no meio dos sete castiçais, um, semelhante ao Filho do homem…". (Apoc. 1.12-13a)
Ele fala no meio dos castiçais. Fala pelos dons espirituais, fala pela palavra revelada, fala pelo louvor, fala através do testemunho e da comunhão do seu povo, etc.
|
Posted: 14 Feb 2015 07:13 AM PST
CARNAVAL - A ORIGEM!
http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2015/02/carnaval-origem.html CARNAVAL - A LUZ DA BÍBLIA http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2015/02/carnaval-luz-da-biblia.html CARNAVAL - A FESTA DA CARNE http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2015/02/carnaval-festa-da-carne.html |
Posted: 14 Feb 2015 07:00 AM PST
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se
pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Rm 8.13)
O carnaval no Brasil, uma das mais conhecidas festas
populares do mundo, é totalmente contrário aos valores cristãos. Mas, por outro lado, não podemos deixar de considerar que esta festa é uma manifestação folclórica e cultural do povo brasileiro. Será que o carnaval, na proporção que vemos hoje – com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e tudo, envolvendo políticos (quem não se lembra do episódio ocorrido com Itamar Franco?) e alcançando as camadas mais humildes da sociedade – é o mesmo de antigamente? Onde e como teve início o carnaval? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? São perguntas que, na medida do possível, estaremos respondendo no artigo que segue.
Origem histórica da festa do rei Momo
A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da
carne. Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal - outros estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou seja, ao domingo da qüinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de etmologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: de onde vem a forma carnavale.1
Segundo o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas as festas e
manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito para o carnaval atual.
A real origem do carnaval é um tanto obscura. Alguns historiadores assentam sua
procedência sobre as festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno. Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez). As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís e ao deus Osíris, por volta de 2000 a.C.
A Enciclopédia Britânnica afirma: Antigamente o carnaval era realizado a partir da décima
segunda noite e estendia-se até a meia-noite da terça-feira de carnaval2. Outra corrente de pensamento entende que o carnaval teve sua origem em Roma. Enquanto alguns papas lutaram para acabar com esta festa (Clemente, séculos IX e XI, e Benedito, século XIII), outros, no entanto, a patrocinavam.
A ligação desta festa com o povo romano tornou-se tão sólida que a Igreja Romana preferiu,
ao invés de suspendê-la, dar-lhe uma característica católica. Ao olharmos para países como Itália, Espanha e França, vemos fortes denominadores comuns do carnaval em suas culturas. Estes países sofreram grandes influências romanas. O antigo Rei das Saturnais, o mestre da folia, é sempre morto no final das antigas festas pagãs.
Vale ressaltar que O festival Dionisíaco expõe em seu tema um grande contra-senso,
descrito na The Grolier Multimedia. Enciclopédia, 1997: A adoração neste festival é chamada de Sparagmos, caracterizada por orgias, êxtase e fervor ou entusiasmo religioso. No entanto, seu significado é descrito no mesmo parágrafo da seguinte forma: Deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebida desse sangue. |
You are subscribed to email updates from Bíblia A Palavra De Deus |
Nenhum comentário:
Postar um comentário