“Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o profeta”.
INTRODUÇÃO
Tudo aquilo, tipificava um tempo diferente ao tempo que o homem estava acostumado a viver, a convocação era para todos, mostrando o desejo do Senhor de que todos possam viver a Sua grande festa. Ali não havia tristeza, pois o vinho estava presente. Não havia dor, pois o azeite, era o instrumento de cura, bem como era o combustível para que não faltasse a luz.
DESENVOLVIMENTO
Na verdade aquela festa era um ato profético que apontava justamente para aquele momento, momento em que Jesus se coloca de pé e se apresenta como uma fonte inesgotável de alegria para a vida do homem. A festa já acontecia há sete dias e no oitavo dia (a graça) considerado como o grande dia da festa, Jesus aparece e sem que ninguém esperasse se põe de pé e diz: “Se alguém tem sede venha a mim e beba”. Na vida do homem existe também um grande dia, e este dia, é o dia em que ele tem um encontro com o seu salvador. Na maioria das vezes é em um momento em que você também não espera, mas Jesus aparece diante da sua vida, diante dos seus problemas e fala ao seu coração: “Se você tem sede venha a mim e beba”, “Eu sou a fonte da vida, Eu sou o que posso te ajudar. Mas para isso, você precisa vir a mim”.
Naquele último dia da festa era também o início da estação do semear e do lavrar a terra, e era justamente o que Jesus estava fazendo ao se colocar diante de um grande campo (a multidão): “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede venha a mim e beba”.
Ele estava ali lavrando a terra (o coração do homem), semeando ali as palavras de vida que só ele poderia oferecer.
- Quem aceitar: “... Rios dagua vivas correram do seu ventre”, o Espírito Santo agindo no interior do homem, operando e salvando.
- O clamor da multidão: ”... verdadeiramente este é o Profeta”.
O profeta era o elo de ligação de Deus com o homem, uma pessoa a qual o povo tinha um grande respeito e admiração. E isso pelos sinais que eles faziam.
E o que mais chamava a atenção do povo é que os sinais que Jesus fazia estavam diante de suas vidas, não eram apenas testemunhos contados pelos seus antepassados, mas algo que os seus olhos podiam contemplar.
No tempo de Jesus já havia cerca de 300 anos que Deus não falava ao homem pela boca de um profeta, até o nascimento de João. Era um tempo de angustia, de tristeza, pois por mais que o povo pecasse existia nos seus corações o desejo de ouvir a voz do Senhor, pois só ela lhes traziam a esperança. O povo estava vivendo sobre um domínio romano, e não faltava nos seus corações o desejo de um profeta se levantar para profetizar o fim daquela escravidão.
E isso foi o que eles viram em Jesus um profeta. ”... verdadeiramente este é o Profeta”. Eles discerniram que suas palavras provinham de Deus, pois suas vidas naquele momento foram cheias de esperança. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” Heb. 01:01. A voz do profeta continua clamando: “se alguém tem sede venha a mim e beba”. A profecia estava se cumprindo, “O Senhor teu Deus despertará um profeta no meio de ti, ..., como eu; a ele ouvireis” Deut 18:15
CONCLUSÃO
Hoje Jesus está realizando os mesmos sinais. Ele ainda é o Profeta de Deus. O nosso elo de ligação com Deus, e é por ele que podemos ouvir a voz do Senhor falar as nossas vidas através do Seu Espírito. É ele quem tem feito maravilhas diante dos nossos olhos, fazendo-nos vivenciar a cada culto, uma grande festa. Nós não nos retemos a ouvir falar das maravilhas do Senhor, mas nós as vivenciamos porque o Profeta tem continuamente falado aos nossos corações.
E sendo Jesus o nosso profeta não nos falta à direção para andarmos nos caminhos de Deus, na sua presença não nos falta o vinho, não nos falta o azeite, não nos falta nada. Porque verdadeiramente um Profeta se revelou as nossas vidas.
Fonte desta postagem: ICM BELA VISTA - Rudimar Bezerra
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Wallace Oliveira Cruz
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