Provérbios 24:6 Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra, e há vitória na multidão dos conselheiros. Meus irmãos, nós temos que entender que estamos diante de uma realidade, há uma batalha que está sendo travada. O grande problema do evangelho, do cristianismo é não saber que está diante de uma batalha e, por não saber ou não levar esse fato em consideração é que a sobreveio a derrota. O evangelho está vivendo as suas dificuldades, as suas lutas, a sua falência diante do mundo porque está perdendo a batalha. E por que este evangelho que está aí está perdendo a batalha para o mundo? É o mundo que está influenciando a Igreja ou é ela que está influenciando o mundo? O mundo está influenciando a Igreja, é ele que está ditando as normas para a Igreja, é ele que está ganhando a batalha. Este é o primeiro sinal, é a primeira conseqüência. E a Obra? Nós também fomos chamados para sermos derrotados? Não, nós não seremos derrotados porque nós sabemos que estamos numa batalha, nós sabemos quem é o nosso Comandante, nós sabemos por quem estamos lutando e sabemos que precisamos vencer, nós conhecemos os motivos da nossa vitória, nós não estamos enganados. A Obra é a conscientização do homem de que ele está numa batalha. Desde o primeiro dia que nós conhecemos esta Obra, nós entendemos que as lutas seriam grandes. A terra precisava ser possuída, e nós lembramos daquela palavra do servo de Deus que já estava-se despedindo, para orientar aqueles que iam continuar a longa jornada para entrarem na terra prometida: Há muita terra para ser possuída. Nós estamos diante de uma batalha e usamos as armas que estão à nossa disposição, que são: O Clamor pelo Sangue de Jesus - A primeira arma é o clamor porque no clamor você se esconde na luz de Jesus. Se eu pegar um farol e direcionar a luz para qualquer pessoa aqui, ninguém vai-me enxergar porque eu vou ficar na parte escura do ambiente em que estamos. A revelação é como a luz desse farol que está direcionado para o adversário, a luz está sobre o adversário e não deixa que ele veja quem está detrás do farol porque a luz o protege, o adversário não consegue ver você, não consegue saber quem é você porque você está protegido, escondido, na luz, que é Jesus. O culto profético - É uma batalha em grupo, ele entra sabendo que está lidando diretamente com o inimigo. Quando entra um visitante numa igreja, ninguém vai-se enganar a respeito dele, nós o olhamos com amor, damos toda a atenção, são nossos amigos, queremos o bem deles, mas nós sabemos que ali existem lutas muitos grandes, opressões e é necessário que aquela pessoa se liberte, mas para isso nós temos que entender que nós precisamos atacar com conselhos prudentes. Onde estão os conselhos prudentes? Eles estão na evangelização da Igreja, no culto profético, porque ali você se abastece dos elementos para a batalha. A Palavra revelada - Nós estamos trazendo uma palavra por revelação, você não precisa ler a Bíblia para ninguém, o visitante não precisa mais de Bíblia, você não precisa orar por ele por dez minutos não, você só vai pedir aquilo que ele está precisando ou aquilo que o Senhor mostrar, você não vai perder tempo: Senhor Deus, abençoa a sua vida, por misericórdia... e vai aquele negócio, o camarada não sabe mais onde ele está, já se perdeu, e o visitante está doido para ele tirar a mão de cima da cabeça dele. Nós vamos direto, mas como é que fazemos isso? Nós temos que entender que estamos numa guerra e essa guerra se faz com conselhos prudentes e a prudência é própria do Espírito Santo. O Espírito Santo é prudente. Digamos que eu chegue aqui e diga: O Senhor revelou que há uma pessoa aqui que vai-se suicidar. Isso é prudência? Não, mas nós sabemos que quando o Senhor revela é certo, por isso é preciso aquele cuidado. Há muitas formas de se lutar hoje. A batalha que se trava pode ser: Individual – que é quando você está evangelizando uma pessoa no seu trabalho, na sua vizinhança, no seu círculo de amizades, na sua família, na igreja. Coletiva - que é quando você está num grupo, trabalhando numa evangelização da Igreja. Nós temos que entender onde nós estamos e o que nós vamos fazer. Eu estou mostrando as armas individuais, aquilo que você está fazendo como grupo. Vocês está com uma pessoa numa determinada casa e, amanhã, surgiu a oportunidade de evangelizar. Você tem que ir no clamor, você tem que esperar o momento, você tem que dizer somente o suficiente e se afastar. É só fazer as coisas por revelação, não adianta esse negócio de querer evangelizar todo o mundo sem uma revelação da parte do Senhor, sem uma orientação do Senhor porque a Obra tem uma direção na batalha e tudo vem da parte do Senhor. Nós estamos numa batalha, numa guerra e nós temos um Comandante, nós temos um comando geral e é ele quem determina todas as nossas ações. Eu não estou aqui porque eu quis, eu estou aqui porque o Senhor me mandou vir, eu estou aqui obedecendo a uma ordem do Senhor. Eu não estou aqui porque quero ver os irmãos, eu gosto muito de todos, mas eu não estou aqui por causa disso e os irmãos também não estão aqui por minha causa, mas vieram porque o Senhor quis que viessem para aprender, para serem abençoados. Nós estamos diante de uma grande batalha que se trava no mundo e que está sendo perdida pelo evangelho que aí está, mas nós não podemos perder essa guerra. Quando nós estivemos em Israel, o nosso guia (cicerone) nos levou até Golã, que faz divisa entre Israel e Síria, é um lugar maravilhoso. Os sírios atiravam das colinas para as campinas do Jordão, lugar onde haviam muitas plantações. O que Israel fez? Ele tomou aquela região, apossou-se daquela área montanhosa e construiu ali umas casamatas. Aquelas montanhas não têm muita vegetação, mas têm muitas pedras e eles aproveitaram para colocarem postos avançados ali em cima. Os sírios, então, se prepararam para a guerra e mantiveram segredo sobre isso. Num dia de sábado, dia guardado pelos judeus, os sírios desceram as montanhas completamente armados, com carros de combate, com todo o tipo de armamento, e encontraram o exército de Israel, praticamente, todo desmobilizado. Quando os grupos de israelitas que estavam nos postos avançados viram que os sírios estavam atacando, eles se comunicaram imediatamente com o comando geral e a ordem que veio foi: Ninguém se mexa. Fiquem quietos onde estão. Deixem que eles passem. Ninguém entendeu aquela ordem, eles estavam lá justamente para defender, essa era a missão deles, mas o comando geral havia dito: Deixem eles descerem, deixem eles virem, não se oponham e se escondam para que eles não saibam que vocês estão aí. E foi isso que aconteceu, silêncio total. Os sírios desceram sem encontrar resistência alguma e quando eles já estavam nas estradas que davam para Jerusalém, o comandante sírio disse: Até agora Israel não deu um tiro sequer, eu acho que nós estamos cercados, vamos voltar. Os sírios debandaram, subiram aquilo tudo novamente, com carros de combate, homens, com tudo. A essa altura, Israel estava mandando reforços para aquela região, o sábado já estava acabando e agora era ação. Israel destroçou o exército sírio. O comandante sírio pensou que estivessem cercados, mas não estavam cercados coisíssima nenhuma e foram direto para a armadilha. Por que os israelenses tiveram êxito? Porque o comando, aquele que sabe de todas as coisas, deu um ordem e foi obedecido. Se os soldados que estavam nos postos avançados se dessem a conhecer, se eles se mostrassem de alguma forma, os sírios iam dizer: Olha, eles não têm mais coisa nenhuma aqui, a defesa deles está toda aqui, vai ser fácil, aniquilamos com estes e avançamos para Jerusalém. É por isso que A Palavra diz que com conselhos prudentes se faz a guerra. A Obra se realiza com conselhos prudentes e esses conselhos prudentes são do Espírito Santo, e eles vêm, como que, por uma estação de rádio que ninguém pega, que ninguém consegue sintonizar ( porque o mundo não está em sintonia com o Senhor), é através de um código que vem do Senhor para a Obra e que ninguém de fora consegue entender. Quando existe uma batalha, tudo o que o exército inimigo quer é saber como estão as transmissões de rádio porque, ou ele tenta cortar a comunicação entre o comandante e seu comandados, ou ele tenta decifrar o código e inteirar-se das ordens do comandante inimigo para seus comandados e assim prevenir-se e dar sempre um passo à frente e lograr a estratégia do exército inimigo. Num livro que relata a guerra dos seis dias, está falando de um episódio em que um comando, um grupo, tinha recebido a seguinte ordem: Vocês vão localizar o inimigo, mas vocês vão à noite, de pára-quedas. Eles tinham a localização, era numa bacia que ficava no deserto (porque no meio da areia havia uma cavidade e eles iam ficar escondidos ali). Os inimigos estavam na saída de um desfiladeiro chamado Pashmidla. O comando israelita tinha ordem de não entrar em confronto, era apenas para dar as posições do inimigo ao comando geral. Na primeira noite o capitão daquele grupo de reconhecimento localizou os inimigos, os egípcios, mas ele achou que o inimigo estava tão descontraído, tão à vontade, que resolveu atacar. Ele desobedeceu à ordem do comando geral porque a missão daquele grupo era localizar a tropa inimiga, passar as informações para que os aviões atacassem, bombardeassem o inimigo. Aquele grupo estava bem armado, eles tinham todos os equipamentos, inclusive carros de combate, mas eram para uma emergência, para se defenderem, não era para atacar o inimigo, aquele capitão se precipitou e por causa dessa imprudência, muitos morreram, o grupo quase foi dizimado. Aquele capitão passou toda a guerra na prisão e, mais tarde, foi condenado porque não obedeceu. Nós não sabemos o que o Senhor quer quando nos manda para uma determinada missão, e nem podemos perguntar, é só esperar , porque o Senhor vai apresentar os resultados daquela missão. O Senhor me manda vir aqui entregar uma mensagem. Eu chego aqui e entrego uma palavra e vou embora, eu não tenho que perguntar ao Senhor se Ele abençoou ou não, porque eu fiz aquilo que Ele me mandou fazer, eu disse aquilo que Ele me mandou dizer. Agora, se Ele manda eu dizer uma coisa e eu digo outra, então eu desobedeci, então eu sou auto-suficiente. Meus irmãos, nesta Obra não existe o auto-suficiente. As igrejas estão aí, e elas estão evangelizando? Não, isso é conversa, elas não têm nada para dizer, não têm preparo para a evangelização. O que eles fazem é colocar a marmitinha nas costas, armar a barraca para pescar à noite, jogar uma bolinha, o churrasquinho, aquela conversa que todo o mundo conhece. A Obra não perde empo porque ela está diante de um combate de vida ou morte e nós temos a consciência disso e sabemos que não podemos ser derrotados. Quais são os princípios táticos de uma guerra? 1º- O preparo. O combatente tem que estar reparado. Você está preparado para o combate? Nós temos problemas, o Senhor tem mostrado dificuldades com pessoas, mas hoje o Espírito santo está revelando porque Ele quer preparar você porque, do contrário, você não vai suportar o combate. As lutas virão. E se você estiver brigado com a sua mulher, ou ela com você? Como é que vai ser? Que evangelho é este? Tratando mal a sua família? O que você vai fazer para vencer essa dificuldade? Vocês vão orar, não está em questão quem é o culpado, se é você ou se é ela ou se são os dois. Nós estamos numa batalha e não podemos dar brecha ao inimigo em momento algum, não pode haver divisão no exército, porque o exército só é vitorioso quando mantém a unidade, ele vai coeso para a batalha para vencer, ele não vai para ser dividido. O armamento tem que estar preparado. Tem tanque? Tem munição? Tem contingente? Tem avião preparado para decolar? Tem instruções? O piloto está à postos ou ainda vai jantar? O tanqueiro ainda vai buscar o filho na escola? O preparo é para o momento porque o inimigo não dá trégua, não existe isso: Olha, inimigo, espera um pouquinho que eu vou me preparar e já volto pra lutar com você, está bem? Olha, eu estou administrando a situação. Ou é ou não é, ou está ou não está, não existe meio termo. A Obra é uma batalha que se trava todos os dias na sua vida. 2º - O armamento. As armas têm que ser modernas. Quando você combate com uma arma moderna, o inimigo fica tonto porque ele não sabe os segredos dela, o seu poder de alcance e de destruição. O Egito tinha foguete que Israel não conhecia, então eles trouxeram os seus inventores e um foguete, desmontaram, conheceram a tecnologia empregada e fizeram um contra-foguete. Os egípcios ficaram desnorteados com o contra-ataque de Israel, não sobrou nada. 3º - O serviço secreto. Que são as revelações. 4º - A obediência às ordens do comando geral. O comandante vai à frente, tudo obedece a um comando geral, não é uma coisa da cabeça da pessoa, porque é com conselhos prudentes que se faz a guerra e só quem tem esses conselhos é o Comandante geral, é o Espírito Santo. A evangelização é um processo coletivo, o campo está diante de nós, hoje nós estamos aqui, amanhã estaremos em todo o país, na grande evangelização, aquela que o Senhor determinar, o êxito da Obra, tudo o que nós queremos é isso. Israel estava dormindo quando a notícia chegou: Os egípcios atravessaram o Canal de Suez. O que vamos fazer? Vamos recrutar o povo, recrutar os soldados e começar o combate? A resposta foi: Não. Somente um pessoal estava preparado para isso, o povo não estava pronto, eles iam sair correndo com uma arma na mão. Os egípcios haviam estavam na região do monte Sinai. Um dos comandantes disse ao comando geral: Nós estamos em condições de atacar os egípcios, o nosso povo está perfeitamente descansado, estamos aguardando as ordens para o ataque. O alto comando então respondeu o seguinte: Vão para as suas casas descansar, ninguém vai pegar em armas, apenas estejam atentos. Aquele comandante ficou sem entender: Os inimigos estão às portas e nos mandam dormir? Entretanto, o exército egípcio ficou de prontidão a noite inteira esperando um ataque de Israel, quando era 05:00h todo o mundo estava roncando, não agüentaram o sono. Foi nesse momento que Israel atacou e pegou a todos de surpresa. Israel caiu com tudo em cima deles, bombardeio, artilharia, infantaria, no fogo cruzado. Os egípcios ficaram desesperados, acordaram no meio de um pesadelo, sem saberem direito o que estava acontecendo. Israel precisava ganhar a guerra em seis dias e por isso o comando geral mandou um exército à direita e outro à esquerda e disse: Distraiam o inimigo aqui. Fogo, fogo, o tempo inteiro. Os egípcios estavam às voltas com aquele fogo centrado e começaram a mandar passar mais tropas. O comando disse: Deixa passar tudo, mas nós não podemos ceder terreno, se precisar, recuem um pouco, o suficiente para que todos eles entrem. Quando eles entraram, Israel fez aquele trabalho chamado de pinça, ele englobou, passou pelo estreito de Omar, fechou tudo. A tática era: ou os egípcios morriam de sede ou se rendiam porque eles não tinham como se abastecerem. Meus irmãos, as guerras que o Senhor comanda são feitas com inteligência. Essa Obra não é de um, nem de dois e nem de três, mas ela é uma Obra do Espírito Santo, onde há uma operação de anjos nesta hora, cercando tudo, é uma operação de poder, é uma batalha que está sendo travada e nós precisamos entender isso. Se os irmãos não entenderem isso, estão fora desta Obra porque não vão poder lutar sozinhos, não vão poder lutar sem armas, não vão poder lutar sem as ordens do Comandante geral. Além do clamor pelo sangue de Jesus, do culto profético e da Palavra revelada, quais são as outras armas que nós temos? Nós temos o louvor, a madrugada, o jejum, a oração, os dons espirituais, tudo está dentro de um conjunto, são armas que o mundo não conhece. Na Religião não tem comando geral, cada um faz o que quer, eles obedecem ao líder, àquele que está à frente e o resultado é exatamente igual àquele que nós falamos, o caso daquele capitão desobediente: morte, vergonha, prisão, vitória do inimigo. Meus irmãos, nós temos que entender que a guerra é feita com inteligência, com discernimento, com prudência, com conselhos prudentes e não existe melhor conselho do que o do Espírito Santo para a nossa vida. A guerra tem que ser ganha em seis dias porque a Igreja tem que partir, o exército tem que sair vitorioso e essa batalha só será ganha se entendermos o projeto de Deus para a nossa vida, e se entendermos que esta Obra como uma Obra de luta, de trabalho, de obediência, de vitória, e se nós entendermos que estamos diante de uma batalha onde, de um lado nós sabemos quem está, que é o inimigo, e do outro nós, com o Senhor dos Exércitos. Amém.
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19 julho 2013
GUERRA INTELIGENTE
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