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"Quem vive contando casos não guarda segredo; por isso, evite quem fala demais." (Provérbios 20:19) Entre as muitas maneiras que podemos usar nossas palavras para ferir os outros, três delas são: calúnias, fofocas, e bajulação. A palavra usada para "caluniar" em hebraico significa "bancar o espião." Refere-se a alguém que recolhe pistas e pedaços de informações sobre o caráter de uma pessoa e em seguida relaciona as informações para quem quiser ouvir. A fofoca é mais sutil, porque pode se disfarçar em linguagem "aceitável". As pessoas vão dizer: "Você já ouviu falar...?" ou "Eu pessoalmente não acredito que é verdade, mas ouvi que..." ou um dos meus favoritos: "Eu não costumo comentar isso, mas sei que não vai demorar até que todo mundo fique sabendo, só não conte pra ninguém." Claro, nós cristãos gostamos de envolver a fofoca em linguagem espiritual: "Eu preciso te contar uma coisa sobre Fulano de Tal para que você possa orar por ele..." Mas quantas vezes nós realmente oramos por esses motivos? O uso indevido mais sutil da língua está na bajulação. Bajulação é apenas uma mentira extravagante. É quando você diz algo que não é verdade para ganhar um favor, a atenção, ou a aprovação de uma pessoa. Você não quer dizer de fato o que disse sobre ela. Uma boa definição de fofoca e bajulação é esta: Fofoca é dizer pelas costas o que você nunca diria pela frente. Bajulação é dizer pela frente aquilo que você nunca diria pelas costas. É por isso que Tiago nos diz: "Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo." (Tiago 3:2). Essa é uma marca da verdadeira espiritualidade. |
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