04 fevereiro 2011

Vivendo, Todos Os Dias, O Primeiro Amor



Vivendo, Todos Os Dias, O Primeiro Amor
"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor"
(Apocalipse 2:4).


Spurgeon disse: "Nós temos as fotos de nossos meninos,
tiradas em todos os aniversários... e assim, de um relance,
nós os vemos desde a primeira infância até a juventude.
Supondo que, de maneira semelhante, fotografias de nossa
vida espiritual fossem tiradas e guardadas, haveria um
progresso regular, como nesses meninos, ou estaríamos ainda
em um carrinho de bebê? Poderiam algumas mostrar um
crescimento, a princípio, e logo depois uma paralização? Ou,
um crescimento até determinado ponto e um retrocesso a
seguir?


Muitas vezes nos sentimos empolgados logo após o encontro
pessoal com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele opera
grandes transformações em nossa vida e temos grande prazer
em nos envolver com tudo que diz respeito à Sua obra. Ir às
reuniões, participar dos momentos de oração e estudo da
Palavra, estar presente nos trabalhos de evangelização, tudo
é regozijo para nós. Afinal, os tempos de incertezas ficaram
para trás e agora temos uma nova perspectiva de vida e
felicidade.


Mas, quanto tempo dura a alegria do primeiro amor? Estamos
nós prontos para as passagens por desertos espirituais?
Continuaremos animados ao enfrentarmos as tempestades que se
abatem tanto contra as casas firmadas na areia como contra
as que se estabeleceram sobre a rocha? Estaremos preparados
para os dias de angústia da mesma forma com que estamos
preparados para os dias de tranquilidade?


Muitos não conseguem ir além dos primeiros passos,
sucumbindo logo ao primeiro obstáculo. Outros conseguem
caminhar algum tempo, enquanto tudo lhes parece festa. Há os
que caminham muito, porém, da mesma forma que crescem
espiritualmente, até servindo de exemplo para os mais
inexperientes, acabam retrocedendo e voltando ao ponto de
partida, onde um recomeço é muito mais difícil.


Que as nossas fotografias espirituais, dia após dia, mostrem
sempre a mesma alegria do primeiro amor.
 
Paulo Roberto Barbosa

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