03 junho 2015

Qual A Explicação?



"Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).


Spurgeon, certa vez, pregou um sermão que, em seu entendimento, foi um dos mais
fracos de sua vida. Ele gaguejou e se atrapalhou e sentiu que sua mensagem era
um fracasso completo. Ele ficou muito humilhado e, chegando em casa, dobrou os
joelhos e orou: "Senhor Deus, Tu podes fazer grandes coisas do nada. Abençoe
aquele sermão pobre". Durante toda a semana ele repetiu a mesma oração. Ele
colocou no coração que no final de semana seguinte ele se redimiria, pregando
o melhor sermão de sua vida. Realmente, o seu sermão foi excelente. Muitas
pessoas vieram e o abraçaram, elogiando sua magnífica palavra. Spurgeon foi para
casa contente e naquela noite dormiu como uma criança. Apesar do sucesso,
Spurgeon resolveu buscar os resultados de seus dois sermões. Do que julgou ser
um fracasso, constatou quarenta e uma conversões e do outro, que lhe pareceu
maravilhoso, não encontrou uma alma salva sequer. Qual a explicação? Spurgeon
refletiu que Deus usou um e não o outro. A Sua vontade é soberana e a nós cabe
obedecê-la.


O que mais nos motiva nesse mundo, um sucesso pessoal ou a vontade de Deus?
Queremos ser aplaudidos como grandes conquistadores ou nos alegramos com as
conquistas do Senhor através de nós? Lutamos por notoriedade e fama ou para que
o nome de Jesus seja engrandecido? Comemoramos o êxito de nosso trabalho ou o
fato do Espírito ter trabalhado em nossas vidas?


Muitas vezes cremos que tudo está acontecendo de maneira errada em nossas vidas.
Seguimos em frente, com determinação, e sentimos que não chegaremos a lugar
algum. Esforçamo-nos em determinada área e os resultados não aparecem. Sentimos
uma grande frustração e até pensamos que o Senhor nos abandonou. Estamos errados!
O Senhor está mais perto que nunca! Ele está nos conduzindo pelo caminho que
preparou para nós; está nos guiando a fazer o que deseja que façamos; nossa
vitória será definitiva e completa!


Somos fortes quando fazemos a vontade de Deus e não a nossa. E, entendendo isso,
somos abençoados e felizes. 
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
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