by Vitor Hugo Mendes de Sá |
Na semana em que acontece no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco, chamou-me a atenção a oração deste conclave que reúne jovens católicos do mundo. O primeiro parágrafo, da referida oração, publicada na página oficial da JMJ, parece sintetizar a mensagem do evento: “Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio”. Alegrou-me a visão demonstrada nesta oração.
Sem tecer qualquer comentário, mas com o objetivo de divulgar e deixar que os interessados tirem suas próprias conclusões, publico neste Blog, um resumo dos dados apresentados pela pesquisa Data Popular e divulgada, nesta semana, pelo portal G1 que revela o seguinte: “menos da metade dos brasileiros entre 16 e 24 anos são católicos. Segundo o levantamento, 44,2% dos jovens entrevistados se declararam católicos, 37,6% protestantes/evangélicos, 6,7% de outras religiões e 11,5% afirmaram não possuir religião.
O Data Popular ouviu 1.501 pessoas, no mês de maio, nas áreas urbanas de 100 cidades de todas as regiões do país. Segundo o instituto, dos 190,7 milhões brasileiros, 34,1 milhões são jovens entre 15 e 24 anos.
Os católicos são proporcionalmente os menos assíduos à igreja entre os brasileiros com 18 anos ou mais, segundo a pesquisa. Entre os católicos, 48% afirmaram não ter ido nenhuma vez à igreja no último mês, 45% disseram ter ido de uma a quatro vezes e 7% mais de quatro vezes. Entre os evangélicos e protestantes, 52% responderam ter ido mais de quatro vezes no mês, 34% de uma a quatro vezes e 14% nenhuma. Entre os de outras religiões, 34% foram mais de 4 vezes no último mês, 50% de uma a quatro vezes e 16% nenhuma.
O percentual de católicos que depositam na religião a esperança de melhorar de vida é também menor: 27% dos católicos afirmaram concordar com a frase ‘Deus ou minha fé é a principal responsável por minha vida melhorar’. Entre os evangélicos/protestantes o percentual foi de 45% e, entre os de outras religiões, 33%.
Aborto e pena de morte
No que diz respeito a temas polêmicos como aborto, pena de morte, legalização do uso de drogas leves e acesso a direitos por casais de mesmo sexo, a pesquisa mostra que nem sempre os fiéis seguem a risca o que pregam os líderes religiosos.Entre os católicos, 25% afirmaram ser a favor do aborto. Já entre os evangélicos/protestantes o percentual ficou em 15%. Entre os de outras religiões, 13% são a favor e, entre agnósticos, ateus e sem religião, 37%.
Questionados sobre a pena de morte, 45% dos católicos afirmaram ser a favor. Entre os evangélicos/protestantes o percentual ficou em 32%. Dos entrevistados de outras religiões, 35% disseram apoiar a pena de morte. Já entre os sem religião, a fatia foi de 62%.]
A legalização da maconha recebeu o apoio de 19% dos católicos, 12% dos evangélicos/protestantes, 29% dos de outras religiões e de 34% dos sem religião.
O Data Popular perguntou ainda se os entrevistados concordavam com a frase: “Sou a favor que casais do mesmo sexo tenham o mesmo direito de casais tradicionais". Entre os católicos, 48% se disseram a favor, percentual superior do que o declarado por evangélicos/protestantes: 26%. Entre os de outras religiões, 54% afirmaram ser favoráveis e, entre os sem religião, 49%.”
Creio que estes dados devem nos desafiar, como igreja de Cristo, na propagação dos verdadeiros valores do Reino de Deus, neste tempo e para esta geração! O cristianismo é muito mais do que declarar que pertence a esta ou aquela religião, ser católico ou evangélico/protestante, seguir esta ou aquela doutrina. Ser cristão é ser discípulo e ter o compromisso verdadeiro com Cristo – O único Senhor e O Cabeça da igreja!
(FONTE: Portal G1)
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