Palavras de Agur

 

Estas três coisas me maravilham; e a quarta não a conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem. Provérbios 30:18-19 Agur foi um parabolista que teria vivido entre o reinado de Salomão e Ezequias e em suas palavras temos inúmeras profecias passadas, atuais e futuras. E ao meditarmos em suas palavras entendemos que ele se coloca como um necessitado leigo, sem entendimento do homem, e nem o que é Santo. Nós também estamos na mesma situação quando olhamos na razão não entendemos nada a respeito do homem e nem a respeito do Santo; por isso temos o Consolador que tem nos dado entendimento para conhecer o que é o homem e o que é eterno e dividi-lo. Agur fala muito do Pai, do Filho e do Espírito Santo em todo o seu discurso. E neste texto em que lemos observamos quatro momentos distintos, pois foram acontecendo gradativamente debaixo de profecias. O caminho da águia no ar Quando falamos de águia já vem a nossas mentes a soberania, a visão abrangente e nítida daquilo que está em baixo. Ao abrirmos a palavra do Senhor em Deuteronômio 32:11 onde Moisés diz: “Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, “ o Senhor Deus do alto olhou e não viu homem a altura para que seu projeto de salvação viesse a ser cumprido, então elege seu próprio Filho. O caminho da cobra na penha; Assim como não podemos ver o caminho da águia no ar, porque é abstrato, se trata de coisas espirituais; o caminho da cobra na penha não enxergamos com os olhos carnais, e sim com a revelação. Sabemos que Jesus é a Rocha e a serpente é o adversário; e quando Jesus fala para Nicodemos que da mesma forma que a serpente foi levantada no deserto no tempo de Moisés para que todo aquele que olhar para ela seria preservado da morte, da mesma forma o Filho do homem teria que ser levantado para salvar a humanidade; Jesus quando sobe ao calvário, não sobe só, e sim com o veneno da serpente sobre si(PECADO), um veneno que desde o Éden tem separado o homem criatura, do seu Criador. E quando a serpente estava sobre a rocha, o Pai despreza o Filho, e Ele clama: “Deus meu, Deus meu porque me desamparastes”. Jesus estava como homem e o que separa o homem de Deus é o pecado. Agur profetizava a respeito do sacrifício de Jesus; eLe se fez maldição por nós ficou três horas longe do Pai, angústia que eLe nunca tinha passado antes, e permitiu que a serpente passasse sobre eLe, mas não ficou nenhum rastro, porque o Senhor Jesus venceu a morte no terceiro dia. O caminho do navio no meio do mar; Após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, o Espírito Santo foi derramado sobre todos os que estavam o aguardando, então saíram revestidos de poder. O Senhor passa a conduzir seu servos neste mundo(MAR) através de revelações, visões, profecias, sendo chamada esta forma de comunicação de OBRA DO ESPÍRITO, obra que não vem do homem, sendo a mesma obra que preservou Noé(ARCA) do dilúvio, esta mesma obra nos preserva nos dias de hoje, e está nos conduzindo com segurança para a eternidade. O caminho do homem com uma virgem. Este é o quarto episódio mas Agur diz que não conhece, é óbvio que não, pois estamos aguardando também este acontecimento. Estamos pela fé pregando anunciando a Volta do Senhor Jesus, somos a noiva amada do Cordeiro, aquela que é pura, santa e foi lavada pelo sangue de Jesus.  Daniel Santos