A Bíblia é a Palavra de Deus e foi escrita por pessoas inspiradas pelo Espírito Santo. Ela nos ajuda a conhecer mais sobre o nosso Criador e nos ensina como podemos ter um relacionamento íntimo com Ele através do seu Filho Jesus. A Bíblia também serve para nos guiar em nossa caminhada cristã, nos confortar nos momentos difíceis e nos exortar quando estamos nos afastando do Senhor. Ela foi escrita por mais de 40 pessoas diferentes ao longo de mais de 1.500 anos e a sua mensagem central é bem simples: Deus nos amou de tal maneira que Ele enviou Jesus para nos libertar do pecado e nos dar a vida eterna. E quando entendemos a mensagem do Evangelho e recebemos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, o Espírito Santo passa a habitar em nós e nos ajuda a compreender tudo o que a Palavra diz. E você sabia que a Bíblia é o livro com o maior número de impressões e traduções da história? Sim, nenhum outro livro chegou a tantos lugares e tantas pessoas como a Palavra de Deus. E esse é apenas um dos vários fatos interessantes sobre a Bíblia. Nela estão registradas histórias incríveis, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. E, por mais que os incrédulos duvidem de muitos dos relatos bíblicos, a ciência já comprovou vários eventos que ocorreram no passado e que estão registrados na Palavra de Deus. E na mensagem de hoje eu vou te apresentar 5 desses eventos: 1º evento: Arca de NoéDe acordo com a Bíblia, a humanidade se afastou de Deus e isso se tornou um problema na Terra. E como a grande maioria das pessoas eram más, o Senhor resolveu cortar o mal pela raiz e mandar um dilúvio para destruir a raça humana. Só que antes Ele decidiu poupar Noé e sua família. Então, Deus disse para Noé construir uma arca e levar sua família e um casal de cada espécie de animais do mundo. A chuva durou 40 dias e a enchente cobriu até montanhas altas. Mas a aventura levou muito mais tempo. A terra só secou depois de mais de 370 dias. Depois disso, todos desceram e repovoaram o planeta. Muitos acreditam que a história da Arca de Noé não passava de uma lenda, pois seria impossível criar uma embarcação tão grande e resistente que suportasse levar um casal de cada animal existente na Terra. Porém, quatro alunos de Física da Universidade de Leicester confirmaram que a arca era fisicamente possível de ser construída. Eles começaram a pesquisa sobre a possibilidade da arca flutuar enquanto carregava um par de cada espécie de animal, analisando o passo-a-passo das instruções dadas por Deus a Noé. Depois, eles transformaram os cúbitos (medida utilizada na Bíblia) para centímetros, determinando que um cúbito correspondia a 48 centímetros. Seguindo esta linha, eles descobriram que a arca teria 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 de altura. Noé também foi instruído a construir a arca com madeira de gofer, cuja densidade é parecida com a madeira do cipestre, utilizada pelos estudantes para realizar os cálculos. Então, eles chegaram à conclusão que a arca vazia teria um peso de um milhão e duzentos mil quilos. E para flutuar a densidade da embarcação teria que ser menor do que a da água. Então a arca poderia suportar até 51 milhões de quilos, o suficiente para transportar todas as espécies sem afundar. 2º evento: Torre de BabelEm Gênesis 11 vemos a história da Torre de Babel que foi construída pelos descendentes de Noé que queriam eternizar os seus nomes e também tinham intenção de alcançar os céus. Contudo, a soberba deles foi repreendida por Deus e, como castigo, o Senhor confundiu as suas línguas, e essa é a explicação para as várias línguas faladas pelo mundo. Veja o que a Bíblia diz: “No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar. Saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Sinear e ali se fixaram.Disseram uns aos outros: ‘Vamos fazer tijolos e queimá-los bem". Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa.’ Depois disseram: ‘Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra’. O Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. E disse o Senhor: ‘Eles são um só povo e falam uma só língua, e começaram a construir isso. Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer. Venham, desçamos e confundamos a língua que falam, para que não entendam mais uns aos outros’. Assim o Senhor os dispersou dali por toda a terra, e pararam de construir a cidade.” (Gênesis 11:1-8) Em um estudo realizado em uma pedra encontrada na antiga Babilônia, atual Iraque, no século passado, um professor da Universidade de Londres descobriu um desenho de uma grande torre repleta de degraus. Além disso, havia um homem segurando uma lança e usando um chapéu em formato de cone. Abaixo, estava escrito um texto com o nome “zigurate”, que significa “monumento em forma de pirâmide” ou “templo da Babilônia”. A pedra do século 6 antes de Cristo é, para os especialistas, a primeira imagem real da Torre de Babel. A história escrita na rocha é como está na Bíblia. 3º evento: Abertura do Mar VermelhoEssa é uma das histórias bíblicas mais espetaculares e, ao mesmo tempo, mais difícil de imaginar acontecendo em toda a Bíblia. Afinal de contas, estamos falando de milhões de pessoas atravessando um mar sem molhar os pés. No Livro de Êxodo está escrito assim: “Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor afastou o mar e o tornou em terra seca, com um forte vento oriental que soprou toda aquela noite. As águas se dividiram, e os israelitas atravessaram pelo meio do mar em terra seca, tendo uma parede de água à direita e outra à esquerda. Os egípcios os perseguiram, e todos os cavalos, carros de guerra e cavaleiros do faraó foram atrás deles até o meio do mar. No fim da madrugada, do alto da coluna de fogo e de nuvem, o Senhor viu o exército dos egípcios e o pôs em confusão. Fez que as rodas dos seus carros começassem a soltar-se, de forma que tinham dificuldades em conduzi-los. E os egípcios gritaram: ‘Vamos fugir dos israelitas! O Senhor está lutando por eles contra o Egito’. Mas o Senhor disse a Moisés: ‘Estenda a mão sobre o mar para que as águas voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros de guerra e sobre os seus cavaleiros’. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e ao raiar do dia o mar voltou ao seu lugar. Quando os egípcios estavam fugindo, foram de encontro às águas, e o Senhor os lançou ao mar. As águas voltaram e encobriram os seus carros de guerra e os seus cavaleiros, todo o exército do faraó que havia perseguido os israelitas mar adentro. Ninguém sobreviveu.” (Êxodo 14:21-28) Um cientista britânico fez uma simulação reconstituindo as localidades mais prováveis da separação das águas do mar Vermelho levando em consideração as alterações do relevo ao longo dos anos. E ele chegou à conclusão de que, para que o povo pudesse cruzar o mar vermelho, o vento precisaria atingir uma velocidade de 95 km por hora criando uma ponte terrestre temporária. Em uma matéria da BBC sobre o assunto, foi lembrado o episódio de um tsunami ocorrido em 1994 nas Filipinas, em que uma testemunha relatou ter visto o mar se abrir. A pessoa disse que o tremor abriu uma grande rachadura no fundo de um lago e a água escorreu como uma cachoeira sendo tragada até aparecer o fundo do lago. Dessa forma o cientista afirmou ser geologicamente possível ocorrer uma abertura no mar. Até aí a ciência está correta. Porém, o que a Bíblia diz é que os israelitas não apenas atravessaram o mar em terra seca, mas havia uma parede de água à direita e outra à esquerda. E algo que também é inexplicável é que o mar se fechou assim que os israelitas atravessaram e Moisés estendeu a mão sobre as águas. 4º evento: Pôncio PilatosPôncio Pilatos foi o governador Romano que ordenou a morte de Jesus. Vamos ler o que está escrito em Mateus 27: “Perguntou Pilatos: ‘Que farei então com Jesus, chamado Cristo?’ Todos responderam: ‘Crucifica-o!’ ‘Por quê? Que crime ele cometeu?’, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: ‘Crucifica-o!’ Quando Pilatos percebeu que não estava obtendo nenhum resultado, mas, pelo contrário, estava se iniciando um tumulto, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: ‘Estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês". (Mateus 27:22-24) Em 1961, um grupo de arqueólogos descobriram na cidade de Cesareia Marítima, uma cidade do antigo Império Romano localizada no litoral de Israel, um fragmento de pedra calcária na qual foi gravada uma inscrição com o nome de Pôncio Pilatos. A placa de 82 centímetros de largura tem 68 centímetros de altura. Nela estava escrito o seguinte: “Pôncio Pilatos, prefeito da Judeia, dedicou ao povo de Cesareia um templo em honra a Tibério”. Tibério foi imperador durante os anos 14 e 37 depois de Cristo e teve o seu nome citado na Bíblia pelo apóstolo Lucas. Leia comigo: “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia; Herodes, tetrarca da Galiléia; seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites; e Lisânias, tetrarca de Abilene; Anás e Caifás exerciam o sumo sacerdócio. Foi nesse ano que veio a palavra do Senhor a João, filho de Zacarias, no deserto.” (Lucas 3:1,2) A pedra está exposta no Museu de Israel, localizado na cidade de Jerusalém. 5º evento: Cruz de JesusNa verdade, esse último fato não é científico, mas é muito curioso e importante. Todo mundo sabe que Jesus morreu na cruz, mas uma coisa que pouca gente sabe é que toda a cruz era feita sob medida para a pessoa que iria morrer nela. Antes de Jesus ser crucificado, Ele foi colocado ao lado de Barrabás para ser julgado pelo povo, que poderia libertar um dos dois. Então, os judeus decidiram mandar Jesus para a morte e libertar um assassino cruel. E a Bíblia diz que, ao ser pregado na cruz, Jesus teve um de seus braços deslocados pelos soldados romanos. E isso aconteceu porque aquela peça de madeira era muito grande, pois havia sido feita sob medida para Barrabás, que era mais alto que Cristo. E a curiosidade fica ainda maior quando descobrimos que o significado do nome de Barrabás no hebraico significa “Filho de Abba”, ou seja, “filho do pai”. E se formos parar para pensar, quem são os filhos de Deus Pai? Você e eu! Ou seja, aquela cruz não era para Jesus, mas sim para nós. Ela tinha a nossa medida, não a do Senhor. Mesmo assim, como disse o profeta Isaías: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” (Isaías 53:4,5) Quer prova de amor maior do que essa? Autor: Pastor Antonio Junior. |
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