18 novembro 2018

Moisés e a lei do sacrifício O líder deve abrir mão para avançar (Êx 3.1—4.13)


Muitos líderes querem subir pela escada corporativa, esperando que liberdade e poder
estejam à espera no topo.Não se dão de conta que a liderança realmente requer sacrifício.
Líderes que desejam decolar devem fazer mais do que um corte ocasional; devem abrir
mão dos seus direitos. Isso é verdade para cada líder independentemente de sua profissão. Fale
com qualquer líder e descobrirá que ele fez repetidos sacrifícios. Quanto mais alto esse líder
chegou, maiores os sacrifícios geralmente feitos. Líderes eficientes sacrificam muito do que é
bom a fim de se dedicarem ao que é melhor.
A liderança exige constante sacrifício. É um processo contínuo, não um pagamento de
parcela única. As circunstâncias podem variar de pessoa para pessoa, mas o princípio não muda:
liderança significa sacrifício.
Que preço você está disposto a pagar para tornar-se um líder mais eficiente? Muitos
líderes se ocupam tanto em perseguir a sua visão como em reanimar as pessoas que refletem
pouco sobre isso. Mas a liderança sempre requer sacrifício. Ninguém alcança sucesso sem ele.
Como Moisés foi capaz de abrir mão de tanta coisa e fazer tão grandes sacrifícios sem
ficar amargurado ou magoado com Deus? E o que o tornou disposto a voltar ao Egito como
servo de Deus depois que usufruiu do melhor que o país podia lhe oferecer? Uma rápida olhada
na vida de Moisés mostra como Deus o modelou em um líder eficiente:
1. Moisés ficava sozinho com Deus.
Se Moisés tivesse permanecido no Egito, ele teria dado ouvidos a Deus quando este o
chamou? Quem sabe? Mas o exílio de Moisés em Midiã lhe proporcionou 40 anos de tempo para
reflexão. Quando Deus, finalmente, lhe apareceu na sarça ardente, Moisés havia crescido o
suficiente para ouvir a voz de Deus.
Líderes de nossos dias reservam pouco tempo para ficarem sozinhos com Deus. A
maioria parece sempre em movimento e raramente se recolhe consigo. Se nessa descrição você
se enquadra, mude os seus hábitos e reserve algum tempo para estar a sós com Deus. Não force
Deus a enviá-lo para o deserto a fim de obter sua atenção.
2. Moisés foi honesto com Deus.
Na ocasião em que Moisés se encontrou com Deus na sarça ardente, nenhum traço da
petulância característica de sua vida no Egito permaneceu. Ele conhecia sua fraqueza. Quando
Deus disse a Moisés que tiraria o seu povo do Egito, o homem purificado respondeu: "Quem sou
eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (Êx 3.11) Somente quando homem de
certa idade, humilde diante de Deus, Moisés pôde ser útil para Deus. O Senhor pode usar você
também se olhar para si honestamente, admitir as suas fraquezas e humilhar-se perante Deus.
3. Moisés estava sedento de Deus.
O que faz com que uma pessoa realmente esteja sedenta de Deus? Isso difere de pessoa
para pessoa. Alguns desejam conhecer Deus desde a infância. Uma tragédia pessoal pode
reordenar as prioridades de outros. E alguns nunca se voltarão para Deus. No caso de Moisés,
foram necessárias quatro décadas no deserto.
Moisés poderia ter entregue todas as esperanças de fazer alguma coisa com a sua vida que
valesse a pena antes que Deus finalmente falasse com ele? Provavelmente, não. Uma pessoa não
pode ser determinantemente autoconfiante e sedenta de Deus ao mesmo tempo.
4. Moisés foi quebrado por Deus.
Deus não forçou a si ou a sua vontade sobre Moisés. Deus esperou até que Moisés
voluntariamente, fosse a ele: "Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da
sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui!" (Êx 3.4) Quando Moisés
voltou-se a Deus, ele pôde ser quebrado.
Quebrantamento envolve duas coisas: remover o orgulho e a autoconfiança
inconvenientes e construir confiança saudável em Deus. Deus domou a autoconfiança e o
orgulho de Moisés no deserto, mas, para criar confiança, Deus teve de quebrar os temores
daquele homem. Moisés lidou com diferentes tipos de temores no seu encontro com Deus:
Temores em relação a si.
Moisés duvidou do seu próprio valor (Êx 3.11). Deus respondeu assegurando Moisés do seu
propósito.
Temores em relação a Deus.
Moisés temeu quem Deus poderia ser. Quis saber o nome e o caráter dele (Êx 3.13). Deus
respondeu surpreendendo Moisés com a sua presença.
Temores em relação a outros.
Moisés preocupou-se com a questão de como o povo de Deus responderia (Êx 4.1); eles já não o
haviam rejeitado? Deus respondeu demonstrando o seu poder e comprometimento. Temores em
relação à sua habilidade. Moisés duvidou de si mesmo, tanto do seu discurso (Êx 4.10) quanto de
sua habilidade (Êx 4.13). Deus respondeu providenciando um companheiro, seu irmão, Arão.
Uma vez quebrada a sua teimosia, vencidos os seus temores e seu propósito reafirmado,
Moisés, finalmente, colocou-se nas mãos de Deus.
A vida é repleta de trocas, mas você somente pode lucrar se tem algo para sacrificar.
Moisés teve de sacrificar o seu status e as suas posses materiais a fim de ser preparado para o seu
propósito de vida. E, então, para cumpri-lo, novamente teve de sacrificar. Na segunda vez, ele
abandonou a segurança do anonimato no deserto para voltar ao lar de sua infância.
Se você deseja liderar, se espera encontrar e cumprir o propósito para o qual Deus o criou, então
deve ter algo para dar. Continue crescendo e construindo as suas virtudes pessoais e segure
firmemente as coisas que Deus lhe deu. E iembre-se: pode ser necessário que sacrifique essas
coisas a qualquer momento para atender ao chamado de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário