08 maio 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 07 May 2015 10:39 AM PDT


Tema:  A FÉ  

Assunto: O CHAMADO DE ABRAÃO 

Texto fundamental: HEBREUS 11.8

EM HEBREUS 11.8 A FÉ  É ASSOCIADA À OBEDIÊNCIA A DEUS .
COMENTAR OS ASPECTOS PROFÉTICOS DESSA OBEDIÊNCIA EM GÊNESIS 12.1, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

"… SAI-TE DA TUA TERRA…"
"… DA TUA PARENTELA…"

"… PARA A TERRA QUE EU TE MOSTRAREI".

O chamado de Abraão, podemos compará-lo com o nosso encontro com o Senhor Jesus, pois quando o escritor do livro de Hebreus menciona os heróis da fé, ele tem como objetivo selar o velho testamento com o evangelho. "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros... Hebreus 10:1".

Deus dá a Abraão duas ordenanças, e uma promessa-
O Senhor Jesus nos convida também para abrir mão de duas coisas, sendo elas; o que está dentro(CORAÇÃO) de nós e o que está fora(MATERIALISMO) de nós.

Sai-te da tua terra

Sair da nossa terra, é renunciar tudo que a terra implantou, exemplo:

A natureza humana é dependente daquilo que está na terra, isto é, Abrão não mais dependeria de si próprio, a herança do seu pai não teria mais valor.

Jesus nos deu tudo, e continua nos abençoando, não mais dependemos de nós mesmos.


Da tua parentela

Agora o Senhor dá a segunda ordenança que nada mais é que separar-se do seu próprio sangue, o interior de Abrão também teria que está voltado para o Senhor.

O encontro do Senhor Jesus com o homem, a transformação é interna e externa como o salmista relata:"Aquele que é limpo de mãos (Exterior) e puro de coração (Interior)Salmos 24:4"

Para a terra que te mostrarei

Interessante, Deus pede a Abrão duas coisas, e promete uma, que estaria bem longe de se cumprir.

Parece loucura a posição de Abrão. No primeiro momento a fé é improvável, mas não impossível.

João teve o privilégio de ver a terra prometida, mas Abrão não. O que nos dá a entender é que a promessa está para se cumprir, logo estaremos nas mansões celestiais!



Posted: 07 May 2015 07:46 AM PDT


"E fez Josafá navios de Tarsis, para irem a Ofir por causa do ouro, porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber." I Reis 22:49

INTRODUÇÃO:

A Bíblia é um livro que possui muitos símbolos e Deus usa esses símbolos para trazer ensinamentos àqueles que vêem a Bíblia como a Sua Palavra e procuram viver segundo os seus princípios.

Na Palavra, o ouro simboliza poder, riqueza, preciosidade. Deus deseja manifestar o Seu poder na vida do homem. Ele deseja que o homem desfrute das riquezas espirituais que Ele tem a revelar ao coração daquele que O busca. Lemos no livro de Provérbios que a bênção do Senhor é que enriquece. (Pv. 10:22)

Ofir era um lugar onde havia ouro em abundância e de excelente qualidade. Ofir simboliza a presença de Deus, lugar onde encontramos coisas preciosas para a nossa vida espiritual.

Buscar ouro em Ofir não era tarefa simples. A primeira dificuldade era uma viagem de três anos ida e volta partindo de Israel. Para se adquirir intimidade com Deus, ter experiências profundas, não é da noite para o dia, não consiste em um ato, é um processo. Requer muita busca, desprendimento e santificação.

DESENVOLVIMENTO:

Para chegar a Ofir existiam basicamente dois caminhos saindo de Israel: o primeiro era passando pelo Mar Mediterrâneo (Grande Mar). Era necessário deixar este mar e entrar no Mar Vermelho. O segundo caminho era pelo deserto ao sul do Mar Morto embarcando no Golfo de Acaba no Mar Morto. Os dois caminhos mostram que a primeira coisa a se fazer para ir a Ofir é o Grande Mar ou deixar o deserto e entrar no Mar Vermelho, mostrando que para se chegar à presença de Deus é necessário deixar o mundo, o pecado (Grande Mar ou o deserto). É essencial entrar no Mar Vermelho que apronta para o sacrifício de Jesus. Precisa-se nascer de novo, deixar as coisas dessa vida e ser remido pelo sangue de Jesus derramado na cruz, para que o homem tenha acesso à presença de Deus (Ofir). Em Efésios 2:13 lemos: "Vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto".

O texto mostra que Josafá desejava ir a Ofir buscar ouro, porém seus navios afundavam em um ponto chamado Eziom-Geber, é nesse ponto que a Obra de Deus tem afundado na vida de muitos crentes, pois esse nome significa espinha dorsal do homem, estrutura do homem. Muitos crentes não estão chegando a Ofir, não estão alcançando bênçãos espirituais, não estão experimentando o poder de Deus porque estão dando lugar em suas vidas àquilo que é humano, às coisas do homem.

Eziom-Geber é a razão que tem feito muitos crentes afundarem. Tentam colocar lógica naquilo que é espiritual, questionam, discordam das coisas que Deus tem feito ou orientado. A Bíblia diz que as coisas de Deus são entendidas pela mente, pois elas se discernem espiritualmente. (I CO. 3:14)

Eziom-Geber é o coração que tem norteado a vida e as decisões de muitos crentes que agem por sentimento, que guardam rancores e mágoas, mas a Palavra diz que enganoso é o coração do homem. (Jr. 17:9)

Eziom-Geber (espinha dorsal do homem) é tudo que é carnal, humano. Foi nesse ponto que os navios de Josafá quebraram. É nesse ponto que a Obra de Deus tem estagnado na vida de muitos crentes, conseqüentemente não alcançam as bênçãos preciosas que Deus tem para dar.

Os servos do rei Salomão buscavam ouro em Ofir (II Cr. 8:18). Salomão é tipo do Espírito Santo de Deus que está derramando bênçãos gloriosas sobre a vida daqueles que estão debaixo do seu governo, daqueles que estão vencendo os limites homem e indo diariamente a presença de Deus.

CONCLUSÃO:



Salvação é uma vida de intimidade com o Senhor. Onde ao longo da caminhada vamos desfrutando do poder de Deus em nossas vidas.
Posted: 07 May 2015 05:35 AM PDT


Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Salmos 91:1

Confessamos que o ministério do Senhor Jesus é gritante em todo o período veterotestamentário [1]é óbvio que só enxergamos com as lentes da revelação, pois o homem em sua razão é cego, mas a igreja que nesta última ora tem se colocado como um CORPO VIVO, e não mais uma denominação, tem discernido o momento em que estamos vivendo.
 Sempre existiu movimentos que negam a existência do Senhor Jesus no velho testamento, é natural, se o Pai através do Espírito não revelar ao homem, certamente ele continuará viver da velhice da letra.

VELHO TESTAMENTO

"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. Jeremias 33:3"
NOVO TESTAMENTO

"Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. Lucas 10:21"

Vejamos que nosso Deus continua o mesmo!

Voltando ao texto, percebemos que todo este versículo é a resposta que o homem em sua trajetória sempre esperou, vejamos:

HABITAÇÃO=  Presença de Deus
ESCONDERIJO= Nos momentos de Guerras e Provas
ESTÁ Á SOMBRA DE ALGUÉM= Consolo, Defesa
DESCANSO= Paz Interior

Quando Jesus inicia seu ministério traz consigo estes atributos;

Aquele

O Senhor Deus apontava profeticamente o convite do Senhor Jesus a todo homem, sem fazer acepção de pessoas "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. João 6:37"

Independente de sua situação o Senhor te faz este convite!

Que Habita

O chamado que o Senhor Jesus faz ao homem, não é por um período breve, nem mesmo as experiências terão limites, pois Ele diz: "E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23"

Aquele que faz da presença de Deus morada, a salvação é dinâmica!

No Esconderijo do Altíssimo

É natural o homem se esconder de si mesmo, em coisas vãs, esconderijo é para quem está em guerra, e a maior guerra que o homem trava, é com a sua própria mente, mas para isso o Senhor disse: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. João 15:5"
O mundo está em trevas, mas nos resta um escape!

À Sombra do Onipotente Descansará

Está aqui o âmago do ministério do Senhor Jesus.
O Senhor nos prometeu um descanso quando disse: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29"

Mas para que isso viesse acontecer, Ele o Onipotente Filho de Deus teve que nos colocar à sombra dELe, na crus do calvário; Ele tomou sobre si toda a nossa culpa, e a morte que estava destinada a nós, Ele nos escondeu na sua sombra de Graça e Misericórdia! Aleluias!
Onipotente, porque não havia ninguém que poderia vencer a morte, e ao terceiro dia ressuscitar. 

Jesus está as portas!


[1] Relativo aos livros da Bíblia que correspondem ao Antigo Testamento (ex.: narrativa veterotestamentária, texto veterotestamentário). = VETERITESTAMENTÁRIO
 É uma palavra constituída por vetero- (do latim vetus, vetĕris, «velho») e pelo adjectivo/adjetivo testamentário, «relativo a testamento». 
Posted: 06 May 2015 09:00 PM PDT

A sua alma é imortal. Ela jamais morrerá. Mas ao separar-se de seu
corpo, dois destinos haverá para ela: o CÉU (a eternidade com Deus a
felicidade eterna) ou a eternidade sem Deus (o sofrimento eterno).
E há apenas uma pessoa neste mundo capaz de escolher o lugar para onde você irá viver eternamente.

Você dirá que essa pessoa é Deus, mas Deus diz em Sua Palavra, a Bíblia.

Sagrada, que esta pessoa é você. Só você pode escolher ou determinar o destino eterno da sua alma. Você poderá, se quiser, escolher agora o céu, mas se achar que pode deixar o assunto para outra hora, já terá escolhido a eternidade sem Deus. Se você morrer agora, irá para lá, para todo o sempre.

Não morrendo agora, estará andando para a eternidade sem Deus.
Certamente você quer o Céu. E para que você tenha certeza de que vai desfrutar do Céu, o que deve fazer é:

* Reconhecer-se pecador. Deus diz: "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". (Rom 3:23)

*Reconhecer que você não pode entrar no Céu por seus esforços próprios.

(Efésio 2:8 e 9)* Crer que somente Jesus Cristo pode levar você ao Céu.
Jesus diz em João 14:6 "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim". Jesus não disse um dos caminhos, mas o caminho
.
* Aceitar Jesus Cristo como seu único Salvador. "Crê no Senhor Jesus e serás salvo". (Atos 16:31)

Mas dirão alguns: Sou jovem e deixarei isto para depois. Gostaríamos de dizer duas coisas:

* Não precisa ser velho para estar próximo da eternidade.

* As profecias da Bíblia dizem que Jesus voltará novamente; e estas
profecias se cumprem nos nossos dias. Como estará a sua vida naquele dia?

Pense nisto. Pois o único meio de alcançar esta benção é Jesus. "Eis que venho sem demora" (Apocalipse 22:7)

Mas se você não quer escolher o Céu, saiba que está caminhando para a eternidade sem Deus, debaixo da ira de Deus. "…porém o que não crê no filho (Jesus) a ira de Deus sobre ele permanece". (João 3:36b)



 Fonte: Aqui

Wallace Oliveira Cruz

Posted: 06 May 2015 08:00 PM PDT




  • Reino Unido Após o reinado de vários reis, tanto em Judá como em Israel, lemos nos livros de Reis e Crônicas: da descendência de Davi reinaram 21 reis durante 514 anos, seis meses e 10 dias. Exceto Saul, que foi o primeiro rei e que governou por 20 anos. No quarto ano do reinado de Jeoaquim (II Cr 36.5), Nabucodonosor se tornou rei da Babilônia, e com grande exército foi contra Neco, rei do Egito, que dominava toda a Síria. O rei da Babilônia passou o Eufrates, e tomou toda a Síria, e Pelúsia, exceto Judá. O profeta Jeremias inutilmente avisava todo o povo, a cada dia, que não alimentassem esperanças em relação ao Egito. Contudo as profecias foram desprezadas, e Nabucodonosor acabou levando cativos os principais homens e mulheres de Israel, três mil ao todo, até mesmo o profeta Ezequiel, que ainda era bem jovem. Levou também com ele todos os utensílios da casa do Senhor.
    br> Com a conquista do reino de Israel, as dez tribos que habitavam na área ficaram em cativeiro. Com base neste evento datamos "As dez tribos perdidas de Israel". Há muita especulação quanto ao destino destes presos. Alguns estudiosos acreditam que esses judeus terminaram em lugares distantes e exóticos, como o Afeganistão, Paquistão e a Etiópia, baseando tais conclusões em evidências de vestígios da lei e costumes judaicos em certas tribos. Israel foi conquistado pelos assírios, mas não Judá, o reino do sul, então liderado pelo rei Ezequias.

    Jerusalém havia se estendido pelo vale de Gei ao monte oeste, no Monte Sião. Esta expansão urbana levou Ezequias a construir uma nova muralha de defesa em torno da área (hoje conhecido como o lado judeu da cidade antiga de Jerusalém) e a simultaneamente cavar um túnel para trazer águas mais para dentro de Gichon e atingir a parte nova da cidade. Pode-se ver hoje um segmento do muro de Ezequias no lado judeu de Jerusalém, e caminhar pelo túnel de Ezequias - 2.500 anos depois! Nos livros de Reis e Crônicas, na Bíblia, aprendemos que os esforços de Ezequias foram bem-sucedidos. Os assírios jamais capturaram Jerusalém. A cidade continuou como a capital da Judéia até a invasão dos babilônicos.

    922 A C
    Reino dividido
    722 A C
    Israel conquistado pela Assíria
    722 A C
    O túnel de Ezequias
  • O Túnio de ezequias
    Conhecido como o "Rei Virtuoso", Ezequias sucedeu a Acaz na idade de 25 anos e reinou durante 29 anos. Fortalecido pelas vitórias sobre os filisteus (II Reis 18.8), ele se preparou para sacudir o odioso jugo da Assíria. Sua preparação consistia, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra (II Rs 20.20; II Cr 32.5).

    Dados do "Túnel de Ezequias"
    533 m./ 1749 pés sob a terra.
    320 m./ 1056 pés de superfície.
    Altura: 1.1-3-4 m (3.6 pés - 11.22 pés).
    Largura: 0.58-0.65 m de largura (1 ¾ -2 pés). Profundidade: 52 m/ 170 pés do topo do morro. Gradiente: 7 pés.
    Tempo de construção: 7-9 meses.

    Dois times de trabalhadores braçais, trabalhando simultaneamente, um começando no norte, no vale Kidron, e um no sul, em HaGai.

    "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros, que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Porquanto aqueles que nos levaram cativos , nos pediam uma canção; e os que nos destruíam, que os alegrássemos dizendo: cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha? Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha desta de sua destreza. Apegue-se a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria" Sl 137.1-6.

    Durante esse período o povo judeu se tornou displicente para com suas leis. Tornaram-se corruptos e descuidados com respeito à justiça social, ao amor e à prática dos rituais. O profeta Jeremias os preveniu seriamente sobre a catástrofe que estava por acontecer, caso não melhorassem. Nabucodonosor enviou o general do seu exército e ordenou que se queimassem todos os pilares do Templo de Salomão, e todo o palácio real; que a cidade de Jerusalém fosse transformada em poeira; e todo o povo fosse levado cativo para a Babilônia. O templo de Salomão foi queimado quatrocentos e setenta anos após a sua construção. Isso aconteceu 1062 anos depois da saída do povo do Egito, com Moisés. Nabucodonosor reinou 43 anos e seu império foi um dos maiores do mundo. Jeremias profetizou não apenas o retorno dos judeus do cativeiro de Babilônia, e isso debaixo dos medos e persas, como também a reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém, inclusive.

    "Assim diz o Senhor: uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo: Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem. Assim diz o Senhor: reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos: porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo. E há esperanças no derradeiro fim para os teus descendentes, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os teus termos" Jr 31.15-17.
  • O retorno
    Novamente a direção da história judia foi alterada pelas marés das conquistas mundiais. A Babilônia fora dominada pela força dos persas, sob Ciro, o Grande, cuja política oficial com relação às nações que haviam sido conquistadas era totalmente diferente da de Nabucodonosor. No primeiro ano do reinado de Ciro, setenta anos depois dos judeus haverem sido removidos para Babilônia, Ciro anunciou que os povos que haviam sido capturados poderiam deixar Babilônia e retornar à sua terra de origem. Nessa época, no entanto, muitos judeus babilônios haviam prosperado, e assimilado a cultura e a civilização de seus anfitriões. Aprenderam a linguagem local (aramaico), freqüentavam sinagogas, envolveram-se nos negócios, na cultura e na política. Apesar de Jerusalém ser muito sagrada, e da grande oportunidade oferecida por Ciro, o Grande, a maioria dos judeus preferiu permanecer na Babilônia.

    586 A C 
    Primeiro Templo destruído
    536 A C 
    Retorno do exílio Ester / Purim

    A essa altura, Esdras e Neemias foram usados por Deus para levar o povo de volta a Jerusalém. Esdras era um excelente mestre da Torá; levou grandes grupos de judeus a Jerusalém e Judá e fundou escolas onda a Torá era ensinada. Neemias proveu o tino comercial necessário para orquestrar a construção complexa do Segundo Templo. Estes dois líderes deixaram registros fascinantes de seus trabalhos nos livros da Bíblia que levam seus nomes. O segundo Templo, construído anos antes, foi dedicado numa cerimônia gloriosa dirigida por Esdras e Neemias, e assim o culto foi restabelecido no Monte Moriá. Os muros de Jerusalém foram reconstruídos e a cidade reconquistou seu lugar como capital judia.

    "Então lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada, e que suas portas tem sido queimadas a fogo: vinde pois e reedifiquemos o muro de Jerusalém, e não estejamos mais em opróbrio" Ne 2.17.
    516 A.C
    Segundo Templo
    440 A.C
    Esdras Neemias
  • Helenização
    Helenização é a palavra usada para descrever a assimilação da cultura dos países pela cultura grega. Alexandre, o Grande, após ter vencido Dario, se tornou amigo dos judeus; considerou a profecia de Daniel, que afirmava que um dos gregos destruiria o império persa, e este seria ele. Deixou seus exércitos nas vizinhanças de Jerusalém. Alexandre conquistou não só o reino persa, mas todos os territórios que faziam parte do Império Persa. Incluía Mesopotâmia e Egito, Samaria e Judá. Por onde estendesse suas conquistas, ele pretendia que fossem centros de civilizações gregas. Eram estabelecidas por gregos, administradas por gregos e defendidas por gregos. A cidade egípcia se tornou a do seu próprio nome, "Alexandria". Era talvez a maior delas no seu Império. A cultura que compartilhavam era helenista, Hellas, o nome grego para sua terra natal. Depois que Alexandre o Grande conquistou o Império Persa, o impacto da cultura grega se espalhou pelas províncias. Judá não foi poupada.

    Duzentos anos de cultura grega deixaram forte impressão na vida judia em Jerusalém. Muita gente pobre e rica foi afetada pelas idéias e práticas gregas, e quando os sacerdotes que trabalhavam no Templo se helenizaram também, a situação ficou perfeita para a revolta daqueles que não aceitaram essa mudança cultural. Foi tamanha a influência grega sobre o povo judeu, que o Novo Testamento foi escrito em grego. Alguns historiadores consideram este fato importante para a divulgação do evangelho, já que facilitou o crescimento posterior da Igreja Primitiva, pois todos falavam grego. O rei Antiochus Epiphanes, procurando exercer seu poder sobre a vida cultural e civil, decretou o fim do estudo e da obediência da Torá.

    Judá Macabeu, que escreveu o livro dos Macabeus, liderou a revolta que permitiu à população judia voltar à vida segundo suas tradições. O período de influência helenista na Palestina, que começou com Alexandre, o Grande, 332 a C., mostra que apesar da revolta de muitos ultra-ortodoxos contra esta absorção de cultura do povo judeu, principalmente escrita no livro de Macabeus, teve um saldo positivo, até mesmo na divulgação da Palavra de Deus. Mesmo na época de Jesus o helenismo era uma força na Palestina, e o foi por três séculos. A importância das idéias gregas, costumes, métodos de administração, a grande expansão de construção de casas no estilo helenista, tudo isso afetou a vida dos habitantes ricos da Palestina, a aristocracia da capital de Judá, e Jerusalém. Judeus falavam grego, e termos gregos entraram no seu vocabulário diário. Havia em Judá muitas colônias gregas, e muitos gregos se converteram ao judaísmo.

    332 A C
    Alexandre / Helenização
    167 A C
    Revolta Macabeana


    A Menorah de sete ramificações (conhecido como candelabro) ocupava uma posição central no Templo. Após a revolta, os macabeus rededicaram o templo e reacenderam a Menorah, fato esse que não acontecia desde há muito, pois fora extinto durante o culto pagão. A pequena jarra de óleo puro que encontraram, suficiente para um único dia, queimou durante sete dias. Para comemorar esse milagre a Menorah usada em Chanukah tem oito ramificações. Os líderes hasmoneanos que seguiam a Judá e sua família desenvolveram e refortificaram a Jerusalém.

    Durante esses anos os cargos do rei e do sumo sacerdote foram consolidados numa única função da monarquia reinante.Com o passar do tempo a visão macabeana de um país independente se esvaiu, em face do tumulto político existente. Roma, que era o poder em crescimento no Mediterrâneo, conquistou a Grécia e logo depois Jerusalém, no ano 63 a C., acabando com a independência política. Os hasmoneanos continuaram a reinar, sob a proteção de Roma, até 37 a C. A Menorah é o símbolo do estado moderno de Israel. Durante o Segundo período do Templo, os muros da cidade de Jerusalém se expandiram até sua máxima circunferência conhecida na história, na era de Esdras e Macabeu, Judá Macabeu e Herodes o Grande. Era o tempo de reconstruir o Templo, a cidadela perto da Porta de Jafa, e um calidoscópio de outras estruturas, semelhantes às que uma pessoa encontraria em qualquer cidade greco-romana contemporânea. Jerusalém assumira a aparência de uma grande cidade helenística, embora com alma judia.

    162 A C
    Rededicação do Templo
    (Chanucat Beit Hamikdash)
    141 A C
    Dinastia Hasmoniana
  • HERODES
    Herodes, nomeado pelos romanos, foi Procurador da Judéia de 37 a C. a 4 d C. Tinha a fama duvidosa de ter sido o líder menos popular da história judia. Diz-se que era judeu por religião. Sua família veio da Iduméia, região no sul de Judá. Tinha geralmente o cuidado de não ofender as leis judaicas, como por exemplo: pelo fato de não permitir que suas moedas apresentassem efígie romana, e não ser permitido colocar nos prédios em Jerusalém símbolo algum da ocupação Romana. Reconstruiu o Templo - no estilo helenista, evidentemente - mas tão somente os sacerdotes judeus tinham a permissão para tomar parte na sua reconstrução.141 A C Dinastia

    141-37 A C
    Dinastia Hasmoniana
    37 A C
    Herodes torna-se procurador da Judéia
    19 A C
    Herodes reconstrói Templo
    4 A C
    Morte de Herodes
    4 A C - 4 D C
    Nascimento de Jesus


    "E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros: e concorrerão a ele todas as nações. E virão muitos povos e dirão: vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas usas veredas; porque de Sião sairá a lei e a palavra do Senhor de Jerusalém. E ele exercerá o seu juízo sobre as gentes, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices: não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear" Is 2.2-4 4 A C

    Primeiro período do TemploRetorno a JerusalémDinastia HasmonianaReinado de HerodesProterorado Romano
    Destruição do Templo
    586 A C
    Reconstrução do Templo
    516 A C
    Revolta Macabeana
    167 A C
    Expansão do Monte do Templo - renovação do Templo
    19 A C
    Destruição do Templo
    70 D C
    Exílio na BabilôniaEsdras e NeemiasRetorno da AdoraçãoJornada para os Festivais em JerusalémSegundo Exílio
    Desejo de voltar a JerusalémNova ênfase na lei e no ritualPeríodo de expansão de terra e religiãoSeparação do rei e do povo - origem dos zelotesAno novo em Jerusalém
  • Como o segundo templo foi reconstruido
    O Templo foi bem maior que o anterior, o que a princípio não agradou aos judeus. Contudo Herodes os convenceu de que seria bem mais bonito. No seu lado oeste havia quatro portões: o primeiro levava ao Palácio real por uma passagem pelo vale intermediário; o segundo e o terceiro conduziam aos subúrbios da cidade; o último ia dar em outra cidade.

    Iniciador: Herodes
    Arquitetos: artesãos romanos
    Mão-de-obra: população local - 10.000 homens.
    Tempo de construção: aproximadamente 10 anos.
    Apoio: 1.000 vagões.
    Renovação do próprio Templo: 18 meses.
    Mão-de-obra para o mesmo Templo: sacerdotes.
    O Monte do Templo: 40 acres.
    Altura: canto sudeste 48 m do leito da rocha (158 pés).
    Muro oeste: 485 m (1.600 pés).
    Muro Norte: 313 m (1.033 pés).
    Muro sul: 280 m (924 pés).
    Muro leste: 470 m (1.550 pés).
    Pedras: Calcário local talhados no norte da cidade. Acabamento com estrutura e centro liso "saliente".
    Altura: 1.3 m - 1.85 m de altura (3.3-6 pés).
    Comprimento médio: 1m - 10m (3 pés - 30 pés).
    Peso médio: 1-40 toneladas.
    Maior pedra: 12.5 m de comprimento (41 pés), 5 m de grossura, 400 toneladas.
  • Dominação Romana
    Existe pouca informação quanto a Jerusalém durante os primeiros anos da ocupação romana, exceto o fato de os judeus terem, ocasionalmente, permissão para orar entre os escombros do Monte do Templo. No ano de 132 d C., o imperador Adriano anunciou seus planos para a reconstrução da cidade, mudando seu nome para Aelia Capitolina. A comunidade judia, sob a liderança de Bar Kochba e Rabi Akiva, deu início à malfadada revolta judia contra Roma. Após um período de conflito, Bar Kochba e seus seguidores foram derrotados e Adriano retornou a seu plano de construir a nova cidade romana. A rua principal, Cardo, com barracas de mercado, começava no Portão Damascus, indo até a estrada leste-oeste, chamada Decamanus. O fórum e a quadra abrigavam divindades romanas. A população judia, proibida até mesmo de visitar o interior dos muros de Jerusalém, estabeleceu novas fortalezas em Yavneh e na Galiléia. Os romanos tentaram apagar a rebelde nação judia do mapa. Mudaram o nome oficial da região, de Judéia para Palestina, que lembrava as tribos filistéias expulsas fazia muito tempo. É claro que o povo judeu nunca aceitou a tentativa romana de erradicar seu nome do mapa, sempre chamando a região de Eretz Israel. Quando Julius César foi assassinado, em 44 a C., Octavius, de 19 anos, neto da irmã de Julius César, foi rapidamente da Grécia para Roma, a fim de reivindicar sua herança como cabeça do Império Romano.

    Depois de algumas batalhas ele passou a reinar, e reinou durante 45 anos. O suicídio de Marco Antonio e Cleópatra, rainha do Egito, deixou Octavius em ótima posição no domínio Romano. Deram-lhe o título de honra de Augustus. Foi nesse período que Jesus nasceu e cresceu numa das províncias romanas, tempo esse que foi como uma era de ouro. Augustus restituiu ao Senado Romano alguma dignidade, da que lhe fora roubada por Julius César. Tentou trazer de volta a antiga religião romana, reconstruindo templos e revivendo rituais antigos. Esforçou-se por soerguer os padrões morais da família. A literatura e a arte floresceram. Ovídio (Ars Amoris), Virgílio e Horácio escreveram sobre essas virtudes levantadas por Augustus. Após sua morte, em 14 d C., seu filho adotivo, Tibério, o sucedeu.

    Depois veio Gaio, conhecido como Calígula, em 41 d C., a seguir Cláudio e finalmente Nero. Mesmo após o incêndio que deixou ilesas tão somente quatro regiões da cidade, ele construiu a Domus Aurea, um vasto complexo de edifícios, com cerca de 125 acres. Nero suicidou-se em 68 d C., após uma revolta no seu exército. Foi nesse tempo que os apóstolos Pedro e Paulo atuaram.
    "Como se acha solitária aquela cidade, dantes tão populosa! Tornou-se como viúva; a que foi grande entre as nações, e princesa entre as províncias, tornou-se tributária!" Lm 1.1

    4 D CMorte de Herodes70 D CDestruição do Templo132-135 D C Revolta de Bar Kochba200 D C 
    Judah HaNasi compila o Mishnal
    328 D CConquista Bizantina
  • Período Bizantino
    Constantino, filho de Constantinus e Helena, foi promovido a César sob o reinado de Maximiano, em 293 d. C. Posteriormente, Constantino se casou com Fausta, filha de Maximiano, quando veio a dominar toda a metade do Império, na parte noroeste. A parte leste estava sob o controle de Liticinius. Eles se encontraram em Milão e fizeram um acordo político de liberdade de adoração aos cristãos e restauração de todos os bens confiscados. O edito veio a ser conhecido como o "Edito de Milão", de grande importância para os cristãos, pois estabeleceu o cristianismo como religião oficial do império. Por que Constantino deu esse passo?

    Alguns afirmam que foi por influência de sua mãe Helena; outros, que foi uma ferramenta política, já que Constantino se mostrava muito forte na época. Seguindo a rebelião de Bar Kochba, a presença dos judeus em Jerusalém dependia da boa vontade dos diferentes conquistadores que estariam no comando. Em 326 d. C. o Cristianismo se tornou a religião oficial do então Santo Império Romano. Muitas igrejas foram construídas. A importância de Jerusalém como centro cristão foi temporariamente interrompida pelo Imperador Juliano, que se voltou para a antiga religião grega. Sua ordem de reconstrução do Templo, em 363 d. C., trouxe esperança aos judeus, mas foi eliminada no ano seguinte, ao ser ele morto numa batalha. Nos anos que se seguiram os muros da cidade foram reconstruídos, e um novo programa de reconstrução foi iniciado.

    Uma imagem da cidade é preservada no mapa de Madaba, do século VI. O aspecto que mais chamava a atenção era o Cardo, a rua principal que ligava o Portão de Damasco à área do Portão de Sião. Proeminentemente nessa rota estavam as igrejas do Santo Sepulcro, e a nova igreja, Nea. A área do Monte de Templo permanecia deserta. Os judeus estavam proibidos de visitar este local, tão sagrado. Foi nessa época que surgiu a idéia da Jerusalém Espiritual, para a tão dispersa nação judia. A cidade não poderia ser fisicamente tocada, no entanto judeus pelo mundo afora poderiam sonhar em retornar a Jerusalém e orar diante do Monte do Templo, situado a milhares de milhas.

    Desse período em diante, qualquer casamento testemunharia a centralização de Jerusalém, pois a tradição de o noivo quebrar um copo com o pé significava lembrar a destruição do Templo. A cada Páscoa os judeus culminariam o Cedro tendo esperança para o próximo ano em Jerusalém! Três vezes por dia os judeus olhavam em direção ao leste, quando oravam, voltando o rosto para a terra de Israel, a terra espiritual judia. Quer estivessem em Portugal, no Paquistão, na Pensilvânia, África do Sul, ou Dakota do Sul, oravam por chuva ou tempo seco, de acordo com as necessidades climáticas de Israel. E suplicavam, ansiando pela volta à independência judia em sua terra natal: "Que possamos ver o misericordioso retorno a Sião!"


    328 D C
    Constantina e Helena em Jerusalém
    363 D C 
    Término do Talmude de Jerusalém
    614 D C/b>
    Conquista persa de Jerusalém
    638 D C
    Omar Conquista Jerusalém
  • Conquista Muçulmana
    Logo após a conquista muçulmana, em 638 d. C., o califa Omar veio a Jerusalém e imediatamente iniciou a renovação da cidade, começando com o entulho que sujava o Monte do Templo. De acordo com a tradição local, Omar atirou sua bolsa cheia de moedas de ouro nos escombros que cobriam o Monte Moriá. Os pobres e necessitados cuidavam de limpar o lugar, tendo as moedas como recompensa. Omar rededicou a área como um local de adoração muçulmana. Seu filho Abdel-Malik venerou a memória do pai num memorial construído sobre a rocha da lenda (a pedra da fundação, o local onde Isaque fora oferecido como sacrifício, o ponto onde o Templo tinha permanecido), o Domo da Rocha em 691 d.C.

    Continuando a dinastia, El-Walid construiu a mesquita de Al-Aksa, em 701 d.C., que se tornou o terceiro santuário mais sagrado do Islã. Os muçulmanos chamavam a plataforma do Templo inteiro por um novo nome, Haram el-Shariff (santuário nobre). Esses muçulmanos fizeram muita coisa para melhorar a cidade de Jerusalém: seus muros foram reparados, e a vida em geral retornou à normalidade. A comunidade judia cada vez mais voltou a morar na cidade, construiu sinagogas e centros de estudo.

    Quando o califa Omar visitou Jerusalém, logo após a conquista perguntou aos judeus: Em que parte da cidade vocês gostariam de morar? Eles responderam: Na parte sul. Era o mercado dos judeus. Sua intenção era estar perto do Templo e seus portões, bem como das águas do Siloam, para seus banhos rituais. O emir dos fiéis lhes concedeu isso.

    "A comunidade judia uma vez mais floresceu, e os judeus estavam entre aqueles que guardavam os muros de pedra. Em troca eles foram empregados para limpar a área de Haram, de lixo. Existe também evidência de que outros judeus fizeram o vidro e os pavios para as lamparinas, e que essas eram as ocupações tradicionais dos judeus do século VIII em diante" (Mujir al-Din, História de Jerusalém e Hebrom).

    638 D C 
    Conquista Muçulmana
    750 D C 
    Lei Abbasid
    900 D C
    Estabelecimento do Karaite em Jerusalém
    969 D C 
    Lei Fatimids
    1099 D C 
    Conquista dos Cruzados
  • Reino latino de Jerusalém
    Respondendo ao chamado do Papa para libertar a Terra Santa das mãos dos infiéis, os cruzados sitiaram Jerusalém durante um mês, no verão de 1099. Guiados pelos cavalheiros franceses e alemães, tomaram a cidade pelo Norte. Os muçulmanos e os judeus eram considerados pagãos pelos cruzados cristãos, e eram mortos, caso - na hora - não se tornassem cristãos. Os cruzados restabeleceram Jerusalém como cidade cristã. Mapas desse período retratam-na como centro do mundo. No entanto, nem todos eles estavam entusiasmados com o idealismo da sua missão. Muitos eram desajustados e criminosos, que seguiam os cavaleiros levados pela esperança de ganhar fama, fortuna e aventura. Muitas igrejas e mosteiros foram construídos nos locais que de alguma forma estavam conectados com a vida de Jesus e de seus discípulos. No final do reino dos cruzados em Jerusalém, bairros foram estabelecidos para as comunidades latinas, armênias e sírias, enquanto muçulmanos e judeus, em grande número, eram impedidos de nela viver.


    1099
    Reinado latino em Jerusalém
    1167
    Benjamim de Tudela
    1187/b>
    Salahadin conquista Jerusalém
  • Jerusalém - Centro da Religião
    JUDAÍSMOCRISTIANISMOISLAMISMO
    2000 A C
    Promessa de Deus a Abraão
    30 D C 
    Ministério de Jesus
    632 A C 
    Maomé - Meca - Medina
    1250 A C 
    Moisés / Dez mandamentos / Torá
    135 D C 
    Igreja muda-se Jerusalém para Antioquia
    638 A C
    Omar em Jerusalém
    1200 - 1020 A C
    Período dos juízes
    328 D C
    Conquista Bizantina - construção do santo sepulcro
    691 - 701 D C
    Saladino restaura Islã
    1000 A C
    Primeiro período do Templo
    1099 D C
    Reino latino em Jerusalém
    922 - 587 A C
    Período dos Profetas
    Século 19
    Estabelecimento de igrejas européias
    586 A C
    Destruição do Templo
    540 A C
    Segundo período do Templo
    70 D C 
    Destruição do Segundo Templo - dispersão dos judeus
    Oração -
    Cinco vezes por dia - Caridade e observação dos festivais
    Princípios básicos religiosos:
    Crer em um Deus
    Princípios básicos religiosos:
    Crer em um Deus
    Princípios básicos religiosos:
    Crer em um Deus
    Sábado:
    o dia de descanso - aceitação da Bíblia e escritos proféticos; Talmude
    Domingo:
    o dia de descanso - Novo Testamento sagrado; Jesus como Messias - acreditar na ressurreição
    Sexta-feira:
    dia de descanso Alcorão é seu livro central - Maomé é o profeta de Deus
    Conceito de todo Israel - Um povo observador do Shabbat Kashrut (leis alimentícias) e Brit Milah (circuncisão)Santa Jerusalém - 
    local da última semana de Jesus
    Conceito de Haj -Peregrinação sagrada a Meca. Meca,
    Medina e Jerusalém -Cidades sagradas
  • Retorno dos Mulçumanos
    No ano de 1187, Jerusalém já não estava nas mãos dos cruzados. Os muçulmanos, liderados pelo general árabe Saladino, recapturaram a cidade. Foi quando estes governaram Jerusalém que o rabino Moshe bem Nachman (Nachmanides) se mudou para lá e estabeleceu a sinagoga Ramban, hoje bairro judeu. Uma réplica da carta que ele enviou a seu filho está hoje em exposição na sinagoga Ramban. "Encontramos somente dois judeus, irmãos, tintureiros, uma casa em ruínas com pilares em mármore e um lindo domo que julgamos ser uma sinagoga (...) Fomos á cidade de Sechem para trazer de lá os Pergaminhos da Lei, que antes se encontravam em Jerusalém, e haviam sido roubados pelos tártaros. Construímos uma sinagoga, e nela oraremos". Vieram então os mamelucos, ex-escravos que à força se haviam convertido ao islamismo. Como acontece freqüentemente, eles eram mais zelosos com a identificação de sua religião do que os muçulmanos haviam sido com sua fé. Os mamelucos pouca atenção prestavam às estruturas políticas e de defesa de que Jerusalém necessitava. Em vez disso, construíram edifícios religiosos (madrassas), que demonstravam seu amor pelo Islã. A evidência da bela arquitetura mameluca pode ser vista abundantemente na área do Shuk (bazar, mercado) e no Monte do Templo. Na história dos judeus, 1492 marca sua expulsão da Espanha, pelo Rei Ferdinando e a rainha Isabel, que enviou Colombo à sua famosa missão ao novo mundo. Muitos judeus que foram forçados a deixar o lar foram para Jerusalém.

    O rabino Ovadia de Bartinora (1450-1510) manteve registros de sua viagem por Jerusalém. Ele descreveu uma cena de desolação e pobreza, com as famílias judias estabelecidas na cidade, aparentemente sem meios de sustento material. No entanto de algum modo - talvez por sua força espiritual - os judeus se prenderam tenazmente à vida de sua querida cidade sagrada. O rabino Ovadia também se estabeleceu em Jerusalém, apesar de todos os perigos e dificuldades, e sua liderança carismática inspirou o aliyah (imigração) de muitos judeus, da Espanha e de Portugal (Sephardim).


    1250
    O governo mameluco em Jerusalém
    1267
    Moshe bem Nachman Ramban
    1488
    Rabi Ovadia Bartinora
    1517
    Império Otomano
  • O império otomano
    Muitos governantes estrangeiros conquistaram e perderam Jerusalém. Em 1517 os turcos tomaram posse da cidade, e a Palestina e Jerusalém se tornaram parte do Império Otomano (muçulmano turco).
    Suleiman, o Magnífico, Sultão do Império Otomano, ordenou, em 1538, que os muros de Jerusalém fossem reconstruídos. Com um ponto de vista diferente dos mamelucos, que se dedicavam à construção de estruturas religiosas, Suleiman percebeu que a construção de um muro em torno de Jerusalém criaria uma defesa adequada à sua recente conquista.

    Os engenheiros de Suleiman, na intenção de agradar o sultão e terminar logo o enorme trabalho, deixaram de fora o canto sudeste da antiga cidade - o Monte Sião -, fora dos muros. Em razão de sua displicência, os engenheiros foram decapitados, e enterrados em duas sepulturas no Portão de Jafa.


    1500
    Misticismo centrado em Safad
    1600
    Judeus se estabelecem em Tiberíades
    1625
    1500 Judeus em Jerusalém
    1700
    Imigração Européia


    Os turcos aderiram ao conceito islâmico de considerar os judeus cidadãos de Segunda classe. Eles eram chamados de "Dhima" e só eram tolerados por serem considerados "povo do Livro", compartilhando a crença monoteísta do Islã. Eles não confiavam nos judeus, e os perseguiam, em razão de sua rejeição a Maomé e seus ensinamentos. As sinagogas, por lei, não poderiam ser mais altas que as mesquitas da cidade. Os judeus tinham que usar um emblema especial. Seu testemunho na corte não tinha valor algum, se fosse contra um muçulmano.

    Até hoje existe o status de "Dhima" em alguns países árabes.

    1801
    Vilna Gaone em Jerusalém
    1840
    Gabinete do rabino-chefe estabelecido pelos turcos
    1881
    Eliezer Bem Yehuda, fundador do novo hebraico se estabelece em Jerusalém
    1897
    Primeiro congresso sionista
  • Século 18 em diante
    "Parece que todas as raças e cores e línguas da Terra devem ser representadas entre as catorze mil almas que vivem em Jerusalém. Superabundam trapos, desolação, pobreza e sujeira, sinais e símbolos que indicam a presença de liderança muçulmana, mais do que a própria bandeira". Mark Twain, Os inocentes no exterior.

    Em 1860, os judeus começaram a passar para fora dos muros de Jerusalém. O governo turco Otamano deu início a muitas reformas civis, que proporcionaram aos judeus uma sensação cada vez maior de status e liberdade. Quando o rico filantropista inglês Sir Moses Montefiore contemplou a construção de Mishkenot Sha'ananim (Residências Tranquilas), fora dos muros da cidade, muitos dos residentes do bairro judeu concordaram em relocar. Não há dúvidas que Sir Moses lhes deu "gratificações" financeiras por suas corajosas atitudes modernas.

    Sem os muros da cidade para protegê-los, os colonos de Jerusalém voltavam à noite às suas moradias dentro dos muros. O eventual sucesso de Mishkenot Sha'ananim levou a uma maior expansão para fora do muro. O estabelecimento de Mea hearim (cem medidas) em 1875 foi típico do que se transformou em êxodo de tipos. Iemenitas, húngaros e outros grupos comunitários se mudaram para fora dos muros à medida que Jerusalém se expandia para o norte e para oeste. O retrato de Jerusalém começou a mudar no final de 1880, com o influxo de poderes europeus que abriram consulados. Com sua política segura, os peregrinos cristãos, bem como os judeus, se estabeleceram na cidade. O caráter de Jerusalém foi realçado pela construção de vários prédios públicos. O Hospício Italiano e a Igreja Russa, ambos construídos nessa época, refletem o estilo arquitetônico trazido à cidade por grupos novos.
  • Mandato Britânico
    Na virada do século, o Império Otomano começou a desmoronar. A população de Jerusalém foi engolida pela primeira e Segunda Aliyah da Europa e milhares de judeus do Iemen. Muitos se estabeleceram na parte oeste da cidade. A primeira guerra mundial trouxe o fim para a lei otomana. O general Allenby entrou na cidade Velha pelo Portão de Jafa para assumir o controle de Jerusalém, para os britânicos. Sob o governo britânico, os serviços aumentaram e bairros com jardins, como Rehavia, foram reestruturados. Talbiah, as colônias gregas e alemãs e Romena se desenvolveram, e sedes municipais foram centralizadas na nova prefeitura, na Estrada de Jafa. Em 1917, a Declaração Balfour levou a população local e os judeus do mundo inteiro a acreditar que a Terceira comunidade Judia estava pronta.

    Este documento, uma carta de Lorde Balfour ao Dr. Chaim Waizman (posteriormente primeiro presidente de Israel), falava sobre a intenção do governo britânico de estabelecer um local na Palestina onde os judeus pudessem viver. No entanto, quando tumultos aconteceram em Jerusalém e em outras cidades, entre 1929 e 1936, o governo britânico deu início a um programa de reconciliação com os árabes. O infame White Paper (1939) limitava a imigração judia à Palestina. A sua publicação, na época em que Hitler aumentou sua perseguição ao povo judeu europeu, foi um tempo negro para os judeus em Jerusalém.

    AnoJudeusMuçulmanosCristãos
    18002.000--
    18407.0005.0003.300
    186010.0007.0005.000
    188214.0007.5007.500
    190030.0007.00010.000
    191745.00010.00015.000
    193151.00019.50019.500
    1948100.00040.000
  • Segunda guerra mundial
    Muitos sobreviventes, com cicatrizes profundas e desolados com suas experiências nos campos de concentração, estavam determinados a construir uma nova vida com os judeus. Muitos deles se mudaram para a Palestina, apesar das restrições para a entrada dos britânicos, e se tornaram os pioneiros da Israel moderna, fundando Kibbutzim e cidades e criando uma conscientização judia de coragem e independência. Eles se uniram à recém formada força de defesa de Israel e ajudam na luta que levou a fundação do que é hoje o moderno estado de Israel, em 15 e maio de 1948 (5 lyar, 5708).

    Depois da guerra da independência, a velha cidade de Jerusalém estava sob o controle jordaniano. Muitos imigrantes novos vindos de países orientais incharam a população de Jerusalém. Novos projetos de casas populares foram realizados em Katamom e Shmuel HaNavi para absorver o número cada vez maior de imigrantes. Com a cidade dividida, muitos ex-residentes do bairro judeu se estabeleceram em subúrbios ao norte e a oeste, e este se tornaram parte de Jerusalém.

    1917
    Declaração de Balfour
    1939
    White Paper Mundial
    1939-1945
    Segunda Guerra
    1947
    Plano de Partição
    1948
    Guerra da Independência
  • Guerra dos seis dias
    "Motta estava encostado contra um dos muros, sentindo como se houvesse retornado a casa, a meta de suas aspirações. Nomes da história lhe rodam no pensamento. O Monte do Templo, Monte Moriá, Abraão e Isaque, o Templo, os Macabeus, Bar Kochba, romanos, gregos. Nós no Monte do Templo. O Templo é nosso." O portão do Leão, reproduzido no Muro Ocidental, Meir Bem Dov. A Guerra dos Seis dias, em junho de 1967, restaurou a Israel a velha cidade de Jerusalém. A cidade capital, que fora dividida durante 19 anos, estava unida. Na euforia que se seguiu à libertação de Jerusalém, milhares de pessoas foram ao Monte do Templo, a Kotel, para ver tocar e agradecer junto ao Muro, que se tornou o centro nacional, cultural e religioso do Estado de Israel e do povo judeu pelo mundo afora. Um avião contendo um grupo de brasileiros que realizava um tour pelo oriente, Seul, Egito, Israel, chegara à Jerusalém na 5ª feira. No Sábado, que é o Sabbath, em meio a ruas tranqüilas, de repente toca a sirene de alarme, avisando que a Guerra havia começado.


  • Jerusalém no futuro
    Com a reunificação de Jerusalém, mais terra ficou disponível para a expansão da cidade. Novos bairros residenciais com estilos arquitetônicos únicos começaram a surgir em Jerusalém: Ramor, French Hill, Gilo e NveYaacov foram estabelecidos como um cinturão de segurança, assegurando a integridade de Jerusalém. Os nomes das ruas de algumas dessas áreas lembram a coragem nas batalhas da Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Depois de 1967 Jerusalém continua a crescer e a desenvolver-se. A população dobrou e os novos bairros estão completos. Grandes parques, boulevards e áreas públicas muito bem cuidadas compõem hoje o retrato de Jerusalém, uma cidade moderna e próspera. Jerusalém é uma cidade de contrastes, o novo e o velho girando em cima de 4.000 anos de história. Ela é a cidade eterna, nas encruzilhadas do mundo, ansiosamente contemplando o futuro.
  • Posted: 06 May 2015 03:38 AM PDT


    Lucas 24:5

             "...  Por que buscais  o vivente entre os mortos ? "

            
    Os textos da ressurreição apontam duas situações:
            
    A Primeira: Está relacionada com o comportamento humano no conceito religioso.
            
    A Segunda: Está relacionada com o comportamento humano no contexto da revelação.

             " ...Por que buscais o vivente entre os mortos ? "

             " Já era o terceiro dia "   


    OS FATOS:

    1º - Maria Madalena e outros tinham ido ao sepulcro pela madrugada. Maria fora levar aromas e ali no local do túmulo os questionamentos humanos eram naturais.

             a) Quem revolverá a pedra ?
             b) Levaram o corpo do meu Senhor e não sei onde o puseram
             c) Pensavam ser o hortelão

    Tudo relacionado com a morte

    Foi uma busca pessoal, aquilo que muitas pessoas fazem, porém o que estava escrito anteriormente (o que era profético) a respeito dos acontecimentos, não fôra levado em consideração; havia um esquecimento em todos até mesmo daquilo que Jesus havia predito acerca de sua morte e ressurreição.

    Muitos ficam na busca, nos limites da razão, mas Deus quer se revelar  através da experiência pessoal do homem.
    a) O anjo estava sobre a pedra   revolvida, " resplandescente ":

              " Por que buscais o vivente entre os mortos...? "      - Na Ressurreição

    b)  " Ele vai adiante de vós para a Galiléia... " - No Caminho

    c)  " Dizei a Pedro... " - No Encontro

    Conclusão do Primeiro Fato:

    Não é  somente a busca, o desejo do homem, mas o que DEUS fala ao homem e que é profético, é o que está no projeto de DEUS.

    2º - No caminho de Emaús os discípulos comentavam com tristeza os fatos ocorridos naqueles dias, um forasteiro se chegou a eles e o relato deles era o mesmo, tudo  tinha acabado, o homem bom e justo havia morrido, só o forasteiro (JESUS) não sabia disto.
            
    A conversa se prolonga com as lamentações e só depois em casa, na intimidade, na comunhão (ao partir do pão) eles perceberam que o forasteiro era JESUS.

    3º -  Vou pescar -  Voltar às lides, ao mundo (Mar alto)

    Voltaram ao mar alto, ao trabalho, desanimados, abatidos e tristes, o Mestre havia morrido. A noite não devia ter sido boa, nada conseguiram, mas na praia JESUS se revela.

             -Praia -  Fora do mar (mundo) - Lugar Seguro (separado)
             -Peixe  e  pão assados na brasa
             -Peixe assado na brasa - Batismo com Espírito Santo - Alegria
             -Pão - Palavra revelada   - Paz (salvação)

    CONCLUSÃO:

    Há duas maneiras de você conhecer a JESUS, uma é até a morte, até ao túmulo e a outra é de  conhecê-lo ressurreto:

    1- Através dos dons, (o anjo que diz): não está aqui - dizei a Pedro.
    2- Presença de JESUS em todos os lugares e ocasiões.
    Caminho

    - 1º - Ele vai adiante          - No Caminho
    - 2º - Caminho de Emaús           - Está no Caminho
    - 3º - Ele mesmo( no mar) - O Caminho   

    Caminho: - Direção
    Verdade: - Ele mesmo
    Vida:         - Pão e Peixe
    Por que buscais o vivente entre os mortos ?

    "JESUS ressuscitou - JESUS está vivo "
    Cristianismo histórico - Jesus morto

    Obra revelada -  Jesus ressurreto (Vivo)

    Wallace Oliveira Cruz

    Posted: 07 May 2015 07:47 AM PDT





    Quando Deus restaura um casamento, quando Deus entra num relacionamento para operar restauração (quando um casal realmente quer esse tratamento), Deus trabalha tão profundo na estrutura do relacionamento, que o casamento se torna inabalável!

    Recomendo para leitura: 




    E porque ele se torna inabalável?

    Porque aquele casamento foi RE-formado POR DEUS, ele foi reedificado na Rocha (que é Cristo), e essa Rocha É INABALÁVEL!


    Por isso, se o teu casamento está abalado, precisando de um milagre, E SE vocês dois estão DISPOSTOS ao tratamento de Deus, MERGULHEM nesse tratamento!


    Busquem a Deus, busquem ajuda pastoral, aconselhamento, acompanhamento, e se preciso for, busquem ajuda profissional (ajuda terapêutica, psicológica, terapia de casal, etc).


    Não permitam que hajam barreiras, preconceitos, ou reservas no coração, mas estejam totalmente abertos a todo tipo de tratamento que Deus trouxer até vocês!


    Deus QUER restaurar todo casamento, e se Ele não fez ainda, não é porque Ele não quer, é porque nós estamos fazendo alguma coisa errada. O problema nunca está em Deus, está em nós!


    Precisamos entender isso.


    Deus vai operar a cura interior NA MEDIDA que mergulharmos NELE.

    No processo de restauração de um casamento, Deus vai tratar com o casal, e vai tratar cada um individualmente também. É preciso estar disposto e disposta a isso, é preciso querer…


    Mas cuidado, cuidado com relacionamentos que não são reconhecidos como casamento. Cuidado para não chamar de "casamento" o relacionamento que na verdade é "amasiado" (pessoas que moram juntas, mas não são casados na lei – É preciso cumprir a "lei" de Deus e a lei dos homens), cuidado para não chamar de "casamento" um relacionamento que na verdade é pecaminoso, que não tem a benção de Deus… porque a benção de Deus está sobre aqueles que O obedecem, não sobre aqueles que andam segundo a carne (só fazem o que querem).
    Cuidado também com os re-casamentos, principalmente com aqueles que são formados a partir da destruição de um casamento anterior (tipo, a mulher tirou o marido da outra, e agora ele é marido dela. Agora ela quer a "benção" de Deus para viver bem com um homem que ela TIROU de outra mulher!) Como isso seria possível? Nunca. Não pense que Deus é bobo, porque Ele não é.


    Se o casamento foi iniciado com pecado desse nível, PRIMEIRO será preciso haver uma atitude de fechar as brechas (procurar a pessoa que você traiu, se humilhar, pedir perdão, confessar, etc) porque o mundo espiritual funciona na base das legalidades.


    Não se pode construir uma CASA (casamento) sobre um lamaçal PODRE de pecado, e querer se abençoado por isso!


    O que vai acontecer? A podridão vai CORROER a casa! Mais cedo, ou mais tarde!


    Deus não compactua com o pecado.


    É preciso SANTIFICAR o relacionamento, para então RECEBER a benção de Deus.


    Portanto, se você se casou EM DEUS, e fez tudo CONFORME a Palavra de Deus, e se, mesmo assim o teu casamento está enfrentando dificuldades, creia: Deus vai restaurar!


    Mergulhe nEle!


    Busque de todo o coração!


    Deus vai restaurar!


    "Disponde, pois, agora o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santuário do Senhor Deus, para que a arca da aliança do Senhor, e os vasos sagrados de Deus se tragam a esta CASA, que se há de edificar AO nome do Senhor." (1 Crônicas 22:19)

    Abaixo compartilho um texto maravilhoso do Pr.Josué Gonçalves que encontrei num blog:

    "E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa,…" 
    Leitura bíblica Mateus 7: 24-27


    Em nenhum momento Jesus disse que pelo fato de estarmos edificando sobre fundamento sólido, com material de primeira e de acordo com o projeto original, não teríamos problemas. Ele disse que o vento iria soprar, a chuva iria cair torrencialmente e haveria combate contra a casa. Jesus não prometeu te livrar dos problemas, mas sim no problema. Deus não livrou Daniel da cova, mas o livrou na cova. Problemas existem, mas podem ser superados.

    "Seu casamento é fortalecido à medida que os dois aprendem a transformar tragédias em triunfos e tornam-se vencedores em vez de vítimas". (Barbara Russel Chesser)

    O que pode desencadear uma crise no relacionamento de casal? São várias coisas…vários motivos…várias razões….várias argumentações…etc.

    O que desencadeou a crise no casamento de vocês? É necessário que vocês dialoguem sobre essa questão.


    A transparência de forma sadia e equilibrada, vai ajudar no processo de cura e restauração no casamento. Mas tudo deve ser feito em amor e debaixo de muita oração.


    Como sair fortalecidos da crise:


    1. Saiba que o casamento é o único "jogo" em que os dois podem "ganhar". Em artigo para a revista seleções o psiquiatra Pittman disse: 

    "Não há como ganhar contra seu cônjuge. Ou vocês dois ganham, ou os dois perdem".

    2. Não use o cônjuge como bode expiatório. Enfatize os sentimentos positivos de um para com o outro e não dê muita atenção aos sentimentos negativos. Focalize as qualidades do companheiro (a).

    3. Mantenha os canais de comunicação aberto. É nestes momentos de turbulência que o casal precisa conversar muito, dialogar e "discutir construtivamente".

    4. Evite a todo custo que o "passado" seja o combustível que alimenta e torna a crise mais intensa e prolongada. Podemos até lembrar o passado para recapitular as lições aprendidas, mas é necessário tirar o foco do passado e colocá-lo no futuro. (Fl. 3:13)

    5. Mantenha-se aberto para receber ajuda e aprender com outras pessoas. Sempre haverá pessoas com mais experiência que poderão ajudar, pode ser um membro da família, um irmão, um amigo ou alguém da liderança da igreja que trabalha na área de aconselhamento.

    6. Lute contra a tempestade, motivado por aquilo que gera esperança. Os chineses talvez tenham sido os primeiros a reconhecer a natureza dupla da crise. Sua palavra para crise é escrita com dois caracteres, um que significa perigo e um que significa oportunidade. A crise é, de fato, mais do que apenas um problema – é um momento decisivo, uma catalisadora de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios. Reflita nas palavras deste verso: "Dois espiam pela grade; um vê a lama e o outro, estrelas de verdade" Ler Rm. 5:3-5.

    7. Seja sensível para perceber a presença de Deus. Este é um recurso espiritual muito poderoso. Concordo quando alguém diz que, sua razão para esperança e sua fé em Deus, lhes dá um senso de propósito e força. A percepção da presença de Deus te faz mais paciente, perdoador, o leva a vencer mais depressa a raiva, a ser mais positivos e a apoiar mais um ao outro. ( Luc.7: 47; Efésios 4: 32)

    8. Lute consciente de que as promessas de Deus não morrem. Morrem os profetas, mas Deus é fiel no que prometeu. Quem tem promessas, tem razões para ter esperança. (Hb. 13:5; 6:18,19; Sl. 46:1)

    9. Faça uma leitura positiva da crise. Paulo nos ensina sobre isso em Rm 5:3-4 quando diz: a) nos gloriamos nas tribulações; b) a tribulação produz a paciência; c) paciência a experiência; d) experiência a esperança.

    10. Faça da crise uma oportunidade para o Espírito Santo desenvolver em você o seu fruto (Gl. 5:22). A crise pode adubar o terreno do nosso coração para a produção do fruto do Espírito.

    11. Administre o problema com inteligência emocional. Deixa a razão ir à frente da emoção. Nunca se esqueça que os mansos herdarão a terra. (Mt. 5:5)

    12. Olhe para o casamento com suas dificuldades como ferramenta de Deus para libertar você de você mesmo. Uma das maiores vitórias de Deus em nossas vidas é quando Deus nos liberta de nós mesmos. O maior problema do homem é o próprio homem.

    13. É na crise que se mede a profundidade de caráter. Os problemas, as tensões, as crises, têm este papel, revelar quem verdadeiramente somos.

    14. É na crise que mostramos ao diabo, que a gente serve a Deus pelo que Ele É, e não por aquilo que Ele nos dá. (Ex. Jó) Ao perder tudo, Jó disse, receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2:10)

    Ernest Hemingway escreveu: "A vida quebra a todos, e depois muitos ficam mais fortes nos lugares quebrados". Enquanto muitos casamentos fracassaram depois de uma crise, os cônjuges que sobreviveram a catástrofes dizem frequentemente, ao olhar para trás: – "Saímos mais fortes agora. "

    (Texto do Pr. Josué Gonçalves – extraído do  Blog: http://ibrcasais.blogspot.com.br/2011_03_27_archive.html)

    SARAH SHEEVA 

    Posted: 07 May 2015 12:38 AM PDT

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    Posted: 05 May 2015 08:00 PM PDT


    Texto Áureo:º Sm. 22.2 – Leitura Bíblica em Classe: 1º Cr. 1.10-12,20,22,24,25.Objetivo: Mostrar que o trabalho em equipe é um princípio básico da liderança eficaz, inclusive na causa do Senhor.

    INTRODUÇÃO

    Em alguns contextos a liderança tem sido amplamente questionada. Na lição de hoje veremos que esse é um princípio bíblico. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento Deus levantou homens e mulheres para liderar e guiar Seu povo. Davi é um dos mais contundentes exemplos de liderança. Por esse motivo, analisaremos, na aula de hoje, aspectos da sua atuação perante a equipe de liderados. Ao final, atentaremos para alguns princípios gerais da liderança cristã.

    1. O PRINCÍPIO BÍBLICO DA LIDERANÇA

    A fim de cumprir seus propósitos Deus estabeleceu o princípio da liderança. Quando passeamos pelas páginas da Bíblia, constatamos essa veracidade. Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, lemos a respeito de José, o homem que Deus escolheu como líder no Egito (Gn. 37-45). Durante o cativeiro egípcio, Deus separou Moisés para retirar o povo daquela condição e guia-los pelo deserto (Êx. 2-17). Para a consolidação da conquista da Terra Prometida, Josué desempenhou um papel fundamental (Js. 2-8). Durante o cativeiro babilônico, Ester, uma mulher de coragem, cumpriu os desígnios de Deus para a preservação do povo israelita (Et. 4). Após o cativeiro de Judá, Neemias, mais um líder guiado por Deus, cumpriu a missão de restaurar a cidade destruída (Nm. 1-6). No Novo Testamento, Paulo e Pedro foram colunas fundamentais na liderança da igreja primitiva, tanto na plantação quanto na consolidação de igrejas (At. 14-21; J. 21).

    2. O ESTILO DE LIDERANÇA DE DAVI.

    Davi é um exemplo bíblico de liderança competente. A competência de Davi estava respaldada na diligência de buscar fazer sempre a vontade de Deus, na sua lealdade tanto aos seus líderes quanto aos liderados e na disposição de atribuir toda glória a Deus. Quando decidiu construir um templo para o Senhor, Davi preparou o material que seria necessário (1º Cr. 22.14). Mas como não coube a ele essa construção, e sim ao seu filho Salomão, tratou de lhe dar as devidas instruções para que tudo fosse feito com prudência e entendimento e de forma organizada (1º Cr. 22.12-15). O estilo de liderança de Davi pautava-se no planejamento, no prognóstico do que deveria ser feito. Com Davi aprendemos a evitar as improvisações desnecessárias que possam comprometer o andamento do trabalho. O planejamento é um dos princípios basilares da condução das atividades, para tanto, faz-se necessário planejar a curto e longo prazo, sem deixar de confiar, primeiramente, no Senhor. Planejar somente não é suficiente, é preciso também coordenar a execução do projeto, identificar os objetivos, o tempo, o lugar, as pessoas envolvidas, os métodos a serem utilizados e o material disponível. Mesmo assim, é provável que existam obstáculos, e, quando eles vierem, como Davi, é recomendável que se confie na direção do Espírito Santo. Manter uma atitude de flexibilidade em relação ao planejado também evita os "engessamentos" que desgastam a liderança do projeto. Em linhas gerais, o estilo de liderança de Davi, bastante aplicável nos dias atuais, preza pela dependência em Deus, e principalmente, por atitudes de humildade, que não busca a glória própria, antes tributa todo louvor a Deus.

    3. PRINCÍPIOS PARA A LIDERANÇA CRISTÃ.

    A liderança, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é exercitada a partir dos planos que Deus definiu. Por isso, para ser líder, é preciso confiar e depender de Deus e não nos méritos pessoais, ainda que esses não sejam descartados. Todos os líderes escolhidos por Deus estiverem no centro dos seus planos e apresentaram as seguintes características: 1) empatia – capacidade de ver as coisas do ponto de vista dos outros (Lc. 6.31; 1ª Pe. 3.8; Gl. 6.2); 2) alvos – estabelece metas e se esforça para alcançá-los (Fp. 3.14; Ef. 3.1) 3) competência – faz bem o seu trabalho (Pv. 12.27; 22.29); 4) atuação em equipe – senso de grupo, capacidade de trabalhar com as pessoas (1ª Co. 12; Ef. 4); 5) estabilidade emocional – confia em Deus em todas as circunstâncias e não se deixa abalar pelas adversidades (Ef. 4.31; II Tm. 4.5); 6) partilha a liderança – não é centralizador, divide as atribuições com outros (Ef. 5.21; Fp. 4.1-3); e 7) confiável – as pessoas podem depender dele (Lc. 9.62; 1ª Co. 15.58).

    CONCLUSÃO. O exercício da liderança bíblica não é centralizado no homem, mas em Deus. Os que quiserem ser líderes segundo o coração de Deus precisam atentar para a Sua palavra. Para tanto, enquanto líderes, é preciso ter cuidado para não seguir o caminho de Saul: vaidade, inveja, perseguição, auto-glorificação, populismo, desobediência, espiritualidade aparente e ganância pelo poder. O estilo de liderança de Davi, deferentemente daquele, glorifica a Deus: obediência, temor a Deus, respeito, temor, fidelidade, espiritualidade, sinceridade e misericórdia. Davi é um bom exemplo de liderança, mas se quisermos um modelo perfeito, é só atentar para Jesus, pois n'Ele encontramos o fundamento maior da liderança cristã: O AMOR.


    BIBLIOGRAFIA BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. 

    Posted: 05 May 2015 08:00 PM PDT


      Em Jerusalém as pedras falam...Cada período do tempo deixou sua marca nas pedras usadas para reconstruir a cidade, e na arquitetura típica de cada geração de construtores. Durante séculos pedreiros trabalharam as pedreiras dos morros da Judéia, usando calcário rosa e branco locais, que caracterizavam Jerusalém. Nos tempos modernos o uso desta pedra rosada tem se tornado mais do que um costume. Todas as construções em Jerusalém devem, por lei, ser feitas com essa pedra. Os visitantes rapidamente aprendem a identificar os locais históricos de Jerusalém, por seu revestimento singular. Aqui está um guia rápido para ajuda-lo a "juntar Jerusalém".


      No começo: ABRAÃO
    Abraão, não tendo filho algum, adotou Ló, seu sobrinho, filho de seu irmão Harã. Em obediência aos mandamentos de Deus, partiu da Caldéia, aos 75 anos, viajando de sua terra natal, Ur (Mesopotânia), em direção à terra que Deus lhe prometera - Canaã (Gn 12:1-9). Deixou sua parentela. Segundo Flavius Josephus, Abraão era um homem de grande sagacidade, tanto para entender todas as coisas como para convencer seus ouvintes, nunca se equivocando em suas opiniões. Por esta razão determinou renovar e mudar a opinião dos homens na sua terra, a respeito de Deus. Foi o primeiro a divulgar publicamente sua opinião sobre a existência de um só Deus, Criador do universo, e a ineficácia dos demais deuses, que em nada contribuíam para a felicidade dos homens. Em conseqüência de sua doutrina a respeito de um único Deus, os caldeus e outras pessoas da Mesopotânia provocaram um grande tumulto contra ele. Hostilizado por todos, recebeu a ordem de Deus de deixar toda sua parentela e seguir para a terra por Ele prometida, e a promessa de que abençoaria os que o abençoassem e amaldiçoaria os que o amaldiçoassem (Gn 12:3). Chegando a Canaã Abraão edificou um altar ao Deus que lhe aparecera (Gn 12:7). Vários historiadores falaram sobre ele. Berosus disse sobre Abraão:

    "Na décima geração depois do dilúvio, havia entre os caldeus um homem justo e de grande habilidade na ciência espiritual". Jerusalém é mencionada pela primeira vez nas peregrinações de Abraão pela Terra Prometida. Lá ele encontra Melquisedeque, o rei justo que governava Ir Shalem (o nome de Jerusalém, em hebraico). Mais tarde, Deus ordena a Abraão que retorne com seu filho Isaque, afim de o oferecer em sacrifício (Akedah). Apesar de Isaque ter sido salvo da morte, o local adquiriu uma certa reverencia, e foi chamado de Even He Shetiyah (A Pedra Angular do Mundo). Este lugar santo no Monte Moriá seria mais tarde o local do Templo. Centenas de anos mais tarde Josué conduziu nas doze tribos de Israel à Terra Prometida (Eretz Israel - A Terra de Israel), ou Canaã como era comumente conhecida. Os relatos da conquista de Canaã descrevem muitas batalhas com a população local (cananeus) e encontros com vários reis na região. Um governador especificamente mencionado foi o Rei de Jerusalém, apesar de sua cidade não haver sido capturada.
      Jerusalém - do Hebraico, Habitação de Paz, tem 70 nomes.
    Desde o tempo de Abraão o povo judeu tem expressado amor pela Cidade Santa com nomes carinhosos e expressões poéticas. Aqui estão alguns destes nomes: Moriá (Gn 22.2) - Jebus (Jz 19.10) - Sião (II Sm 5.7) - Lareira de Deus (Is 30.14) - Ariel ou Leão de Deus (Is 29.1) - Cidade de Justiça (Is 1.26) - Neve Tsedik, ou Casa Nova (Jr 31.22) - Klilat Yofi, Modelo de Perfeição (Lm 2.15) - Cidade do Grande Rei (Mt 5.35) - Cidade de Davi (Lc 2.11) - Yerushalaim Shel Zehav , ou Jerusalém de Ouro (Ap 2.118).

    Dentro de Jerusalém encontra-se o Monte Moriá, onde estava o Templo Sagrado, o santuário do povo de Israel. No cume está a Pedra da Fundação (Even Há Shetiyah), a base do mundo inteiro e seu centro. Os sábios de Israel registraram: "E foi chamada de Pedra da Fundação porque o mundo foi fundado nela..." Principal cidade da Palestina, a cidade dos judeus, dos cristãos e dos maometanos (muçulmanos). Centro espiritual do mundo, é a cidade de maior influência sobre a esperança e o destino do gênero humano. Cidade escolhida pelo único e verdadeiro Deus, para ser o centro dos seus cultos, leis e revelações.
      DAVI
    Duzentos anos depois da conquista, o grupo fragilizado das tribos de Israel se uniu para se tornar uma monarquia. Davi sucedeu Saul como segundo rei. Ele era conhecido por sua externa coragem nas batalha, sua ousadia política e habilidade artísticas.

    O primeiro ato de Davi, após ter se tornado rei de Judá, foi haver enviado mensageiros para abençoar os homens de Jabes-Gileade, por terem enterrado Saul (2º Sm 2:4-7). Davi mostrou aqui que os verdadeiros homens de Deus amam seus inimigos, ora pelos que os perseguem e até mesmo procuram matá-los, como foi o caso de Saul. Davi mostrou amor a Saul durante todos os anos de sua vida, e até na morte.

    Contudo Davi ainda não se tornara rei de Israel, visto que Abner, tio de Saul, comandante do exército de Israel, fez do filho mais novo de Saul, Is-Bosete, o único parente de Saul vivo, rei de Israel. Isso impediu e atrasou por sete anos e seis meses a vontade de Deus se cumprisse, e Davi se tornasse rei de Israel.
    Davi não contestou a atitude de Abner, nem provocou situação alguma para vir a ser rei de Israel. Simplesmente esperou e confiou nas promessas de Deus, que nunca falham.
    Davi escolheu Hebrom para ser a sede de seu governo, enquanto Abner reinava em Judá.

    Abner foi morto, e Davi foi então nomeado rei de Israel por todos os principais homens de todas as tribos. Veio uma multidão a Hebrom, com uma grande quantidade de trigo, vinho e toda a sorte de alimento, regozijando-se e festejaram por três dias em Hebrom.

    Na época de Davi (1000 AC), Jerusalém era governada pelos jebusitas. Quando Davi expulsou os jebusitas da cidade, reconstruiu Jerusalém e a chamou de "Cidade de Davi", lá permanecendo todo o tempo do seu reinado.
    Em 2º Samuel encontra-se uma descrição do cidade, bem como as razões que levaram a Davi a escolhe-la como capital do seu reino unido de Israel. Certamente os vales de Kidrom (Cedro) e Há Gal, que proviam muros de segurança e o constante abastecimento de água em Gichon (Gion), eram duas fortes razões para mudar a capital de Hebrom, a primeira cidade de Davi. Contudo havia um terceiro motivo, político. Jerusalém, na fronteira norte da tribo de Judá, era uma área neutra não ocupada por nenhuma das doze tribos. Esta era a escolha perfeita, e não era motivo de briga nem de competição entre o povo de Israel.

    Apesar de desejar construir um santuário no monte Moriá, Davi era inabilitado para tal tarefa, pois era um guerreiro "com muito sangue nas mãos". Mesmo assim ele comprou a terra para o templo, em Aruná, que fora o local de provisão no caso do sacrifício de Isaque. E entregou a tarefa da construção do templo a seu filho Salomão.


      O período dos Templos - SalomãoSalomão, tendo edificado seu reinado, puniu seus inimigos - conforme orientação de seu pai - e reconstruiu os muros de Jerusalém, mais largos e fortes, com altas torres. No quarto ano de seu reinado (961 a C), Salomão se entregou à tarefa de construir a casa do Senhor no Monte Moriá. I Reis e II Crônicas descrevem a magnificência desta construção, que era de bronze, cobre e cedro do Líbano, este último sendo mandado pelo rei Hiram de Tiro. Com o término do Templo, as doze tribos passaram a ter um centro político, religioso e cultural em Jerusalém. Agora no Templo eram feitos os sacrifícios, eram também celebradas as festas e dali era anunciada a Palavra do Senhor pelos sacerdotes. Salomão era pacífico, em todos os problemas públicos agia com justiça, observando em tudo a lei de Moisés. Dedicava-se a cada obrigação como um ancião, e não como jovem que era.

    Era visível a sabedoria que Deus lhe concedera para governar o povo, após o sacrifício que oferecera a Deus em Hebrom, no altar de bronze construído por Moisés. Durante esse período de tranqüilidade, as pessoas vinham em romaria à cidade, nos feriados de Succot (Tabernáculos), Pesach (Páscoa) e Shavuot (Pentecostes), para trazer suas ofertas ao Templo. Salomão viveu 94 anos e reinou por quarenta anos. Foi enterrado em Jerusalém. Sobrepujou a todos os reis em sabedoria, riqueza, felicidade. Entretanto, com o avançar da idade deixou de observar as leis do Senhor, o que trouxe grande prejuízo a todo o povo. Após a morte de Salomão (922 a C), o reino passou por um dramático período de mudanças. Brigas políticas internas dividiram-no em dois: Israel ao norte, e Judá ao sul, com sua capital em Jerusalém. Salomão casou-se com 700 mulheres, e manteve 300 concubinas, algumas não judias. A maioria dos casamentos eram arranjos políticos com as nações não judias, ao redor de Eretz Israel. A divisão do reinado de Salomão fora um castigo de Deus pelos casamentos entre diferentes raças e religiões.
    1950 A.C
    Peregrinações de Abraão
    1250 A.C Moisés / Êxodo
    1200 A.C
    Conquista de Israel
    1000 A.C
    Saul / Davi


    Continua o artigo...
    Posted: 05 May 2015 05:04 PM PDT
    O LENÇO DOBRADO


    OBJETIVO: Mostrar os sinais proféticos da Segunda Vinda do Senhor Jesus.

    TEXTO: João 20: 7

    "E que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte." (João 20:7)


    INTRODUÇÃO:


    Todos os atos do Senhor Jesus no seu ministério foram proféticos que sempre apontava para o projeto de Salvação.

    Então esse ato de Jesus dobrar o lenço foi profético.

    Porque Jesus dobrou o lenço? Porque Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição?

    Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.


    DESENVOLVIMENTO:


    Havia tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem que haver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição. Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.

    A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei". Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer: "Eu voltarei!

    O lenço dobrado para a igreja fiel nos fala nos sinais proféticos que apontam para a volta do Senhor Jesus.

    Podemos ver os sinais da Volta do Senhor Jesus nos dias atuais tem como base os acontecimentos do primeiro semestre de 2010 foi atípico, marcado  por inúmeras catástrofes, deixando um rastro de dores, milhares de mortos, prejuízos incalculáveis. Foi, também, um período onde a violência se multiplicou, da mesma forma a ciência, as guerras, as divergências entre pais e filhos.

    Quais são esses sinais proféticos que nos fala da proximidade da vinda de Cristo?

    Abaixo algumas das principais catástrofes ocorridas no primeiro semestre de 2010 no mundo:
     *   Terremoto na China  provocou a morte de quase 1.500 pessoas;

     *   Vulcão na Islândia espalhou cinzas tóxicas no espaço a mais de 6 mil metros de altura, obrigando fechamento de aeroportos, com um prejuízo estimado em R$ 3,5 bilhões;

     *   O vazamento em mais de 454 milhões de litros de petróleo no Golfo do México, está sendo considerado o maior desastre já ocorrido no meio ambiente

     *   Mais de dois milhões de pessoas foram atingidas por terremoto no Chile; mais de um milhão de casas destruídas;
     *   O terremoto do Chile provocou uma mudança na rotação do Planeta deslocando o seu eixo em aproximadamente oito centímetros;

     *   Mais de 20 terremotos atingiram o Sul dos EUA;

     *   Mais de seis tornados passaram pela região do meio-oeste dos EUA. Os temporais deixaram milhares de pessoas desabrigadas;

       "Apocalipse da neve" foi o nome dado pelos americanos a nevasca que atingiu Washington em fevereiro deste ano, afetando o continente desde o Estado de Indiana até Pensilvânia, passando por áreas de Nova York e da Carolina do Norte;

     *   O número de desabrigados no Brasil, no primeiro semestre deste ano, foi recorde. 407 municípios atingidos pelas enchentes, em13 estados brasileiros.

    CONCLUSÃO:

    A volta do Senhor Jesus será em breve. Estejamos prontos, preparados! Porque os sinais proféticos são avisos da sua segunda Vinda. A qual a igreja fiel espera ansiosamente. MARANATA! O SENHOR JESUS VEM.



    Josenilson Félix
    Posted: 05 May 2015 12:57 PM PDT






    Quais foram os caminhos que as Escrituras que temos por Sagradas percorreram até chegarem às nossas mãos? Quais foram os meios e formas utilizadas por D'us para transmitir, preservar e guardar as Escrituras? É uma história emocionante e rica em detalhes, cujo fim nós conhecemos: vem abençoando, salvando, curando, transformando milhões de vidas pelos séculos a fio! Conheçamos um pouco desta fascinante história! 

    A inspiração da escritura se encontra em primeiro lugar nos manuscritos originais 

    Como poderemos conhecer à D'us, ou saber sua vontade para nossas vidas? Isso não é possível, a menos que Ele próprio se revele a nós! Se Ele próprio não nos informa, nunca poderemos saber com certeza as respostas às perguntas que a nós, como seres humanos, mais nos importam. Aqui é importante ressaltar que a Bíblia se nos apresenta como sendo a revelação escrita de D'us. Pretende ser o livro no qual D'us nos dá as respostas às grandes perguntas que preocupam a nossa alma, questões que toda a sabedoria e a ciência dos homens é incompetente para solucionar com qualquer grau de certeza. 

    A Bíblia declara acerca de si mesma que é a revelação especial de D'us; temos portanto de reconhecer que reivindica ser o verdadeiro tipo de fonte de onde se deriva um conhecimento de verdade religiosa digno de confiança. Chega às nossas mãos com a asserção que as palavras vêm do próprio D'us: "Assim diz o Senhor". Se D'us existe, e se se preocupa pela nossa salvação, esta é a única maneira (fora de uma revelação divina direta a cada indivíduo de cada geração sucessiva) que poderia, de maneira certeira, transmitir esse conhecimento para nós. Tem de ser através de algum registro escrito, exatamente aquilo que a Bíblia é, segundo seu próprio testemunho2. A inspiração que defendemos é das palavras originais, hebraicas, e gregas, escritas pelos profetas e apóstolos.



    1) - Não há dúvida que há algumas outras escrituras religiosas que fazem a mesma reivindicação acerca de si mesmas, tais como o Corão e o Livro de Mórmon. Deve-se reconhecer, porém, que estes documentos não possuem as credenciais que autenticam a Bíblia como registro verdadeiro da revelação divina. Mais notadamente falta-lhes a validez que se comprova pela profecia anterior a seu subsequente cumprimento, e pela presença em todas as suas partes do Redentor humano e divino. O Livro do Mórmon é enfraquecido pelas muitas inconsistências e inexatidões; o Corão, que alegadamente foi ditado por um arquétipo coeterno com Alá, exibe não somente os mais estranháveis erros históricos, mas também pontos de vista mutáveis dum autor humano (Maomé), à luz dos acontecimentos do seu dia. Não há comparação entre a Bíblia e estes livros quando se trata da grandeza e da clareza dos pensamentos que transmite, e do poder que exibe ao penetrar na alma humana com consequências que transformam vidas.

    2) - O que se pode dizer acerca da tradição oral? Não há a possibilidade de a verdade infalível de D'us ter sido transmitida de boca em boca durante sucessivas gerações? Sim, pode ter acontecido assim, e não há dúvida que algumas porções da Bíblia foram conservadas assim até chegar à sua forma autoritativa e final, por escrito. Mas a tradição oral é necessariamente instável de natureza e sujeita a alterações por causa do fator subjetivo: a memória incerta do guardião daquela tradição. O legado de fé foi transmitido oralmente durante milênios desde Adão até Moisés, na sua maior parte, mas a forma final escrita, lavrada por Moisés, deve ter sido especialmente supervisionada pelo Espírito Santo, para assegurar a sua divina veracidade. As próprias Escrituras dão considerável ênfase ao seu estado escrito, e raramente imputam divina veracidade a mera tradição oral. Embora seja verdade que as palavras pronunciadas por Moisés, os profetas, Jesus e os apóstolos fossem divinamente autorizadas desde o momento de terem sido pronunciadas, não havia outra maneira de conservá-las com exatidão a não ser pela escrituração (i.é., registrando-as por escrito sob a orientação do Espírito Santo).

    3) - "Desde o começo, embora creiamos que na Galiléia e entre os seus íntimos nosso Senhor falava em aramaico, e embora saibamos que algumas de suas últimas palavras na cruz foram pronunciadas naquela língua, no seu ensino público, suas discussões com os fariseus e sua fala com Pôncio Pilatos, foram realizadas principalmente em grego".

    Deve-se notar que há dois processos:I -Transmissão das EscriturasII -Tradução das Escrituras 

    I - A Transmissão

    Podemos ver a providência de D'us na Transmissão do Texto. O fato é que as Escrituras que possuímos não são manuscritos originais, até são cópias das cópias, e muitas vezes estes documentos que possuímos diferem entre si. Será que podemos confiar no texto? Podemos confiar na inerrância dum texto que até tem corrupções? Se D'us tomou o cuidado de garantir a inerrância do texto original, porque permitiu que sofresse corrupção? Vamos ver a evidência, duma maneira bem resumida, rapidamente. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos longos do Velho Testamento, datam de 850 depois de Cristo. Existem porém partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã.

     

    Porém, em 1947, a maior descoberta foram os manuscritos do Mar Morto, quando uma cópia completa de Isaías, fragmentos de Genesis, Levítico, Deuteronômio e Juízes foram encontrados. Estes manuscritos datam do século 1° ou 2° no máximo. Temos evidência indireta que vem da versão grega do Velho Testamento, a Septuaginta, que vem do 3° século AC, e o Pentateuco Samaritano, do 4° século, possivelmente. Há diferenças entre este texto e o texto hebraico, mas, são de pouca importância. Existe uma versão chamada a Hexapla de Origínes que consistia de seis colunas paralelas, das quais a primeira dava o texto hebraico e a segunda a sua transliteração para caracteres gregos. A versão siríaca era usada pela Igreja na Síria, e desde o século nono de nossa era vem sendo conhecida como Pesita (em siríaco, pshittâ) ou tradução "simples". Além disso, existem os Targuns, e outras fontes, que não mencionamos.



    Temos os Códices - O Vaticano (325-350) tem a maior parte do Novo Testamento, além do Velho Testamento.
    O Códice Sinaítico (375-400) que tem o Novo Testamento completo, mas falta partes do Velho Testamento. O Códice Alexandrino (450 DC) que só tem o Novo Testamento. As Versões Latinas - A mais antiga é a Versão do Latim, Antigo de Utala, (cerca de 200 DC), que era a tradução da Septuaginta. A Vulgata de Jerônimo (390-405 DC) uma tradução primeiramente da Septuaginta e finalmente do hebraico. Existem também outras versões como a Siríaca do século 2° ou 3°.

    A Cóptica do 2° século, Etióptica do século 4° e a Armênia do 5° século DC.
    Fizemos um estudo bem resumido, e escolhemos apenas algumas fontes para revelar o fato que a nossa herança é riquíssima; e não estamos confiando em apenas um ou dois manuscritos, mas em muitos documentos, que reunidos e comparados não revelam nada que exigiria a modificação da doutrina cristã. No caso de Novo Testamento, há na atualidade, cerca de 4.000 manuscritos gregos que contém o Novo Testamento no todo ou em parte. Quando comparamos a situação do Novo Testamento, com a matéria de evidências manuscritas para outras obras de antigüidade, vemos quão rico é o Novo Testamento. Das Guerras Gaulezas de César, escrito entre 58 a 50 AC, existem vários manuscritos, mas apenas nove ou dez são valiosos, e o mais antigo data de 900 anos após o guerreiro. Dos 142 livros da História Romana de Lívio (59 AC a 17 DC), sobrevivem apenas 35, estes nos são conhecidos a base de não mais de vinte manuscritos de algum valor, e apenas um fragmento que vem do século 4°. Dos 14 livros da História de Tácito (cerca de 100 AD), apenas quatro e meio sobrevivem, dos 16 livros dos seus Anais, restam 10 completos e 2 fragmentos. O texto destas porções remanescentes das duas grandes obras históricas, dependem inteiramente de dois manuscritos, um do século 9° e outro do século 11°. Vamos ver o veredicto pronunciado por Sir Frederic Kenyon estudioso cuja autoridade para emitir juízos quanto a manuscritos antigos, não havia superior: "O intervalo então entre as datas da composição original, é a mais antiga evidência existente, se tornarão tão reduzido, de sorte a ser praticamente desprezível, e o derradeiro fundamento para qualquer dúvida de que nos hajam as Escrituras chegado às mãos substancialmente como foram escritas, agora não mais persiste. Tanto a autenticidade quanto a integridade geral dos livros do Novo Testamento se podem considerar como firmados de modo absoluto e final" - The Bible and Archeology.

    II - Tradução
    Temos o problema da transferência de pensamento duma linguagem original para uma secundária. O problema é a verificação, será que o pensamento original foi transferido com exatidão? Podemos dizer que tantas são as precauções tomadas, que a tradução fiel da Bíblia em qualquer língua pode ser considerada como a Palavra de D'us. É lógico que quando se faz a tradução de qualquer palavra em qualquer idioma, perde-se a "força" original do termo na língua mãe. Isso ocorre também porque existem expressões que chamamos de "expressões idiomáticas" que caracterizam épocas e tempos contendo um significado próprio por causa de seu contexto. Por isso é tão importante conhecermos os termos (ou expressões) idiomáticas e seus significados originais para podermos, através deles compreender o contexto daquilo que é dito. 

    A FORMAÇÃO DO CÂNON DO VELHO TESTAMENTO 
    Quais são os livros que pertencem ao Cânon do Velho Testamento? Por que só os 39? A Igreja Católica Romana, desde o Concílio de Trento, (1546), tem recebido outros livros como canônicos. Estes são 14 apócrifos, que vem do adjetivo grego "apokriphos" (ocultos). Estes livros são: 1° e 2° Esdras, Tobias, Judite, Adições a Ester, Oração de Manassés, Epístola de Jeremias, Livro de Baruque, Eclesiástico, Sabedoria de Salomão, 1° e 2° Macabeus, Adições a Daniel, que inclui a Oração de Azarias, o Cântico dos Três Hebreus e Bel e o Dragão. Vamos examinar o conteúdo e origem destes livros duma maneira bem resumida, depois verificar porque não foram aceitos pela Igreja.

    O CONTEÚDO DOS APÓCRIFOS

    Os Apócrifos: É esta a denominação que comumente se dá aos 14 livros contidos em algumas Bíblias, entre os dois Testamentos. Originaram-se do terceiro ao primeiro século AC. a maioria dos quais de autor incerto, e foram adicionados a Septuaginta, tradução grega do Velho Testamento, feita naquele período. Não foram escritos no hebraico do Velho Testamento. Foram produzidos depois de haver cessado as profecias, oráculos e a revelação direta do Velho Testamento, Josefo rejeitou-os totalmente.




    Nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte das Escrituras hebraicas. 
    Nunca foram citadas por Jesus, nem por ninguém mais no Novo Testamento. Não foram reconhecidos pela Igreja Primitiva como de autoridade canônica, nem de inspiração divina. Quando se traduziu a Bíblia para o latim, no segundo século A.D. seu Velho Testamento foi traduzido, não o Velho Testamento hebraico, mas da versão grega da Septuaginta do Velho Testamento. Da Septuaginta esses livros apócrifos foram levados para a tradução latina; e daí para a Vulgata, que veio a ser a versão comumente usada na Europa Ocidental até o tempo da Reforma. Os protestantes baseando seu movimento na autoridade divina da Palavra de D'us, rejeitaram logo esses livros apócrifos como não fazendo parte dessa Palavra, assim como a Igreja Primitiva e os hebreus antigos fizeram. A Igreja romana, entretanto, no Concílio de Trento em 1546 A.D. realizado para deter o movimento protestante, declarou canônicos tais livros, que ainda figuram na versão de Matos Soares, etc... (Bíblia Católica Romana).

    O VALOR DOS APÓCRIFOS
    Não podemos dizer que esses livros não tem nenhum valor, pois não seria verdade. Tem valor, mas não como as Escrituras. São livros de grande antigüidade e valor real. Do mesmo modo que os manuscritos do Mar Morto, são monumentos a atividade literária dos judeus, estes também são. Em parte, preenchem a lacuna histórica entre Malaquias e Mateus, e ilustram a situação religiosa do povo de D'us naquela época.

    PORQUE NÃO FORAM ACEITOS NO CÂNON DO VELHO TESTAMENTO?
    1) - Nenhum dos livros foi encontrado dentro do cânon hebraico. Um estudo da história do Cânon dos judeus da Palestina, revela uma ausência completa de referências aos livros apócrifos. Josefo, diz que os profetas escreveram desde os dias de Moisés até Artaxerxes, também diz, e verdade que a nossa história tem sido escrita desde Artaxerxes, não foi tão estimada como autoritativa como a anterior dos nossos pais, porque não houve uma sucessão de profetas desde aquela época. O Talmude, fala assim: "Depois dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo deixou Israel". Não constam no texto dos massoretas (copistas judeus da maior fidelidade) entregar tudo o que consideravam canônico nas Escrituras do Velho Testamento. Nem tão pouco parece ter havido "Targuns" (paráfrases ou comentários judaicos da antigüidade) ligado a eles. Para os judeus, os livros considerados "inspirados" são os 39 que hoje conhecemos como Velho Testamento. Eles os possuem numa ordem diferente da nossa por causa da forma pela qual dividem os livros.


    2) - Todos estes livros foram escritos depois da época quando a profecia cessou em Israel, e não declaram ser mensagem de D'us ao homem. Fora dois deles, Eclesiástico e Baruque, os livros são anônimos, e no caso de Eclesiástico, o autor não se diz profeta, nem asseverou que escreveu sob a inspiração de D'us. O livro de Baruque que se diz ser escrito pelo secretário de Jeremias, não pode ser aceito como genuíno, pois contradiz o relato bíblico. Os livros de Macabeus não tem nenhuma pretensão para autoria profética. Mas registra detalhes sobre as guerras de independência em 165 A.C. quando os cinco irmãos macabeus lutaram contra os exércitos da Síria. I Macabeus é geralmente considerado como de maior valor histórico do que o II.




    3) - O nível moral de muitos destes livros é bastante baixo. São cheios de erros históricos e cronológicos, por exemplo, Baruque 1.1, diz que ele está na Babilônia, enquanto Jeremias 43.6, diz que ele está no Egito. Baruque diz que os utensílios do templo foram devolvidos da Babilônia, enquanto Esdras e Neemias revelam o contrário. Baruque cita uma data errada para Beltesazar e diz que o cativeiro era de sete gerações 6.3, o que contradiz as profecias de Jeremias e o cumprimento de Esdras. Tobias e Judite estão cheios de erros geográficos, cronológicos e históricos. Tobias 1.4,5 contradiz 14.11. Mentiras, assassinatos e decepções são apoiados. Judite é um exemplo. Temos suicídios (4.10), encantamentos, magia e salvação pelas obras (Tobias 12.9; Judite 9.10,13). 

    4) - Não foram incluídos no Cânon até o fim do 4° século. Como já observamos, os livros apócrifos, não foram incluídos no cânon hebraico. Os livros apócrifos foram incluídos na Septuaginta, a versão grega do Velho Testamento e que não é de origem hebraica, mas de Alexandria, que é uma tradução do hebraico. Os Códices Vaticanos, Alexandrinos e Sinaíticos, tem apócrifos entre os livros canônicos. Porém temos de notar vários fatores aqui.

    a) - Nem todos os livros apócrifos estão presentes nos Códices e não tem ordem fixa dentro dos Códices.

    b) - Por ser um livro de origem egípcia, pois vem de Alexandria, a Septuaginta não tinha os mesmos salvaguardas contra erros e acréscimos, pois não tinham massoretas orientando a obra com o mesmo cuidado que usaram no texto hebraico.


    c) - Manuscritos, naquele tempo, ficavam em rolos, não livros e são facilmente misturados, e seria fácil juntar outros que ficaram numa mesma caixa. No caso de guerras ou desastres, estes manuscritos poderiam ser colocados em jarros de barro e lacrados para serem posteriormente reutilizados. Alguns destes jarros foram achados nas cavernas de Qumran com manuscritos que nos ajudaram a comfirmar o conteúdo de nossas Bíblias atualmente, além de revelarem uma série de fatos muito interessantes sobre a vida daquela época.



    d) - O preço de material para escrever pode influir também. Não era tão fácil calcular o espaço necessário para fazer um livro. Que fariam se cortassem o couro e descobrissem 30 ou 40 páginas de couro sobrando no livro? Naturalmente encheria com conteúdo devocional. A tendência seria de misturar livros bons com os canônicos até o ponto que os não canônicos fossem aceitos como canônicos. e) Os livros não canônicos não foram recebidos durante os primeiros quatro (4) séculos. Melito, o bispo de Sardis em 170 D.C., visitou a Judéia para verificar o número certo de livros do Velho Testamento. A lista que ele fornece, inclui os livros canônicos do Velho Testamento, menos Ester (porque não reconheceu entre os apócrifos) e não incluiu os apócrifos.

    ORÍGENES, o erudito do Egito, com uma grande biblioteca, incluiu os 39 livros do Velho Testamento, mas em 22 e seguindo a lista ele fala: "Fora destes temos os livros dos Macabeus". Outros pais da Igreja, como Atanásio, Gregório de Nazianzus de Capadócia, Rufinus da Itália e Jerônimo, nos deixaram com uma lista que concorda com o cânon hebraico. 

    JERÔNIMO, que fez a Vulgata, não quis incluir os livros apócrifos por não considera-los inspirados, porém, os fez por obrigação do bispo, não por convicção, mesmo assim só traduziu Judite e Tobias, os outros apócrifos foram tirados diretamente dos versos latinos anteriores. Parece que a única figura da antigüidade a favor dos apócrifos era Agostinho, e dois Concílios que ele mesmo dominou (393 e 397). Porém, outros escritos dele (A cidade de D'us) parecem revelar uma distinção entre os livros canônicos e os apócrifos (17.24; 18.36,38,42-45).

    GREGÓRIO, O GRANDE, papa em 600 D.C., citando I Macabeus falou que não era um livro canônico, e o cardeal Ximenis no seu poligloto afirma que os livros apócrifos dentro de seu livro, não faziam parte do cânon. Os livros apócrifos não foram aceitos como canônicos até 1546 quando o concílio de Trento decretou: "Este Sínodo recebe e venera todos os livros do Velho e Novo Testamentos, desde que D'us o autor dos dois, também as tradições e aquilo que pertence a fé e morais, como sendo ditados pela boca de Cristo, ou pelo Espírito Santo". A lista dos livros que segue inclui os apócrifos e conclui dizendo: "Se alguém não receber como Sagradas e canônicos estes livros em todas as partes, como foram lidos na Igreja Católica, e como estão na Vulgata Latina, e que conscientemente e propositadamente contrariar as tradições já mencionadas, que ele seja anátema". Para nós o fator decisivo é que Cristo e seus discípulos não os reconheceram como canônicos, pois não foram citados por Cristo nem os outros escritores do Novo Testamento!

    O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
    Pelo Cânon do Novo Testamento queremos falar a coleção de 27 livros do Novo Testamento considerados como a norma ou regra de fé para a Igreja de Cristo. Surgem logo perguntas a respeito do cânon do Novo Testamento. Como e quando chegaram a ser reconhecidos como livros inspirados? Qual a base para a seleção destes livros e por que rejeitaram outra literatura da igreja daquele tempo? Vamos tentar responder estas perguntas, incluindo: Quando foram escritos estes livros?

    O CONTEÚDO DO CÂNON NEO-TESTAMENTÁRIO

    Como já notamos, o cânon do Novo Testamento tem 27 livros escritos em grego. Os primeiros cinco são de caráter histórico, sendo quatro os Evangelhos que contém ditos e feitos de Jesus Cristo, e um é o livro de Atos, escrito por Lucas, o autor do terceiro Evangelho. Temos 21 cartas escritas por Paulo, Pedro, Tiago, Judas e possivelmente mais um autor, se Hebreus não é paulino, é o livro de Apocalipse, escrito por João, o mesmo autor de um dos Evangelhos e três cartas.

    AS DATAS DESTES LIVROS



    Segundo a informação dada em Lucas 3.1, o ministério de João Batista que precedeu o início do ministério de Jesus Cristo data do 15° ano de Tibério César. Tibério tornou-se imperador em agosto de 14 A.D., assim o 15° ano começaria em outubro, 27 D.C. Temos três páscoas mencionadas no evangelho de João, se sendo que a terceira foi a Páscoa de 30 D.C., esta sendo a data mais provável da morte de Cristo na cruz. O Novo Testamento, como é conhecido hoje, estava completo por volta do ano 1000 D.C. e a grande parte dos livros já existindo há mais de 40 anos. Pode-se dizer que quase todos os livros foram escritos antes de 70 D.C.

    COMO FOI FORMADO?
    Evidência Interna: Isto é do próprio Novo Testamento. O fato é que a Igreja primitiva recebeu dos judeus a idéia de uma regra de fé e conduta escrita. Esta idéia foi confirmada pelo Senhor Jesus Cristo, e os escritores do Novo Testamento, que sempre se referiam ao Velho Testamento como sendo a palavra de D'us escrita. Sabemos que desde o princípio, a Igreja cristã tem aceitado as palavras de Cristo com a mesma autoridade com que aceitaram as palavras do Velho Testamento, e aceitaram não apenas isto, mas declararam os apóstolos que o seu próprio ensino, oral e escrito possuía autoridade semelhante a do Velho Testamento. Tal era a autoridade de seus escritos, que mandaram que fosse lido publicamente nas Igrejas (I Ts 5.27; Cl 4.16; II Pe 3.1,2). Era portanto natural que a literatura do Novo Testamento se acrescentasse ao Velho Testamento. No próprio Novo Testamento, pode ser que vejamos o início deste processo (I Tm 5.18; II Pe 3.1,2 e 15,16). Além da evidência interna, temos a evidência histórica da formação do Cânon do Novo Testamento. 

    O CRITÉRIO CANÔNICO
    O critério que a Igreja aplicou como teste de autenticidade era ditado pelas necessidades de fazer face à controvérsia com hereges e descrentes. Como veremos a seguir, na seleção do mateiral que iria compor os primeiros escritos, as necessidades missionárias, ao lado das apologéticas, são o critério para a seleção de testimonia, ditos, milagres e parábolas de Jesus que, nos primórdios na nova época, iriam formá-los. Eis alguns critérios deseleção: A apostolicidade A obra em consideração pela Igreja deveria ter sido escrita por um dos doze ou possuir o que se chamaria hoje de imprimatur apostólico. O escrito deveria proceder da pena de um apóstolo ou de alguém que estivera em contato chegado com apóstolo e, quando possível, produzido a seu pedido ou haver sido especialmente comissionado para fazê-lo. Como consequência este documento deveria pertencer a um período bem remoto. Quanto aos Evangelhos, estes deveriam manter o padrão apostólico de doutrinas particularmente com referência à encarnação e ser na realidade um evangelho e não porções de evangelhos, como tantos que circulavam naquele tempo. A circulação e uso do livro É provável que certos livros houvessem sido aceitos e circulado como autoridade antes mesmo que qualquer relação com apóstolo, quer direta, quer indireta, fosse determinada. É deste modo que o escrito recebia o imprimatur da própria comunidade cristã universal que o usava. Ortodoxia Este era importante ítem na escala de padrões de aferimento. Percebe-se nos próprios escritos do Novo Testamento, que depois formaram seu cânon, o repúdio à falsa doutrina e a luta pela preservação da ortodoxia, que em Rm 6.17 chama de "padrão de doutrina", ou o que II Tm 1.13 denomina "padrão das sãs palavras", ou ainda o "depísito de I Tm 6.20. Autoridade diferenciadora Bem cedo, antes mesmo que os Evangelhos fossem mencionados juntos, já os cristãos distinguiam livros que eram citados e lidos como tendo autoridade divina e outros que continuavam fora do Novo Testamento. 

    A leitura em público Nenhum livro seria admitido para a leitura pública na Igreja se não possuísse características próprias. Muitos outros livros circulavam quando Mateus começou a ser usado pelos cristãos. Poderiam ser bons e de leitura agradável, mas só serviam para a aleitura em particular. Havia alguns, e entre eles os Evangelhos de modo restrito e Mateus de modo singular, que se prestavam à leitura e ao comentário perante as congregações cristãs, como a Lei e os Profetas nas Sinagogas. É o que I Tm 4.13 quer dizer quando Timóteo é exortado a aplicar-se à leitura, isto é, à "leitura pública das Escrituras" como sabiamente indica um rodapé da última revisão de Almeida.


    O PRIMEIRO SÉCULO D.C. 



    Não se sabe quando as palavras do Senhor (At 20.35 e I Co 7.10) foram registradas por escrito pela primeira vez. Porém, em mais ou menos 58 D.C., quando Lucas escreveu seu Evangelho, muitos já haviam empreendido esta tarefa (Lc. 1.1). Pode ser que a Epístola de Paulo aos Gálatas fosse escrita tão cedo como em 49 D.C. É claro que a Epistola foi escrita antes de sua morte em 62 D.C. e as outras Epístolas de Paulo e Pedro, antes da morte deles, na época de 68 D.C. A maior parte do Novo Testamento já estava escrita antes da queda de Jerusalém em 70 D.C. O Evangelho e as Epístolas de João, e o Apocalipse, certamente foram completadas antes do fim do primeiro século.

    O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO E OS PAIS DA IGREJA 
    Escritores "evangélicos" no fim deste mesmo século mostram que conheciam os evangelhos e epístolas. A atitude dos cristãos em face das normas da doutrina cristã que encontramos no fim da época apostólica (isto é, mais ou menos em fins do século I d.C.) podem ser encontradas no princípio da era pós-apostólica, principalmente na fase mais antiga dos pais apostólicos. 

    CLEMENTE, Bispo de Roma - Cerca de 95, escreveu uma carta a Igreja de Corinto, e nesta carta menciona, I Coríntios, Efésios, I Timóteo, Tito, Tiago, o evangelho de João e Hebreus.

    INÁCIO, Bispo de Antioquia - Antes de 117, deixou sete cartas e nelas menciona passagens dos evangelhos, especialmente Mateus e João e as cartas paulinas, colocando os escritos do Novo Testamento num plano de autoridade superior aos do Velho Testamento, em virtude da clareza de seu testemunho.

    INÁCIO, Bispo de Antioquia - Antes de 117, deixou sete cartas e nelas menciona passagens dos evangelhos, especialmente Mateus e João e as cartas paulinas, colocando os escritos do Novo Testamento num plano de autoridade superior aos do Velho Testamento, em virtude da clareza de seu testemunho. 

    POLICARPO, que conhecia João pessoalmente, escreveu uma carta em cerca de 105-108, que menciona cartas de Paulo como autoritativas, principalmente Filipenses, mas revela conhecimento de Mateus, Atos, Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, I e II Pedro e I João. Estes escritores distinguiram claramente entre seus próprios escritos e os escritos dos apóstolos, atribuindo a estes últimos, inspiração e autoridade. Demonstram estes escritores que, mesmo nesta data primitiva, os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento, já se achavam em circulação e eram honrados tanto nas igrejas do ocidente como do oriente. 100-150 D.C. - As Escrituras do Novo Testamento lidas nas Igrejas 

    PAPIAS - Cerca de 140 D.C. testifica que "a voz viva dos presbíteros ia sendo substituída pela autoridade da palavra escrita". Nos escritores deste período há referências claras a todos os livros do Novo Testamento, com exceção a 6 ou 7 das epístolas mais curtas; ele atesta a existência de Mateus e Marcos e o caráter apostólico destas obras.

    JUSTINO, o Mártir (148 D.C.) - fala das recordações dos apóstolos e os que seguiam como sendo lidas nas igrejas. Tanto hereges, como cristãos ortodoxos, testemunham a sua autoridade, muitas vezes citando o Novo Testamento e acrescentando "como está escrito".

    150-200 D.C. - Traduções e comentários do Novo Testamento Neste período a Igreja de Cristo se expandiu e desenvolveu-se. Com a inclusão de homens de novas raças e grande capacidade, os eruditos fizeram traduções das Escrituras em outras línguas. Remontam a este tempo a velha versão latina para o povo da África do Norte e a versão Siríaca para o povo do Oriente Médio. Começaram a aparecer comentários. Houve por exemplo, o Comentário sobre os oráculos do Senhor, da autoria de Papias (140). Um comentário sobre o Apocalipse, da autoria de Melito (165). Pouco depois, Tatião escreveu o DIATESSERON, ou Harmonia dos quatro evangelhos, que se reconheciam como possuidores de autoridade única. Ao fim do século, Clemente de Alexandria escreveu seus Esboços, que é um comentário em 7 volumes sobre os livros do Novo Testamento, que incluía todos os livros do Novo Testamento, mais a epístola de Barnabé e o Apocalipse de Pedro (que foram excluídos do cânon).

    200 - 300 - Colecionam-se e separam-se os livros do Novo Testamento ORÍGENES, é um erudito da época, era tão trabalhador que se diz que empregou 7 estenógrafos que revezavam no trabalho de registro do que ditava, além de 7 copistas e outros que ajudavam na parte de secretaria. Redigiu ele do texto do Novo Testamento, defendeu sua inspiração, escreveu comentários ou discursos sobre a maioria dos livros.

    TERTULIANO (cerca de 200) foi o primeiro a chamar a coleção que temos de "Novo Testamento", assim colocando-a ao mesmo nível de inspiração como os livros do Velho Testamento. BIBLIOTECAS se formaram em Alexandria, Jerusalém, Cesaréia, Antioquia, Roma e ainda outras cidades, das quais a parte mais importante consistia em manuscritos e comentários das Escrituras.

    300 - 400 - O cânon bem estabelecido Vários fatores contribuíram para tornar importante a distinção entre livros canônicos e outros livros não canônicos. Alguns dos fatores eram: 
    a) - A coleção num só livro dos livros inspirados.

    b) - Serem reconhecidos estes livros com a autoridade da fé cristã.


    c) - O aumento das heresias e falsa doutrina.



    Antes do fim do quarto século, todas as Igrejas tinham reconhecido o cânon do Novo Testamento, como o temos hoje. Eusébio, conta até que ponto o assunto do Cânon chegara a seu tempo (316 d.C.).

    1) - Aceitos universalmente - Os 4 evangelhos, Atos, Epístolas de Paulo (incluindo Hebreus), I Pedro, I João e Apocalipse.

    2) - Disputado por alguns - Embora admitidos pela maioria e pelo próprio Eusébio, Tiago, II Pedro, II e III João, Hebreus e Judas.

    3) - Não genuínos - Atos de Paulo, Didache (ensinos dos Apóstolos), o Evangelho dos egípcios, o Evangelho de Tomé, o Evangelho das basilidas, o Evangelho de Matias e o Pastor de Hermes.

    No ano de 367, Atanásio pela primeira vez apresentou um cânone do Velho e Novo Testamentos firmemente circunscritos, dentro do qual eram definidas as classes individuais dos textos e de sua seqüência. Ele designou vinte e sete livros como sendo os únicos realmente canônicos do nosso Novo Testamento; ninguém pode acrescentar mais nada a este número, bem como ninguém pode retirar coisa alguma. O 3° Concílio de Cartago (397) mandou que: "além das Escrituras canônicas, nada se lesse na igreja sob o título de "Escrituras divinas". A discussão a respeito do cânon nos séculos subseqüentes se acalmou, porém, muitos eruditos tem se perguntado a si mesmos porque haveriam eles de concordar com a resolução já feita. Agostinho disse que concordou por causa da natureza dos próprios livros e pela unidade praticamente completa entre os cristãos neste assunto. Calvino baseava a sua crença na autoridade desses livros no testemunho do Espírito Santo. Nós aceitamos por todas essas razões, mas principalmente porque já provamos em nossas vidas a veracidade de tudo aquilo que está escrito. Quando vivemos pelas Escrituras, descobrimos que elas são suficientes para todas as nossas necessidades, completas em si mesmas. A única regra de fé e prática.

    OS MANUSCRITOS DO NOVO TESTAMENTO
    Os manuscritos do Novo Testamento podem ser classificados segundo a matéria que os compõem, ou segundo os caracteres da escrita. Esta classificação ajuda a data-los. Estes manuscritos são papiros ou pergaminhos.

    UM PAPIRO - é constituído por tiras de medula do papiro (espécie de cânico com caule triangular, da família das ciperáceas, da grossura de mais ou menos um braço e de 2,5 m a 5 m de altura), cortadas em finas talas e colocadas em camadas cruzadas, estas tiras formam folhas que são em seguida, fixadas umas após outras e enroladas em torno de uma vara. O rolo assim formado se chama, em grego, biblos (dai a palavra: Bíblia) e pode ter até 10 m de comprimento. Os papiros do Novo Testamento são os mais antigos documentos de base que possuímos: em sua maioria datam do século III (um papiro descoberto em 1935, deve mesmo ser datado do começo do 2° século). Se bem que nos transmitam apenas fragmentos de textos, estes documentos são testemunhas preciosas do texto, justamente em razão da sua antigüidade. Existem atualmente em número de 76, designados nas edições críticas por P1, P2 etc. 

    UM PERGAMINHO - é uma pele, ordinariamente de ovelha, cabra ou bezerro, tratada e cortada em folhetos (a palavra "pergaminho" se originaria da cidade de Pérgamo): estes são postos um em cima do outro para formar não um rolo, mas um volume (em grego: teuchos) de onde vem a palavra Pentateuco para assinalar os primeiros cinco livros do Velho Testamento). Os pergaminhos, trazendo textos do Novo Testamento, datam somente do século IV, no máximo, mas apresentam-nos, geralmente, textos completos do Novo Testamento. O princípio e o fim do texto faltam às vezes, em consequência da deterioração, fácil de imaginar, dos folhetos da capa. Todos estes documentos são escritos em grego mas em um grego que não é mais o grego clássico. (Este grego, comumente falado em todo império, é denominado Koinê: língua comum). Os manuscritos mais antigos do Novo Testamento são escritos em letra maiúsculas ou "unciais". Atualmente seu número é de 252 (excluem-se os achados de Qumran, que ainda não foram reconstituídos totalmente, não sabendo-se assim o seu número exato). As edições críticas os designam por letras maiúsculas. Os manuscritos em minúsculas (conhecemos hoje 2646) datam no máximo do século IV. Entretanto não devem ser negligenciados porque os copistas do século IX, X e XI recopiavam possivelmente manuscritos em maiúsculas muito mais antigos, que não possuímos mais. As edições críticas os assinalam por algarismos árabes.

    Todos estes manuscritos são assaz difíceis de ler. As palavras, as frases e os parágrafos não são separados por espaço algum, e não encontramos nem acento nem sinal de pontuação. Seis manuscritos em maiúsculas são muito importantes:


    o Vaticanos (designados por "B" nas edições críticas), assim chamado porque é conservado na biblioteca do Vaticano. Datando do século IV, é o mais antigo de todos os manuscritos sobre pergaminho.



    O Sinaíticus (designados por "X"), descoberto em um convento do Sinai, no século IX, vendido em 1933, pelo governo soviético ao British Museum em Londres, também deve datar do século IV. 

    O Alexandrinus (designados por "A"), trazido de Alexandria a Inglaterra no século XVIII e igualmente conservado no British Museum, data do século V. 
    O Códex Ephrem (designado por "C"), e uma "palimpsesto", que quer dizer que o texto primitivo, um manuscrito do Novo Testamento datando do século V, foi apagado no século XII por um copista que se serviu do pergaminho para nele copiar tratados de Ephrem da Síria.

    Felizmente, o texto primitivo não desapareceu totalmente e pode ainda ser lido sob o texto medieval por olhos peritos (trabalho penoso, facilitado hoje em dia pelos processos técnicos modernos). Este manuscrito é conservado em Paris, na Biblioteca Nacional. Estes quatro primeiros manuscritos não diferem entre si a não ser por "variantes" de pormenor. Dois outros manuscritos (designados por "D") apresentam, com os quatro precedentes, grande número de variantes e particularmente notória. Datam ambos do século VI. O primeiro: Códex Bezae Cantabrigiensis deve seu nome ao fato de ter pertencido, assim como aliás também o segundo, a Theodoro de Beza, amigo de Calvino, e que em 1581, seu proprietário o ofertou a Cambrige. Escrito sobre duas colunas, a primeira contendo texto grego, a segunda a tradução latina, oferece somente os 4 evangelhos e o livro de Atos dos Apóstolos. 


    Hoje em dia, após os achados do Qumran, existem vários manuscritos que estão sendo estudados e também são apresentados ao público em geral. Eles encontram-se em Jerusalém, no Museu do Livro. Ali percebemos o autêntico milagre de preservação dos mesmos, pois encontram-se alguns inteiros e outros fragmentados de tal forma que é preciso "monta-los" como a um quebra-cabeças para descobrir-se de que manuscrito se trata.




    A ciência tem colaborado muito para desvendar este quebra-cabeças. Os manuscritos são feitos de pele de carneiro, e cada um deles está passando por um teste de DNA. Este teste determina que pedaços pertencem aos manuscritos mais "completos", pois o DNA possui o código genético de cada animal em particular. Assim torna-se impossível "juntar" pedaços diferentes!

    AS VERSÕES DO NOVO TESTAMENTO 
    Há importantes traduções do original grego do Novo Testamento para dez idiomas antigos, conforme descrição abaixo: Latim: A tradição latina começou em cerca de 150 D.C. O "Latim Antigo" (anterior à "Vulgata") conta com cerca de 1000 manuscritos. Após o século IV, a versão latina foi padronizada na Vulgata. Há cerca de 8000 traduções latinas do tipo Vulgata, pelo que a tradição latina conta com cerca de 10.000 manuscritos conhecidos, ou seja, mais ou menos o dobro dos manuscritos em grego. Siríaco: Quanto ao siríaco antigo há apenas dois manuscritos, mas revestem-se de grande importância. Datam dos séculos IV e V. A tradição siríaca foi padronizada no Peshitto, do qual há mais de 350 manuscritos do século V em diante. 

    Copta: Esse é o Novo Testamento do Egito. Há duas variações desse texto, dependendo de sua localização geográfica. O saídico veio do sul do Egito, contando com manuscritos desde o século IV. O boárico veio do norte do Egito, contando com um manuscrito do século IV, mas os demais são de origem bem posterior. Nos séculos depois do século IV, os manuscritos coptas foram muito multiplicados, pelo que há inúmeras cópias pertencentes à esta tradição. Formam um grupo valioso, pois são de caráter "alexandrino", concordando com os manuscritos gregos mais antigos e dignos de confiança. 

    Armênio: Essa tradição começou no século V. Com excessão do latim, há mais manuscritos dessa tradição do que qualquer outra. Já foram catalogados 2000 deles. A versão armênia tem vários representantes do tipo de texto "cesareano", mas muitos pertencem à classe bizantina. 

    Geórgico: Os georgianos eram um povo da Geórgia caucásia, um agreste distrito montanhoso entre os mares Negro e Cáspio, que receberam o Evangelho durante a primeira parte do século IV. Supomos que a tradição geórgica dos manuscritos começou não muito depois, mas não há quaisquer manuscritos anteriores ao ano de 897. O seu tipo de texto é cesareano.

    Etíope: Essa tradição conta com manuscritos datados desde o século XIII. Há cerca de 1000 desses manuscritos, essencialmente do tipo de texto bizantino.
    Gótico: Algum tempo depois dos meados do século IV, Ulfias, chamado o apóstolo dos godos, traduziu a Bíblia do grego para o gótico, uma antiga língua germânica. Agora há apenas fragmentos, do século V em diante. São essencialmente do tipo de texto bizantino, com alguma mistura de formas ocidentais. O texto bizantino, entretanto, é uma variedade anterior àquela que finalmente veio a fazer parte do Textus Receptus.

    Árabe e Persa: Alguns poucos manuscritos tem sido preservados nesses idiomas; mas são de pouca importância no campo da crítica textual. Quanto à versão árabe, os problemas de estudo são complexos e continuam sem solução, pelo que é possível que ela seja mais importante do que se tem suposto até hoje.

    A LÍNGUA DO NOVO TESTAMENTO
    Não se pode reconstruir o pensamento cristão primitivo se não se der atenção ao estudo acurado da língua grega durante o primeiro século. Os elementos auxiliares aqui indicados visam a uma introdução.

    O GREGO COINÊ
    O grego coinê existia lado a lado com a língua nativa; aquele era um mundo bilingue (talvez trilingue). Jesus e seus discípulos dirigiam-se às multidões em grego3, mas é certo que também utilizavam o aramaico, sua língua materna em outras ocasiões. O coinê era a língua do povo que não teve escola e que não possuía dotes literários. O coinê parece ter sido a linguagem da experiência humana, própria para a boca do homem e mulher comum, cuja lógica se movia em termos, não de argumentos eruditos, mas da metáfora colorida e cujas mentes eram ocupadas menos com o significado da vida do que com vivê-la. O coinê do Novo Testamento não tinha as qualidades artificiais sofisticadas do reavivamento ático, que possuía todos os tons da vida do povo em ebulição. Influências estranhas Há no grego do Novo Testamento traços hebraicos inquestionáveis. Resultam da influência do Velho Testamento hebraico e da Septuaginta. Muito da terminologia do Novo Testamento, em seus característicos semânticos, só pode ser explicado pelo Velho Testamento. A palavra nomo, no grego clássico significava "estatuto" ou "regra fixa".

    Se olharmos para a Septuaginta, em que se traduz o hebraico torah, veremos que o judeu helenizado considerava a palavra traduzida para o grego não como um princípio abstrato, mas como a vontade graciosa de um D'us pessoal a seu povo. O verbo metanoe w , significava para o grego a mudança de mente ou opinião, mas usado pelos profetas hebreus, por João Batista e Jesus, queria dizer completa mudança de caráter e disposição, abandono completo da atitude negativa para com D'us e consigo próprio e tomada de outra posição diferente, positiva. Esta mudança de significado é alcançada pelo conceito de pecado dos judeus, diferentes dos gregos em tudo. Algumas palavras são resultados de simples transliteração, como: allheluiaamengolgoqasatanlibanosmannasabaton, etc... Existe ainda a presença de outros elementos estrangeiros, como egípcios (Biblos, sinapi): macedônios (parembolh); persas (gaza, sandalion), fenícios (arrabwn), etc... A influência cristã na semântica das palavras e na sintaxe do Novo Testamento é notável. Alguns desses novos significados tem um caráter técnico ou ritual: adelfos, para irmãos da mesma fé; apostolos, no sentido oficial de aggelos; glossa como "dom de línguas";iereis como apelativo dos cristãos; porfeteuw, como uma função cristã, e outros termos como ekklesiadiakonos, episkopos, etc., que passaram a ter novos significados. Os autores do Novo Testamento deram, em geral, um novo tom a seus vocábulos. 

    Elevaram, espiritualizaram e transfiguraram palavras então correntes, colocando velhos termos em nova roupagem, acrescentando mais brilho à concepções já luminosas. Palavras como agapheirhnhzwepistisswteriacarissuneidhsis transformaram-se em instrumentos de grande poder a elevar a língua do Novo Testamento a pedestal de glória que só com o novo movimento poderia alcançar.

    Isso nos mostra a diversidade de formas que o Eterno se utilizou para compor o Livro Sagrado, pois foi através de aproximadamente 40 homens, em épocas diferentes, utilizando-se de duas línguas muito ricas em sua terminologia. Assim o Eterno D'us dá vazão à revelação de Sua Pessoa e de Seus propósitos para que a humanidade possa então conhecê-lo definitivamente como Ele realmente é! Hoje temos à nossa disposição todo o conjunto de Escritos Inspirados, o qual chamamos de "Bíblia", com um ingrediente que é fundamental para nós: tudo reunido e traduzido em nossa própria língua! Aqueles que desejam conhecer à D'us podem fazê-lo adquirindo em qualquer livraria uma Bíblia. Esta conduzirá o homem de volta até seu Criador e Senhor! Só podemos concluir dizendo: esta é realmente a Palavra de D'us!

    AS "ADIÇÕES" FEITAS À BÍBLIA A Escritura que possuímos hoje é um pouco diferente daquela que foi produzida na antigüidade pelos profetas no Velho Testamento e depois pelos apóstolos judeus no Novo Testamento. Todas as citações abaixo não constam do texto original! Vejamos alguns exemplos de adições:

    1) - As palavras em itálico: elas não constam no original e servem para complementar o sentido do texto. Seu objetivo é enfatizar e firmar algo que está sendo dito.

    2) - Palavras entre parêntesis: enquanto as palavras adicionais aparecem em itálico em algumas versões, em outras isso ocorre através do uso de parêntesis.

    3) - Palavras na margem ou no rodapé: determinados trechos ou palavras encontrados ma margem ou no rodapé de nossas Bíblias são a tradução ou explicação de um texto ou palavra duvidosa. 

    4) - Divisão em capítulos e versículos: Isso também não existe nos originais. Em alguns casos este tipo de divisão prejudica, pois "quebra" o texto e tira o sentido completo do mesmo, prejudicando assim a sua interpretação.

    5) - Divisão do texto em parágrafos: não existe no texto original, embora esta divisão seja muito útil para a compreensão da Escritura. 

    6) - Referências de rodapé: em praticamente todas as Bíblias hoje encontramos notas de rodapé que correspondem à pequenos números que são inseridos no texto bíblico. Estes números trazem aquilo que chamamos de "referências cruzadas", ou seja, outras ocorrências daquelas palavras ou expressões, o que torna mais fácil encontrarmos determinadas palavras na Bíblia.


    7) - Versões bíblicas: na atualidade temos uma série muito grande de versões dos textos originais. Isso indica que houveram traduções variadas, algumas vezes adaptando-se a linguagem mais popular, para facilitar o entendimento daqueles que lêem. O texto original é único, sem variações e uniforme! 





    Todos estes fatores nos mostram, mais uma vez, o quanto evoluiu o processo de aprimoramento da Bíblia como um livro especial para a humanidade! Isso não significa que não devamos confiar na Bíblia, mas sim que precisamos cada vez mais nos aprofundarmos no conhecimento (e relacionamento) com D'us e com sua Palavra, pois ela é a única fonte de informação escrita que temos a respeito dele! Por isso, a Bíblia foi e ainda é o livro mais lido, conhecido e vendido do mundo.

    Sua evolução foi tão fantástica quanto a evolução humana: dos primeiros escritos em pedras e papiros, passando pelas peles de animais, pergaminhos e papel, até finalmente chegar aos nossos dias e ser agora difundida através dos bytes da tecnologia! O avanço da tecnologia tem permitido que através dos bytes da informática a Palavra de D'us tenha trânsito livre através de milhões de computadores, levando pessoas a se renderem aos pés do Senhor Jesus através do avanço tecnológico! D'us está se utilizando disso para semear sua Palavra nos quatro cantos da terra! Este será também um dos motivos pelos quais a humanidade não poderá dizer: "eu não te conhecia Senhor!" Hoje através da Internet temos acesso à muitas coisas ruins, mas também temos acesso à Palavra do D'us Eterno que caminha pela rede mundial trazendo salvação, cura, conhecimento, revelação e mostrando ao mundo que Jesus ainda é o Senhor! É por isso que lemos na Palavra do Senhor: "Porque a palavra de D'us é viva e eficaz, e mais penetrante do que ESPADA alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4:12). A palavra de D'us é a única que não passará! 


    Que assim seja e cumpra-se!



    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 05 May 2015 12:24 PM PDT


      Confira as fotos da Grande Reunião de Jovens, realizado no dia 02 de maio, no Ginásio Poliesportivo Divino Braga, em Betim - MG, com a presença de 10.000 pessoas!

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    MARANATA O SENHOR JESUS

    Fonte Rádio Maanaim
    Posted: 05 May 2015 02:52 AM PDT





    INTRODUÇÃO
    Há quem tenha observado que pouco se prega sobre o Antigo Testamento. Possivelmente, existem pessoas que acreditam que o Antigo Testamento é uma parte superada da Bíblia, tendo se tornado peça de antiquário ou de museu. Dr. Page Kelley, disse hiperbolicamente "que se os livros do Antigo Testamento fossem substituídos por páginas em branco, à maioria dos pastores sequer notaria a diferença". [1]
    Segundo Isaltino professor de homilética a cada quatro sermões pregados apenas um é no Antigo Testamento mesmo ele sendo maior que o novo. [2] Se fizermos uma pesquisa nas Igrejas iremos constatar que a maioria das pessoas lê e estuda mais o Novo Testamento que o Antigo. Há uma supremacia do Novo Testamento e um Desprezo do Velho.
    As razões para este desequilíbrio são diversas. Uns dizem que não consegue estendê-lo. Outros dizem que ele não é tão importante, pois estamos "no tempo da Graça". Ainda outros que vão mais longe e o considera obsoleto.
    Todavia o Antigo Testamento é tão relevante quanto o Novo. O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: "Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]" [3] (negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [4] Quem despreza o Antigo Testamento é ferir a unidade das Escrituras.
    Por que muitos cristãos evitam estudar e pregar no antigo testamento? Como entender o antigo testamento? Por que devemos pregar em textos do antigo testamento? O Objetivo deste trabalho é responder as estas perguntas de forma simples e resumida. Não pretendemos aqui esgotar o assunto, mas apenas lançar luz a nossa mente sobre o mesmo.
    I. POR QUE MUITOS CRISTÃOS EVITAM ESTUDAR E PREGAR NO ANTIGO TESTAMENTO?
    Há varias razões pelas quais os Cristãos não estudam e pregam com freqüência no Antigo Testamento. Aqui veremos apenas três.
    1.1. Interpretação Teontológica equivocada.
    Uma das principais razões para a falta de pregação no Antigo Testamento, é à má interpretação da pessoa de Deus, no que diz respeito à progressividade da Revelação. Que teve seu inicio com Marcião (Um herege gnóstico que viveu na Ásia Menor no segundo século d.C.), para ele o Deus do Antigo Testamento é diferente e até mesmo inferior ao do Novo Testamento. [5] Ele acreditava que o Deus carrasco e mal da antiga aliança não pode ser conciliado com o Deus amoroso e gracioso do novo pacto da graça.
    Essa interpretação de Marcião ganhou força com os racionalistas e trouxe uma dicotomia da Bíblia entre Lei e Graça, onde à última passou a ser exalta e a primeira desprezada. Alguns chegam a dizer: "para que se preocupar com a Lei se nós estamos no tempo da Graça?" Esse pensamento traz a idéia que o Antigo Testamento é pouco importante, e até mesmo para alguns, obsoleto. [6]
    Essa má interpretação da Revelação de Deus tem levado muitos pregadores a desprezarem a pregação das verdades contidas no Antigo Testamento. Eles Pregam muito sobre a Graça, mas se esquecem da importância da Lei para se compreender a Graça. Assim é necessário entendermos que "Não podemos cometer o erro de criar uma dialética: AT = Lei e NT = Graça. O Antigo Testamento contém Lei, mas também contém evangelho em forma de promessa e graça, e vice - versa em relação". [7]
    Lloyd-Jones comentando o sermão do montes diz: "Ora isso é algo que mui freqüentemente percebemos haver sido olvidado nessa tentativa de se estabelecer a antítese entre a lei e a graça; e o resultado é que os homens e mulheres com freqüência ignoram, completa e inteiramente, a lei". [8]
    1.2. Ignorância quanto ao contexto, costumes e língua. [9]
    Pregar a a Bíblia exige um esforço muito grande, mas pregar no Antigo Testamento exige uma dedicação maior ainda. Há algumas razões para essa dedicação:
    1.2.1. Contexto. Para estudar e pregar no Antigo Testamento compreender o contexto histórico, cultural e social do Antigo Testamento. [10]
    1.2.2. Costumes. Estudar e pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época. Precisa-se saber dos costumes. [11]
    1.2.3. Língua. Talvez essa seja a principal razão pela qual os cristãos evitam o Antigo Testamento. Falta de conhecimento, do Hebraico (língua em que o Antigo Testamento foi escrito) têm levado muitos a não estudar e expor os textos do Antigo Testamento.
    1.3. Falta de familiaridade com o texto.
    Muitos cristãos evitam o estudo do Antigo Testamento por causa dos abismos que há entre ele e o texto. A diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento algo não tão familiar para os cristãos contemporâneos. Por não ser história e narrativas do dia-a-dia muitos optam por desprezar o antigo Testamento, por alegar que não consegue entendê-lo.
    II. COMO ENTENDER O ANTIGO TESTAMENTO?
    Como já foi dito a diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento uma parte de difícil interpretação na Bíblia. Aqui falaremos de maneira simples e resumida alguns passos para a interpretação do Antigo Testamento.
    2.1. Determine o tipo de literatura.
    Um livro qualquer do Antigo Testamento constitui apenas uma das muitas formas literárias que se acham nela. Muitas pessoas nem sequer tem consciência de que as Escrituras contém vários tipos de literatura, tais como: poesias, provérbios, orações, discursos, histórias, leis, biografias e Profecias. Cada um deles deve ser interpretado de forma diferente. Não se interpreta poesias como se interpreta profecias. Compreender o gênero e fundamental para o entendimento da passagem do Antigo Testamento que se está estudando. Para Bill T. Arnold "quando não é levado em consideração o tipo de literatura, pode-se chegar a uma interpretação distorcida da passagem bíblica". [12]
    2.2. Compreenda o contexto do Antigo Testamento.
    Para compreender o Antigo Testamento assim como qualquer parte da Bíblia é necessário considerar o contexto cultural, social e religioso da época na qual o mesmo foi escrito. Entender o que está a voltado texto é fundamental para uma boa compreensão do mesmo. Alem disso é necessário analisar os seguintes contextos: [13]
    2.2.1. Contexto imediato. Diz respeito às sentencias que vem antes e depois da do texto que se está estudando.
    2.2.2. Contexto remoto. O contexto remoto descreve o material bíblico nos capítulos ao redor e mais distantes. Segundo Bill T. Arnold, através dele pode-se e é possível pesquisar uma idéia ao longo de todo o Antigo Testamento. [14]
    2.2.3. Contexto histórico. O contexto histórico refere-se ao momento da História em que o autor escreveu determinada passagem da Bíblia. Teremos uma compreensão melhor do livro de Lamentações, por exemplo, se soubermos que o autor estava descrevendo a condição de Jerusalém depois de sua destruição em 587 a.C. Podemos entender melhor o significado de um salmo de Davi se soubermos a ocasião em que ele foi escrito. Assim, o contexto histórico forma o pano de fundo sobre o qual o autor bíblico compôs seu texto. [15]
    2.3. Leia o Antigo Testamento de maneira cristocêntrica.
    Ao ler o Antigo Testamento não se deve esquecer que ele aponta para cristo. Para Agostinho, o cânon bíblico, inclusive o Velho Testamento, deve ser abordado como uma unidade cristocêntrica. [16] Cristo é o tema central, tanto de Novo como do Velho Testamento. Thomas Adams afirmar que Cristo é "a suma de toda Bíblia, profetizando, tipificando, prefigurando, Exibido, demonstrado, a ser encontrado em cada folha e em cada linha". [17] Para Calvino, "cristo é a substância, escopo e essência da revelação bíblica, e só é possível compreender as Escrituras, se elas forem lidas 'com o propósito de encontrar Cristo nelas'". [18]
    Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, mas como uma unidade Cristologia, [19] sendo assim o Antigo Testamento só será entendido de forma clara e completa se lido na perspectiva Cristocêntrica.

    III. POR QUE DEVEMOS PREGAR EM TEXTOS DO ANTIGO TESTAMENTO?
    "Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino" (2 Timóteo 4. 2). A verdade expressar por Paulo a Timóteo aqui é que ele deve pregar a Palavra. Ele não diz pregue parte da Palavra, mas a Palavra. Aqui observarenos algumas razões pelas quais devemos pregar "todo o conselho de Deus", inclusive os revelados no Antigo Testamento.
    3.1. "Toda Escritura é inspirada por Deus".
    "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, convencer, corrigir e educar na justiça [...]" (2 Timóteo 3:15-16). O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: "Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]" [20](negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [21] As Escrituras do Antigo Testamento é tão Palavra de Deus como as reveladas e escritas no Novo. C. H. Spurgeon aconselhava os seus alunos que apegassem a verdade e anunciassem todo o conselho de Deus ao invés de procuraremos ajustar a nossa Bíblia a esta época. [22] Devemos Pregara o Velho Testamento porque também é Palavra de Deus.
    3.2. Cristo pregou o Antigo Testamento.
    Todas as mensagens pregadas por cristo tiveram como base o Antigo Testamento. O famoso sermão do monte pregado por Jesus teve como base as verdades já reveladas no Antigo Testamento e ele não foi apenas uma interpretação da Lei, mas uma citação da mesma. [23]
    Durante todas as suas mensagens Jesus fazia citações ou alusões da Revelação da antiga aliança. Quando tentado usou as Escrituras do Antigo Testamento: Está escrito [...] (Mateus 4. 1-11). Aos escribas judeus Ele disse: "Examinem as Escrituras, pois achais ter a vida eterna através delas, e elas testemunham sobre Mim." Nosso Senhor disse ainda aos discípulos sobre o Saltério: "há de se cumprir tudo, o que foi dito sobre Mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos." Após a ceia pascal, "Jesus saiu com seus discípulos cantando para o Monte das Oliveiras" isto indica que eles entoavam os salmos. Conversando com os desanimados discípulos no caminho de Emaus Ele "começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lucas 24. 27).
    As palavras do Salvador e Seu exemplo são suficientes para que a Igreja estude e pregue a lei de Moisés, os profetas e os salmos. O Antigo Testamento é Bíblia que Jesus usou, e, se o próprio Cristo o usou e dele tirou os mais profundos ensinamentos, nós também devemos usá-lo.
    3.3. Os apóstolos pregaram o Antigo Testamento.
    De igual modo a base da pregação dos Apóstolos era o Antigo Testamento. É provável que eles usavam a LXX (Tradução do antigo Testamento para O Grego) em suas pregações. Quando Pedro pregou seu primeiro sermão à base a revelação de Deus dada na Lei e nos Profetas: "Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi"; "Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado" (Atos 1). De igual modo o sermão de Estevão é um resumo interpretativo da Lei e dos Profetas. A carta aos Hebreus teve como sua base o as verdades reveladas aos Patriarcas. As cartas de Paulo é uma interpretação da Lei e dos profetas.
    A base da pregação dos apóstolos e da Igreja primitiva foi o antigo Testamento. E se ele o alicerce da pregação por de Cristo, dos Apóstolos e dos Pais da Igreja, não pode ser desprezados em nossos púlpitos nos dias de hoje.
    3.4. Uma pregação que exclui o Antigo Testamento é uma meia verdade.
    O último Testamento lança luz sobre primeiro e abre nossa compreensão do mesmo, mas é impossível entendê-lo sem o primeiro. Despreza a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia. Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, todavia todos os fatos históricos do Antigo Testamento são na verdade fragmentos da grande obra da Revelação de Deus. [24] Estudar e pregar apenas o Antigo Testamento é uma meia verdade e uma meia verdade está a um passo de uma meia mentira.
    Estudar e prega a Bíblia sem considera o Antigo testamento é como assiste um filme a partir da metade, você até ver o final, mas não entende a história por completo. Despreza o estudo e a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia.
    CONCLUSÃO
    Agora que chegamos juntos ao fim deste trabalho, esperamos ter lançado luz sobre a importância do Antigo Testamento, a ponto de vê-lo como Palavra de Deus, respeitá-lo em sua forma e valorizarmos o seu estudo e a pregação do mesmo. Como já dissemos estudar e Pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que pregar no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época, precisa-se saber dos costumes e ter um bom conhecimento do contexto histórico, cultural e religioso.
    Essas dificuldades, por sua vez não podem nos impedir de estudarmos de forma sistemática o Antigo Testamento. O seu estudo é fundamental para o entendimento do Novo Testamento, e traz lições grandiosas para vida cristã.
    Na Lei há os princípios que regem todas as sociedades. Nos profetas há uma declaração da vontade de Deus para o seu povo. Os Salmos são um conforto para a alma. Provérbios trazem instruções para a vida. Os livros Históricos nos ajudam a entendermos o presente.
    Não podemos nos apegar ao Antigo Testamento e anularmos a Cristo como faz muitos Judeus, todavia não podemos desprezá-lo como faz os liberais, mas de forma sensata e equilibrada devemos estudar e pregar "todo o conselho de Deus", inclusive os revelados no Antigo Testamento.
    Por isso estudemos mais e preguemos mais o Antigo Testamento, pois ele também o é a Palavra de Deus.

    BIBLIOGRAFIA

    [1] Page Kelley apud BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
    [2] FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em: 
    Acessado em: 16/06/2008
    [3] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
    [4] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
    [5] Ver: MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
    [6] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 49.
    [7] Cf. BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
    [8] LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999. p. 12
    [9] Para compreender a História de Israel ver SCHULTZ, Samuel J., A Historia de Israel no A.T. Ed. Vida Nova, 1986. 413 p.
    E também: John Bright, História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
    [10] Ver Pregação Cristocêntrica
    [11] BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
    [12] Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
    [13] Ver também: ibid e idem
    [14] Ibid e idem.
    [15] Cf. Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
    [16] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
    [17] Ibid p. 100 
    [18] Ibid p. 125
    [19] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
    [20] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
    [21] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
    [22] Spurgeon apud ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo. Editora: Os Puritanos, 1996. p. 31
    [23] Vários livros do Antigo Testamento fazem referência à bem-aventurança. Dentre eles o livro de Provérbios e o livro dos Salmos são os que mais fazem referências às bem-aventuranças. Estes livros do Antigo Testamento eram lidos constantemente nas sinagogas, e mesmo aqueles que não sabiam ler conheciam de cor algumas das citações, entre elas as que envolviam a idéia da bem-aventurança.
    Ver também os textos que São base para o texto do sermão do monte: Is 57: 15; Sl 51: 17 ; Is 57: 15; Sl 51: 10; Is 61: 1- 2; Nm 12: 3; Is 29: 19; Sl. 22: 26; Sl. 37: 11.
    [24] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
    Apostilhas.
    LADEIA, Donizeti Rodrigues, Manual Metodológico para produção de monográfica: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 33 p.
    LADEIA, Donizeti Rodrigues, Guia para Confecção de Projeto de Pesquisa: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 08 p.
    Bíblias:
    A BÍBLIA VIDA NOVA. Editor responsável: Russel P. Schedd. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. São Paulo, Editora Vida Nova, 1988. 1065 pp.
    BÍBLIAS DE ESTUDO GENEBRA. Editor Geral: R. C. Sproul. Editor em português: Cláudio Antônio Batista Marra. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. Revista e atualizada. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 pp.
    BÍBLIA SAGRADA: Nova Versão Internacional. Sociedade Bíblica Internacional, 2003. 1002 pp.
    Dicionários:
    CHAMPLIN, Russel Norman. O Velho Testamento Interpretado Versículo por Versículo: dicionário. São Paulo, Editora Candeia, 1995. v.5, 670 pp.
    FERREIRA, Aurélio. Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa. 3 ed., Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira S.A., 1993. 557pp.
    Livros:
    ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.
    ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo: Editora Os Puritanos, 1996. 50 pp.
    ARNOLD, Bill T. Descobrindo o antigo testamento. Editora Cultura Cristã, 2001. 527 p.
    ASSEMBLÉIA DE WESTMINSTER. Símbolos de fé: contendo a Confissão de Fé, Catecismo Maior e Breve. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. Capitulo I
    BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
    CARSON, D.A., Os Perigos da Interpretação Bíblica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1992. 143 p.
    LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999.
    MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
    KAISER, Walter C. Jr. e Moisés Silva. Introdução À Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003. 288 p.
    Schultz, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1984. 413 p.
    UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENSIE. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora: Mackenzie, 2001.

    Internet:
    BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 03/02/2015
    FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em: 
    Acessado em: 16/01/2015
    Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea.
    Disponível em: 
    Acessado em: 03/03/2015
    MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária?
    Artigo disponível em: Acessado em: 04/05/2015




    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 04 May 2015 06:48 PM PDT

     "porque de Sião sairá o ensino, e de Jerusalém a palavra do Senhor." Isaías 2:3

     esta é a profecia, creia e receba.
    Posted: 04 May 2015 01:49 PM PDT

     
    "Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." (II Tm. 3.16,17)

    "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2 Pd 1.20,21)

    "Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e decaiais da vossa firmeza." (2 Pd 3.16,17)


    Introdução
    De muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato, naturalmente, faz com que eles distanciem mentalmente uns dos outros na capacidade intelectual, no gosto estético, na qualidade moral e etc.

    Alguns foram instruídos em conhecimentos intelectuais e outros não tiveram estas oportunidades e isto provoca divergências de interpretação.

    Apesar destas divergências entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este está revelado na Bíblia Sagrada.

    Este plano de Deus traça um mesmo caminho para reunir uma grande família em Cristo Jesus, com a unificação dos povos sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidades, condições social e econômica. (Gl 3.28; Cl 3.11)

    Diante deste quadro a aplicação da hermenêutica será imprescindível a unificação do conhecimento do Plano da Salvação para com todos os homens da terra.

    Origem
    A palavra HERMENÊUTICA é derivada do termo grego HERMENEUTIKE e o primeiro homem a empregá-la como termo técnico foi o filósofo Platão.

    Definição
    A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de sinais, símbolos de uma cultura e leis.

    Divisão
    A divisão da hermenêutica é reconhecida como geral e específica. A geral é aquela que se aplica à interpretação de qualquer obra escrita. A específica é aquela que se aplica a determinados tipos de produção literais tais como: Leis, histórias, profecias, poesias, etc e que será tratada neste estudo por estar dentro do campo de aplicação a literatura sacra – A BÍBLIA como inspirada Palavra de Deus. (II Tm 3.16)

    I – A NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA
    O pecado obscureceu o entendimento do homem e exerce influência perniciosa em sua mente e torna necessário o esforço especial para evitar erros. (II Pd 3.16 e De 7.10)

    A aplicação e a conservação do caráter teológico da hermenêutica estão vinculadas ao recolhimento do princípio da inspiração divina da Bíblia Sagrada.


    II – DISPOSIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO DAS ESCRITURAS
    Assim como para apreciar devidamente a poesia se necessita possuir um sentido especial para o belo e poético, e para o estudo da filosofia é necessário um espírito filosófico, assim é da maior importância uma disposição especial para o estudo proveitoso da Sagrada Escritura.
    1. Necessita-se de um espírito respeitoso.
    Um filho que não respeita, que caso fará dos conselhos, avisos e palavras de seu pai? A Bíblia é a revelação do Onipotente. "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." (Is 66.2)
    2. Necessita-se de um espírito dócil.Isto significa ausência de obstinação e teimosia diante da revelação divina. É preciso receber a Palavra de Deus com mansidão. (Tg 1.21)
    3. Necessita-se de um espírito amante da verdade.Um coração desejoso de conhecer a verdade (Jo 3.19-21)
    4. Necessita-se de um espírito paciente.Como o garimpeiro que cava e revolve a terra, buscando com diligência o metal precioso, da mesma maneira o estudioso das Escrituras deve pacientemente, buscar as revelações que Deus propôs e que em algumas partes é bastante profunda e de difícil interpretação.

    5. Necessita-se de um espírito prudente.Iniciando a leitura pelo mais simples e prosseguir para o mais difícil. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... e ser-lhe-á concedida." (Tg 1.5)

    III – MÉTODOS DA HERMENÊUTICA
    Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.

    Durante séculos os eruditos religiosos procuraram todos os métodos possíveis para desvendar os tesouros da Bíblia e arquitetar meios de descobrir os seus segredos.
    1. Método Analítico
    É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotações de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são:

    a) Observação – É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto;

    b) Interpretação – É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do Espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos difíceis ou incertos, resumindo a mensagem do autor a seus leitores originais e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto);

    c) Correlação – É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo a mesma narrativa descrita em Mc 10.46 e Lc 18.35, onde o primeiro descreve "saindo de Jericó" e o segundo "chegando em Jericó";

    d) Aplicação – É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.

    Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração à Deus.
    2. Método Sintético.
    É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se as ênfases principais do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. (De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA).

    SUPERIOR:
    a) Aos anjos – 1.4; f) Ao sacrifício – 9.23; l) Ao sacerdócio – 5 a 7;
    b) A aliança – 7.22; g) Ao patrimônio – 10.34;
    c) A bênção – 7.7.; h) A ressurreição – 11.35;
    d) A esperança – 7.19; i) A pátria – 11.16;
    e) A promessa – 8.6; j) A Moisés – 3.1 a 4;
    3. Método Temático
    É o método utilizado para estudar um livro com um assunto específico, ou seja, no estudo do livro terá um tema específico definido. Como exemplo temos a FÉ:

    a) Salvadora – Ef. 2.8; d) Grande – Mt 15.21 a 28;
    b) Comum – Tt 1.4; Jd 3; e) Vencedora – I Jo 5.4;
    c) Pequena – Mt 14.28 a 31; f) Crescente – II Ts 1.3.
    4. Método Biográfico de Estudo da BíbliaEsta espécie de estudo bíblico é divertida, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o Espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: "Estas cousas lhes sobrevieram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado." (I Cor. 10.11)
    Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, "A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João", "Moisés durante o Êxodo", ou "Que diz o Novo Testamento sobre Abraão". Lute sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.
    b.  Estudo Biográfico Básico.
    PASSO UM – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo, "Vida de Davi, antes de tornar-se rei"). Usando uma concordância ou um índice enciclopédico, localize as referências que têm relação com a pessoa do estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.

    1) – Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que fez? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.

    2) – Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida.

    3) – Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva um "A" na margem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o Espírito Santo destacar.

    PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.
    b) Estudo Biográfico Avançado.
    Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática.

    Trace o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.

    1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época?
    2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância?
    3) – Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como?
    4) – Quem foi seu cônjuge? Tiveram filhos? Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério?
    5) – Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?
    6) – Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?
    5. Método de Estudo Indutivo.
    a) O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por examinarem cada dia as escrituras "se estas coisas eram assim". (At 17.10,11)

    b) É óbvio que obras literárias tem "partes" que se formam no "todo". Existe uma ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa.

    c) A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra. Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos, parágrafos em seções,seções em divisões, e por fim, a obra completa.
    PALAVRA – Unidade menor;
    FRASES – Reunião de palavras que formam um sentido completo;
    PERÍODO – Reunião de frases ou orações que formam sentido completo;
    PARÁGRAFOS – Um discurso ou capítulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com mudança de linha.
    SEÇÃO – Parte de um todo, divisão ou subdivisão de uma obra, tratado, estudo.

    IV – EXEGESE
    Exegese é o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto histórico e literário.


    1. Pré-requisitos para uma boa exegese.

    a) Tenha uma vida afinada com o Espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia – (Jo 16.13; 14.26; I Cor 2.9 e 10; I Jo 2.20 e 27);
    b) Vá você mesmo diretamente ao texto não permitindo que alguém pense por você, evitando assim a dependência de outra pessoa para que você desenvolva ao máximo o seu potencial próprio.
    c) Procure o significado de cada palavra dentro do seu contexto. Deve ser tomado conforme o sentido da frase nas Escrituras, porque as palavras variam muito em suas significações.
    2. Aplicação da exegese.
    A aplicação da exegese é realizada a partir das indagações básicas sobre o contexto e o conteúdo do texto em exame.

    a) Texto – O capítulo, parágrafo ou porção bíblica que encerra uma idéia completa, que se pretende estudar. Ex.: Mateus 5.1-12; I Coríntios 11.1-3; João 14,6, etc.

    b) Contexto – A parte que antecede o texto e a parte que é precedida pelo texto. Ex.: Texto João 14.6, Contexto Gênesis 1.1 a João 14.5 e João 14.7 a Apocalipse 22.21.

    Obs.: As vezes tomando-se o contexto próximo do texto, é o suficiente para uma interpretação correta. Outras vezes será necessário lançar mão do capítulo inteiro, ou do livro inteiro, ou ainda da Bíblia toda.

    V – REGRAS FUNDAMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO
    Não devemos nos esquecer que a primeira pessoa a interpretar as Escrituras, de forma distorcida, foi o diabo. Ele deu à palavra divina um sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade. (Gn 3.1)

    Os seus imitadores, conscientes e inconscientes, têm perpetuado este procedimento enganando à humanidade com falsas interpretações das Escrituras Sagradas.

    A maior de todas as regras é: A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTERPRETE.
    1. Primeira Regra – É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não eqüivale sempre ao sentido literal.
    Exemplo: Gn 6.12 = A palavra CARNE (no sentido usual e comum significa pessoa)
    A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)

    2. Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.

    Exemplos:
    a) FÉ em Gl 1.23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.
    FÉ em Rm 14.23 = significa convicção.

    b) GRAÇA em Ef 2.8 = significa misericórdia, bondade de Deus.
    GRAÇA em At. 14.3 = significa pregação do Evangelho.
    c) CARNE em Ef. 2.3 = significa desejos sensuais.
    CARNE em I Tm 3.16 = significa forma humana.
    CARNE em Gn 6.12 = significa pessoas.
    3. Terceira Regra – É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando.
    No contexto achamos expressões, versículos ou exemplos que nos esclarecem e definem o significado da palavra obscura no texto que estamos estudando.
    4. Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Provérbios 1.1-4.
    5. Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, "explicando cousas espirituais pelas espirituais". (I Cor. 2.13)Passagens paralelas são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto.

    Existe paralelos de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.

    a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos o seu significado. Ex.: "Trago no corpo as marcas de Jesus." (Gl 6.17). Fica mais fácil o seu entendimento quando lemos a passagem paralela: "Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus (I Cor. 4.10).

    b) Paralelos de Idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Tais textos ou passagens chamam-se paralelos de idéias.

    Ex.: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt 16.16) Quem é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2.4, a idéia paralela: "E, chegando-vos para ele, (Jesus) pedra viva..." entenderemos que a pedra é Cristo.
    Outro exemplo: Em Gl 6.15, o que é de valor para Cristo é a nova criatura. Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de 2 Cor. 5.17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que "esta em Cristo", para a qual "as cousas antigas passaram", e "se fizeram novas".

    c) Paralelos de ensinos gerais – Para a correta interpretação de determinadas passagens não são suficientes os paralelos de palavras e de idéias, é preciso recorrer ao teor geral, ou seja, aos ensinos gerais das Escrituras.

    Exemplos: - O ensino de que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei", só será bem compreendido, com a ajuda dos ensinos gerais na Bíblia toda.

    - Segundo o teor ou ensino geral das Escrituras, Deus é um espírito onipotente, puríssimo, santíssimo, conhecedor de todas as cousas e em todas as partes presente. Porém há textos que, aparentemente, nos apresentam um Deus como o ser humano, limitando-o a tempo ou lugar, diminuindo em algum sentido sua pureza ou santidade, seu poder ou sabedoria; tais textos devem ser interpretados à luz dos ensinos gerais das Escrituras.

    VI – FIGURAS DE RETÓRICA
    Exporemos em seguida uma série de figuras com seus correspondentes exemplos, que precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes.
    1. Metáfora.
    Esta figura tem por base alguma semelhança entre dois objetos ou fatos, caracterizando-se um com o que é próprio do outro.

    Exemplo: Ao dizer Jesus: "Eu Sou a Videira Verdadeira", Jesus se caracterizou com o que é próprio e essencial da videira (pé de uva); e ao dizer aos discípulos: "Vós sois as varas", caracterizou-os com o que é próprio das varas.

    Outros exemplos: "Eu Sou o Caminho", "Eu Sou o Pão Vivo", "Judá é Leãozinho", "Tu és minha Rocha", etc.
    2. Sinédoque.
    Faz-se uso desta figura quando se toma a parte pelo todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.

    Exemplos: Toma a parte pelo todo: "Minha carne repousará segura", em vez de dizer: meu corpo. (Sl 16.9)

    Toma o todo pela parte: "...beberdes o cálice", em lugar de dizer: do cálice, ou seja, parte do que há no cálice.
    3. Metonímia.
    Emprega-se esta figura quando se emprega a causa pelo efeito, ou o sinal ou símbolo pela realidade que indica o símbolo.

    Exemplos: Jesus emprega a causa pelo efeito: "Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos", em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas. (Lc 16.29)

    Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Lavar é o símbolo da regeneração.

    4. Prosopopéia.
    Esta figura é usada quando se personificam as cousas inanimadas, atribuindo-se-lhes os feitos e ações das pessoas.

    Exemplos: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Cor 15.55) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa.

    "Os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas." (Is 55.12)

    "Encontraram-se a graça e a verdadea justiça e a paz se beijaramDa terra brota a verdadedos céus a justiça baixa o seu olhar." (Sl 85.10,11)
    5. Ironia.
    Faz-se uso desta figura quando se expressa o contrário do que se quer dizer, porém sempre de tal modo que se faz ressaltar o sentido verdadeiro.

    Exemplo: "Clamai em altas vozes... e despertará." Elias dá a entender que chamar por Baal é completamente inútil. (1 Rs 18.27)

    6. Hipérbole.
    É a figura pela qual se representa uma cousa como muito maior ou menor do que em realidade é, para apresentá-la viva à imaginação. É um exagero.

    Exemplos: "Vimos ali gigantes... e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos... as cidades são grandes e fortificadas até aos céus." (Num. 13.33)

    "Nem no mundo inteiro caberiam os livros que seria, escritos". (Jo. 21.25)

    "Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei". (Sl 119.136)
    7. Alegoria.
    É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas realidades correspondentes.

    Exemplo: "Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna", etc. Esta alegoria tem sua interpretação nesta mesma passagem das Escrituras. (Jo 6.51-65)
    8. Fábula.
    É uma alegoria histórica, na qual um fato ou alguma circunstância se expõe em forma de narração mediante a personificação de cousas ou de animais.

    Exemplo: "O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo." (2 Rs 14.9) Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.
    9. Enigma.
    Exemplo: "Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura." (Jz 14.14)
    10. Tipo.
    Exemplos: A serpente de metal levantada no deserto foi mencionada por Jesus como um tipo para representar sua morte na cruz. (Jo 3.14)

    Jonas no ventre do grande peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12.40)

    O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Cor 15.45)
    11. Símbolo.
    Representa alguma cousa ou algum fato por meio de outra cousa ou fato familiar que se considera a propósito para servir de semelhança ou representação.

    Exemplos: Representa-se: A majestade pelo leão, a força pelo cavalo, a astúcia pela serpente, o corpo de Cristo pelo pão, o sangue de Cristo pelo cálice, etc.
    12. Parábola.
    Apresentada sob a forma de narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de ilustrar uma ou várias verdades importantes.

    Exemplos: O Semeador (Mt 13.3-8); Ovelha perdida, dracma perdida e filho pródigo (Lc. 15), etc.
    13. Símile.
    Procede da palavra latina "similis" que significa semelhante ou parecido a outro. É uma analogia. Comparação de cousas semelhantes.

    Exemplos: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim (do mesmo modo) é grande a sua misericórdia para com os que o temem". (Sl 103.11);

    "Como o pai se compadece de seus filhos, assim (do mesmo modo) o Senhor se compadece dos que o temem". (Sl 103.13)
    14. Interrogação.
    Somente quando a pergunta encerra uma conclusão evidente é que é uma figura literária.

    "Interrogação é uma figura pela qual o orador se dirige ao seu interlocutor, ou adversário, ou ao público, em tom de pergunta, sabendo de antemão que ninguém vai responder."

    Exemplos: "Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18.25)

    "Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb 1.14)

    "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" (Rm 8.33)

    "Com um beijo trais o Filho do homem?" (Lc 22.48)
    15. Apóstrofe.
    O vocábulo indica que o orador se volve de seus ouvintes imediatos para dirigir-se a uma pessoa ou cousa ausente ou imaginária.

    Exemplos: "Ah, Espada do Senhor, até quando deixarás de repousar?" (Jr 47.6)

    "Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!" (2 Sm 18.33).
    16. Antítese.
    "Inclusão, na mesma frase, de duas palavras, ou dois pensamentos, que fazem contraste um com o outro."

    Exemplos: "Vê que proponho hoje a vida e o bem, a morte e o mal." (Dt 30.15)

    "Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição e são muitos os que entram por ela) porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt 7.13,14)
    17. Provérbio.
    Trata-se de um ditado comum. Exemplos: "Médico cura-te a ti mesmo" (Lc 4.23); "Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra." (Mt 6.4; Mt 13.57)
    18. Paradoxo.
    Denomina-se paradoxo a uma preposição ou declaração oposta à opinião comum.

    Exemplos: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos". (Mt 8.22)

    "Coais o mosquito e engolis o camelo". (Mt 23.24)

    " Porque quando sou fraco, então é que sou forte". (2 Cor 12.10)

    Conclusão.

    O que temos estudado aqui é apenas subsídios para uma interpretação mais segura. De maneira nenhuma queremos com isto substituir o método mais antigo e eficaz que existe: A leitura humilde regada de oração, jejum, e na total dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas – O Espírito Santo.

    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 04 May 2015 07:03 AM PDT





    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 04 May 2015 07:04 AM PDT


    A SEDE DA ALMA: O DIA ACEITÁVEL DO SENHOR, HOJE É DIA DE SALVAÇÃO


    João 4: 16-19
    Certa vez o Senhor Jesus estava indo da Judéia para a Galiléia, e importava passar pelo território de Samaria. Naquele tempo, havia uma rixa antiga entre os judeus e os samaritanos, de modo que eles não se comunicavam e se evitavam.(João 4:4)

    Começamos este artigo com a letra do Louvor:

    Esta Mensagem Que Estás Ouvindo

    Esta mensagem que estás ouvindo
    É pela vontade de Jesus
    Para transformar a tua vida, só o poder do sangue de Jesus
    Jesus está ao teu lado neste momento
    E quer livrar-te do sofrimento, vem a Jesus te entregares
    Sim, Jesus te ama, Jesus te chama: "Vem filho meu, onde estás? Vida eterna quero te dar."
    Não rejeites a oportunidade, hoje é dia de salvação
    Amanhã pode ser tarde
    Entrega-te a Jesus teu coração...

    Jesus está ao teu lado neste momento
    E quer livrar-te do sofrimento, vem a Jesus te entregares
    Sim, Jesus te ama, Jesus te chama: "Vem filho meu, onde estás? Vida eterna quero te dar."
    Sim, Jesus te ama, Jesus te chama: "Vem filho meu, onde estás? Vida eterna quero te dar." 



    Comecei esta mensagem com este louvor, por que quero dizer que amanhã pode ser tarde, Jesus quer te abençoar hoje. HOJE É DIA DE SALVAÇÃO.

    Certa vez o Senhor Jesus estava indo da Judéia para a Galiléia, e importava passar pelo território de Samaria. Naquele tempo, havia uma rixa antiga entre os judeus e os samaritanos, de modo que eles não se comunicavam e se evitavam.(João 4:4)

    A respeito da necessidade de passar por Samaria, (PR. ALEJANDRO BULLÓN) comenta:

    A Judéia ficava ao sul, a Galiléia na parte norte, e entre ambas estava localizada Samaria. Qualquer pessoa que quisesse fazer esse trajeto deveria ir em linha reta. Os judeus tinham uma atitude estranha. Desviavam-se para o lado oeste, atravessavam o rio Jordão e subiam pelo deserto. Quando percebiam que já tinham passado Samaria, saiam do deserto e entravam na Galiléia. Com isso, andavam vários quilômetros a mais. Por que faziam isso? Por que gastavam tanto tempo e energia andando pelo deserto? A razão era simples: não queriam passar pela terra maldita dos samaritanos. Na opinião deles, o povo de Samaria não era digno da salvação. Numa ocasião um discípulo sugeriu que seria bom que caísse fogo do céu e consumisse aquela gente. Na opinião dos judeus, os samaritanos eram pessoas que tinham brincado demais com as oportunidades divinas, tinham endurecido tanto o coração que para eles já não restava esperança de salvação.

    Quando chegou em Sicar, Jesus parou ao lado do poço de Jacó para descansar, enquanto os discípulos foram à cidade comprar comida. Neste momento, aproximou-se uma mulher da cidade, com seu cântaro para apanhar água. Aquela mulher tinha uma vida desregrada, e era rejeitada pela sociedade, razão pela qual deixava para apanhar água numa hora que, segundo sua previsão, não haveria ninguém junto ao poço. Mas naquele dia ela encontrou alguém ali junto ao poço, e aquele com quem se encontrou, pediu-lhe água.(João 4: 16-19)

    Quando Jesus se dirigiu à mulher de Sicar e lhe falou, Ele quebrou três barreiras existentes no coração dela. Podemos notar hoje em dia que essas barreiras não existem na Obra, pois elas foram postas abaixo pelo Senhor Jesus, naquele dia. Essas barreiras são:
    1.    Preconceito Racial e Regional - verso 7
    2.    Comunicação com Deus - verso 10
    3.    Preconceito Religioso - versos 21 a 24

    O ponto principal a ser observado nesta mensagem, e que aponta uma realidade na vida de todas as pessoas, é quando Jesus revela que a mulher samaritana havia se comprometido com cinco homens, e mais um sexto com quem vivia atualmente sem que fosse seu verdadeiro marido. Jesus mostrou assim, que esses relacionamentos que ela teve não foram sólidos, nem definitivos, a ponto de dar-lhe alegria e felicidade.

    (SIGNIFICADOS DOS NÚMEROS NA BÍBLIA)
    Diante desta realidade e desta revelação na sua vida, a mulher samaritana constatou que Jesus era Profeta. Ela descobriu que Jesus era diferente de todos quantos havia conhecido antes. Jesus era especial, era alguém que a respeitava, apesar de sua vida pecaminosa, e que poderia responder a todos os anseios do seu coração e da sua alma, preenchendo todo o seu vazio. Ela sabia no íntimo, que poderia confiar em Jesus, e que poderia ter um relacionamento com Ele, que iria transformar sua vida totalmente.( PAGLIARIN, 2014)

    Seis é o número do homem. Os seis maridos da mulher falam do compromisso que a pessoa assume com a religião, e com aquilo que é próprio do homem. Esses compromissos e alianças, não geram nada que traga alegria, verdadeira paz e felicidade para o coração. A busca da felicidade e da segurança nas coisas e recursos do homem número seis  não fornecem à pessoa nada do que ela busca. (SIGNIFICADOS DOS

    NÚMEROS NA BÍBLIA)

    Sobre o número seis comenta Pr Elias Ribas:

    O número seis é o número do homem. Ele aparece pela primeira vez em Gn-7:6, referindo-se à idade de Noé quando entrou na arca. Em Gn-1:31, lemos sobre o sexto dia, quando "viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom". Foi no sexto dia que Deus criou o homem, daí porque o número seis deve ter algo a ver com o homem. Este número aparece muitas vezes no livro de Gênesis, porém a menção mais importante é a do anos de Noé, quando entrou na arca. Muitas vezes encontramos seiscentos homens na Bíblia. Tudo que está na Bíblia deve ser encarado como literalmente verdadeiro. O número de almas que desceram ao Egito em companhia de Jacó era realmente 66. Quando Faraó mandou perseguir os filhos de Israel foram usadas seiscentas carruagens. Em I Sm-30:9 e em I Sm-15:18, acreditamos literalmente no número seiscentos que aí aparece, como acreditamos também em todas as demais citações bíblicas. Deve haver algo realmente significativo com referência a este número de homens que na Bíblia é referido como uma multiplicação de seis vezes cem. Em I Sm-26:13,39 ele se refere em geral ao exércitos dos"sem terra" e "sem teto" comandados pelo guerreiro Davi. Davi foi um tipo de Cristo, nesses capítulos, quando apareceu acompanhado dos sedentos de justiça. (I Sm 15:18 / 30:9)
    Jesus é o sétimo com quem a mulher assume um compromisso. Sete é o número da Obra perfeita e plena. Quando Jesus se revela ao nosso coração e percebemos que Ele é o Senhor, assumimos uma nova aliança com Ele e alcançamos aquilo que o nosso coração tanto buscava: Salvação e Vida eterna. (João 4:17)

    Quando rompemos os compromissos com as coisas do homem o seis, e assumimos uma aliança com Jesus o sete, a nossa busca e a nossa sede chegam ao fim, e não precisamos mais voltar ao poço para apanhar água, pois encontramos a Fonte das Águas Vivas.( João 4:10)

    Jesus se revela: Eu sou aquele que pode saciar a sua alma.Venha e beba. Eu tenho a água viva e quero lhe dar. É sem medida, é até saciar, a água que dessedenta a alma jorrou no calvário, a Rocha foi ferida e dela brotaram águas vivas, Jesus é a fonte das águas vivas. Quando o homem descobre essa fonte há uma mudança no seu interior porque além da sua alma ser saciada com a água da vida, ela se transforma em uma fonte de águas vivas porque Jesus está nele. (João 04:10)

    O convite do Senhor era para todos: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.

    Se alguém está triste, decepcionado, se alguém quer que Deus se revele novamente em sua vida, vá a Jesus e beba da água viva. (Apocalipse 22:17)

    Venha a Jesus, Ele pode transformar a sua vida, e o principal, te dar a salvação.

    Senhor, dá-me dessa água para que nunca mais tenha sede. Se você já correu muito por essa vida, procurando um sentido para sua existência, experimente Jesus. Jesus está de braços abertos para te suprir a sua necessidade. (João4:15)

    Abra o coração e deixe Ele entrar. Aceite a Jesus. HOJE É DIA DE SALVAÇÃO.
     



    BIBLIOGRAFIA:

    BÍBLIA, Estudo Arqueológica NVI, Edição Brasileira – São Paulo: Editora Vida 2013.

    BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo da Profecia. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista Atualizada. Belo Horizonte e Barueri. Editores Atos e Sociedade Bíblia do Brasil, 2001.

    BÍBLIA, Sagrada Versão Digital, http://www.blasterbit.com/.

    O NOVO TESTAMENTO, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida.

    AURÉLIO, Mini, 8ª edição – dezembro 2010.

    HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.


    TRABALHO DISCURSIVO HOMILÉTICA, 



    PAGLIARIN, Juanribe, Jesus, O Evangelho Reunido: Mateus, Marcos, Lucas e João reunidos em um só Evangelho e com fatos organizados em ordem cronológica/ compilado e comentado por Juanribe Pagliarin. Edição de Luxo. São Paulo: Bless Press Editora, 2011.

    Wallace Oliveira Cruz

    Posted: 04 May 2015 08:21 AM PDT



    Comunicamos aos pastores e igrejas que no mês de maio / 2015 as intercessões serão em favor dos Ministérios e Famílias dos Pastores.

    Confira as orientações para o mês de maio de 2015:











    Fonte: Rádio Maanaim

    Posted: 04 May 2015 06:13 AM PDT




    Fato curioso encontrado no livro profético de Ageu no capítulo 02:11-14:

    Assim diz o Senhor dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo: Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam: Não. E disse Ageu: Se alguém que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam, dizendo: Ficará imunda. Então respondeu Ageu, dizendo: Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz o Senhor; e assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem imundo é. 

    Lendo este texto percebo que é mais fácil transmitir padrões ruins do que os bons exemplos. Se ao tocar em algo morto nos tornamos sujos e ao tocar em coisas santas nada nos acontece é fato que coisas nocivas são mais transmissíveis do que coisas nobres. Talvez seja por isso que Deus de uma forma pedagógica, através de sua própria criação nos ensine que estar perto de alguém doente corremos risco biológico contraindo aquela patologia enquanto ficar ao lado de alguém saudável, que pratica exercícios regulares não nos cura ou transmite saúde.
    Por isso o Reino de Deus é experimental e não apenas informal.

    Deixe eu ser mais simples e objetivo, as vezes achamos que ter contato com as verdades do Reino nos farão mais santos sendo que o simples contato não nos transforma. Muitos tem facilidade para reproduzir, apenas copiam o que veem e ouvem sem ao menos entender o que estão tocando. Existe no meio evangélico uma facilidade de pregar o que não se entende, isso multiplica a ignorância, são pessoas que repetem como papagaios de pirata sem viver o que estão dizendo. Não pense que se tornará mais santo porque está no meio de um mover de revelação, pois se este conteúdo não lhe mudar de dentro pra fora o caráter de Cristo jamais será gerado em você.

    O Salmo 01 é claro: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. O Salmista sabia que bastava estar entre os pecadores para ser influenciado por eles a também pecar por isso adverte que isso é possível somente se antes tivermos nosso prazer na lei do Senhor e Nela meditarmos de dia e de noite.

    A única maneira bíblica de transferir santidade é no ato conjugal onde há purificação através do sexo. Mas há uma forma comum de transformar dada por Deus e essa se chama Influencia.
    Influência nada mais é do que mudar o outro através do exemplo. Esta geração que o Senhor está levantando não tem apenas uma palavra tem sobretudo uma vivência! É a experiência que manifesta a palavra e não o contrário.

    Por isso se quisermos ser realmente transformados teremos que parar alguns projetos de ordem pessoal para cooperar com o que Deus está fazendo, assim sairemos do discurso para adentrar o campo do experimento. Enquanto o Senhor busca prática e não falácias as pessoas se desencaminham por três desvios destrutivos de comportamento.

    A usurpação onde exercem funções sem legitimidade, a Defraudação onde passo tempo gerando expectativas irreais nas pessoas as quais não poderão ser supridas e por fim a Distração que nada mais é do que alugar as pessoas fazendo-as perder tempo com coisas que não edificam. 

    Hoje esta se tornou a dura realidade da igreja. Pessoas sendo o que não foram vocacionadas para ser e tirando o lugar de outras que poderiam estar fazendo, sugando a mente e o coração usando as pessoas como se fossem descartáveis e por fim criam um ambiente de entretenimento e simplesmente animam uma plateia. José no Egito influenciou Faraó, Daniel na Babilônia influenciou Nabucodonosor, Ester influenciou o Rei Assuero, enfim, pessoas de ação ativam santidade no outro. Precisamos servir em amor a ponto de espelhar Jesus, se isso acontecer poderemos transferir padrões de santidade.

    Luiz Hermínio
    Posted: 02 May 2015 08:01 PM PDT

    Zacarias 12:9


    Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro.

    INTRODUÇÃO


    Deus chama o homem de volta para a sua presença por que o pecado distancia o homem da presença de Deus. Por isso o Espírito Santo nesta hora está falando ao coração do homem para que o ele saia da prisão que é o pecado.

    DESENVOLVIMENTO


    Voltai à fortaleza à A fortaleza é a presença de Deus, e onde há melhor segurança para o homem. A fortaleza é onde habita o Rei, é o esconderijo do Altíssimo, é onde há abundância de alimento, pois não se sabia quanto tempo durariam as batalhas.

    Presos de esperança à Presos ao pecado sem certeza de salvação. Privado de esperança, não vê solução. Longe da fortaleza é o risco de ser apanhado pela guerra que é diária, pelos temores noturnos.

    Esperança àProsperidade na vida secular, nos anseios do homem. Mas tem algo maior, a esperança de morar na eternidade com Deus.

    Hoje à tempo profético, dia aceitável, a grande oportunidade.

    Anúncio à O Espírito Santo trazendo as boas novas de Deus para libertar o homem.

    Recompensa em dobro à – Na fortaleza temos comunhão com o Senhor e Ele nos sustenta durante nossa caminhada neste mundo (que é a primeira recompensa) e nos leva para morar na eternidade (que é a segunda recompensa).

    CONCLUSÃO



    Zacarias significa Deus se lembrou. Nesta hora o Espírito Santo tem feito este convite porque Deus tem se lembrado do homem, e Ele convida para a fortaleza, para a salvação. Deus não se esqueceu de você.


    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 02 May 2015 08:00 PM PDT


    E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles. Todavia alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam, e vieram a Jerusalém (II Cr 30:10-11).

    Ezequias restaurou o altar de adoração e enviou cartas para o reino convidando a todos que viessem a Jerusalém comemorar a Páscoa. Tipo de Jesus.

    Andávamos perdidos semelhante a mulher samaritana, sem saber a quem adorar, mas Jesus restaurou o altar de adoração no nosso coração; hoje sabemos que Ele é nosso salvador.


    Descobrimos isso ao receber uma carta de Deus, uma mensagem, "vinde que há uma festa preparada!". Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).


    Às vezes mora-se muito tempo em uma residência e não se sabe quem é o carteiro da sua rua. O que importa é que as correspondências chegam. Nessa jornada de salvação, não importa o carteiro. Importa é a carta que eu e você recebemos um dia e seu conteúdo.

    Não importa quem evangelizou, quem foi o pregador, quem estava cantando, enfim, o que menos importa é quem é o carteiro, mesmo porque, um dia podemos ter a "grata" surpresa que o carteiro não era tão confiável assim.
    Importa a mensagem que recebemos, importa que foi uma mensagem de Deus, um convite, uma carta AR, única, exclusiva pra você e pra mim, com endereçamento direto ao nosso coração.
    Como saber se realmente essa mensagem era de Deus? A história e a bíblia dizem que quando os reis enviavam alguma correspondência eles selavam suas cartas com o anel (selo) real. (Vide a história no livro de Ester e Daniel, com os reis Assuero e Nabucodonozor).

    A certeza que temos desse convite é porque ele veio selado, veio com o selo do Espírito Santo. Veio com a marca do Rei, O Sangue de Jesus.


    Por fim, interessante ressaltar que a páscoa era comemorada no primeiro mês (Nisan), precisamente dia 14. Ezequias, nesta história, estava a comemorar a segunda páscoa, que era comemorada no segundo mês, para aqueles que estavam impuros ou estavam longes.



    Deus enviou uma mensagem, uma carta para Israel. Estes negaram o convite, fizeram como o texto, zombaram, riram, negaram a Jesus, mas houve um povo, gentílico, que aceitou o convite. Esse povo somos nós, e agora, estamos rumos a Jerusalém celestial. O povo que era impuro, que estava longe, mas que agora está perto, cada vez mais perto, levando no coração não o nome do carteiro que entregou a mensagem, mas levando a promessa de participarmos de uma festa eterna, que não demora com o Rei da Glória.

    Posted: 06 May 2015 09:47 AM PDT

      
    "Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7)


    CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS


    INTRODUÇÃO

    I – Aplicação do Sangue no Velho Testamento
    1.      No exercício do Sacerdócio Levítico
    2.      Na consagração dos sacerdotes

    II – Aplicação e eficácia do sangue no Novo Testamento
    1.      Jesus, o Cordeiro de Deus
    2.      O sangue de Jesus operando em nosso favor

    III – Porque clamar pelo sangue de Jesus
    O efeito do sangue de Jesus em relação:
    1.      A Deus
    2.      Ao homem
    3.      Ao acusador

    IV – Conclusão


                Temos que iniciar este estudo com um profundo clamor pelo sangue de Jesus, porque, sem dúvida alguma, é o assunto mais importante na Palavra de Deus, para a vida de Seus servos. O clamor pelo sangue de Jesus é a base, o fundamento sobre o qual se estrutura a nossa fé – toda a nossa vida cristã.
                Quando clamamos pelo sangue de Jesus é como se disséssemos ao Pai, no início de nossa oração: "Pai santo, olho para mim e na Tua presença vejo-me como '... uma coisa podre que se consome...' Jó 13:28 e sinto-me como nada e menos do que nada é a obra que realizo. Sinto-me como realmente sou: indigno da Tua santa presença. Contudo Alguém pagou por mim o direito de entrar no Santo dos Santos. A minha dívida toda foi saldada por Ele e trago aqui a nota promissória onde Seu amor escreveu – Liquidada". Aí o Pai nos vê, nos ouve, atende-nos e revela-Se.
                Iniciando um estudo que deve abranger vários períodos, temos que restringir-nos a considerações gerais sobre o assunto. Nos próximos períodos iremos aos poucos particularizando e assim aprofundando o estudo, conforme a graça do Senhor Jesus nos conduzir.

    I – Aplicação do sangue no Velho Testamento
    1.      No exercício do Sacerdócio Levítico
    a. A páscoa – Êxodo 12
    1.      Um cordeiro – versículos 3 a 5
    2.      Imolado por "todo o Israel no crepúsculo da tarde" – versículo 6.
    3.      Aspersão do sangue – versículo 7
    4.      O sangue garantindo a proteção do Senhor – versículos 12, 13 e 21 a 23
    5.      Estatuto perpétuo, soleníssimo – versículos 14 a 17, 24, 25
    6.      Ensinada nos lares – versículos 26, 27
    7.      Outros detalhes – versículos 37 a 51

    2.      Na consagração dos sacerdotes
    Em Êxodo 29:1 a 37 e Levítico 8:1-36 é descrita em detalhes a significativa cerimônia da consagração de Arão e seus filhos, escolhidos dentre a tribo de Levi para oficiarem como sacerdotes, para sempre. Notemos a aplicação do sangue:
    a.       Na consagração do altar
    Os sacerdotes lavaram-se, envergaram as vestes e ornamentos sagrados e receberam o óleo da unção. Depois de imolarem o novilho de oferta pelo pecado, usou Moisés o sangue, aplicando-o no altar para purificação; então derramou o resto do sangue à base do altar, consagrando-o. Levítico 8:15. Assim o sacerdote ao oficiar, passaria sobre o sangue para chegar ao altar.
    b.      Na consagração dos sacerdotes
    Estes, já lavados, vestidos e ungidos com óleo, recebem agora o toque do sangue. Levítico 8:22-24, para firmar a consagração.
    1º -  Na ponta da orelha direita
    2º -  Sobre o polegar da mão direita
    3º -  Sobre o polegar do pé direito

                Lemos em Êxodo 19:6a: "vós me sereis reinos e sacerdócios e nação santa". Só pelo sangue de Jesus aspergido é possível a santificação e operação deste sacerdócio individual de cada crente. Sangue para ouvir a voz do Senhor. Sangue para executar toda a Sua vontade. Sangue para possibilitar o andar diário com Ele em sua santa Obra.
                A vida espiritual dos israelitas e a salvação de suas almas dependiam exclusivamente do sangue derramado nos rituais da expiação e da operação dos sacerdotes em favor de cada pessoa.
                Vê-se nitidamente no Velho Testamento
    1.      O pecado é a morte, a separação de Deus.
    2.      O sangue é a vida, a reaproximação de Deus

                Em Isaías 53 temos um quadro perfeito do último e perfeito sacrifício que anularia para sempre o complicado ritual da expiação do pecado.


    II – Aplicação e Eficácia do Sangue de Jesus no Novo Testamento.
    1.      Jesus, o Cordeiro de Deus. É-nos apresentado por João Batista que, pelo Espírito Santo exclama: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".
    a.       Ele veio em cumprimento dos vaticínios feitos em todo o Velho Testamento. A promessa do Cordeiro de Deus é como uma seta que atravessa todo o Velho Testamento, de Gênesis a Malaquias.
    b.      Veio em humilhação – renunciou-Se a Si mesmo, submetendo-Se, qual manso Cordeiro.
    2.      Eficácia de Seu sangue derramado por nós.
    a.       Justifica-nos diante de Deus – Romanos 5:9
    b.      Dá-nos paz com Deus – Colossenses 1:20
    c.       Aproxima-nos de Deus – Efésios 2:13
    d.      Purifica-nos de todo pecado – I João 1:7
    e.       Castigo para os que profanam o sangue da aliança – Hebreus 10:28-29
    f.       Vitória final – Apocalipse 12:11
    g.      Atinge até os que virão da grande tribulação – Apocalipse 7:14


    III – Porque clamar pelo Sangue de Jesus.
                Clamamos pelo Sangue de Jesus porque é por Ele que temos nossa justificação perante o Pai. É por ele que podemos manter nosso contato diário e constante com o Senhor. Hebreus 10:19. "De início, cheguei perto pelo sangue e para manter essa nova relação, venho a Deus a todo o momento, pelo sangue".
                Clamamos pelo sangue porque as Escrituras mostram que ele opera eficazmente sobre três aspectos:
    1.      Em relação a Deus:
    Só sangue satisfaz a justiça de Deus – Destina-se, primeiramente a ser visto por Deus. Então temos que aceitar a avaliação que Deus faz dele. Ao fazê-lo, achamos a nossa própria estimativa. Se, em vez disto procuramos avaliá-lo por meio do que sentimos, não alcançaremos nada e permaneceremos em trevas. Pelo contrário, é questão de fé na Palavra de Deus. Temos que crer que o sangue é precioso para Deus porque Ele assim o diz (I Pedro 1:18-19).
    Se Deus pode aceitar o sangue como pagamento pelos nossos pecados e como preço da nossa redenção, então podemos ter certeza que o nosso débito foi pago.
    2.      Em relação ao Homem:
    Quero perguntar a mim mesmo: "estou realmente procurando o caminho para a presença de Deus através do sangue? Ou por algum outro meio?" O que quero dizer quando afirmo: "Pelo sangue"? Quero dizer apenas que reconheço os meus pecados, que confesso que necessito da purificação e da expiação e que venho a Deus confiante na Obra do Senhor Jesus. Aproximo-me de Deus através de Seus merecimentos e jamais na base do meu comportamento: nunca, por exemplo, na base de ter sido hoje especialmente amável, ou paciente ou de ter feito algo especial para o Senhor. E é por meio do sangue que tenho de me aproximar dEle.
    3.      Em relação ao Acusador:
    O inimigo é atualmente o acusador dos irmãos (Apocalipse 12:10). O Senhor o enfrentou como tal no seu ministério especial de Sumo Sacerdote, "pelo Seu próprio sangue" (Hebreus 9:12). Como é, então, que o sangue opera contra o acusador? É por meio do colocar de Deus ao lado do homem. Lembre-se do seguinte versículo "... O Sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado". I João 1:7. Não é de todo o pecado geral, é cada pecado, um por um; o que significa isto? É algo maravilhoso! Deus está na luz e na medida que andamos na luz com Ele, tudo fica exposto e pertence a Ele, de modo que Deus pode ver tudo – e mesmo nossas condições – o sangue pode nos purificar de todo o pecado.


    CONCLUSÃO:
                A mensagem do sangue é a mensagem de toda a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. Quando falamos do sangue do Cordeiro, falamos de Sua vida dada por nós (Levítico 17:14). É por isto que clamamos pelo sangue de Jesus. Porque o sangue não só liberta dos nossos pecados (Apocalipse 1:5), como nos livra do fermento velho Hebreus 9:14.




    CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS

    INTRODUÇÃO
    I – O sangue de Jesus
    1.      Tipificado no Velho Testamento
    A.    Do Éden ao Sinai
    B.     Do Sinai ao advento do Messias
    2.      Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento
    A.    Nos Evangelhos
    B.     Nas Epístolas
    C.     No Apocalipse

    II – O Clamor pelo Sangue
    1.      Definição
    2.      A prática do clamor
    A.    Quando clamar
    B.     Como clamar

    CONCLUSÃO


                Não é fácil colocar em palavras esta matéria, dado seu caráter profundamente espiritual. Ela se traduz mais facilmente pela experiência e pelos sentimentos.
                O clamor pelo Sangue de Jesus é uma das pedras fundamentais que alicerçam a maravilhosa e estranha Obra que o Espírito Santo vem realizando através dos tempos.
                Neste estudo não temos, nem de leve, a pretensão de exaurir o assunto. Ao contrário, temos consciência de estar apenas erguendo de leve a fímbria do véu que esconde tão precioso tesouro. Cada um de nós deve continuar a pesquisa na Palavra, pois é importante conscientizar-nos cada vez mais do imenso valor do Sangue de Jesus perante a face do Pai e quanto às nossas relações com Ele.
                A doutrina Bíblica do sangue, existe antes da fundação do mundo. Está escrito do Senhor Jesus: "O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo". Apocalipse 13:8. Pedro disse aos judeus que apesar de terem, na sua ignorância e incredulidade, crucificado o Senhor da Vida, sem dúvida haviam cumprido o plano eterno de Deus, pois o Senhor Jesus foi "entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus" (Atos 2:23). Por isso a queda de Adão e Eva não apanhou o nosso Deus de surpresa, de modo a necessitar rápidas providências para remediá-la. Antes mesmo que o mundo fosse criado, Deus já havia providenciado o meio para a redenção do homem.
                Só o Espírito Santo é capaz de nos revelar toda a glória, o poder, o valor, a profundidade inatingível do significado do Sangue de Jesus. Confiamos e desejamos que Ele o faça em cada um de nós; e Ele o fará a cada um que buscar de todo o coração.
                Para facilitar a assimilação, dividiremos o assunto em duas partes distintas. Na primeira parte estudaremos o Sangue de Jesus, sua tipificação no Velho Testamento e seu simbolismo no Novo Testamento. Na segunda parte tentaremos dissecar o Clamor pelo Sangue de Jesus, em si mesmo. Assim veremos:

    I – O SANGUE DE JESUS
                Lembro-me de uma jovem esposa de pastor, numa vigília, de repente exclamando com voz embargada e olhos cintilantes: "O Sangue, O Sangue de Jesus, O Sangue, O Sangue". Recebera pelo Espírito a revelação do precioso Sangue de Jesus, mas jamais conseguiu traduzir em palavras (pelo menos em nossa língua) aquela profunda impressão que o Espírito Santo lhe causou, ao revelar-lhe o Sangue de Jesus.
                O Sangue que corria nas veias e artérias de Jesus de Nazaré era, em tudo: biológico, fisiológica e quimicamente, o mesmo sangue que corre em nossas próprias veias, pois em carne, Jesus era um homem como qualquer outro (exceto no pecado). Mas o Sangue de Jesus foi derramado, como o de um cordeiro, perfeito, sem mancha e derramado no altar da cruz, em substituição. Ele substituía o sangue do pecador que, mesmo que fosse derramado, de nada valeria. E substituía, de uma vez por todas, os sacrifícios instituídos pela lei mosaica, operando de uma vez e cabalmente a redenção de todo aquele que crê. A justiça divina exigia sangue derramado, para lavar a culpa do pecado. "Sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9:22). Porque a justiça divina exige sangue? Porque sangue é vida. Levítico 17:11 – a vida da carne está no sangue, o sangue apresentado perante Deus, prova que alguém morreu pela culpa: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:20). A culpa, o pecado, é morte, mas o sangue, que é vida, cobre a morte, que é o pecado, e dessa forma a morte é absorvida pela vida e deixa de existir. Por isso, quem está em Cristo, passou (pelo Seu sangue) da morte para a vida; só assim é nova criatura.
                Há ainda no sangue, o aspecto negativo – é morte para os ímpios, enquanto é vida, é escape para os que crêem. No grandioso, soberbo espetáculo da passagem do Mar Vermelho, o qual é um dos tipos do Sangue de Jesus, vemos claramente o sangue como bênção e como maldição: executando julgamento de Deus em Faraó e suas forças de guerra, enquanto que para os israelitas era o escape, o livramento extraordinário, sobrenatural. Assim o livramento oferecido pelo Sangue de Jesus é sobrenatural, concebido no coração de Deus antes que houvesse mundo.

    Agora vejamos resumidamente:

    1. O SANGUE DE JESUS TIPIFICADO NO VELHO TESTAMENTO
                A – Do Éden ao Sinai
    1.      A grande promessa de redenção – Gênesis 3:15. O Deus Onipotente que acaba de ser rejeitado pela desobediência dos que foram por Ele criados, no Seu insondável amor, compadece-se e ali mesmo, diante daquela cena de morte, promete a Vida, o Libertador cujo sangue derramado restauraria todas as coisas.
    2.      O primeiro derramamento de sangue: Gênesis 3:21. "O salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23) – O pecado revela toda a miséria dos dois seres caídos e agora, para cobri-los, uma vítima é imolada, dando sua pele para servir-lhes de vestes.
    3.      Caim e Abel – Gênesis 4:4. Duas ofertas diferentes. A de Caim não podia ser aceita, pois não custou sangue. O pecador só pode ter acesso à presença de Deus passando por sangue derramado, é o que nos fala a oferta de Abel.
    4.      A prova de Abraão – Gênesis 20:1-19. Aquele que busca a Deus de todo o coração, encontra-se com o Substituto, o Cordeiro providenciado por Deus. O pecador não precisa derramar seu próprio sangue, porque o Senhor provê. Aquele que não só é Substituto, mas que é também o Único Todo Suficiente; o Único que poderia exclamar do topo da cruz: "Está consumado!" Monte Moriá, uma antevisão do Calvário
    5.      O sangue como um sinal para Deus – Êxodo 12:3 a 13. Especialmente versículos 7 e 13. O Senhor ordena que sangue seja colocado na porta. Era o único meio de livrar o lar da morte que ceifaria, naquela noite, o primogênito de cada família. "...quando Eu vir o sangue, passarei por vós e não haverá... praga destruidora" (versículo 23). A praga destruidora passaria pelo lar dos egípcios, mas pelo lar dos servos de Deus, por causa do sangue colocado nas ombreiras e vergas da porta, passaria o Senhor. Para os ímpios, morte, destruição; para os servos, a vida, a segurança, a paz.
    6.      O Mar Vermelho simbolizando bênção e maldição. Êxodo 14:15 a 31 (já comentado atrás)

                B – Do Sinai ao Advento do Messias – O cumprimento da promessa em Gênesis 3:15
    1.      A primeira aliança. Êxodo 24:6-8. Aqui, o sangue foi dividido em duas partes. Com a primeira parte, Moisés aspergiu o altar e com a segunda, o povo, dizendo: "este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco". Nesta figura, o altar representa a parte divina da aliança e o povo a parte humana. O sangue aspergido uniu as duas partes que o pecado havia separado no Jardim do Éden. Outra antevisão da cena extraordinária do Calvário onde o sangue de Jesus religou (do latim religare=religião) o homem a Deus, seu Criador.
    2.      O tabernáculo no deserto tinha como uma de suas cobertas, peles de carneiro tintas de vermelho. Êxodo 25:5; 26:14; 35:23; 36:19; 39:34. O vermelho representa o sangue do Cordeiro que haveria de vir e as peles lembram que, para que o tabernáculo fosse coberto, vítimas tinham sido imoladas, vidas tinham sido sacrificadas.
    3.      O sangue na consagração dos sacerdotes e suas vestes. Êxodo 29 e Levítico 8:1-36. Aqui é o elo de união entre o homem e o altar.
    4.      Êxodo 29:38-46 – O sangue como garantia da presença contínua do Senhor no meio dos filhos de Israel:
    a.       Para o encontro diário com o Senhor
    b.      Para ouvir-se a voz do Senhor
    c.       Garantindo a santificação do povo através da Sua Glória
    d.      Versículo 45: A segurança resultante de ter o Senhor sempre presente
    e.       Resultando naturalmente no conhecimento de Deus – versículo 46 e Êxodo 30:10
    5.      É impossível chegar a Deus, senão pelo sangue – Êxodo 29:16. O sangue derramado em volta do altar, de modo que, para chegar-se a este, passava-se obrigatoriamente por aquele.
    6.      As diferentes espécies de sacrifícios e ofertas do ritual mosaico apontam para o único sacrifício no qual o sangue de Jesus satisfaria a justiça de divina, vicariamente.
    a.       Holocausto – Levítico 1 (1:3,4,7,8,11,14,15,16,17); 6:8-13
    b.      Ofertas de Manjares – Levítico 2 e 6:14-18
    c.       Oferta Pacífica – Levítico 3 e 7:11 a 21
    d.      Oferta pelo Pecado – Levítico 4; 5:1-13; 6:24-30
    e.       Oferta pela Culpa – Levítico 5:14 a 6:7 e 7:1-7
    7.      O resgate dos primogênitos. Números 18:15 a 17 – de homens e animais imundos. Os primogênitos de animais limpos eram oferecidos ao Senhor e eram aceitos. Mas o homem e animais imundos não podiam ser aceitos pelo Deus Santo; eram então resgatados. Um preço era estipulado para este resgate. Este preço era pago em dinheiro, simbolizando a completa redenção que haveria de vir pelo sangue do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".
    8.      O sangue no primeiro reavivamento bíblico, o de Ezequias. II Crônicas 29:20-36.
    a.       Visão da situação real do povo de Deus – afastamento do Senhor, negligência dos sacrifícios e ofertas. II Crônicas 29:1 a 7.
    b.      Visão das consequências – versículos 8 e 9
    c.       Resolução sábia – renovar a aliança com o Senhor.
    d.      Repreende e exorta os sacerdotes – versículo 11.
    e.       Purificação dos sacerdotes e do templo abandonado e todo objeto de culto – 29:12 a 19.
    f.       Restauração do culto cruento – versículos 20 a 29.
    g.      A grande alegria resultante – versículos 30 a 36.
    h.      Nos capítulos 30 e 31 continua a obra de reavivamento.
    9.      O caráter religioso e político no reavivamento de Esdras. Após 70 anos de cativeiro, em meio ao paganismo estrangeiro, Israel retorna à destruída Jerusalém, para sua restauração.
    a.       O altar é reconstruído em 1º lugar e com ele recomeça o culto a Deus, através dos sacrifícios diários – Esdras 3:1 a 6
    b.      A reconstrução do templo representava, de certo modo, a restauração política do povo de Israel. A vida do país centralizava-se no templo e consequentemente no culto a Deus–que se baseava fundamentalmente no derramamento de sangue – Esdras 3:8 a 13
    c.       Capítulos 4 a 6:1-6 vê-se o esforço do adversário para impedir a obra. Daí até versículo 22, temos a vitória dos filhos de Israel na reconstrução do templo e consequente aniquilamento do adversário. Versículos 19 a 22 – celebram a páscoa com imensa alegria e disposição de coração, imolando o cordeiro, conforme prescrevia a lei. Mas sobre seus olhos permanecia o véu que os impedia de ver em toda aquela obra e na celebração da páscoa a prefiguração do livramento que lhes viria pela imolação do verdadeiro Cordeiro pascal: Jesus.
    10.  Nos Salmos capítulo 22, um dos salmos messiânicos, Davi tem uma visão nítida do que seria mais tarde a crucificação de Jesus. Outros Salmos messiânicos: 2, 69, 118, etc.
    11.  Nos profetas: mencionaremos Isaías 53, começando em 52:13. Em Ezequiel 43:10 a 44:27, o profeta, num arrebatamento, vê uma repetição de todas as normas para o ritual do culto, com algumas alterações e recomendações do Senhor para uma renovação na vida espiritual do povo. Todos os sacrifícios cruentos são mencionados. Em Zacarias 9:9 a 11, fala do "Rei, Justo e Salvador", que apareceria montado num jumentinho. No versículo 11 o "Sangue da Aliança" pela qual, cativos são tirados da cova sem água.



    2. A SIGNIFICAÇÃO DO SANGUE NO NOVO TESTAMENTO
                Aqui, o sangue de Jesus é mencionado muitas vezes, cerca de 255 vezes. Teremos que abordar este tópico sumariamente.
                Agora cumpre-se plenamente a promessa do Pai em Gênesis 3:15. O nascimento de Jesus, Seu ministério público, finalmente Sua morte sacrificial e ressurreição, a promessa gloriosa cumprindo-se. O Filho do Homem esmagando a cabeça da serpente, conquistando para Si o título de Senhor dos senhores, triunfando sobre a morte e o inferno (Romanos 14:9) e para nós, a plena reconciliação com Deus. Aleluia!
                A – Nos Evangelhos
    1.      O cumprimento dos vaticínios do Velho Testamento:
    a.       O pecado é introduzido no mundo através do 1º Adão. Agora surge o 2º Adão, através do qual o pecado deixa o mundo. O Espírito Santo, usando João Batista, afirma de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". João 1:20
    b.      Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus, tomando o cálice, disse: "Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados". Mateus 26:26 a 30, Lucas 22:14-20; Marcos 14:22-26; I Coríntios 11:23-29.
    c.       O sangue de Jesus é alimento indispensável à vida espiritual. "... se não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos". João 6:48-58.
    d.      A grande cena do Calvário – o ponto culminante das profecias e figuras do Velho Testamento. Mateus 27:33-56; Marcos 15:22-32; Lucas 23:32-43; João 19:18-24.
    2.      Nas Epístolas
    a.       Cartas de Paulo: Romanos 3:24 a 25; 5:8-9 a justificação pelo sangue. I Coríntios 10:16 – O sangue como elemento de união, de comunhão. I Coríntios 11:25-26 a nova aliança no sangue. Efésios 1:7-8, o sangue redentor e remidor. Efésios 2:12-13 – o sangue como elemento de aproximação. Filipenses 2:7 a 11, pelo sangue derramado "Jesus Cristo é o Senhor". Colossenses 1:20 – a reconciliação entre a terra e céu através do sangue da cruz. Tito 2:14, purificação de um povo exclusivamente Seu. Hebreus 1:1-4, o Verbo se fez carne, Deus falando conosco; após ver cumprido Seu ministério terreno, toma posse de Sua herança celestial. Hebreus 2:14-16, com Sua morte, destrói aquele que tem o poder da morte. Hebreus 9:11 a 15 "mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas..." Hebreus 2:17 a 22 – "sem derramamento de sangue não há remissão". Hebreus 10:19-22 "um novo e vivo caminho" para o Santo dos Santos (Mateus 27:51). Hebreus 13:20-21 "o sangue da eterna aliança", no aperfeiçoamento dos salvos. I Pedro 1:18-20 – o preço do resgate. Ver Números 18:15-17 – I João 1:7 – plena purificação.
    Em Apocalipse 1:5 – o primogênito dos mortos e soberano dos reis 7:14 – os que vêm da grande tribulação com vestes alvejadas pelo sangue do Cordeiro. 12:10 e 11 – O acusador dos irmãos pelo sangue do Cordeiro é vencido. 19:11 a 14 – O Fiel e Verdadeiro com Seu manto tinto de sangue – 22:10-20


    II – O CLAMOR PELO SANGUE
    1.      Definição – A palavra clamor dá idéia de súplica com instância, ou seja, insistência, empenho, ou veemência no pedir; pressa na resposta à súplica. Um clamor para o servo que ora, que busca a presença de Deus, é um pedido insistente, urgente: Lucas 18:3-8.
    a.       O clamor pelo sangue de Jesus é o crente redimido lançando mão do direito que lhe assiste de penetrar no Santo dos Santos. Hebreus 10:19 a 20.
    b.      É apropriar-se da única cobertura capaz de escondê-lo da vista perscrutadora do inimigo. Êxodo 39:34 e outras.
    c.       É apresentar diante do Pai, Santo e Justo, o "Novo e vivo caminho", providenciado por Seu grande amor para levar-nos à Sua presença. Hebreus 10:20; Levítico 8:19 – o sangue aspergido sobre o altar e em redor do altar de modo que quem se aproximar do altar, passa infalivelmente pelo sangue. Em resumo, o clamor pelo sangue de Jesus é para o crente:
    1º -           O direito que lhe assiste de penetrar "além do véu"
    2º -           É proteção
    3º -           É comunhão

    2.      A prática do clamor pelo sangue de Jesus
    A – Quando devemos clamar
    a.       Coletivamente
    ·         No início dos cultos
    ·         No início das reuniões de oração
    ·        No início das reuniões dos grupos de intercessão, evangelização, reuniões do Presbitério, culto nos lares ou em qualquer lugar onde "dois ou três se reunirem".
    b.      Individualmente
    ·         No "lugar secreto" de oração
    ·         No lar, na escola, no trabalho diário
    ·         Ao enfrentar momentos difíceis
    ·         Nos momentos de decisões
    ·         Impreterivelmente, antes de Consultas à Palavra
    ·         Ao deparar-se com pessoas oprimidas ou possessas de espírito maligno
    ·         Na solidão, ou em ambientes desfavoráveis, etc.

    B – Como clamar
    ·         Certos de que o sangue de Jesus tem poder
    ·         Certo de que o Senhor nos ouve
    ·         Sem medo, mesmo na presença manifesta do inimigo, sabendo que é maior O que está conosco
    ·         Com espírito de adoração
    ·         Conscientes de nossa fraqueza e confiando no poder purificador do sangue de Jesus

    CONCLUSÃO
                Tratando do sangue de Jesus, vimos em primeiro lugar a proeminência que é dada ao sangue no Velho Testamento, tipificando o sangue do Cordeiro de Deus, ou o Messias que havia de vir.
                Em 2º lugar, passando para o Novo Testamento, notamos a ênfase dada ao sangue de Jesus derramado na cruz, realizando assim o que no Antigo Testamento era apenas sombra ou figura.
                Ao entrarmos no clamor pelo sangue, propriamente dito, detivemonos apenas em dois pontos: quando e como clamar pelo sangue de Jesus.

                Repetimos que não pretendemos ter dito tudo sobre este assunto, praticamente ainda virgem como matéria escrita ou estudada. Sabemos que na busca de mais luz sobre o assunto, obteremos progressivamente todo o conhecimento que for necessário ao povo do Senhor.
    Posted: 01 May 2015 08:00 PM PDT


    JESUS, É A JUSTIÇA QUE TRAZ A PAZ, O DESCANSO E A SEGURANÇA PARA O HOMEM.

    Isaías 32:17-18

    "E o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil; e o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça repouso e segurança para sempre."

    Desde quando o homem perdeu a sua referência com Deus no Éden, ele tem buscado de várias formas reencontrar um benefício essencial para a sua alma que é a Paz e a segurança.

    Leia também: JESUS DESSEDENTA A ALMA DO HOMEM

    E o juízo habitará no deserto... à o deserto fala do mundo onde a injustiça tem predominado e não buscam reencontrar a referência com Deus. Não reconhecem que Jesus é o Único que pode devolver ao homem a referência com Deus. "ninguém vem ao Pai senão por mim". O pecado tem dominado e existe um juízo de morte para o mundo para aqueles que negam a Jesus, pois negam a vida e a alma sofre neste deserto com fome, com sede, sem paz e sem justiça.

    ... e  a justiça morará no campo fértil... à o campo fértil é a Obra Redentora, é onde há abundância, tem água, alimento, tudo que se planta temos certeza que iremos colher. Ao contrário do deserto. É um milagre haver um Campo Fértil em um mundo desse. A obra é um milagre. Tudo isso é possível através da Justiça. Jesus é a justiça que o homem precisa conhecer, pois Ele justifica o homem, perdoa seus pecados e faz com que ele viva a Salvação. Jesus está presente nesse campo.

    ... e o efeito da justiça será paz... à quando o homem toma conhecimento da Justiça (Jesus) e o aceita, então reencontra o que tinha perdido o elo com Deus, a sua referência, porque Jesus o justifica do pecado, restaura a sua comunhão e lhe concede a Salvação, trazendo-lhe a Verdadeira Paz que a alma do homem  vive buscando.

    ... e a operação da justiça repouso e segurança para sempre... à uma vez salvo, agora o homem precisa da operação da Justiça (Espírito Santo) na sua vida, sendo fortalecido, consolado e direcionado a cada instante para que ele possa vencer o mundo e suas propostas e cumprindo assim por completo o projeto de Salvação e o resultado de tudo isso é repouso e descanso "para sempre" para toda a eternidade. (A salvação é dinâmica)

    À vontade de Deus é que o homem viva abundantemente, por isso enviou seu Único Filho (Jesus) que verteu seu Sangue Precioso que é o recurso que justifica o homem e garante a Paz, a segurança e a Vida Eterna. 


    Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 01 May 2015 06:00 PM PDT

    A expressão "tempo do fim" é um conceito muito abrangente. Seu curso começou por ocasião da primeira vinda de Jesus a esta terra. 1 Coríntios 10.11 diz: "Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado". Em Hebreus 1.1-2 está escrito: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pela qual também fez o universo". Consequentemente desde a primeira vinda de Jesus, já vivemos de fato no tempo do fim. Ele toma seu rumo determinado, predito por Deus, e conduz à época que se pode chamar de "fim dos tempos finais" antes da vinda de Jesus. 

    As cartas às igrejas do Apocalipse dentre outras coisas nos descortinam o curso da cronologia da nossa época e nos mostram claramente onde nos encontramos hoje. Encontramos o versículo-chave no último livro da Bíblia no capítulo 1, versículo 19; "Escreveu, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas". Esta afirmação se refere ao livro de Apocalipse como um todo e especialmente às sete igrejas, às quais o Senhor se dirige logo em seguida: "Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas"(v. 20). No versículo 19 temos uma divisão em três partes, que é muito importante para a nossa análise a seguir:

    1) - "...o que viste..." Trata-se das sete igrejas, que de fato existiam no tempo em que João estava exilado na ilha de Patmos e recebeu o Apocalipse.

    2) - "...e as que são..." Igualmente aqui se trata dos sete tipos de igrejas que sempre existiram durante toda a história da igreja.

    3) - "...e as que hão de acontecer"As sete igrejas também simbolizam isoladamente as diferentes épocas da Igreja. Elas nos mostram o decurso típico da igreja da Igreja de Jesus desde a hora de seu nascimento no Pentecoste até o arrebatamento.
    Primeiramente dedicaremos nossa atenção ao ponto 3, e queremos ver o que cada uma das igrejas do Apocalipse nos tema dizer em relação às diferentes épocas da Igreja.




    1) - Éfeso



    Ela é a igreja apostólica ou a igreja pós-apostólica (30-100 d.C), que tinha a fama de ter perdido o primeiro amor: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (Ap 2.4).

    Por meio dessa igreja é colocada diante dos nossos olhos a fase inicial da história cristã. Mas ela também o fim do tempo apostólico. Os crentes da Igreja de Éfeso (como também as outras igrejas daquele tempo) experimentaram o tempo inicial do primeiro amor. Os apóstolos tiveram grande atividade em seu meio. Por toda parte houve um grande despertamento no nome de Jesus Cristo. Recordemos apenas o tempo de paulo em Éfeso, a carta aos éfesos e o choro deles por acasião da despedida do apóstolo (At 20.36-38).
    Pouco a pouco todos oa apóstolos foram morrendo - e já o primeiro amor de Jesus Cristo fora se definhando.


    2) - Smirna


    A Igreja de Esmirna, que não temia o martírio, estava sob perseguição romana (100-313 d.C). A ela o Senhor exaltado disse: "Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns de vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e darte-ei a coroa da vida" (Ap 2.10). Ouweneel escreveu em seu "Das Buch der Offebarung"( "O Livro do Apocalipse") em relação à tribulação de dez dias:
    Na aplicação profética da carta pode-se interpretar isso como uma indicação das dez grandes perseguições, que aconteceriam sob o governo de dez imperadores romanos, que de fato aconteceram no século 2 e 3.



    3) - Pérgamo




    A igreja de Pérgamo caracteriza a igreja da época de Constantino (313-600 d. C). Nessa época o cristianismo se tornou religião oficial do Estado romano. Dessa maneira, a igreja começou a se misturar com o mundo. Em grande parte o cristianismo se submeteu à proteção do imperador e com isso, à proteção do mundo. Ao mesmo tempo não deve passar despercebido que o diabo ainda continua sendo o príncipe deste mundo (Jo 12.31). Por isso o Senhor Jesus também diz aos crentes desta época, como outrora à igreja de Pérgamo, que eles habitam onde está o trono de Satanás: "Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás"(At 2.13a).


    4) - Tiatira


    A igreja de Tiatira simboliza o tempo escuro da Idade Média, em que a igreja católica atingiu o seu apogeu (600-1517 d.C.). Aqui se infiltrou uma falsa doutrina no cristianismo. Uma mulher começou a governar e os profetas verdadeiros, ou seja, os crentes foram perseguidos. O Senhor exaltado teve que dizer a igreja de Tiatira: "Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jesabel, que a si mesmo se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Ap 2.20). A igreja católica alega até hoje ser porta-voz de Deus. Esse sistema eclesiástico apesar das muitas "boas obras" é chamado de igreja "das coisas profundas de Satanás" (v. 24). Esse falso sistema permanecerá até Jesus voltar (v.25); mas, até o fim, também haverá nele crentes verdadeiros (v. 24).

    5) - Sardes

    Por meio dessa igreja é feita alusão ao tempo da Reforma (1517-1648). Muitos comentarista pensam que com isso é descrita a igreja reformada, da maneira como se desenvolveu mais tarde. O Senhor disse à igreja de Sardes: "Conheço as tuas obras, que tens nome de quem vive mas está morto... Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerá de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap 3.1b e 3).
    Ela se tornou viva no tempo dos reformadores e também recebeu o nome de "igreja reformada". Mas o seu desenvolvimento posterior mostra que ela é tudo, menos igreja viva.

    Há algum tempo foi transmitido pela televisão alemã um programa com o título "As páginas negras da Bíblia". No referido programa foram entrevistados teólogos liberais como o professor Gerd Lüdemann e outros. Eles citaram os chamados salmos de vingança e os explicaram de maneira tão blasfema que é indescritível. Este é apenas um dos muitos exemplos que mostram qual é a situação na maioria dos grupos da igreja reformada na Europa. Naturalmente, dentro dessa igreja, há também pastores convertidos e verdadeiros filhos de Deus que praticam o cristianismo decidido e autêntico. Mas o sistema como um tal está corrompido: "...tens nome de que vives e está morto". 

    6) - Filadélfia

    A igreja de Filadélfia é a síntese do tempo dos grandes movimentos misionários e dos despertamentos (1648-1900). Encontramos o versículo-chave em Apocalipse 3.8: "Conheço as tuas obras - eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar - que tens pouca força , entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste meu nome". 

    Isso não aconteceu apenas na igreja de Filadélfia naquele tempo, mas também, mais tarde, aconteceu de fato na história da Igreja. Desde o século 17 até o século 19 d.C. acorreu, com poucos recursos, um grande despertamento missionário no mundo inteiro. Sem trens, automóveis e aviões, mas a caminho durante meses a pé, a cavalo ou de navio se fizeram grandes coisas: "Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta , a qual ninguém pode fechar - que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome". Nessa época surgiu a abençoada Missão no interior da China por meio de Hudson Taylor. Charles Studd se pôs a caminho como missionário para China, Índia e África. Também as viagens missionárias de David Livingstone na África intransitável são dessa época.

    Charles Spurgeon pregou a palavra no "Tabernáculo" em Londres, onde milhares o ouviram e multidões se converteram a Cristo. Cousa semelhante aconteceu por meio dos evangelistas Dwight Moody, George Whitefield e outros. Ou pensemos em Friedrich von Bodelschwingh, por meio do qual incontáveis enfermos, aleijados, deprimidos, desamparados e errantes encontraram um lar, segurança, cura e uma vida plena em Jesus Cristo. Assim como Bodelschwingh na Alemanha, também William Booth na Inglaterra sentiu a necessidade de ajudar física e espiritualmente os mais pobres dos pobres. Ele fundou o Exército de Salvação, que hoje trabalha no mundo inteiro. Sentindo a necessidade e vendo a miséria das muitas crianças e jovens sem lar em Bristol, George Müller fundou orfanatos nessa cidade, onde muitas crianças órfãs foram alimentadas, alfabetizadas e encontraram com Jesus Cristo. Além desses, ainda houve incontáveis outros "serventes de Deus" que, naquela época de despertamento, serviram ao Senhor com fidelidade no leste, oeste, norte e sul.


    7) - Laodiceia



    Com ela se faz referência à última época de Igreja antes da vinda de Jesus (1900 até o arrebatamento). Tanto para a igreja dequele tampo em Laodicéia como também profeticamente para o nosso tempo, o Senhor Jesus fala de qualquer outra coisa, menos de despertamento. Ao contrário, esse é um tempo de apostasia da fé e dos fundamentos Bíblicos. Nesta carta é descrito profeticamente o cristianismo apóstata, rico e abastado de tempos finais, que no fim degenera na meretriz de Apocalipse 17. Também aqui quero salientar que, em todas as sete igrejas, sempre houve e há aqueles que são fiéis e vencem o mal. Em Apocalipse 3.14-19 lemos: "Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunho fiel e verdadeiro, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca: porque dizes: Estou rico a abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego, e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te". 

    Esta igreja é conhecida pelo fato de possuir tudo - menos o Senhor. Ela está em contraste direto com a igreja de Filadélfia, que além do Senhor, não considera nada propriedade sua. O que será melhor ? 


    Baruch Há Shem!

    Bendito seja o Nome!

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