31 maio 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 30 May 2015 08:00 PM PDT




Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. 2 Reis 5:10

No texto  mencionado acima temos a belíssima passagem da cura de Naamã  ,general do exército da  Assíria que estava leproso e ao saber atravéz de uma menina judia escrava de sua esposa lhe que falou do Deus de Israel e foi até lá para ser curado ,então é direcionado pelo rei  a casa de Eliseu que o manda dar sete mergulhos no rio Jordão..

 1º Vaidade – "Ele saírá"

Naamã tinha mentalidade de homem soberano, onde Deus é representado por homens que lhe obedecem e sentiu a sua vaidade ferida porque o Profeta não foi recebê-lo e só mandou um recado. A religiosidade do homem sempre leva a esse erro, Naamã não podia compreender como um Deus poderia operar sem a presença de um profeta ou sacerdote. Mas o Senhor é Deus e não precisa de homens! Era a primeira coisa que precisava ser lavada (purificada).

2º Orgulho – "Ficará de pé"

Naamã entendia que em segundo lugar o Profeta deveria ficar de pé, na sua presença, por se tratar de uma grande autoridade, um general, pois na sua terra ele seria reverenciado dessa forma. Naamã precisava entender que todos os homens são iguais! Não era preciso nem ele reverenciar o profeta nem o profeta se submeter a ele! Era o segundo mergulho para purificação de seu orgulho.

3º Presunção – "Invocará o nome de seu Deus"

No sistema litúrgico que conhecia ele precisava ouvir o profeta invocar o nome do seu Deus: Ele (Naamã) mandava e profeta obedecia, o profeta invocava e o seu deus obedecia (era o seu sistema). Em Israel, com o Deus verdadeiro não era assim, o homem invocava e o Senhor e ele respondia conforme a misericórdia dEle, e quando não havia arrependimento sincero a resposta nunca era favorável! A invocação também demonstrava a autoridade do profeta sobre o seu deus, ele invocava e o seu deus tinha que responder pois ele era autoridade na terra, ou porque ele havia sido separado para isso. Muitas vezes nós vemos esse tipo de comportamento nas pessoas, elas são ensinadas a exigir de Deus o que elas desejam com base em suas próprias obras. Você faz algo corretamente então Deus "TEM QUE TE ABENÇOAR" Precisamos entender que Graça é um favor que em hipótese alguma merecemos! Essa presunção precisava ser lavada nas águas do Espírito Santo (3º mergulho);

4º Religião – "Passará a mão sobre o local"

Tratava-se de seus conceitos de convivência com o material, ele teria que passar a mão e ele sentir o toque material, porque sua religião era todo no material. Muitos não consegue compreender a obra de Deus e acaba por fazer o que toda religião ensina: condicionar o espiritual ao material, ao físico! Muitos não entendem que Deus não precisa de nenhuma liturgia especifica para Ele operar. Tudo que Deus requer é obediência a sua palavra e foi só isso que Ele exigiu de Naamã. Esse conceito precisava ser purificado no 4º mergulho;

5º Mérito – "Restaurará o leproso"

Naamã. Não entendia que a purificação junto ao povo de Deus tratava-se de uma operação do Senhor, seu entendimento era que os atos materiais trariam a solução, visto que ele tinha méritos para isso: era uma boa pessoa, um bom general, um bom servidor dentro dos padrões de sua terra. Deveria entender que o homem não tem mérito nenhum na purificação do 5º mergulho;

6º Razão – "Abana e Farpar"

Naamã disse que os rios de Damasco Abana e Farpar, eram melhores do que o "insignificante" Jordão de Israel. Aqui há 1 rio, lá em Damasco nós temos dois muito melhores : Noção de mais de um salvador, de mais de um Deus. Na sua razão, Damasco está mais adiantado em cultura, em ciência e outras coisas muito mais que Israel, em em religião também. Só existe um caminho e seguir esse caminho é tão simples quanto mergulhar no rio, mas a razão humana oferece tantos recursos aparentemente corretos que no fim você termina em Damasco, longe da orientação do Senhor! " Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado?"  2 Reis 5:12 Essas razões humanas seriam purificadas no 6º mergulho;

7º Obras – "se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias?" 2 Reis 5:13

Naamã volta indgnado, até decepcionado. Mas porque? Simplesmente porque sua mentalidade não podia compreender a grande obra que o Senhor queria realizar! O servo de naamã o pergunta: "se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias?" Sabe porque ele fez essa pergunta? Toda boa religião prega obras! Infelizmente muitos tem pregado em nome de Cristo mas não compreendendo o projeto leva ao homem a confiar em suas próprias obras. Se o profeta pedisse algo muito difícil Naamã certamente aceitaria e faria com prazer. Porque? Porque assim ao voltar a sua terra ele diria: Eu fui lá e o profeta me mandou escalar o Everest, eu escalei e Deus me curou! Você percebe o problema? A glória de Deus seria dividida com o grande ato humano! Todos elogiariam seu grande feito e Deus seria coadjuvante nessa história.

 Mas o Senhor diz:  "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei..." Isaías 42:8 E hoje ainda é assim, da mesma maneira que foi com naamã assim também é conosco! A lepra é tipo do pecado do homem como dizia o profeta: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia;..." Isaías 64:6 No começo do texto é dito que Naamã era um homem bom, um homem valoroso porem leproso. O Senhor não nega o nosso valor mas esses valores são inúteis para apagar a mancha do nosso pecado. Para isso o Senhor tem apenas uma orientação, ela é tão simples que muitos se perdem só por achar que deveria ser algo mais pomposo ou que lhe dessem méritos. E nós podemos ver claramente que o que estava em jogo não era simplesmente a cura de naamã e sim sua salvação, pois quando ele voltou ele não voltou dizendo: "fui curado" ele disse: "Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel" 2 Reis 5:15 Ele teve uma esperiência onde além de curado ele também conheceu o Deus vivo!

"Então desceu, e mergulhou" 2 Reis 5:14

A orientação é descer e mergulhar! Se humilhar na presença dEle e mergulhar no seu projeto! Confiar somente nele e em nada mais!

"sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus" 2 Reis 5:14


Em seis dias Deus criou tudo e no sétimo Ele descansou porque tudo que havia feito era bom! O convite a Naamã e também a nós é para descansar nEle e deixar que ele realize sua obra. E tenha certeza a obra de Deus é perfeita!
Posted: 30 May 2015 01:30 AM PDT

Quando alguém acredita que existe um tesouro ao seu alcance, emprega todos os meios possíveis para consegui-lo, julgando que com ele será mais feliz.

A humanidade vive carente de alguma coisa que amenize suas preocupações ou que traga tranqüilidade para a alma.

Existe, porém, uma riqueza desconhecida da maioria que pode ser conseguida por qualquer pessoa, um valor capaz de cobrir toda carência. A pessoa vive necessitada e vencida, quando há um Poderoso capaz de lhe dar a vitória.

Uma promessa de Deus: "Eu te darei os tesouros e as riquezas ocultas" (Is 45:3).

Os valores mencionados aqui vêem por Jesus Cristo "...em quem todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão ocultos"
(Col 2:3).

" Se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor"
( PV 2:4.5 )

Todos os elementos do Universo são usados por Deus para beneficio e felicidade dos que obedecem à sua palavra.

Deus governa tudo o que há neste mundo e emprega cada coisa de acordo com a sua vontade, para sustento e bem-estar do homem.

Neste sentido, Deus classifica a Saraiva como um tesouro aplicado por Ele, para abençoar os seus amados e defendê-los dos ataques dos inimigos.

Já houve muitos casos de tesouros imaginários, que despertaram a ambição de muita gente.

Os homens preparam planos e expedições para conseguirem a posse de tesouros. Os interessados vão às regiões longínquas, ao fundo do mar ou às profundezas da terra; não medem sacrifícios.

Muitos prejudicam sua vida espiritual com a correria em direção aos tesouros materiais.

Jesus respondeu: " Ajuntai tesouros no Céu" ( MT 6:20 ).

    Detalhes sobre a Saraiva.

Conhecida como Granizo ou chuva de pedras, a saraiva se forma na atmosfera quando os vapores se resfriam e caem na terra petrificados como blocos de gelo.

Na sua queda, a Saraiva pode avariar aviões ou causar prejuízos à lavoura destruindo as plantas.

Geralmente nos referimos a Saraiva lembrando os prejuízos, não sabendo que ela possui alto valor monetário e é instrumento de Deus para ajudar os seus servos nas ocasiões de aflição.

A palavra Saraiva abrange nas Escrituras Sagradas muitas lições.


   A Saraiva pode representar:

         * As coisas desconhecidas da palavra de Deus
         * O valor monetário e sua utilidade material
         * A vitória quando os inimigos atacam
         * A disciplina na desobediência dos filhos de Deus.

Ainda vem a Saraiva no livro de Apocalipse, na descrição do juízo de Deus, no fim.

Os exemplos da história da Saraiva na Bíblia vêm provar a atividade de Deus em benefício do seu povo e o castigo que receberam os incrédulos que ameaçavam os servos de Deus.

Os Israelitas estavam no Egito sujeitos à opressão de Faraó, executando trabalhos forçados. Naquela aflição clamaram a Deus, que atendeu ao seu clamor.

Faraó fez oposição e preparou toda sorte de impedimentos à saída do povo de Deus. Veio o castigo Divino sobre o Egito, por meio de dez pragas, entre as quais esta a Saraiva que caiu sobre o povo de Faraó, misturada com fogo, ferindo os homens e os animais e destruindo árvores e plantas úteis ( EX 9:18.26 ).

Quando o povo de Deus clamou na aflição, foi atendido, e os inimigos foram castigados pela Saraiva que, para os servos, serviu de alívio e de vitória.

Na conquista de Canaã Josué estava empenhado em expulsar os inimigos e livrar a herança prometida a Israel. Cinco reis dos Amorreus se uniram, a fim de enfrentarem Josué, cujo exército não tinha condições humanas para vencer. Deus mandou uma chuva de pedras que matou mais inimigos do que os soldados de Israel. Outra vez foi a Saraiva um instrumento de vitória na guerra.

    (Jos 10.11 ).

Nos Salmos de louvor são lembrados os motivos de gratidão pelas bênçãos recebidas. Entre estas o Espírito Santo inclui o livramento. " Por chuva, lhes deu Saraiva e fogo na sua terra."

    (Sl 105:32).

O profeta Isaías pronunciou uma maldição pela desobediência à lei de Deus quando Israel caiu na prática da idolatria, nestas palavras: " Eis que o Senhor....com uma queda de Saraiva, uma tormenta de destruição, a derribará por terra". " A Saraiva varrerá o refúgio da mentira"  ( Is 28:2 e 17 ).

Também contra a Assíria, Isaías fala de Saraiva: " No meio de chamas, chuvas, tempestades e pedras de Saraiva...." ( Is 30:30 )

    Ezequiel assim se dirige aos falsos profetas:

"Ai dos profetas loucos que sequem seu próprio espírito sem nada terem visto...assim diz o Senhor Deus...haverá na minha ira, pedras de Saraiva de minha indignação para os consumir" (Ez 13.13

Quando o povo de Israel se desviava dos caminhos de Deus, " Eu vos feri com....Saraiva em toda a obra das vossas mãos, e não houve quem se voltasse para mim." ( Ageu 2:17 )

Nas visões de João, em Patmos, aparece a Saraiva significando o castigo no Juízo Final. Três vezes no livro de Apocalipse esta palavra se acha entre os instrumentos do castigo.
(Ap 8:7 ; 11:19 ; 16:17 a 21)

    A palavra de Deus foi: "Viste os tesouros da Saraiva?"

O antigo "Servo" não sabia que a Saraiva encerrava tesouros que ninguém conhecia até este século, quando um cientista Canadense publicou os resultados de seus estudos feitos durante dezesseis anos.

Os lavradores, pelo seu convívio com a terra e as plantações, aprendem algumas coisas. Por exemplo , os lavradores do interior do Espírito Santo, onde costuma cair Saraiva, ficam satisfeitos com a sua chegada. Sabem que, embora as plantas sejam estragadas ou destruídas, a colheita no ano seguinte é duplicada. A Saraiva fortalece a terra fazendo produzir muito mais no outro ano.

É uma experiência interessante, mais os servos do passado não sabiam analisar como a Saraiva fertiliza a terra.

A Saraiva tiram da atmosfera substâncias nitrogênicas fertilizantes para o solo.

A Saraiva traz para a terra amônia livre, nitratos, nitridos
que são alimentos para as plantas, produzindo a fertilidade da terra.

É na realidade um tesouro, do qual os homens durante vários milênios nem suspeitavam. Só neste século foi comprovado isto.

Demonstrando que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, aparece esta referência à Saraiva como um tesouro, 3.500 anos antes de ser o fato conhecido pela ciência dos homens.

             Jó não conhecia o valor da saraiva

Deus interrogou seu Servo e chamou a atenção dele para o valor da Saraiva.

Todos os bens de Jó desapareceram, um desastre derrubou a casa onde estavam os seus filhos e matou a todos.

Veio ainda em seu corpo uma chaga maligna da cabeça aos pés, e ele, näo podendo ficar na cama, sentava-se na cinza e raspava as feridas com um caco de telha.

Além destas aflições, recebeu a visita de três amigos que o acusavam injustamente.

A esposa aconselhou-o a amaldiçoar o seu Deus por que só lhe restava a morte. Os amigos que foram visitá-lo pareciam consoladores, mas suas palavras serviam para aumentar o sofrimento de Jó.

Então Deus falou apresentando quarenta perguntas que estão nos Cap. 38 e 41, sobre a criação do mundo, o firmamento, a terra, o mar, as plantas e os animais.

"Os cientistas de hoje não podem responder nem a metade daquelas perguntas."

    Jó humilhado, reconhecendo sua ignorância, disse:
    
"Sou indigno, que ter responderia eu? ponho a minha mão na boca" ( Cap 40:4 ). Em seguida confessou. " Na verdade falei do que no entendia " ( Cap 42:3 ). " Eu te conhecia só de ouvir mas agora meus olhos te vêem ( Cap. 42:5 ). Por isso me arrependo no pó e na cinza ( Cap 42:6 ).ã
    
A Saraiva ilustra a previsão de Deus reservada para acabar com a tristeza e afastar os inimigos de seus filhos: 
    
" Eu retenho até o tempo da angústia, e até o dia da peleja e da guerra."

Deus mesmo permite que venham aflições em nossas vidas para entendermos melhor a sua graça.

Posted: 30 May 2015 01:10 AM PDT

mortos em Cristo



Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a doutrina da Morte.

O QUE É MORTE?
É o resultado do pecado de nossos pais. Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e eterna.

1.    a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.

O que acontece na morte física?

Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.
Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações para a alma, a saber:

Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; Rm.13.1.
Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11.
Terceiro – como sentimento do homem; Mt. 26.38.
Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a alma(Mt. 10:28).

Quando a Bíblia fala do sono, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e dormirei com os meus pais (Gn. 47:30).
No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; Ap. 6.9.

2.    b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a separação da comunhão com Deus; Ef. 2.1
1.1.2 – Existe solução para a morte espiritual?
Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido.

3.    c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada como punição do pecado; Rm. 6:23. Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Lago de Fogo; Ap. 20:14,15. Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.

1.2 – O que é estado Intermediário?
E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.

7.    A) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de Adão até à ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do Sheol ; cf. Gn. 37.35.

8.    B) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo de Adão até o julgamento do GTB, as almas dos ímpios seguem para o mundo invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão lançados no Lago de Fogo; cf. Nu.16.30,33.

1.3 – Corrigindo um grave erro
Infelizmente, estes nomes Sheol e Hades têm sido traduzidos incorretamente em certos casos em algumas versões das Escrituras, por exemplo, como inferno, sepultura, e abismo. Por exemplo, Gn. 37.35, Jacó expressou-se: "…na verdade com choro hei de descer ao meu filho à sepultura". (grifo nosso). Este termosepultura não é a cova, propriamente dito, que no original hebraico é traduzido por Queber. E sim o Mundo Invisível dos mortos traduzido por Sheol. A Bíblia, Edição revista e Corrigida, traduz de maneira correta este termo em Jó 17.15,16: "Onde estaria então agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até aos ferrolhos (portas) do Sheol".
Observe agora o contraste entre as palavras Sheol (mundo invisível) e Queber (sepultura, cova, túmulo) no A.T.
QUEBER
SHEOL
- usada no plural;
- usada na forma singular; Jó 17.15,16
- existe muitas queberes
- existe apenas um Sheol
- abriga ou recebe cadáveres
- jamais recebe cadáveres
- localizada na superfície da terra
- localizado abaixo (no centro) da terra
- há uma para cada indivíduo
- lugar onde há muita gente
- o homem coloca corpos na queber
- somente Deus envia o homem ao Sheol; Lc.16.22,23.

Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa sepultura, túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do homem.

1.3.1 – O Sheol-Hades, antes e depois do Calvário.

Antes do Calvário, o Sheol-Hades dividia-se em 3 partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamadaParaíso, Seio de Abraão, Lugar de consolo; Lc. 16.22,25. A Segunda é a parte dos ímpios, e é denominada lugar de tormento; Lc.16.23. A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como lugar de trevas, Lugar de prisões eternas, Abismo. Lc. 16.22; 2Pe. 2.4; Jd. v. 6. É aí onde Satanás será preso durante o Milênio, e onde se encontra aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação.

Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois da sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do qual Ele havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a oportunidade e  "pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé"; 1 Pe. 3.18-20. Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades  "subindo ao alto levou cativo o cativeiro"; Ef. 4.8, isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu, na presença de Deus, debaixo do seu altar; Ap. 6.9, separando completamente das partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento cabal de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno (Hades) não prevalecerão contra a minha Igreja.

Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.

BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIA
Horton, Stanley M. Nosso Destino. CPAD. Rio de Janeiro, 1998.

Veja também:

A morte e o Estado Intermediário no Antigo Testamento

A morte e o Estado Intermediário no Novo Testamento

Wallace Oliveira Cruz

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