07 fevereiro 2015

AJUDANDO O NECESSITADO



O ESTRANGEIRO NÃO PASSA A NOITE NA RUA

Tema: O trabalho de Evangelização e Assistência da Igreja.

Jó  31: 32 "O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante."


INTRODUÇÃO 

Ao longo deste capitulo, Jó declara a sua integridade e inteireza das suas ações e atitudes para com aqueles que estavam a sua volta, tendo estes as mais variadas necessidades a serem supridas. Por trás de todas as necessidades materiais que acompanham a vida do homem neste mundo, existem as espirituais que são inerentes a sua alma. "Jó expressa em vários momentos os seus reais sentimentos para com o necessitado, sentimentos estes carregados de um amor sincero, desprovido de interesses pessoais, a ponto de dizer: pese em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade", em outros Jó diz: "se retive o que os pobres desejavam", "ou se, sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele", "se alguém vir perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta".

DESENVOLVIMENTO

 Jó fala então acerca do estrangeiro. Quem é o estrangeiro? É uma pessoa que não faz parte da família, não é do nosso convívio social, é uma pessoa com a qual não temos nenhum laço de parentesco ou amizade e que, portanto poderíamos nos isentar de qualquer responsabilidade em relação a este. Por que Jó deu tamanha importância a um mero estrangeiro? Por que Jó o assistiu? Porque Jó partilhava daquilo que a palavra ensina e que mais tarde Jesus reiterou acerca do amor: que é amar o próximo como a ti mesmo. A igreja Fiel de Jesus partilha desse mesmo sentimento, que é o sentimento de amor pelas almas perdidas. E esses sentimentos são demonstrados pela Igreja em dois elementos que caracteriza a Igreja fiel de Jesus: a Evangelização e a Assistência ao necessitado.
"O estrangeiro" é o que se encontra distante da sua terra, e que uma vez fora do seu habitat apresenta algumas necessidades como a que alguém lhe der alimentos (pão), necessita de que alguém lhe der abrigo. A igreja tem o pão vivo que desceu do céu para dar ao (necessitado), a Igreja tem a comunhão do corpo para que o necessitado possa se abrigar.
"não passava a noite na rua", o mundo em que vivemos se encontra em trevas, é a noite espiritual, onde rondam os perigos para a alma do homem, durante esse período da noite a tendência natural é a dificuldade para se enxergar bem o caminho por onde se anda. Jó sabia quão vulnerável estaria o homem à noite numa rua: risco de ser roubado, agredido e até morto. Quantos tiveram já os valores eternos que um dia fora colocado por Deus em seus corações roubados? Quantos já sofreram as agressões deste mundo, que lhes trouxeram sofrimento, angústia, depressão e a falta de paz? Quantos já foram mortos espiritualmente, passaram a descrer de tudo e de todos? Por esses e outros motivos, Jó não se furtou de amparar o estrangeiro, a sua atitude para com este era o que está relatado no texto que lemos que diz: "o estrangeiro não passava a noite na rua". A igreja vive na luz de Jesus, por isso, a mesma não cessa de evangelizar, de anunciar ao necessitado (estrangeiro) que há um lugar maravilhoso, um lugar onde há luz de Jesus que dissipa as trevas espirituais da vida do homem, onde há uma operação do Espírito Santo que consola e fortalece a alma do homem. Esse lugar é na presença do Senhor.
"... rua", a rua aponta para o homem vários caminhos, que segundo a palavra de Deus parecem bons mais o final deles são caminhos de morte. Deus tem apresentado a nós o seu caminho que é Jesus, neste caminho não há morte, mas vida e vida em abundância. Neste caminho que é Jesus o homem tem a segurança e a direção do Espírito Santo conduzindo a sua vida. Há povo chamado Igreja corpo de Cristo, que nos tirou das trevas que assolavam as nossas almas, não deixou que passássemos a noite na rua; na rua da incerteza, na rua da amargura, na rua da solidão, da desesperança. O fato de estarmos na Obra é fruto do trabalho da Igreja que evangeliza e assiste aqueles que foram trazidos pelo Espírito Santo para que fossem cuidados. 
 "as minhas portas abria", Nos fala de uma Igreja que está pronta para acolher e cuidar daqueles que o Senhor tem enviado para serem assistidos na fé. No mundo o homem tem se deparado com muitas portas que estão fechadas e que se fecha a cada dia para as suas necessidades, as suas lutas, as suas angústias, as suas aflições. Entretanto, a uma Igreja fiel de Jesus cujas portas estão abertas para a alma de todo aquele que foi desprezado. A Igreja nesta última hora tem convidado a muitos a estarem do lado de dentro, na comunhão do corpo sendo alimentados e aquecidos pelo calor do Espírito Santo; e não do lado de fora, nas ruas e sarjetas deste mundo.
"Ao viandante", o viandante era o peregrino, que se encontrava longe do seu lar, da sua terra e da sua pátria, estava de passagem. Assim somos todos nós, estamos peregrinando numa terra que não é a nossa e muito menos é a nossa pátria, pois a nossa pátria é a celestial. Todavia houve uma Igreja que nos acolheu quando éramos ainda estrangeiros e que cuidou e continua cuidando de nós. As suas portas se abriram para nós, e nós entramos nesta Igreja e fomos integrados a uma família espiritual, que é a Igreja fiel de Jesus.

CONCLUSÃO

Nas atitudes de Jó encontramos uma semelhança latente na Igreja fiel de Jesus. A Igreja se preocupa com o necessitado, ela não está indiferente ao estrangeiro. À noite esta aí; e o papel da Igreja é Evangelizar e dar Assistência para que o número dos remidos se complete e possamos então ouvi o: "vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". A palavra do Senhor para nós é de despertamento, você vai deixar que o estrangeiro (necessitado) passe a noite na rua?  A nossa resposta ao Senhor é: o estrangeiro e o viandante não passarão a noite na rua, pois as minhas portas estão abertas para que estes se abriguem e sejam preservados para o grande dia que é o dia do arrebatamento da Igreja fiel.


 Maranata, ora vem Senhor Jesus!!!   


Josenilson Félix 

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