31 dezembro 2010

A Ciência & A Bíblia

 

A Ciência & A Bíblia

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem
universitário, que lia o seu livro de ciências .
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o
jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de
Marcos .
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
Respondeu o jovem:
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História
Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100
anos, mostrou a miopia da religião.Somente pessoas sem cultura ainda

crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria
conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem
sobre tudo isso.
- É mesmo? Disse o senhor.
E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação,

falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o
material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e
deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se
pior que uma ameba.
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor
Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional
da França.

" Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muita, nos aproxima".
Fato verídico ocorrido em 1892, integrante da biografia de Louis Pasteur.


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                                                               Marcos Nunes   
" Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes"





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Assim como um lápis...

 

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou: Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é  uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele  quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! 
Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele  que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

  • "Primeira qualidade: JEREMIAS 10:23; ISAÍAS 48:17. 
  • Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
  • Esta mão nós chamamos de Jeová, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade".


  • "Segunda qualidade: TIAGO 1:2,3.
  • De vez em quando eu preciso parar o que estou  escrevendo,
  • e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
  • Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".


  • "Terceira qualidade: EZEQUIEL 33:11.
  • O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava  errado.
  • Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente  algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".


  • "Quarta qualidade: 1 SAMUEL 16:7. 
  • O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior,
  • mas  o grafite que está dentro..
  • Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".


  • Finalmente, a quinta qualidade do lápis: GÁLATAS 6:5-7.
  • Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que
    você fizer  na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação"


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                                                               Marcos Nunes   
" Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes"



Feliz Ano Novo



Remindo O Tempo



Remindo O Tempo  |  Pr. Olavo Feijó

Efésios 5:16 - Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.

Mais um ano que termina. Mais um ano à nossa frente. Neste contexto, vale reler o conselho do Apóstolo Paulo: "Remindo o tempo, porque os dias são maus." (Efésios 5:16).

Dentre as possíveis versões deste texto de Efésios, prefiro a que transcrevi acima. Por duas razões. A primeira afirma que os dias são maus. O conceito "os dias" leva-nos ao problema do tempo, em contraposição à eternidade de Deus. Nos vivemos no tempo, mas, quando nos transformamos em filhos de Deus, adquirimos nossa entrada para a eternidade. Quando vier o final dos tempos, viveremos como Deus eterno.

A condição para tudo isso é a redenção do temo. Enquanto estamos no tempo, temos a oportunidade de aceitar o senhorio do Cristo em nossa vida. O entrar de Cristo em nossa vida é o que nos permite "remir o tempo". Começando este processo em nossa vida, vivenciamos a espiritualidade que Cristo nos concede e somos libertados das prisões do tempo, do pecado, da morte. Ao viver "em Cristo", começamos a viver, já aqui na Terra, a profundidade da vida eterna.


30 dezembro 2010

CAMINHANDO NO PASSADO

 

CAMINHANDO NO PASSADO...

Sim. Esse é o melhor título para minha última crônica de dezembro.
Após fechar a conexão, percebi que o sono custava-me a chegar.
Resolvi caminhar. Eram 5 horas da manhã, a energia física em pleno vigor, e o desejo de fazer algo concebido há muito: caminhar.
Foi o que fiz. Coloquei meu velho tenis, usado em minha primeira viagem a América, tenis que testemunhou os muitos lugares em que estive com minha ex-noiva Elienai, no Estado do Espírito Santo, Brasil. Tenis que me serviu quando eu era bem mais magro. Foi esse o tenis que chamei por cúmplice da minha loucura boêmia.
Saí portão afora. Que luar lindo! Lua cheia em plena aurora! Silêncio na rua, como soi acontecer nas ruas do interior paulista. Uma São Paulo adormecida, prestes a despertar para mais um dia de trabalho. Tão bonita quanto esta, que brilha lá fora hoje à noite, noite de 31 de dezembro de 2001...
Eram 5 da manhã e calculei o meu destino: iria fazer o caminho que por tantos dias, meses e anos fiz, em minha adolescência: o caminho para o BCN, onde eu trabalhava. "Ah, que saudades eu tenho da aurora da minha vida". Alí, naquelas ruas, estava eu novamente. Eu descia ao banco e subia 4 vezes ao dia e não ficava cansado! Daqui até lá são 12 quarteirões cheios de subidas e descidas, cheios de travessas e obstáculos. Decidi voltar ao meu tempo de office boy.
Que impressionante! Como as ruas se transformaram! As casas, dantes habitadas por gente que eu conhecia de "bom-dia, boa-tarde", agora com novas fachadas, novos carros, outras simplesmente deram lugar a enormes arranha-céus. Que vazio no meu peito, senti-me como um peixe fora d'água, pois o local era o mesmo, mas o tempo levou embora as coisas que me eram caras.
Cheguei ao BCN. Que tristeza! Uma faixa enorme dizia: "futuras instalações da faculdade SENAC". Aquele prédio, duplo, 7 andares, 486 funcionários, a quem eu conhecia nome por nome, a quem presenteei bíblias talvez para mais da metade deles, aquele prédio que conheço profundamente, conheço suas portas, suas salas, seus banheiros, suas escadas, seus elevadores, aquele prédio que ficava aceso dia e noite, agora estava todo apagado, empoeirado, como que a mostrar para um saudosista os fantasmas de anos e dias que nunca mais voltarão! Olhei para a porta e foi como se eu visse o guarda Lourival, o guarda Mello, os carros do despacho de agências, aquele entra e sai constante! Sombras de um passado antigo!

Decidi continuar o caminho para o bairro da Lapa. Caminhadas que fazia sempre, rumo a minha velha escola. Comecei a suar. Minha gordura impedia que eu me deslocasse como o jovem garotão de 16 anos de outrora. Casas modernas, novos comércios, a banca de jornal do seu Manoel, que já deve ter falecido há muito, novos tempos. E eu, o velho jovem, a reviver memórias de minha adolescência! Efemérides que nunca sonhei ter um dia!
Subi até a minha escola, onde aprendi a viver. Lá no Thomaz Galhardo eu comecei a estudar à noite. Lá eu comecei a ser homem, responsável. Lá eu namorei, lá eu vivi o meu tempo de convertido novo, lá eu criei meu primeiro ministério evangelístico, "Ministério Shalom", onde tínhamos cultos todos os dias na hora do recreio, com mais de 40 participantes. Lá que evangelizei meus colegas, colegas hoje casados, pais de família, cada um seguindo seu próprio rumo, seu próprio destino.
Mas, que surpresa! Nem o colégio era mais o mesmo! Nosso péssimo governo, verdadeiro rolo compressor de tudo que ainda prestava neste Estado, mudou a Escola Estadual de 1o. e 2o. Graus para Escola Estadual de Ensino Fundamental - ah, meu Deus, o grande Thomaz Galhardo, que formou gerações de trabalhadores e pensadores por tantos anos, que nos dava o preparo até o 3o. colegial, escola disputada na época, agora tornando-se apenas escola de primeiro grau, mormente com classes infantis! Nada contra o ensino de crianças, mas o Thomaz tinha o período da manhã para primário, o da tarde para ginásio e o da noite para colegial - uma autêntica sinfonia, com começo, meio e fim. Hoje, uma simples escolinha de bairro.
E eu olhei para o meu passado pelas paredes pixadas do meu colégio - foi como se escutasse os meus antigos professores a ensinar-me, a turma do fundão a bagunçar, os carros que vinham encontrar as namoradas à porta no final das aulas. Efemérides!!!

Retornei para casa. Descobri que há dois caminhos na vida: um é aquele em que se cultua o ontem, como único tempo de felicidade, mesmo que na época não tenha sido tão valorizado. E o hoje, que encara a realidade e procura tentar fazer das experiências atuais memoráveis para os dias futuros. Não temos escolha. Temos que continuar caminhando, ainda que deixemos para trás grandes recordações. Certamente que, ao longo do caminho, encontraremos experiências e pessoas tão boas e marcantes quanto as que tivemos nos tempos de outrora! Às vezes precisamos disso, desse reencontro conosco mesmos, com as ruas por onde caminhamos no antigamente...
Ah, se a lua cheia continuasse a brilhar como brilhava! Mas veio o sol e clareou o dia, sol que amanhã cedo brilhará sobre o Brasil...
"Senhor, obrigado por me deixar caminhar pelo meu passado por um pouco, relembrando quantas coisas o Senhor fez em mim, por mim e através de mim, relembrando dos amigos que deixei, dos professores que ajudaram na minha formação, do serviço que fez de mim um homem responsável e honesto, das oportunidades de evangelismo que tive.
Pr. Wagner Antonio de Araújo

CINZAS OU ARCO-IRIS

 

 CINZAS OU ARCO-ÍRIS



Como sempre acontece, mais uma passagem de ano festiva e alegre. Shows de fogos em vários lugares, festas pela madrugada adentro, famílias reunidas, "amigo secreto", viagens mil por este chão brasileiro. É a festa do ano novo, sempre repleta, cheia de alvos, desafios, promessas e desejos.

Finda a festa e recolhidos os restos, deparamo-nos com a pergunta: o que há de ser  agora?

A conjuntura mundial demonstra que teremos inúmeras turbulências político-econômicas. A Argentina está falida e num caos tremendo. Os Estados Unidos vivem a ameaça do terrorismo e a sua guerra utópica contra o mal (como se fosse possível deter o mal no coração humano sem Cristo). A Índia e o Paquistão estão à beira de uma guerra nuclear. O nosso país está demolindo as leis trabalhistas e implantando um governo absolutamente sem humanidade alguma (somos apenas números nos cálculos e cômputos públicos). Teremos eleições e, como sói acontecer nessa época, mentiras e ilusões enganarão o nosso sugestionável povo brasileiro. Algumas modas virão, outras acabarão. Enchentes matarão os pobres, seqüestros ceifarão a vida de trabalhadores, pobres ou ricos. Religiosos estúpidos enganarão os fiéis e cristãos autênticos serão perseguidos. Nosso povo, na virada do ano, ofertará em massa suas oferendas primitivas ao demônio das águas, de vários nomes, na costa litorânea brasieira. Até o nosso presidente jogará pipocas para os ídolos, na fazenda em Pardinho, SP. Nossas igrejas, descumpridoras de serem agentes transformadores da sociedade, embaixada dos céus e exército de boas-novas, continuará meio morta em muitos pecados. Poucos fiéis a salvarão da ira do Cordeiro.

Nesse confronto com a realidade, seremos  obrigados a tomar posição. Ou continuamos "sal-sem-gosto", cristãos nominais, demagogos de igrejas, ou assumiremos o nosso compromisso de discípulos de Cristo enfronhando-nos pátria adentro, com pelo menos duas atitudes de tremendo impacto.

Primeiramente, se decidirmos por assumir o compromisso com Cristo, precisaremos ter LEGÍTIMA COMUNHÃO COM DEUS. Não isto que apelidamos de comunhão (1 capítulo da Bíblia lido por dia, 1 oração por noite, 1 culto por semana, 1 folheto distribuído por mês, participar da Ceia, etc.). Por causa desta falsa comunhão é que nosso povo está fraco e sem influência. Comunhão com Deus é muito mais do que isto. É ter o mesmo contato com o Pai, tido por Jesus, em cada minuto! Vale aqui citarmos a esclarecedora palavra de J.Eichler: "Para João, a comunhão não é possível senão através do Filho de Deus que se tornou carne. Vem através do testemunho do Espírito Santo, a quem os cristãos têm (I João 2.20,27;5.10). Aqueles que não têm o testemunho do Pai e da Sua palavra habitando neles, não conhecem a Deus não têm vida alguma (João 5.38 e segu.).  Aqueles que ficam em relacionamento pessoal com o Jesus histórico através do Espírito têm o Pai e vida (I João 1.1-3;; 4.13 e segu). A este tipo de vida pertencem a confissão (I João 4.2,15; 2 João 7) o permanecer na doutrina de Cristo (2 João 9) e a guarda da Sua palavra e dos seus mandamentos (I João 2.3 e seguintes)."(1).

Ter comunhão é viver com Deus, guardando e conhecendo a Sua palavra, confessando os pecados e abandonando-os, tendo uma vida de constante oração e relacionamento íntimo com Cristo. É ser íntegro, ser verdadeiro, coerente, assumidamente discípulo de Jesus.

Em segundo lugar precisaremos DIVULGAR AS BOAS-NOVAS. Aquele que tem comunhão com Deus está fazendo a vontade de Deus. Sua vontade para nós é que preguemos e ensinemos o Evangelho em todas as nações (Mateus 28.18-20). Não devemos esperar que as pessoas antes tenham fé, pois a fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). O evangelho legítimo, o da Bíblia, o de Cristo. O verdadeiro evangelho transforma vidas, tornando-as novas. Há um outro evangelho sendo pregado por um segmento de evangélicos, que dispensa compromissos, comunhão, Bíblia e oração. Porém o evangelho que devemos pregar traz em seu bojo a cruz, a renúncia e o amor. O Brasil precisa ouvi-lo. Nosso bairro precisa ouvi-lo. Nossos vizinhos precisam ouvi-lo. Nossos familiares precisam ouvi-lo.

Na pratica destas duas medidas se definirá a cor do nosso novo ano. Se insípidos, o ano será negro como uma noite sem fim. Se cristãos leais e autênticos, as cores poderão brotar no coração de cada um de nós e, através de nós, no peito de cada brasileiro. Que posição tomaremos?

Pr. Wagner Antonio de Araújo

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A ARMA SECRETA

 




A ARMA SECRETA

Enormes limusines escoltadas pela guarda nacional chegam à frente do edifício OIKOUMÉNES, trazendo homens da máxima importância no cenário político-cultural do universo. Pessoas extremamente importantes e populares, que apressadamente se valem dos elevadores expressos, para alcançarem o 66o. andar. Na sala de reuniões, uma mesa enorme, com 66 lugares, é pouco a pouco tomada pelos executivos. Microfones, caixas, câmeras, fotógrafos, todos aguardam o início da reunião mais importante do século.

12 horas. Todos assentados. Num dos lados da mesa, um dos senhores presentes, gordo e elegante, pede a palavra:

-"Senhores, bom dia. Nosso presidente, Sr. Apoliom, intimou-nos a tomar certas medidas urgentes, tendo em vista sua próxima manifestação decisiva ao mundo. Os senhores não podem imaginar sua ira e enfurecimento! Avisou-nos que, se não conseguirmos resultados satisfatórios, irá depor todo o ministério...

Um lamento geral se ouviu de todos os 65 presentes. Sim, faltava um componente, justamente o Sr. Apoliom. Seu primeiro ministro, na outra ponta, é quem havia transmitido o duro recado.

-  "Ouviremos agora o supremo comando militar em seu pronunciamento."

Levantou-se um militar, condecorado até aos dentes, suando frio, e com o rosto em fogo.

- " Senhores, nós, da brigada dos principados e potestades, não temos obtido sucesso no combate a Jesus Cristo e sua igreja. Não agüentamos mais bramar, bramar, colocar tropeços, cavar buracos, armar ciladas. Os resultados são sempre os mesmos: os crentes caem na primeira investida, mas o Espírito Santo os conduz ao arrependimento, e daí nossas armas não funcionam mais. Já perdemos inúmeros enredados. Satanás está uma fera...

Percebia-se na face de todos um suor frio e preocupante. Estava em jogo a manutenção do poder, e parecia que estava demonstrando naquela altura pouca eficiência.

- "Ouviremos agora o comandante da esquadrilha das regiões celestes".

Outro general se levantou. Tomando vários papéis às mãos, passou a falar:

- "Senhores, temos sentido as mesmas dificuldades. Nas regiões celestes as coisas já não são as mesmas. Antes conseguíamos dominar a brigada de Miguel, e seus anjos eram facilmente vencidos. Conseguíamos investir contra os crentes, prejudicando suas orações, quebrando suas consagrações, desvirtuando seus jejuns, operando com eficácia contra seus objetivos. Entretanto, desde que o Espírito Santo começou a reavivar a sua igreja, enchendo-a de Sua presença, os crentes passaram a vencer-nos e, com isto, nossos soldados se enfraqueceram ante a presença de Miguel. Perdemos várias esquadrilhas, danificaram nossas armas,  confundiram nossos propósitos, e vemos a glória de Deus tomando nosso espaço...

Começou a chorar desesperadamente. Dois soldados conduziram-no até o pátio, para que tomasse um ar e renovasse as forças. Os outros tremiam com as canetas à mão, como quem não via saída para a crise. Parecia que seus dias no governo estavam contados.

- "Senhores, eu também desejo dizer algo - afirmou o ministro das águas mundiais, colocando-se de pé - Como todos sabem, nos mares tínhamos verdadeiras colônias de soldados, principalmente nas águas de Salvador, no Brasil, nos países africanos e na Índia. Mas, devido ao crescimento da atuação do Espírito Santo - e fez um gesto de desespero, como que sentindo forte dor no coração,  -várias colônias foram desmanteladas e transmudadas para o abismo. A máscara feminina que usávamos no Brasil, tem cada vez menos adeptos, pois, quando nossos escravos começam o sacrifício, os crentes ficam orando, distribuindo literatura de ofensiva e pregações-relâmpago, desvirtuando e enfraquecendo nossas águas. Não sei o que fazer. Não sei mesmo...

Forte alvoroço na mesa. Em desespero, cada um acusava o ministério do outro. Uns acusavam o Sr. Adultérius, por fomentar o fim do casamento e tornar inexistente a infidelidade, já que todos eram infiéis. Outros gritavam ao Sr. Engodo, que permitia que a verdade fosse tão divulgada, e de forma tão livre. Outros ainda berravam contra o Dr. Médiuniun, por não inovar suas manifestações espíritas sobre os terreiros, centros e mesas. Enfim, era um pandemônio que se via.

De repente, ouviram uma forte batida na porta. Nem haviam se apercebido que dois homens adentraram à sala, escoltados pela guarda abadônica, exclusiva do Sr. Apolion. Estavam fortemente armados, e com sarcasmo no rosto. Tratava-se do chefe da espionagem secreta e assessor de manobras estratégicas.

- "Silêncio! Ouçamos o que os enviados têm a dizer. Podem falar. - Foi a declaração do primeiro ministro. tomando o microfone, o Chefe da Polícia Secreta deu um interessante relatório:

- "Estive, sob ordem do Sr. Apolion, investigando pelo mundo a atuação dos crentes, para encontrar algum ponto fraco, alguma área desprotegida, alguma junta não protegida pela armadura de Deus. Infelizmente pouco descobri. Conforme pesquisa anterior, principalmente depois que os avivamentos estouraram no universo. Sim, ganhamos algum terreno, quando alguns se enveredaram para o nosso lado, falando nossas línguas, tendo nossas manifestações, fazendo nossa vontade. Ainda há alguns remanescentes disto,  na pessoa de grandes líderes gananciosos por fama e poder. Mas decrescem a cada minuto. Certas igrejas estão surgindo, como as Comunidades, a Comunhão, as Missões independentes que nos estão destruindo. As igrejas tradicionais, a batista, a presbiteriana e a menonita, investem cada dia mais em missões para o mundo, e seus membros estão se santificando profundamente, o que nos tirou de cena de muitos lugares. Não está mais havendo briga como antes, disputas denominacionais, cisões, brigas por poder, divergências doutrinárias. Há um forte desejo de buscar a Deus, ouvir Sua palavra, atender ao seu Espírito, e isto em todo canto. Certos movimentos estão surgindo, agregando jovens em todos os lugares, concentrando tamanho poder, que nossos soldados saem aos gritos, não resistindo à abertura dada a Deus. Parece que os cristãos verdadeiros não estão mais querendo misturar-se com a idolatria,  a necromancia, o carismatismo, o ecumenismo, e isto é mau. Mau mesmo...

- "Mas eu tenho a solução!"- Exclamou o Assessor de Manobras Estratégicas. Entretanto, sem erguer as frontes dos céticos e derrotados ministros.

- "Descobri a única arma contra os crentes, capaz de DETONAR suas próprias igrejas, e ainda torná-las nossas agências de apoio, e isto em poucos meses!

- "Esse cara é louco!"- Exclamou o Sr. Venenus.

- "Vai dormir, seu escarnecedor! "- gritou o Sr. Feitiçus. - Não será você que irá nos ensinar o que fazer o que não conseguimos em séculos de disputas. Estamos é realmente perdidos..."

-  "Isto é o que V.Excelência pensa, Sr. Feitiçus. Antes de vir para cá, tratei de testar a teoria, e consegui, no prazo de 6 meses, mais de quatro mil adeptos numa só cidade!"

Êxtase total. Todos olharam para ele, ansiosos para saber como e aonde.

- "O Espírito Santo está unindo o Seu povo. Muito bem. Estão falando uma linguagem semelhante, cantando cânticos iguais, saudando-se de formas semelhantes, orando praticamente num consenso. Então eu pensei comigo: ora, se isto está acontecendo, por que não tirar vantagem? Lá no Brasil, por exemplo, o Life do Sul está estendendo um lençol de louvores pelo Brasil, cativando crentes de todas as igrejas; as Comunidades crescem numa proporção monstruosa; as missões de louvor e adoração também. Nas igrejas tradicionais há um espírito de unidade e espiritualidade. Ora, por que não pedir ao Dr. Mentirus, que use toda a sua perspicácia e engano, para envolvê-los no maior embuste deste século? Isto fiz. E eis o resultado.

Foi ligado o videocassete embutido, abrindo enorme tela na parede com visão tridimensional. Todos aguardavam o programa. O que seria?  Falar em línguas satânicas, para provocar confusões? Não, já havia sido  tentado e atualmente não estava dando muito resultado. Ecumenismo? Também era coisa do passado, só alcançando metodistas, anglicanos, luteranos e alguns poucos em todas as denominações evangélicas. Então o que seria?

Começa a fita. Um grande salão, repleto de jovens. Uns 5 mil, mais ou menos. Gente de toda espécie. No palco, uma parafernalha gigantesca de som e luz. As pessoas se espremem no espaço disponível. De repente, todos gritam. Começa a programação. O líder diz:

- "Aí, moçada, um som muito louco vai rolar. Vamos entregar o programa ao dono de tudo isto: Jesus...

- "Um momento - diz o primeiro ministro - Isto é uma abominação!"

- "Espere um pouco, Sr. Ministro. Só um pouco."

A fita continua. Na oração, o líder diz:

- "Derrama tua energia viva, para que te sintam!"

Em seguida, entra o grupo Céu 6, num som bárbaro e eletrizante. A câmara mostra a moçada... delirando! Meninos agarrados maliciosamente aos pares, dançando soul, funk, Rap, rock, lambada, afro, samba, e muito mais.

-"Sr. Assessor, o senhor mudou a fita? Isto é programa nosso!"

- "Ai está a jogada, Sr. Ministro; são eles mesmos que estão fazendo isto!"

Em seguida, ouviram muitos améns, glória a Jesus, gritos de rock, danças e carnalidades à vontade. Então o líder pediu para que todos se assentassem para ouvir um rapaz testemunhar. Segundo ele, Deus é uma energia, muito louco e sensacional. Em sua prédica, ele diz que a igreja é caretice, coisa quadrada, "morocoxó". Isto seguido de améns de todos os lados. Feito um apelo, as pessoas se submetem à energia.

- "Mas este é o Deus HÁ, Sr. Assessor!"

- "Ai está a nossa estratégia, senhores. Ai estão batistas, pentecostais, comunidades, presbiterianos, luteranos, e toda sorte de missões independentes. Eles não sabem, mas aprendemos sua língua, seus chavões, seus efeitos emocionais, suas palavras de ordem,  seus apelos e estamos usando de tal forma que, quando perceberem, estarão crendo em nós, pensando num Jesus Força, eletricidade, doidão, loucão, sem igreja, sem vida, um idiota perfeito, uma droga espiritual, um grande barato!"

Todos, unanimemente, levantaram-se, aplaudindo e dando gritos de urra ao Assessor. Agora estavam salvos, pois que, contra esta arma, os ingênuos cristãos não estavam imunes. Cairiam como patos na armadilha. Seria só uma questão de tempo. Ademais, as experiências estavam dando certo.

Lá fora os fotógrafos aguardavam a saída. Os elevadores estavam descendo. As portas do edifício se abriram e, para surpresa de todos, em lugar de descerem executivos, saíram 65 missionários, de bíblia em mãos, com glórias nos lábios, como os olhos cheios de entusiasmo, dizendo que precisariam cumprir a vontade de Deus, libertar o louvor, unir os cristãos, converter os jovens, etc. Lá estavam 65 novos movimentos que, dentro de meses, estariam em evidência no mundo inteiro...

Esta é uma ficção, escrita em 1990. Apenas e tão somente uma ficção.

- ?...

Pr. Wagner Antonio de Araújo


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Resolução de ano novo


 
Resolução de ano novo
 Colossenses 3.1-17 *
E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Colossenses 3.17
Com a chegada do fim do ano, penso em minhas resoluções de ano novo - todas as coisas que quero realizar. Mas, ao fazer isso, de algum modo quero mais que escrevê-las, sabendo que, em mais ou menos um mês, já terão se tornado apenas tinta num pedaço de papel.
Então encontrei minha resposta em Colossenses 3.1-17: neste ano, e em todos os outros, minhas resoluções devem se concentrar não em mim e no que me fará parecer melhor, mas em Cristo e no lugar que Lhe reservo em minha vida. Será que meus olhos estão voltados para mim mesma ou para Cristo? Quando olham para mim, as pessoas veem a compaixão, a bondade, a humildade, a mansidão e a paciência de Cristo? Ou veem minha raiva, falta de compaixão e incapacidade de perdoar?
No ano novo, quero que a luz de Cristo que há em mim brilhe forte. Quero mostrar a quem se desviou, a quem não conhece a Cristo, a quem está cansado e buscando a verdadeira paz, alegria e felicidade que essas vidas podem encontrar o que precisam em Cristo. É essa a minha resolução.
: Amado Pai celestial, mostra-nos como manter nosso coração, nossos olhos e nossa mente fixos em Ti. Que a Tua luz de amor brilhe em nós. Em nome de Jesus. Amém.
                :
Quais são minhas resoluções espirituais para o ano novo?
 para que caminhemos mais intimamente com Cristo.
           Wendy Garner (Texas, EUA)

Há um aplicativo

 

Leitura: Efésios 5:1-7
Meditação: Provérbios 23:12

Você se lembra quando os telefones eram usados somente para fazer ligações? Com a chegada do telefone inteligente, o que antes era usado para falar com alguém, agora tornou-se um banco de dados. Ao adicionar aplicativos(programas de computador) ao seu celular, você pode ler notícias de esportes, jogar, planejar viagens, encontrar um apartamento ou qualquer coisa dentro dos mais de 100 mil outros serviços disponíveis com um aplicativo.

É muito surpreendente, porem os aplicativos para telefones não se comparam aos oferecidos pelas Escrituras.

As aplicações da Bíblia são notas diretas de Deus para nos ensinar a utilizar as verdades da sua palavra em todas as áreas de nossa vida.

Considere Filipenses 2, por exemplo: o aplicativo de unidade(Filipenses 2:2), o da humildade(2:3), o da murmuração(2:14), o de brilhar como luzes(2:15). Veja também as instruções de Efésios 5: de imitar Deus(5:1), andar em amor(5:2), pureza (5:3), e da língua(5:4); E o livro de Provérbios? Está cheio de instruções.

Você não precisa esperar que alguém lhe ofereça isso na internet, apenas abrir a Bíblia e ver as centenas de maneiras de aplicação das Escrituras em sua vida. Você tem dúvidas sobre a vida cristã? Examine a Bíblia. As respostas estão lá, aguardando para serem descobertas – JDB

A Bíblia tem tesouros de sabedoria para você- leia e aplique-os


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Os Dois Irmãos

 
Os Dois Irmãos

Eram dois irmãos; um solteiro e um casado. O casado possuía muitos filhos.
Os dois compraram uma fazenda e resolveram administrá-la em regime de sociedade.
Concordaram que plantariam e colheriam,
dividindo entre si os produtos da terra,
metade para cada um, embora cada um tivesse o seu próprio celeiro.
Os negócios iam bem.
Mas um dia o solteiro pensou: "Não é justo que meu irmão e eu dividamos igualmente os frutos, porque sua família é numerosa; é muita gente para ser alimentada, ao passo que eu só tenho a mim mesmo para alimentar. farei o seguinte: Todas as noites irei ao meu celeiro, apanharei um saco de grãos e o levarei em sigilo ao celeiro do meu irmão". E, de fato, começou a fazer exatamente assim:
tarde da noite, o irmão solteiro punha às costas um saco de grãos
e cuidadosamente o transportava até o celeiro de seu irmão.
Por sua vez, o irmão casado também pensou: "Não é justo que meu irmão solteiro e eu dividamos igualmente os frutos da nossa colheita; eu tenho muitos filhos, de modo que, no futuro, quando eu for bem idoso e as forças me faltarem, eles irão certamente me sustentar. Mas meu irmão não tem ninguém por ele. E quando ele for velho, quem o sustentará? Farei o seguinte: Todas as noites irei ao meu celeiro, apanharei um saco de grãos e o levarei em sigilo ao celeiro do meu irmão". Assim pensou, assim começou a fazer.
Todos os dias pelas manhãs os dois irmãos ficavam admirados com o fato de que,
mesmo levando um saco para o celeiro de seu irmão, o estoque de cada um não diminuía.
Uma noite, porém, os dois irmãos se encontraram bem no meio do caminho entre os dois celeiros, cada um com um saco nas costas. Compreenderam finalmente porque o estoque de cada um não diminuía. Surpresos, felizes, de pronto jogaram ao chão os sacos e abraçaram-se demoradamente.
Esta história nos vem do riquíssimo folclore judaico. Contam os Judeus que Deus olhou lá do céu e flagrou aqueles dois irmãos assim abraçados; e Deus teria dito: "Este é um lugar santo porque flagrei aí um amor extraordinário". Acrescentam ainda os judeus que foi nesse lugar que, mais tarde, Salomão viria a construir o templo.
"
Nós amamos por que Ele (Jesus) nos amou primeiro". 1 João 4.19.
Nesta semana experimente exercitar o amor que Jesus já gerou em seu coração. Seja prático, faça, estenda a mão ao próximo, esta é uma tremenda semeadura. O Salmo 41.1 diz: "Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal."
Ao exercitar o amor estendendo a mão ao próximo, você estará unindo a sua fé às obras. E isto é agradável diante de Deus.
 
"Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta". Tiago 2.26.
__,_._,___

ESTá CONSUMADO!
de Henry Blackaby

"Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E,
inclinando a cabeça, rendeu o espírito." João 19:30.
Deus sempre termina o que Ele começa (Fil 1:6). Deus nunca fala uma
palavra sem assegurar que seja cumprida (Isa 55:11). Cristo é o Alfa
e o Ômega, o começo e o fim (Apoc 1:8,17). Cristo está tanto no fim
quanto no começo de seu trabalho.
Jesus recebeu uma grande tarefa. Ele tinha de viver uma vida sem
pecado, permanecendo absolutamente obediente ao Pai dEle. Até mesmo a
maneira da morte dEle deveria cumprir numerosas profecias que tinham
sido profetizadas na Bíblia (Mt 26:24,31,54,56; 27:9,35,46; João
19:28,36-37). Contudo, apesar da tarefa extremamente complexa que
Jesus recebeu do Pai dEle, Ele pôde gritar triunfalmente na cruz,
"Está consumado!"
Se o trabalho de Deus não tem sido realizado em você, não é porque
Cristo não tem trabalhado diligentemente para aquele fim. Ao
contrário, você pode precisar abrir áreas de sua vida para Ele
transformar, e tornar-se tão determinado quanto Cristo para ver a
obra de Deus em você ser concluída. Revise as coisas que Deus disse a
você durante este último ano. Há promessas que Deus fez a você que
você se recusou a permiti-Lo completar? Nesse caso, comprometa-se a
submeter sua vontade a Deus hoje.
Se o trabalho de Deus não tem sido realizado em você, não é
porque Cristo não tem trabalhado diligentemente para aquele fim. Ao
contrário, você pode precisar abrir áreas de sua vida para Ele
transformar, e tornar-se tão determinado quanto Cristo para ver a
obra de Deus em você ser concluída. Revise as coisas que Deus disse a
você durante este último ano. Há promessas que Deus fez a você que
você se recusou a permiti-Lo completar? Nesse caso, comprometa-se a
submeter sua vontade a Deus hoje.
Um 2011 abençoado para você. Que Deus possa realizar toda a vontade
dEle em sua vida e que você possa descobrir quão profundo e poderoso
é o amor que Ele tem por você. Obrigado por seu apoio ao site. Que
Deus lhe retribua ricamente.
[Gostou da reflexão? Envie o link
www.iluminalma.com/vec/1012/30-consumado.html a um amigo ou colega.
Vamos espalhar as Boas Novas!
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Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite a página de Paulo
Roberto em http://ministeriopararefletir.blogspot.com

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VIDA EM CRISTO de iluminalma
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29 dezembro 2010

Os parâmetros do Rei

   Os parâmetros do Rei
            Leia Mateus 25.31-45 *
Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. • Mateus 25.45
Todo final de ano faço uma avaliação do que realizei e planejo meus sonhos e projetos para o novo ano. Constato que deixei de realizar grande parte do que projetei. Muitos destes planos dizem respeito a mim mesma, nos aspectos pessoal, familiar e profissional.
No texto acima Jesus mostra os parâmetros pelos quais minha vida será avaliada por Deus. Os parâmetros são em relação à minha atitude diante dos fatos: quando o Rei teve fome; teve sede; era forasteiro; estava nu; estava enfermo e estava preso.
O ter fome e sede e o dar de comer e beber é não desperdiçar e jogar fora água e alimento, bens preciosos que milhões de "meu próximo" não tem acesso e morrem de sede e fome. O ser forasteiro e hospedar é não ter preconceito para com o "meu próximo", por ele ser de outra raça ou nacionalidade ou professar outra fé e acolhê-lo. O estar nu e vestir é não gastar excessivamente para ter muita roupa, mas ter o necessário e dividir com "meu próximo" o que tenho. O estar enfermo e visitar é ter amor ao "meu próximo", acompanhá-lo, confortá-lo e cuidar dele na sua doença seja ela física, ou emocional, ou psíquica. O estar preso e visitar é lutar por mais justiça, é lutar para que todos sejam iguais perante a justiça, é acompanhar o "meu próximo" em seu infortúnio sem pré-julgá-lo.
Para realizar o planejamento com este foco preciso que Jesus esteja ao meu lado todos os dias do ano que se inicia.
: Senhor Jesus, que no ano que se inicia eu esteja mais próxima de Ti e assim poderei estar mais perto de meu próximo. Que minhas atitudes sejam reflexos de minha fé em Ti. Oro em nome de Jesus, amém.
             :
Se seguir estes parâmetros serei realmente seguidora/o de Cristo!
 pelo nosso próximo que professa outra fé
 Sylvia Regina de Mattos Miguel (São Paulo, Brasil)
         

Guerra E Paz -- Feliz Ano Novo

 

Guerra E Paz -- Feliz Ano Novo

"... tempo de guerra, e tempo de paz" (Eclesiastes 3:8).

"Esteja em guerra com seus vícios, em paz com seus vizinhos,
e deixe que o novo ano faça de você um homem melhor."
(Benjamin Franklin)

"Ano Novo, vida nova". Ouvimos essa frase muitas vezes e,
quase sempre, nada acontece de novo nas vidas daqueles que a
dizem. Mas para nós, que somos filhos de Deus, é necessário
que transformemos esse dito popular em uma realidade
espiritual.

Algumas vezes estamos em guerra e outras em paz. Qual das
duas situações fará com que nossa vida seja melhor? Ambas,
se soubermos aplicá-las da forma correta e no momento
correto.

Devemos estar em pé de guerra contra o pecado, contra os
vícios, contra o orgulho, contra a vaidade, contra a
mentira, contra a avareza, contra tudo que nos afasta da
presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Essa
guerra, ao contrário de outras, não provoca destruição. Ela
nos edifica, nos alegra o coração, nos fortalece para
enfrentar as horas de lutas e dificuldades. É uma guerra que
nos ajuda a construir uma vida plena e abundante diante de
Deus.

Devemos estar em paz com nossas vidas e com todos os que
estão ao nosso redor. Devemos estar em paz com a nossa
família, com aqueles que nos querem bem e até com os que nos
ignoram. O Senhor é o Príncipe da Paz e se estamos em paz,
estamos nEle, e Ele está em nós. Precisamos estar em paz com
os nossos sentimentos, com as nossas atitudes, com os nossos
sonhos, com as nossas ansiedades, com aquilo que Deus nos dá
e também com o que não nos dá.

Que a harmonia entre a guerra e a paz que vivermos no
próximo ano nos faça bem melhores do que fomos neste que
está acabando. Se assim for, seremos imensamente felizes e o
Senhor será glorificado em nossas vidas.

Feliz Ano Novo para todos.

Paulo Barbosa

Receita de um Feliz Ano Novo!


Receita de um Feliz Ano Novo!
  • Dê amor e carinho e receberá igual ou mais;
  • Tenha a paz no seu coração e voará tão alto que jamais será alcançado(a) pelo mal;
  • Brinde sem exageros e terá o equilibrio, a vida;
  • Creia que é capaz e alcançará seus objetivos;
  • Acredite!... uma boa idéia se transformará numa realização;
  • Preserve a própria vida e respeite a vida alheia;
  • Economize, mas com sabedoria;
  • Não deixe de viver a vida por economia ou pouco dinheiro, e nem se venda por ele;
  • Ame com intensidade;
  • Não tenha medo de alcançar as estrelas;
  • Eo mais importante dos ingredientes... Encontre-se com Deus todos os dias... Assim tudo se tornará muito mais simples e o seu ano será iluminado!
FELIZ ANO NOVO.



Sheila Silva

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio

 
O Deus da Aliança Odeia o Divórcio
Rev. Gildásio Reis
"Não aguento mais viver com ele(a)!"
Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:
I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?

I - O que é o casamento?
Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:
  1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
  2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
  3. O casamento é um contrato entre duas partes.
  4. O casamento é uma instituição.
O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.
O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.
O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.
II - O que Deus diz sobre o divórcio? O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."
Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "... "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem"
Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
III - As causas do divórcio: Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
  1. Descuido da vida cristã dos cônjuges
  2. Ausência do perdão
  3. Indisposição à mudanças necessárias
  4. Ausência do amor
1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges: Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.
2 - Ausência de perdão: Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)
3 - Indisposição à mudanças necessárias: Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
4 - Ausência de amor: "Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.
Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:
"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba"
A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.
Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis - Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Bacharel em teologia, Bacharel em Psicanálise Clínica, Licenciado em Filosofia pela FAI, Mestrando em Teologia pelo Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper.
---------------------------www.familiaegraca.com.br ------------------------