01 dezembro 2018

Perfil de Liderança BALAÃO Bom mas não divino (Nm 22.5—24.25)


Uma característica boa não torna um líder bom, máxima provada pela vida de Balaão.
De certa maneira, esse midianita mágico demonstrou boa liderança. Quando Balaque, rei de
Midiã, tentou comprar Balaão para amaldiçoar os israelitas, o profeta declarou que podia falar
somente o que Deus lhe disse. No final, Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 24.10).
Mas a balança das Escrituras denuncia Balaão. Josué 13.22 nos conta que ele praticou
adivinhação, atividade condenada em Levítico 19.26. Tanto Deuteronômio 23.5 como Josué 24.9
sugerem, fortemente, que Balaão pediu permissão a Deus para amaldiçoar Israel. E o Novo
Testamento usa Balaão como exemplo dos que, "abandonando o reto caminho, se extraviaram" e
diz que recebeu "castigo da sua transgressão" (2Pe 2.15-16). Embora Deus não tenha permitido
que Balaão amaldiçoasse Israel, aparentemente o adivinho sugeriu um meio para Balaque
remover a bênção de Deus do povo judeu. Balaão "ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos
filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Ap
2.14; veja Nm 25.1-3).
Finalmente, Balaão morreu quando, por ordem de Deus, os israelitas lhe tiraram a vida
juntamente com outros homens midianitas (Nm 31.8). E, assim, esse "adivinho" morreu nas
mãos do povo a quem tentou amaldiçoar.

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