05 agosto 2016

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


A Importância do sexo no casamento

Posted: 04 Aug 2016 08:00 PM PDT

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¨E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Gênesis 2:18

Como escrevi no texto anterior, começarei essa série de textos falando sobre sexualidade. Tentarei ser o mais esclarecedor possível, desde que não fuja dos meus princípios éticos cristãos. O primeiro tema é a importância de uma vida sexual ativa no casamento.

Olhando para o versículo acima, é fácil entendermos que Deus se preocupou com a situação de Adão, pois, não encontrava uma ajudadora adequada para ele. Abro aqui um momento de reflexão: O homem se encontrava no Éden, um lugar perfeito onde tinha tudo aparentemente para ser completamente feliz, mas estava faltando algo. O que seria? Inteligência? Presença de Deus? Trabalho? Não! Nenhuma dessas coisas lhe faltava, o que lhe faltava era uma ajudadora idônea.

Inteligência ele tinha, a Presença de Deus era constante, mas não se encontrava uma ajudadora adequada ao homem, os animais eram inferiores e Deus é superior. O Ser supremo cria a mulher, do homem, ela é criada, o ser idôneo aquele que é completo, competente, apta e capaz de suprir a falta sentida pelo homem. Adão tinha o próprio Deus para conversar, tinha as coisas criadas para lhe fazer companhia, mas faltava alguém que lhe completasse para poder assim cumprir a ordem de multiplicar conforme a sua espécie.

[...] Faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne da sua carne, alguém que se chamasse "varoa" porquanto do "varão" foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada. Bentho (2006, p.24)

Lembrando que em nenhum momento essa ordem foi retirada por Deus na Bíblia, ela continua com plena força sobre os seres criados. O homem continua multiplicando assim como os animais. Para o cumprimento dessa ordem é necessário que tenha um macho e uma fêmea, hoje sabemos que o ato sexual para procriação pode ser subjetivo, pois hoje se pode fazer uma inseminação artificial para gerar uma vida. É aqui que começa o assunto que quero escrever. 

A ciência conseguiu evoluir muito, mas na questão do sexo ficou muito a desejar. Gerar um filho sem o ato, até é interessante, mas deixa aí, fatores distintos daquilo que Deus criou para o ato sexual. 

O ato sexual não é só uma mera forma de se produzir um ser, aquilo que Deus criou para esse momento é muito mais complexo do que a ciência pode chegar. Deus criou uma forma onde o ato de gerar uma vida não seja mecânico. O ato sexual criado por Deus tem muitos objetivos além de fazer a procriação. Entre as coisas criadas por Deus está que no relacionamento entre um homem e uma mulher ele envolve o prazer, físico, emocional e espiritual. A ciência até consegui ter formas de gerar um filho por outros métodos que não sejam o ato, mas não consegue ter a completude da mesma forma que Deus criou. Nunca vi ninguém dizer que sentiu prazer físico fazendo inseminação artificial. 

O casal precisa ter um relacionamento verdadeiro onde os dois tenham por meta alcançar o tão grande momento criado por Deus, para mostrar que o homem e a mulher são verdadeiramente um só carne. O ato sexual no casamento tem que alcançar a as três esferas, física, emocional e espiritual.

"Porque nossos corpos são o templo do Espírito Santo, o ato sexual nunca pode ser somente uma coisa física. Ele precisa ser a combinação da mente, alma, emoções e espírito" Joseph Campbell.

Esfera física: o homem e a mulher saudável sentem uma necessidade física de sentir prazer. E isso é algo individual. E não conheço nada que possa ser mais prazeroso do que o sexo. Quanto aos benefícios de se fazer sexo, as revistas, jornais, televisão e internet estão aí mostrando os benefícios físicos para o sexo. 

O que às vezes confundem os casais é que nem sempre os dois, marido e mulher estão com a mesma vontade, e muitas vezes se acha injusto que um faça sexo mesmo que a principio não tenha vontade. Aqui é que eu discordo de muitos. Seria bem melhor que os dois tivessem vontade todos os dias igual, mas não é isso que acontece sempre, e o que me parece é que a questão fica no egocentrismo. Se não vai ser bom para mim então não quero fazer, e assim deixa de lado a outra pessoa deixando de mostrar verdadeiramente o seu amor pelo outro. 

Na verdade aqui mora a maior demonstração de amor um pelo outro, pois, não é só por que está com vontade, mas sim por que ambos se amam, e por isso um entrega a si mesmo para satisfazer a sua outra metade, e ambos respeitam que há uma diferença física entre os dois. Tenho por certo que se respeitarem essa questão teriam muito mais paz em seu casamento, pois em media teriam de dez ou mais momentos íntimos entre o casal. Isso daria uma relação a cada três dias, o que vejo que é o período suficiente para que os pensamentos não se percam em fantasias. 

Lembrando que se Deus não quisesse que o ato também fosse para o prazer, a mulher engravidaria todas as vezes que fizesse, e isso não ocorre. Segundo sabe-se a mulher pode engravidar durante + ou – três dias por mês o que sobraria em media 27 dias que o ato sexual teria só a função de dar prazer ao casal. Fica claro pelo menos para mim que o ato sexual é mais importante para o prazer, do que para a procriação. E quando falo prazer quero dizer em uma completude, um prazer onde ambos são edificados por esse ato de amor.

¨O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.

A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. 1 Coríntios 7:3-6

Conclusão:Para que seja interrompido o relacionamento entre marido e mulher são necessárias três condições:
- consentimento mútuo.
- tempo limitado.
- motivos espirituais e não egoístas. 

Se um dos cônjuges está interrompendo o bom andamento do relacionamento sem levar em consideração uma dessas condições, ele está colocando em risco toda a vida conjugal, e na verdade quebrando todo o conselho divino, está trabalhando para satanás e lançando o outro para uma armadilha muitas vezes sem volta.

A marca da Besta

Posted: 04 Aug 2016 03:46 PM PDT



Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?

O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.
Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

  • O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será"sobre a mão direita"– não a esquerda –"ou sobre a fronte" (Ap 13.16).
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]

Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

Uma Identificação Traiçoeira

Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a 'delação'; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.

Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.

A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".

Calculando o Número

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.
  • O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.

Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.

O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.

Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.

A Carroça na Frente dos Bois

Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.

Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.

Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.

O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]

A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:

·                  a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
·                  o número 666, não uma representação
·                  uma marca, como uma tatuagem
·                  visível a olho nu
·                  sobre a pele, e não dentro da pele
·                  facilmente reconhecível, e não duvidosa
·                  recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
·                  usada após o Arrebatamento, e não antes
·                  usada na segunda metade da Tribulação
·                  necessária para comprar e vender
·                  recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
·                  uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
·                  promovida pelo falso profeta
·                  uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
  • A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo. 

Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

Conclusão

O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives -http://www.chamada.com.br)

1.              Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.
2.              Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
3.              Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
4.              Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.
5.              Thomas, Revelation 8-22, p. 182.

6.              Thomas, Revelation 8-22, p. 185.

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

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