Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. (Salmos 90.12)
Até compreender quão séria e urgentemente Moisés orou nessa passagem, eu não entendia que nós devemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias.
Eu pensava que todos tinham tanto medo da morte quanto eu. Contudo, de 10 mil pessoas, somente dez devem pensar que contar os dias é importante. O restante das pessoas vive como se Deus não existisse e a morte não acontecesse.
Mas essa não é a pior parte. Algumas pessoas que estão prestes a morrer acreditam que continuarão vivendo. Outras, oprimidas pela miséria, sonham com a felicidade. Outras ainda, que estão em perigo extremo, pensam estupidamente estar em total segurança.
A ilusão delas é a parte mais triste de tudo.
Assim, Moisés adequadamente nos ensina que devemos contar os nossos dias. Não devemos perguntar a Deus quanto tempo exatamente ainda nos resta.
Em vez disso, devemos orar para que possamos tomar consciência de quão miserável e curta é a nossa vida. A morte e a ira eterna de Deus nos ameaçam a todo segundo.
Às vezes encontramos pessoas realmente preocupadas com a brevidade da vida. Elas estão ocupadas com pensamentos sobre sua morte iminente, mesmo não tendo orado para ter esse conhecimento.
Mas a maioria das pessoas não está ciente de que seus dias são numerados. Elas vivem como se o presente durasse para sempre.
De tal modo, para a maioria de nós, orar da maneira como Moisés sugere nessa passagem é imprescindível.
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por Litrazini
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03 fevereiro 2018
CONTANDO OS NOSSOS DIAS
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