E se parássemos de nos contentar com pouco e percebêssemos que podemos ser e fazer muito mais? E se deixássemos as primeiras idéias de lado, aquelas que surgem fácil na cabeça de qualquer um e nos forçássemos a ser mais criativos, buscando novos e... diferentes caminhos? E se nos habituássemos a pensar grande? E se começássemos a ver as coisas por outros ângulos, ampliando nossa percepção e apurando nossa sensibilidade quanto à matéria-prima que nos cerca? E se lêssemos mais, nos informássemos mais, fizéssemos mais e reclamássemos menos? E se ao invés de falarmos sobre doenças e problemas, competindo na gravidade de nossas tragédias com amigos e familiares, discussões intermináveis sobre quem se ferrou mais na vida, passássemos a falar sobre o que fazemos de bem e temos de bom? E se percebêssemos que há gente em situação menos privilegiada tirando a vida de letra, chupando cana, assoviando e criando suas próprias oportunidades? E se mudássemos a nossa própria sorte através da ação? E se nos permitíssemos acertar menos na prova e errar mais na vida, reconhecendo que o vice-versa também é válido? E se falássemos menos, ouvíssemos mais, ampliando o conhecimento de nós próprios a partir do entendimento generoso daqueles que nos cercam e impactam nossa vida? E se criássemos mais? E se copiássemos menos? E se déssemos para nossas crianças livros e brinquedos, não só brinquedos? E se fôssemos menos mórbidos e deixássemos os bombeiros trabalharem em paz? E se desligássemos a passividade da TV por uns instantes e procurássemos informação por outros meios? E se ouvíssemos mais rádio, lêssemos mais revistas e jornais? E se fôssemos mais ao cinema? Nem que fosse para assistir a um besteirol qualquer, com o único compromisso de sair com uma barriga dura e o maxilar doendo, de tanto rir? E se esquecêssemos nossos circunstanciais inimigos, na certeza de que eles nos esqueceriam também? E se virássemos o lado arranhado do disco da nossa vida e nos déssemos o direito de tocá-la num ritmo novo, mais criativo em letra e música? E se percebêssemos que nunca é tarde para começar, muito menos para recomeçar? E se começássemos tudo isso agora? Tenha a certeza: valeria a pena. |
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