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Somos nutridos por nossos sonhos. São eles que nos fazem seguir na doce esperança de que nem tudo é fruto de meras ilusões ou devaneios de uma mente criativa.

Hoje, em meu tempo de silêncio e encontro com o meu "eu", viajei pelo universo dos álbuns de fotografias que mostram fases da minha vida. Me vi de diversas formas: careca, de barba, de bigode, feliz, pensativo, engraçado, cabeludo, jovem e esperançoso.

A viagem me mostrou que o tempo realmente passa e a vida vai ganhando outro significado.

Quando tive meu primeiro contato com os tons de azul de um mar sem fim, passei a sonhar desejando viver nessa imensidão anil. Sonho infantil de um menino que ainda não tinha consciência daquilo que a vida o havia guardado? E  você, leitor, quais eram seus sonhos? Eles ainda permanecem vivos?

Mesmo após tantos anos, o menino busca se manter vivo e se permitindo sonhar; sim, percorrer o caminho do desejo sincero, do sonhar que carrega a esperança. Enquanto houver um fio de esperança, um feixe de luz que apenas eu enxergue, continuarei perseverando, com a certeza de que os pensamentos e os caminhos de Deus são mais altos.

Não sei como você se encontra hoje, se está a ponto de desistir, de se entregar às circunstâncias, de deixar ser vencido pela ansiedade, seja qual for o momento que você está vivendo, não se entregue. Faça uma viagem ao passado e veja quantas coisas você viveu, experimentou, conquistou e compartilhou. E estando vivo, sonhe, sonhe.

ALTAS DEVOCIONAIS