19 novembro 2011

Feitos para adorar


 

A queda fatídica (Gn 3:1-13). O início da Bíblia (Gn 12) e sua parte final (Ap 2122) retratam o reino de Deus como um lugar em que a verdadeira adoração reina. Tudo o que está entre essas duas passagens retrata o conflito entre Deus e um ser criado que desejava ser exaltado. Esse inimigo continua agindo de acordo com sua ambição egoísta e com o objetivo de promover adoração própria. Em Gênesis 3, Adão e Eva pecaram ao dar crédito às mentiras dele. Essa controvérsia entre adorar a Deus ou a si mesmo tem atormentado os homens desde aquela queda fatídica. Desde o início, vemos dois diferentes tipos de adoração – a verdadeira, com base na fé, e a falsa, fundamentada em obras.


Adoração imprópria (Gn 4:1-4). O livro de Gênesis deixa claro que o pecado leva à morte. O conflito entre Caim e Abel envolveu a falta de compreensão quanto ao propósito e função da adoração. Caim não levou a sério as ordens de Deus. Achou que poderia substituir os requerimentos do Criador por suas próprias ideias. Sua oferta não foi aceita, e isso deu origem ao conflito que levou seu irmão à morte.


Esse cenário traz à tona um ponto importante: adoração refere-se a Deus e a dar a Ele toda a glória. Quando adoramos ao Senhor, precisamos perguntar se estamos verdadeiramente oferecendo a Ele o que nos é requerido ou se estamos simplesmente agindo por emoção. A adoração consiste em desapego às coisas pecaminosas e em conexão com Deus. Ela trata de nossa fé nEle. Nunca podemos adorá-Lo crendo que somos justificados por meio de nossas boas ações, pois "todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo" (Is 64:6).


Uma bênção para todos (Gn 12:1-8). Muitas pessoas têm a ideia de que o desejo de Deus era salvar somente os israelitas. Contudo, quando estudamos Gênesis 12, percebemos que o plano de Deus era ter um povo "peculiar" (especial), que retratasse Seu amor e trouxesse outros para Seu aprisco. Por meio do chamado de Abraão, compreendemos que toda a criação é destinada a servir a Deus e a ser por Ele abençoada. O Senhor não deseja que ninguém pereça (2Pe 3:9). Assim, nossa adoração deveria ser inclusiva e de aceitação, trazendo outros para Deus.


Fé fortalecida pela adoração (Gn 22:1–18). A história de Abraão e Isaque revela uma das grandes verdades sobre adoração. Leia João 8:56. Abraão não estava por perto para ver Cristo, então, como pode esse verso ter algum sentido? Abraão queria conhecer a Deus. No entanto, ele e Sara decidiram não esperar pelo filho que o Senhor lhes havia prometido. Deus, contudo, não desistiu deles. Deu a Abraão outro teste: ordenou que Abraão sacrificasse o próprio filho.


Que semelhanças vemos entre Isaque e Cristo? Ambos estavam desejosos de ser sacrificados. Ambos carregaram a madeira sobre a qual seriam assassinados. O momento crucial, entretanto, aconteceu quando Abraão levantou a faca para matar Isaque. Só então um carneiro foi provido, e Deus elogiou Abraão por não Lhe ter negado seu único filho. Essa experiência não foi somente a parte de um currículo de liderança. Por meio da dor que suportou ao concordar em matar seu filho, Abraão experimentou uma dor semelhante à que Deus experimentaria ao enviar Jesus à Terra para morrer pelos nossos pecados. Assim, João 8:56 salienta que Abraão verdadeiramente viu o dia de Cristo.


Abraão aprendeu que adoração verdadeira significa entregar tudo a Deus. Da mesma forma, somos abençoados quando adoramos a Ele. A adoração nos prepara para as tarefas que Deus deseja que executemos.


O Senhor proverá (Gn 28:10-22). Por meio de sua experiência com Deus, Jacó se lembrou de suas próprias necessidades e da verdade absoluta de que o Senhor tudo provê. "A escada era um símbolo visível do real e ininterrupto companheirismo entre Deus, no Céu, e Seu povo, na Terra" (The SDA Bible Commentary, v. 1, p. 382).


Devido a essa experiência, Jacó jurou depender do poder de Deus e devolver o dízimo de todas as bênçãos que recebesse.Devolver o dízimo é uma forma de adoração. Temos a oportunidade de crer que o Senhor nos abençoará e também de reconhecer que Ele está no controle de tudo (Ml 3:10).


O livro do Gênesis retrata um exemplo de adoração equivocada e nos lembra, capítulo por capítulo, qual é a verdadeira fonte de adoração. Adoremos Àquele que fez os céus e a Terra.

 

Pense nisto
 
1. Quais são as bênçãos que você tem recebido por adorar a Deus?
2. Qual é seu papel na adoração? Qual é o papel de Deus?
3. Existe uma forma verdadeira de adoração? Se sim, qual é e por quê? Se não, por quê?
 


Mãos à Bíblia
 
Em Gênesis 4, com a história de Caim e Abel, pela primeira vez um sistema de sacrifícios foi explicitamente revelado.
 
 Leia atentamente a primeira história registrada de um culto de adoração (Gn 4:1-7). Por que a oferta de Caim não foi aceitável a Deus e a de Abel foi?
 
Caim e Abel representam duas classes de adoradores que têm existido desde a queda. A oferta de Caim representava a tentativa de obter salvação pelas obras, a base de toda religião e adoração falsas. Em contrapartida, por sua oferta de um animal, Abel revelou (embora de forma débil) a grande verdade de que só a morte de Cristo, alguém igual a Deus (Fp 2:6), pode justificar o pecador. A verdadeira adoração deve estar fundamentada na constatação de que somente através da graça de Deus podemos ter esperança de vida eterna.
 

 

Gregory S. Taylor – Indianapolis, EUA

 



O SENHOR te abençoe e te guarde;

RENATO VICTOR

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