ISAÍAS 43:23-25 Do mesmo modo que o Senhor inicia o livro do profeta Jeremias, o Senhor protesta contra aqueles que viram as costas para Ele, rejeitando a sua bondade, paciência e misericórdia; oferecendo depois o perdão e a vida eterna gratuitamente. O Senhor fala no texto em questão, de todas as coisas que o homem deveria Lhe dar, por dever, mas que durante toda a vida, às vezes nem se lembra. 1 - Não me trouxe o Gado Miúdo dos teus Holocaustos Deus reclama do homem por falhar em lhe dar o mínimo; como por exemplo, a gratidão pela vida, pelo alimento diário, pela saúde e pelos livramentos, pelo emprego e outras coisas que são providenciadas pelo Senhor todos os dias. O gado miúdo consistia em pombas e rolinhas que não custavam quase nada, mas que tinham grande valor para o Senhor, quando ofertadas de coração. As pessoas às vezes lembram de oferecer coisas aos seus ídolos, mas se esquecem totalmente de quem realmente faz tudo por elas. 2 - Nem me Honraste com os Teus Sacrifícios O povo de Israel sacrificava em reconhecimento dos seus pecados, derramando o sangue dos cordeiros sobre o altar, e desta forma prestando um culto de adoração e honra ao Senhor. As pessoas hoje em dia não reconhecem os seus pecados e por isso não buscam o perdão, nem clamam pelo sangue de Jesus, o qual foi dado como sacrifício por todos os homens, e não cultuam nem honram a Deus através do seu Cordeiro Eterno. Quando alguém clama pelo sangue de Jesus está honrando a Deus e tomando posse do verdadeiro e único sacrifício; está prestando um culto de adoração ao Senhor e entrando na Sua presença através do único e verdadeiro caminho determinado por Ele mesmo. No entanto o homem pecador não atenta nem cumpre estas coisas, e por isso não conhece a vida eterna. 3 - Não Te fiz Servir com ofertas O Senhor é verdadeiramente o dono de todas as coisas, o céu e a terra pertencem a Ele. A Palavra exorta a honrar o Senhor com a nossa fazenda e com as primícias de toda a nossa renda. Isto quer dizer que Deus dá tudo ao homem, mas espera que ele o sirva com “seus bens”, ofertando seus recursos para a realização de Sua Obra. Mas a maior oferta que alguém pode dar ao Senhor é a sua vida. Deus, porém, não obriga ninguém a servi-lo, não impõe ao homem que lhe dê “ofertas”, mas se alegra quando o homem, em reconhecimento à sua graça O serve voluntariamente. 4 - Nem Te Fatiguei com Incenso O incenso tipifica a adoração e a oração. Eles indicam o reconhecimento da Grandeza de Deus, a dependência e a confiança na Sua Pessoa Maravilhosa. O homem natural vive como se o Senhor não existisse, e nada Lhe pede, nem O tem como Pai. Ele despreza o favor do Senhor e acha cansativo estar todo o tempo a Lhe pedir as coisas de que necessita. O homem natural prefere alcançar tudo por conta própria, por isso ele vive angustiado e não aprende a descansar no Senhor. Deus não tem cansado ninguém, insistindo para que o adorem e o sirvam, mas tem respeitado o livre arbítrio que Ele mesmo concedeu ao homem. 5 - Não me Compraste por Dinheiro Cana Aromática A cana aromática é tipo da pessoa que é salva pelo Senhor, cujo testemunho e fé tornaram-se agradáveis a Ele. Muitas vezes precisamos usar nossos recursos materiais e trabalhar duro para levar uma pessoa a se tornar uma “cana aromática”, mas há pessoas que nunca se desprendem de suas riquezas e bens, para alcançar vidas preciosas para o Senhor, seu dinheiro serve apenas para o seu conforto e deleites materiais. 6 - Nem com a Gordura dos Teus Sacrifícios me Encheste A gordura do sacrifício, quando queimava, subia como aroma suave até a presença do Senhor. Isto representa o louvor que é devido ao Senhor. A Palavra diz: “Tudo que tem fôlego, louve ao Senhor”. Mas muitos não reconhecem que ele merece o louvor e a glorificação. O simples fato da existência do homem e de sua vida, já é motivo de ele louvar ao Senhor. As pessoas sempre estão dispostas a receber o reconhecimento e o louvor, mas nunca despertam para a realidade de que só há um que é digno de louvor: O Senhor Jesus. 7 - Mas me deste Trabalho com os Teus Pecados É isso que o homem tem feito para com o Senhor. É essa a forma que o homem tem usado para retribuir ao Senhor por tudo que tem feito em seu favor. O ser humano é insensível, e muitos passam a vida inteira sem atentar para o fato de que o Senhor é Soberano, e que Ele está vivo, esperando que todos se voltem para Ele, para buscá-lo e conhecê-lo. Mas o que a maioria naturalmente tem feito é agredir à Santidade do Senhor com toda sorte de pecados e tudo isso angustia o Seu puro coração. 8 - Eterna Misericórdia Apesar de tudo isso, Deus, que é riquíssimo em misericórdia, estende sua mão na direção do homem, oferecendo-lhe o perdão e a oportunidade de ter uma nova vida na Sua presença, e por isso Ele diz: “... Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos destruídos, porque as misericórdias do Senhor não têm fim, novas são a cada manhã. Depois de todo esse tratamento e desprezo por parte do homem, o Senhor ainda se compadece dele e lhe abre a porta da salvação e da vida eterna, por seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Em Jesus, o homem encontra uma vida diferente, de comunhão e de dependência, onde Ele trabalhará para que seja vitorioso todos os dias, andando conforme a sua orientação e revelação. Quem pode entender estas coisas? Mas elas estão claras no sacrifício de Jesus, que foi a manifestação viva do amor de Deus, em protesto contra toda a maldade e pecados do coração do homem. Atentemos para tudo isso, pois como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação? |
Vivendo a Palavra de Jesus
03 março 2024
AS SETE QUEIXAS DE DEUS
AS TRÊS RESSURREIÇÕES OPERADAS PELO SENHOR JESUS
O Novo Testamento nos apresenta três casos de ressurreições operadas pelo Senhor Jesus durante o seu Ministério (além da sua própria ressurreição), que tem um significado definido dentro do plano de salvação de Deus para a humanidade. O cumprimento da palavra profética Naquela ocasião o povo de Israel se encontrava debaixo do jugo romano e não havia manifestação do Senhor Deus há 400 anos aproximadamente. Os profetas já haviam passado e grande parte da nação já esquecera as profecias. Uma atmosfera de grande pessimismo e incredulidade dominava Israel, quando o Senhor Jesus iniciou sua Obra maravilhosa para restaurar tudo o que fora perdido. A ressurreição da filha de Jairo se deu no dia em que a moça morreu. Isso representava a ressurreição da fé; o filho da viúva de Naim foi ressuscitado no segundo dia após a sua morte. Isto apontava para a ressurreição da profecia; e Lázaro após quatro dias depois de morto. E isto aponta para a vida eterna. A única ressurreição ocorrida no terceiro dia foi a do Senhor Jesus, e aconteceu para confirmar tudo o que as demais ressurreições representavam: a confirmação da fé como fundamento, o cumprimento da palavra profética, e a garantia da vida eterna para todos os povos, tanto judeus como gentios. O Senhor antecipou o anuncio da vida eterna ao ressuscitar Lázaro no quarto dia. O terceiro dia ficou reservado para ser o dia da ressurreição de Jesus porque nele se consumiu toda a Obra da Trindade para o resgate da alma humana. OBRA DA TRINDADE FÉ – Pai PROFECIA – Espírito Santo VIDA ETERNA – Filho Certo dia Jesus foi procurado por um pai desesperado, chamado Jairo, que era príncipe da sinagoga, um homem respeitado e importante, cuja filha de doze anos se encontrava gravemente enferma. Jairo suplicou que Jesus fosse até sua casa para curar a menina. Jesus atendeu o pedido de imediato. Todos se encaminharam até a casa do príncipe, mas no meio do caminho foram encontrados por um dos auxiliares de Jairo com a notícia de que sua filha havia morrido e que nada mais poderia ser feito. Alguém sugeriu que não se incomodasse mais o Mestre, pois achavam que Ele não poderia mais ajudar em nada. Jesus ouvindo aquilo disse: “Não temas, crê somente, e será salva”. Na casa de Jairo, Jesus ordenou que todos saíssem, pois ninguém ali tinha fé no milagre da ressurreição. Jesus chamou Pedro, Tiago, João e os pais da menina, entrou na casa dizendo a todos que ali choravam que a menina apenas “dormia”. Ao chegar onde ela estava deitada disse: “Talita cumi”, que significa ”menina, levanta-te”. A menina se levantou e Ele a entregou a seus pais. Observações: • A ressurreição da filha de Jairo se deu no primeiro dia, isto é, no mesmo dia da sua morte; • Não havia FÉ no coração das pessoas, pois todos afirmaram que nada mais poderia ser feito e que Jesus deveria ser dispensado; • A religiosidade de Jairo e de sua família nada pôde fazer para solucionar aquele grande problema; • Os religiosos riram das palavras de Jesus. • Ao ressuscitar a menina, Jesus também ressuscitou a fé no coração do povo. Por isso podemos afirmar que este foi o propósito do primeiro milagre de ressurreição operado por Jesus. O povo de Israel havia perdido a fé e sem ela é impossível agradar a Deus. Sem a fé no coração do povo, Deus encontraria muita dificuldade para realizar o seu plano profético. Por isso a primeira providência de Jesus foi fazê-la renascer, preparando assim os que cressem para participar das muitas maravilhas que Ele iria realizar em todo o seu Ministério. Jesus, acompanhado de Seus discípulos e de uma grande multidão, ia entrando na cidade de Naim, quando se deparou com uma outra multidão conduzindo um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva. Ao vê-la naquela situação, Jesus moveu-se de íntima compaixão e disse-lhe: “Não chores”. E, aproximando-se, tocou o esquife (caixão) e disse: “Mancebo, a ti te digo: Levanta-te”. E ele assentou-se e começou a falar. A multidão que viu aquilo encheu-se de temor e glorificava a Deus dizendo: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo”. Observações: • Esta ressurreição se deu no dia seguinte após a morte do mancebo; • A nação de Israel era como uma viúva e já havia esquecido dos profetas, atalaias, que estavam mortos. O Espírito de profecia também havia morrido, pois o silêncio profético já durava 400 anos. • Depois da ressurreição do mancebo, o povo exclamou admirado: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou seu povo”. O objetivo desta ressurreição foi a ressurreição da profecia no meio de Israel, para que todos pudessem perceber que Deus não abandonou seu povo, e que tudo iria se cumprir na Pessoa do seu Filho. RESSURREIÇÃO DO SEGUNDO DIA = RESSURREIÇÃO DA PROFECIA. Jesus estava na região de Bethabara, além do Jordão, onde João anteriormente batizara, quando ouviu que Lázaro estava gravemente enfermo. Dois dias após ter recebido a notícia, Jesus decidiu ir à Betânia, cidade de Lázaro, e lá chegando encontrou sua casa mergulhada na tristeza e na dor. Marta e Maria, irmãs de Lázaro, lamentaram a ausência de Jesus, pois acreditavam que se Ele estivesse ali, poderia ter evitado a morte do irmão. E agora imaginavam que não havia mais solução para a situação. Jesus então disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isso?” Jesus perguntou onde o haviam sepultado e, chegando ao local, moveu-se no Espírito ao ver todos chorando. Ordenou então que removessem a pedra que cobria o sepulcro, mas Marta replicou: “Senhor já cheira mal, porque é de quatro dias”. Mas Jesus lhe disse: “Não te tenho dito que se creres verás a Glória de Deus?”. Depois orou ao Pai, dando graças pelo que estava por acontecer e clamou com grande voz: “Lázaro, sai para fora”. E ele saiu tendo as mãos e os pés ligados com faixas e um lenço envolvendo sua cabeça. Jesus, pois disse-lhes: “Desligai-o e deixai-o ir”. Observações: -Lázaro, Marta e Maria eram judeus, mas seus nomes eram gregos, isto é, tinham nomes de gentios. -Lázaro foi ressuscitado no quarto dia após sua morte. -Esta quarta ressurreição aponta para a vitória sobre a morte e para a vida eterna, pois ela foi precedida das palavras: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Jesus mostrou que a libertação do poder da morte e a salvação dos judeus e gentios era chegada. RESSURREIÇÃO DO QUARTO DIA = RESSURREIÇÃO PARA A VIDA ETERNA. |
AS SEIS MARIAS
Lc 1:35 ; Mt 26:6-8 ; Jo 19:25 ; Jo 20:1,16,17 ; Lc 8:1-3 ; Jo 11:1,5 ; At 1:13, 14 ; At 12:12 ; Rm 16:1,2,3,6,12,13 ; Fp 4:2-3 INTRODUÇÃONa administração de Deus da sua Obra, uma posição muito importante é designada às mulheres. Após a criação do homem, o que lhe aconteceu estava muito relacionado com a mulher. Por meio disso, podemos ver que se Deus pode ou não Ter um caminho em seu propósito hoje, depende muito do que as irmãs farão. Se as mulheres ou as irmãs funcionarem adequadamente, Deus terá sucesso. Do contrário, certamente haverá um fracasso ou perda. Após a queda do homem, Deus veio, não para fazer algo por meio do homem, mas por meio da mulher. Por isso, Deus decidiu derrotar o inimigo também por meio da mulher, usando o mesmo canal pelo qual ele veio. Em Gênesis 3, a serpente veio por meio da mulher e, no mesmo capítulo, Deus prometeu que esta mulher geraria uma semente que esmagaria a cabeça da serpente (v. 15). Dessa maneira, a queda ocorreu por meio da mulher e a libertação foi prometida também por meio da mulher. Isso nos mostra a importante posição das irmãs na Bíblia. AS SEIS MARIASO primeiro relato no Novo testamento, concernente a uma relação direta com o Senhor, está relacionado com uma mulher: Maria. A história da vida do Senhor Jesus inicia-se com esta mulher. Naturalmente, sabemos que isso é o cumprimento da promessa feita em Gênesis 3:15. Em Gênesis, Deus prometeu que a mulher geraria a semente que destruiria a serpente danificadora. Tal promessa é cumprida no início do Novo Testamento. Maria, a mãe do Senhor Jesus, não é a única Maria mencionada no Novo Testamento. Podemos perceber que há pelo menos seis Marias mencionadas no Novo Testamento. A primeira Maria é a mãe do Senhor Jesus e a Segunda é a irmã de Lázaro. A terceira é Madalena, da qual foram expulsos sete espíritos maus. Enquanto o Senhor Jesus estava morrendo na cruz, algumas irmãs estavam lá, de pé, junto com Ele. Dentre tais irmãs havia duas Marias. Uma era Maria Madalena, e o Evangelho de João diz-nos que a outra era a mulher de Clopas, e mãe de Tiago, o menor, e José (Jo 19:25). Esta Maria, com as outras irmãs, viram a morte de Cristo e também foram com Maria Madalena ao sepulcro, na manhã da ressurreição (Mt 28:1). O Evangelho de João somente menciona que Maria Madalena fora lá, mas os outros Evangelhos nos dizem que lá estava uma outra Maria (Mc 16:1 ; Lc 24:10). A Quinta Maria era a mãe de João Marcos. Em Atos 12:12, depois de Pedro Ter sido libertado da prisão, ele foi à casa de Maria, onde muitos santos estavam reunidos orando. A sexta Maria está em Romanos 16:16. Aqui, Paulo saúda a Maria que trabalhou na igreja. Estas seis Marias são muito significativas. Uma Maria deu à luz o Senhor Jesus; a outra amou o Senhor e o seguiu, servindo-O; duas outras viram a Sua morte e prepararam algo para seu sepultamento, derramando-lhe ungüento no corpo. Elas viram a ressurreição e também tiveram a visão da ascensão de Cristo. Uma outra Maria está relacionada com a igreja, orando todo o tempo. Por fim, uma Maria estava trabalhando sobremaneira na vida da igreja. No Novo testamento, não há tantos Pedros ou Joãos, mas existem muitas Marias. Isto simplesmente significa que, para cumprir o propósito de Deus e completar a Sua Obra, as irmãs são muito necessárias. Num certo sentido, as irmãs são bem mais importantes para o cumprimento da Obra de Deus do que os irmãos. A pequena família de Betânia, registrada em João 12:1-9, é um tipo de igreja. Aquela família era composta de um irmão e duas irmãs. Isto significa que havia um terço de irmãos e dois terços de irmãs. Uma igreja forte, normal e equilibrada deve ter um terço de irmãos e dois terços de irmãs. Na vida da igreja, necessitamos de mais irmãs. O PROJETO DE DEUS PARA AS IRMÃS Precisamos ver a posição das irmãs no registro do Novo testamento. A primeira posição das irmãs está relacionada com o nascimento do Senhor. Que é o nascimento do Senhor ? É introduzir o Senhor Jesus para dentro da raça humana. Todas as irmãs devem perceber que a sua posição na igreja é gerar Jesus na vida das pessoas. O que quer que as irmãs façam, devem gerar o Senhor Jesus. Elas têm que orar para que o Espírito Santo as use para gerar Jesus Cristo na vida dos outros. Não é somente uma questão de trabalhar para o Senhor, mas uma questão de gerar Cristo. De acordo com os Evangelhos, as Marias foram aquelas que amaram o Senhor e o seguiram. Elas serviam ao Senhor com suprimentos materiais. Esta é a posição das irmãs. Primeiro, gerar o Senhor nas pessoas e depois amá-Lo. Este amor ao Senhor Jesus deve estar acima do amor pela família e pelos próprios filhos. Devemos perceber que as irmãs representam as pessoas que amam, elas precisam amar o Senhor Jesus para segui-Lo e servi-Lo. Em Lucas 8:3, vemos que uma irmã que servia ao Senhor, era esposa de um alto oficial de Herodes. Com certeza, ela possuía uma posição elevada e muitos bens materiais. Ainda assim, ela não amava estas coisas, mas sim ao Senhor e os discípulos. Não importa qual seja a posição da irmã, mas ela deve seguir o Senhor, ama-Lo e servi-Lo com aquilo que possui. O Novo Testamento nos mostra que, entre tantas Marias, algumas ficaram de pé ao lado da cruz observando o Senhor Jesus enquanto estava sendo crucificado. Elas viram a crucificação do Senhor Jesus. Todas as irmãs devem ter tal visão do Senhor crucificado. Em outras palavras, as irmãs devem tomar uma posição que testemunhe a morte de Jesus. Além do mais, elas precisam fazer algo que torne doce o sepultamento do Senhor Jesus. Deve acontecer que sempre que elas mencionarem o nome do Senhor Jesus, as pessoas possam sentir algo muito doce. Se não tiverem tal amor, embora possam mencionar da mesma maneira o Seu nome, não haverá doçura. Há uma grande diferença. A POSIÇÃO DAS IRMÃS NA IGREJA No Novo Testamento, não há posição determinada às irmãs para liderarem ou fazerem uma grande obra ou serem grandes pregadoras. Antes, a posição que lhes foi determinada é amar ao Senhor Jesus, segui-Lo e servi-Lo, experimentar sua morte e fazê-Lo muito doce a todos. Ele foi o Rejeitado, o Condenado, o Crucificado, contudo, para as irmãs, Ele é Amável. Sua porção é experimentar a morte do Senhor Jesus e fazer o Jesus rejeitado muitíssimo doce a todos. Mais ainda, as irmãs devem descobrir algo da ressurreição e serem as primeiras a saber da ascensão do Senhor (Jo 20:11-18). A ressurreição do Senhor não foi descoberta primeiro por Pedro, mas por Maria. Os irmãos receberam a revelação de uma irmã. Maria viu o sepulcro vazio e foi dizer a Pedro. Ela não ensinou a Pedro, mas transmitiu a revelação. Na igreja, não necessitamos que as irmãs ensinem, mas precisamos das irmãs para terem revelações e para descobrirem algo das coisas relacionadas com a vida de ressurreição do Senhor. O propósito do Senhor é que as irmãs descubram o sepulcro vazio e vejam algo novo do Cristo ressusrreto. Isso não seria uma espécie de ensinamento, mas uma revelação celestial. As pessoas seriam muito edificadas ao ouvir tais revelações da boca de todas as irmãs. O mesmo saído da boca dos irmãos, não seria tão doce. Mas tal relato sobre a ressurreição do Senhor Jesus, expresso pela boca das pequenas irmãs, seria muito doce a todos. As irmãs viram a ressurreição primeiro. Depois dos quatro Evangelhos, chegamos ao estágio da igreja. Em Atos não havia irmãs tomando a liderança na igreja, mas havia irmãs orando quando os doze ficaram orando por dez dias, antes da época do Pentecostes. Em Atos 12, a reunião de oração citada, ocorreu no lar de uma irmã. Lá não diz que Pedro tinha ido à casa de André, onde muitos irmão estavam orando, mas que ele foi à casa de Maria. Todas as irmãs da igreja têm de aprender a orar. Se elas se depararem com um problema, não devem falar sobre ele com ninguém, nem fazer fofoca a respeito – mas devem orar. Se Pedro for lançado à prisão, não devem falar – mas orar ! As irmãs devem estar tão envolvidas e com tanto encargo na oração, que mesmo depois da oração ter sido respondida, elas devem continuar orando. Se as irmãs esperam que suas igrejas sejam abençoadas e fortalecidas, devem ser irmãs de oração. Não irmãs fofoqueiras e tagarelas, mas irmãs que oram. Sempre que notarem que a igreja precisa de algo, sempre que virem alguma falha ou faltando algo na igreja, não devem espalhar rumores, mas orar. As irmãs devem deter os rumores por meio da oração, e mais ainda, devem destruir os rumores pela oração. As irmãs devem orar e orar até Pedro voltar. Devem orar a tal ponto que mesmo após as orações terem sido respondidas, continuem orando. Isto é muito saudável. Realmente muitas irmãs oram, mas muitas outras precisam aprender a orar, e que aquelas que já oram, orem ainda mais. Romanos 16 menciona mais irmãs que laboravam e serviam, a primeira das quais é Febe. A igreja precisa de muitas Febes hoje em dia. Febe foi uma serva da igreja de Cencréia. No versículo 3, lemos: “Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus”. Em princípio, a Bíblia normalmente disse: “Saudai a Áquila e Priscila”, mas “Saudai a Priscila e a Áquila”. Deve ser porque Priscila era uma irmã muito especial. O versículo 12 diz: “Saudai a Trifena e a Trifosa... Saudai a estimada Pérside que também muito trabalhou no Senhor” No versículo 13 há a mãe de Rufo. Ela era também a mãe do apóstolo Paulo. O que significa isso? Significa que a mãe de Rufo sempre cuidava do apóstolo Paulo como a seu próprio filho. Podemos ver, em todos estes versículos que não há qualquer alusão de que uma posição tenha sido determinada às irmãs para tomarem a liderança. Tal posição não foi determinada às irmãs. Antes, as irmãs devem trazer o Senhor Jesus às pessoas pelo princípio da encarnação, amá-Lo, segui-Lo, servi-Lo experimentar Sua morte, torná-lo sobremaneira doce e amável a todas as pessoas, ver a Sua vida ressurreta, conhecer a ascensão e então, na igreja, sempre levar o encargo de orar e trabalhar. O PROBLEMA DA MENTE DIVIDIDAFilipenses 4:2-3 diz: “Rogo a Evódia, e rogo a Síntique pensem concordantemente, no Senhor. A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no livro da vida”. Essas foram duas irmãs amáveis, maravilhosas, espirituais, mas havia um problema entre elas. Não eram de mesma mente. Eram boas irmãs, eram espirituais, esforçando-se com Paulo no evangelho, contudo, não eram de mesma mente. Esta foi uma grande preocupação do apóstolo Paulo. Numa epístola tão pequena como a de Filipenses, ele mencionou estes dois nomes. O maior problema das irmãs na vida da igreja é que elas não são de mesma mente. É muito fácil para as irmãs não serem de uma só mente. Por causa disso, muitas divisões podem surgir nas igrejas, tendo como fonte as irmãs. Essa é uma questão muito séria. De um lado, as irmãs são grandemente necessárias, sem elas a igreja é infrutífera. Mas, embora sejam grandemente necessárias e muito úteis, é também muito difícil serem de uma só mente. As irmãs precisam perceber que, se não forem de mesma mente, é porque estão em sua própria mente. A maneira de serem de uma só mente não é tentar mudar a mente, mas sim, voltarem-se da mente problemática para o Espírito. Se se voltarem para o Espírito, poderão estar numa só mente com os outros. Então poderão dizer à sua mente problemática que não a aceitam mais. Não aceitarão a mente de uma outra irmã, mas a sua própria mente. A grande dificuldade é que costumamos apreciar demais a própria mente. Quando interrogada pela serpente, Eva foi a primeira a exercitar a mente. Ao cair, Adão que exercitou a mente, ele simplesmente seguiu a esposa. A Bíblia nos diz que Eva, após comer do fruto do conhecimento, passou a Adão e ele o comeu. O mesmo princípio se aplica à vida da igreja hoje. Talvez uma irmã diga que simplesmente não pode prosseguir com aquele irmão, que é o pastor. Ela come do fruto do conhecimento durante o dia e quando o marido chega em casa, ela também lhe dá um pouco do fruto. Logo, ele também terá um problema com o pastor. Muitos dos esposos são bons seguidores, seguindo a mente das esposas. Um dos maiores problemas na vida da igreja é a mente de discórdia entre as irmãs. CONCLUSÃO Para o bem da vida da igreja, as irmãs e os irmãos devem aprender a experimentar gerar o Senhor Jesus na vida dos outros de uma maneira prática e viva. Também devemos experimentar a morte do Senhor Jesus. Precisamos percebê-la e experimentá-la. Depois disso, precisamos descobrir e experimentar a vida de ressurreição de Jesus. Por fim devemos experimentar a ascensão do Senhor Jesus – a vida eterna. Se todas as irmãs puderem agir assim, O Senhor terá o caminho para realizar a sua Obra. É este o alvo para o qual o Senhor está trabalhando. Ele está desejando ter um grupo de servos, representado pelas irmãs, que possam gerar Jesus, que possam desfrutar a Sua morte e ressurreição e que possam servir de uma maneira adequada na vida da igreja. A maneira de atingir o alvo é todas as irmãs se tornarem as Marias e as Febes. |
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